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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Da necessidade de exterminar os sedevacantistas

1) Os sedevacantistas estão parecendo protestantes ou comunistas - estão sempre patrulhando alguém ideologicamente. Basta dizer que São João Paulo II é santo que já começa o patrulhamento.

2.1) Eis os primeiros apátridas que devem ser abatidos a fio de espada.

2.2) Por isso que estou rezando para que o Estado se submeta aos ensinamentos da Igreja - toda a legislação, incluindo a Constituição, deveria ser lida à luz da Sã Doutrina.

2.3) Como o sedevacantismo foi condenado, então todo aquele que disser que São João Paulo II e Bento XVI não foram amigos de Deus ou que foram modernistas deve ser fuzilado em praça pública, caso não se arrependa do que foi dito.

José Octavio Dettmann

domingo, 9 de junho de 2019

Notas sobre o melhor negócio do mundo

1) Há quem diga que Duda é capacho do Kaczyński.
 
2) Eu proponho o seguinte negócio: trocar a presidente Dilma pelo presidente Duda. Ele enfrenta uma forte oposição na Polônia e sua autoridade vem sendo duramente contestada. Muitos trocariam o atual presidente por ela de olhos fechados.

3.1) Nós ganhamos um presidente católico, um modelo de bom governante, e os poloneses ganham uma tremenda dor de cabeça. Trocar alguém que encarna as melhores qualidades dos poloneses por uma comunista, atéia e saudadora de mandioca é trocar Jesus por Barrabás - e acho que muitos poloneses que concordariam em fazer essa troca não sabem o que é um poste.

3.2.1) Convenhamos: o poste do Kaczyński é mais do que um poste - trata-se um verdadeiro farol: é luz do mundo e sal de sua terra.

3.2.2) Eu estudei História do Brasil e confesso que nunca tivemos alguém como ele. Se Duda agir como verdadeiro católico que ele é, ele de longe será o maior presidente que o país já teve, pois esta é a verdadeira postura de um chefe de Estado.

3.3.1) A própria conduta de Duda, como um católico na presidência, revela um estilo de presidência descrito pelo professor Loryel Rocha como "antipresidencialismo".

3.3.2) Como a República é maçônica, isto é, anticatólica e antimonárquica, a conduta do presidente Duda ensejaria a elevação do mesmo a príncipe do Brasil, pois ele seria mais do que um presidente, mas um dos primeiros cidadãos desta terra, pois age como agiu D Afonso Henriques: como vassalo de Cristo, restaurando assim a monarquia republicana portuguesa.

3.3.3) Como a realeza brasileira tem ligações com as idéias liberais e maçônicas, certamente esse antipresidente acabaria sendo chamado a ser vassalo de Cristo e regente do Brasil até a volta de D. Sebastião, uma vez que D. Pedro desonrou os Braganças, cuja regência iniciou-se com a restauração de Portugal, em 1640, mas rompida com a amputação ocorrida em 1822.

3.3.4) Sem dúvida alguma, trocar Duda pela Dilma seria um negócio da China. Basta ele ser católico - e isso já é o suficiente para transformar o pais, carente de bons modelos na cúpula. Bolsonaro pode ser o menos pior dos presidentes, mas, perto do Duda, ele parece ser uma figura provisória. E já estamos há 130 anos sendo governados pelo improviso. E está na hora de darmos um basta nisso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de junho de 2019.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Notas sobre ação e reação na economia

1) Se em Física toda ação corresponde a uma reação igual em sentido contrário, em economia podemos falar a mesma coisa neste sentido.

2.1) Quando tomo a ação de investir em alguém que está organizando uma atividade economicamente organizada de modo a beneficiar o bem comum, é como se desse a ela a liberdade de fazer o que deseja dentro do limite do investimento - por isso, ela deve agir com responsabilidade.

2.2) Como essa atividade tem finalidade produtiva, que é atender necessidades humanas de tal maneira que nada falte a quem toma o país como um lar em Cristo, então esta atividade terá ganhos sobre a incerteza, pois seu objeto foi lícito e sua finalidade foi boa.

3.1) É por meio desses ganhos sobre a incerteza que a pessoa que organizou sua atividade vai remunerando o investimento com juros a quem acreditou no seu projeto.

3.2) Por essa razão, os juros são devidos em honra àquele que investiu nessa atividade, que se inspirou no verdadeiro Deus e verdadeiro homem de modo que essa atividade promovesse o bem-estar de muitos de tal modo a edificar um bem comum, a ponto de Deus não ser esquecido.

3.3) Isto prova que a caridade é um investimento e que toda ação em Deus fundada leva a uma reação contrária, voltada para o bom investidor. Ela pode ser igual ou de maior intensidade do que a ação empregada, pois Deus é bondade pura.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2019.

terça-feira, 4 de junho de 2019

Observações sobre economia, levando em conta minhas circunstâncias pessoais

1) Por conta do comércio de ebooks, eu tendo a depositar os ganhos que venho obtendo nos aniversários onde fiz aquisição importante. Exemplo disso é o aniversário do dia 03 da poupança, onde comprei uma expansão para o Civilization VI, o Gathering Storm.

2) Quando deposito meus ganhos sobre a incerteza nesse aniversário em particular, onde estou pagando dívida que contraí comigo mesmo junto à poupança, eu acabo acelerando a amortização de tal maneira que eu sou capaz de antecipar a quitação da mesma em muitos meses. É como se introduzisse um catalisador de modo a acelerar uma reação química.

