1) Dizia Chesterton que um soldado vai a uma guerra não por conta do ódio ao inimigo, mas pelo amor à pátria que está sendo invadida.
2) A mesma lógica acontece com a polícia militar dos estados. O militar estadual, na sua guerra contra o crime, luta contra os inimigos da sociedade por amor à cidade que defende. Se essa cidade é influente na província inteira, então ele lutará em prol da província inteira contra o crime.
3) Como a província é uma escola de nacionidade - e é através da parte, da província, que tomamos o país como um todo como um lar em Cristo -, os melhores soldados na luta contra o crime são recrutados de modo a constituírem uma força de elite que lute contra o crime, de modo a reprimi-lo. Trata-se de uma força armada nacional, auxiliar ao exército, composta dos melhores homens que serviram aos seus estados. Trata-se de uma força de elite.
4.1) Eis a força nacional de segurança, mas sem os princípios comunistas que deram ensejo à sua criação.
4.2) Esses melhores homens na luta contra o crime podem ser chamados a servir a Cristo em terras distantes, combatendo o crime. É combatendo o crime que eles se santificam através desse trabalho, agindo como verdadeiros cruzados da civilização do país na sua luta contra o banditismo.
5) A polícia federal poderia seguir a lógica das polícias civis estaduais. Os melhores investigadores e detetives poderiam ser chamados a trabalhar na polícia federal, pois seu trabalho pode ser usado de modo a servir a Cristo em terras distantes.
6.1) Tal como acontece no exército, as pessoas que desejam cooperar com o país na luta contra o crime podem se alistar. Se passarem no teste de aptidão física e psicológica, poderão atuar como soldados na luta contra o crime.
6.2) Na polícia civil, que é uma polícia de investigação e que usa as mais modernas técnicas de investigação contra o crime, é preciso que se tenha uma excelente formação em ciências biológicas ou econômicas, de modo a fazer a fazer o trabalho contábil necessário para se investigar os crimes financeiros. Como é um trabalho de responsabilidade elevada, é necessário que se tenha um curso superior.
6.3.1) Será preciso toda uma reforma nas polícias de modo que elas atendam ao princípio da subsidiariedade. E para isso você precisa fomentar na cultura o senso de que servir a sua cidade constitui uma porta de entrada para servir a pátria, a ponto de servir a Cristo em terras distantes e se santificar através desse trabalho.
6.3.2) Isso pede um conhecimento muito sério da História do Brasil, negando o que foi estabelecido em 1822, que só fomentou má consciência em muitos neste aspecto, além de uma cultura nula.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.