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domingo, 7 de junho de 2020

Assim como há um só MP, deveria haver uma só polícia e uma só justiça

1) Do mesmo princípio como só há um Ministério Público, haverá uma só polícia e uma só justiça, pois o país é um só.

2) As polícias estaduais cuidam das necessidades locais, enquanto a força nacional de segurança cuida das necessidades de segurança do país como um todo, deixando o Exército para assuntos de guerra.

3.1) As polícias estaduais respondem ao governador e a força nacional responde ao presidente. 

3.2) Quando um mau governador usa a força policial para fomentar o mal, esta força se une ao presidente de modo a depor o governador, uma vez que ele violou o princípio da não-traição. E em razão desse princípio, nenhum homem da lei deve ser submetido a obedecer ordens ilegais, que estão fora da lei natural.

3.3) Estas são as lições que devemos aprender, em razão de toda a crise fomentada a partir da peste chinesa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.

Da nacionidade e dos princípios da organização da polícia na sua luta contra o crime

1) Dizia Chesterton que um soldado vai a uma guerra não por conta do ódio ao inimigo, mas pelo amor à pátria que está sendo invadida.

2) A mesma lógica acontece com a polícia militar dos estados. O militar estadual, na sua guerra contra o crime, luta contra os inimigos da sociedade por amor à cidade que defende. Se essa cidade é influente na província inteira, então ele lutará em prol da província inteira contra o crime.

3) Como a província é uma escola de nacionidade - e é através da parte, da província, que tomamos o país como um todo como um lar em Cristo -, os melhores soldados na luta contra o crime são recrutados de modo a constituírem uma força de elite que lute contra o crime, de modo a reprimi-lo. Trata-se de uma força armada nacional, auxiliar ao exército, composta dos melhores homens que serviram aos seus estados. Trata-se de uma força de elite.

4.1) Eis a força nacional de segurança, mas sem os princípios comunistas que deram ensejo à sua criação. 

4.2) Esses melhores homens na luta contra o crime podem ser chamados a servir a Cristo em terras distantes, combatendo o crime. É combatendo o crime que eles se santificam através desse trabalho, agindo como verdadeiros cruzados da civilização do país na sua luta contra o banditismo.

5) A polícia federal poderia seguir a lógica das polícias civis estaduais. Os melhores investigadores e detetives poderiam ser chamados a trabalhar na polícia federal, pois seu trabalho pode ser usado de modo a servir a Cristo em terras distantes. 

6.1) Tal como acontece no exército, as pessoas que desejam cooperar com o país na luta contra o crime podem se alistar. Se passarem no teste de aptidão física e psicológica, poderão atuar como soldados na luta contra o crime. 

6.2) Na polícia civil, que é uma polícia de investigação e que usa as mais modernas técnicas de investigação contra o crime, é preciso que se tenha uma excelente formação em ciências biológicas ou econômicas, de modo a fazer a fazer o trabalho contábil necessário para se investigar os crimes financeiros. Como é um trabalho de responsabilidade elevada, é necessário que se tenha um curso superior.

6.3.1) Será preciso toda uma reforma nas polícias de modo que elas atendam ao princípio da subsidiariedade. E para isso você precisa fomentar na cultura o senso de que servir a sua cidade constitui uma porta de entrada para servir a pátria, a ponto de servir a Cristo em terras distantes e se santificar através desse trabalho. 

6.3.2) Isso pede um conhecimento muito sério da História do Brasil, negando o que foi estabelecido em 1822, que só fomentou má consciência em muitos neste aspecto, além de uma cultura nula.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.

Do direito autoral como um direito natural - considerações sobre isso

1) Sempre que você termina de escrever um livro, você tem o direito natural de fazer cópias de um livro de modo a serem vendidos para outras pessoas - esse direito é transmissível para outra pessoas da família através de herança, uma vez que a riqueza da pátria vem do conjunto do que as famílias produzem de bom. Como se trata de um direito natural, então esse direito é permanente - ele dura enquanto houver herdeiros dispostos a continuar o legado da família.

2.1) Como os livros são sementes do verbo organizadas e sistematizadas de modo que os leitores possam melhor tomar o país como um lar em Cristo a partir do ensinamento do autor, as cópias ficam estocadas de modo que sejam vendidas a quem pagar o justo preço por elas. 