3) Se trago com eficiência para o presente muitos meses da dívida, então esse trabalho foi produtivo para o devedor, a ponto de haver um vencimento antecipado da dívida. É como se trocasse a vara de pescar pela tarrafa - e isso favorece uma maior integração entre quem empresta e quem deve.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de junho de 2019.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Dos quatro graus do negócio do livro

1) Para se ter uma livraria de sucesso, o segredo é colecionar livros desde cedo, sobretudo quando se é jovem. Eu comprei meu primeiro livro em sebo quando tinha 23 anos. Na época, não havia Estante Virtual - ela só apareceu no ano seguinte.

2) Quando terminei os estudos e virei escritor profissional, eu fui comprando os livros de que necessitava via Estante Virtual. No começo, fui digitalizando os livros e lendo para meu próprio aperfeiçoamento profissional.

3.1) Quando estava no consultório dentário, para fazer uma limpeza nos dentes, eu li um livro onde um personagem dizia a um outro: "livro não se empresta, pois as pessoas não devolvem os livros".

3.2) Foi aí que percebi que é mais sensato você vender uma cópia digitalizada do livro que você tem na sua biblioteca. A pessoa terá o livro que ela deseja ler, pois a demanda foi atendida, e você terá ganho sobre a incerteza, ao mesmo tempo em que você preserva o original em sua estante. Além disso, o ebook pode ser impresso sob demanda, caso a pessoa queira manipular um livro físico. Coincidentemente, isso se deu a partir do momento em que meu pai trocou a cortina do meu quarto a ponto de meus ebooks ficarem ainda melhores. 

3.3.1) Foi a partir desse dia que fui percebendo que a bibliofilia pode ser um negócio lucrativo. Eu comecei a vender os livros que digitalizei aos meus contatos e comecei a ganhar ainda mais dinheiro com isso. Com isso, os livros que comprei no passado começaram a se autopagar, assim como minha câmera, o tripé e o suporte em v.

3.3.2) A essa clientela que vou construindo na livraria, eu vou introduzindo a ela o meu trabalho de escritor e tradutor. E aí a editora começa a ganhar força, uma vez que eu tenho uma livraria à minha disposição, já que tenho um modo de fazer vendas diretas do meu trabalho. Não penso em publicar livros de outros autores, já que estou a construir este sistema pra mim e pra minha família.

4.1) Se todos os escritores tivessem sua própria livraria e editora, eles poderiam ganhar muito mais do que ganhariam com direitos autorais. Eles precisariam preencher quatro círculos concêntricos, antes de chegarem ao sucesso: colecionar livros para os estudos; escrever profissionalmente; digitalizar os livros colecionados de modo a atender a demanda dos que lhe são próximos e que estão necessitados por conhecimento e editar os próprios livros escritos, caso a livraria esteja atendendo bem a demanda de todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2) Infelizmente, eles tendem a ser esquerdistas porque não querem arregaçar as mangas e empreender. Não querem ser sócios de um empreendimento editorial - se fossem, eles ganhariam bem mais do que ganhariam com o direito autoral. Eles preferem viver às custas do governo, que pagam fortunas por livros didáticos. E os livros comprados só fomentam mentalidade revolucionária, criando assim a ilusão de educação pública de qualidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de junho de 2019.

sábado, 1 de junho de 2019

Por que países que vão em busca de si mesmos sempre sucumbirão (notas sobre o mitologema imanente, fundado na ruptura revolucionária)

1) Desde a a declaração da independência, os americanos sempre dizem: "we hold these truths". Mas a questão é: que verdade eles defendem, se não há peixes nesse aquário?

2) Eis o que dá um país fundado a partir da ruptura do Rei com a Igreja: um aquário vazio. Se a liberdade se torna líqüida, então ela assume a forma de seu recipiente. Mas isso é só aparente, já que sem a verdade, nada de bom, de mais sólido se estabelece e se consolida.

3) Não só a América vai sucumbir, como também os países que seguiram o seu exemplo: o de buscarem o seu destino indo em busca de si mesmos sem o auxílio de Deus e do Espírito Santo. O Brasil de 1822 é um desses casos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de junho de 2019.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Notas sobre a relação desses livros de auto-ajuda, que todo mundo no mundo corporativo lê, com a maçonaria

1) Eu estou seriamente desconfiado de que esses livros de auto-ajuda tem um quê de maçônicos. 
 
2) Se a maçonaria propõe ao homem uma forma de lapidar a si mesmo sem a intermediação do Santo Espírito de Deus - de achar que a verdade está nele, por conta de seus próprios méritos -, então os livros de auto-ajuda são uma forma de promover a insuflação dos egos de tal maneira que fiquem ricos no amor de si até o desprezo de Deus. Eles têm profunda relação com a cultura de riqueza tomada como sinal de salvação.

3) Eles são a negação da filosofia, uma vez que o filósofo reconhece que a verdade não está nele, a ponto de movê-lo para ir buscá-la. Se aquilo que é conservado conveniente e dissociado da verdade é chamado de "verdade", então ele vai agir como um revolucionário - viverá uma mentira em nome dessa "verdade". E nesse ponto servirá liberdade com fins vazios, a ponto de reduzir o homem a um átomo, liqüefazendo o que é sólido de modo que de um dia esses valores, fundados no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, se desmanchem no ar.

4) Por isso que não levo esses livros a sério.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2019.