2.2) Trata-se de um mercado fundado na honra - um bom escritor tende a ser bem remunerado em razão do excelente trabalho feito. E um trabalho excelente beneficia a sociedade ao seu redor, a ponto de fomentar imaginação no tocante de estimular a todos a fazerem o bem ou fazer com que todos não esqueçam da possibilidade de que algo ruim pode ser feito por quem busca o poder pelo poder e que isso, portanto, deve ser evitado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Do pagode como estio musical provinciano

1) Outra palavra que deriva de pagus é pagode (ou ode ao pagus ou às coisas do pagus, como o paganismo).

2) Não é à toa que esse tipo de gênero musical é provinciano. E o provinciano é o terreno do inculto, do fechamento da alma para a verdade.

3) Não há nada de bom vindo daí.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2020 (data da postagem original).

Comentários adicionais:

Márcio Coelho:

1) Nota-se claramente no pagode que o ritmo, por ser extremamente acentuado por conta das repetições exageradas, causa uma espécie de prejuízo mental por conta de suas excessivas batidas, tendo em vista o processo de queda de QI. Parece preconceito, mas não é. O livro "Música, Inteligência e Personalidade" - cujo original foi escrito em francês - demonstra as freqüências dos ritmos e efeitos.

2) Além do mais, toda matriz musical africana vem realmente desses usos instrumentais de percussão, usados com o propósito espiritual de invocação dos chamados "deuses" das religiões africanas. O ritmo aumentado é sempre o mesmo praticado nos rituais africanos.

Postagens relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/06/criticar-gosto-musical-virou-racismo.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/06/todo-sujeito-provinciano-e.html

Notas sobre a natureza do vicus, a menor unidade administrativa romana

1) No sistema administrativo romano, vicus era a menor unidade administrativa. Muitos pagi (plural de pagus) eram subdivididos em vici (plural de vicus). Em termos modernos, equivale ao bairro de uma cidade.

2) Quando pensamos em estradas vicinais, nós devemos pensar em estradas que cortam o vicus. O desenvolvimento desta unidade, a ponto de se tornar uma vila, é todo centrado na atividade agrícola organizada. 

3) Por isso ser do vicus implica se santificar através do trabalho agrícola, a ponto de esta localidade se tornar uma vila. A vila, por sua vez já apresenta toda uma infra-estrutura capaz de beneficiar os produtos agrícolas (a ponto de converter trigo em farinha) ou mesmo apresentar uma atividade artesanal organizada.

4) Quando a vila se fecha em si mesma, a ponto de se tornar um burgo, o habitante passa a ser vilão, a agir com vilania. E o fechamento da vila em si mesma forma a mentalidade provinciana, a ponto de tornar as mentes servis, mesquinhas. Eis a origem da mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2020.

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Notas sobre a origem da palavra pagamento

1) Pagamento era a capacidade de compensar um serviço prestado dentro do pagus, que é uma província romana.

2.1) O pagamento se dava em moeda ou por algo diverso de moeda (dação em pagamento), a ponto de criar um sistema de reservas fracionárias. 

2.2) Quando peço um frango para comer, então eu devo criar um frango  do mesmo gênero, da mesma quantidade e qualidade de modo preencher o espaço vazio do frango que foi sacrificado de modo a saciar a minha fome. Isso criava um mecanismo de integração de pessoas e gerou uma cultura de responsabilidade de tal maneira que a província passou a evoluir numa comunidade (communitas ou civitas).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2020.

Todo sujeito provinciano é necessariamente pagão

1) Na Administração Romana, pagus era um distrito ou uma província. 

2) O pagão, por adorar as divindades locais, tendia a ser uma pessoa inculta, provinciana.

3.1) No português, uma pessoa provinciana é uma pessoa que não se universalizou de tal maneira a cultivar a alma para a verdade, para conformidade com o Todo que vem de Deus. 

3.2.1) Se o universal é o contrário do provincial, então o católico é o oposto do pagão, pois ele conhece a verdade de tal maneira a influir nos destinos da civilização através da verdadeira fé e da cultura. 

3.2.2) É da verdadeira fé que conhecemos a boa razão, o verdadeiro fundamento para se fazer ciência, sem ideologia. E é da ciência que obtemos a sabedoria, a capacidade de não esquecer das coisas fundadas na verdade, já que ela é o fundamento da liberdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2020 (data da postagem original).