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sábado, 9 de março de 2019

Da adoção com fins vazios - como isso favorece a expansão do islamismo no Brasil?


1) Na adoção, nós descobrimos que o coração tem útero, uma vez que isso decorre do casamento de homem e mulher de tal modo a refletir a união de Cristo para com a sua Igreja, a ponto de dois corpos se tornarem um.

2.1) Com a criação do casamento civil, houve a dessacralização do casamento.

2.2) Por essa razão, a adoção para fins civis é dar legitimação a um filho que não é de sangue se tornar herdeiro, quando não se tem herdeiro de sangue disponível. Dessa forma o patrimônio se torna o culto doméstico - e a adoção no tempo antigo visa preservar o culto doméstico onde não se tem filho disponível.

3.1) Se na República a liberdade foi servida com fins vazios, então o amor será servido com fins vazios, o que fomenta o divórcio.

3.2) Se o casamento é fundado em fins vazios, então a adoção será servida com fins vazios, a ponto de alimentar a vaidade de um casal vaidoso. Veja o caso de um casal global que adotou uma criança africana, quando há toda uma leva de crianças no Brasil carentes de pai e mãe.

4.1) É da liberdade com fins vazios que se alimenta o Islã.

4.2) Enquanto a poligamia não é legalizada, muitos casais islâmicos adotam crianças de modo a criar uma verdadeira fábrica de hereges.

4.3) Allah manda que se minta em nome do islã - e as crianças são doutrinadas na alienação e na apatria, a ponto de serem incapazes de tomar o país como um lar em Cristo. Elas não serão mais brasileiras - as mentiras desse falso profeta chamado Maomé serão a razão de ser dessas pessoas. Eis o perigo de se conceder adoção de crianças carentes a casais islâmicos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.

Comentários:

Robotnik Von Kaiser: O casamento é uma instituição sagrada, onde Deus une um casal com o intuito de multiplicar a raça humana na Terra, o casamento civil e o divórcio deturparam a instituição, como você disse no texto, hoje o casamento é visto apenas para fins de divertimento sexual, a indústria do divórcio aumentou e inúmeras famílias estão desestruturadas. Você fez um ótimo trabalho.

Sobre o problema de se definir alguém nos termos do crime de homicídio

1) O artigo 121 do Código Penal vigente tem a seguinte descrição: é crime matar alguém.

2) Que tipo de alguém o Estatuto Penal descreve? Ele não define nenhum - se não define nenhum tipo de nobreza, então nenhuma pessoa tem valor ou tem dignidade. Então matar está permitido.

3.1) Alguns podem dizer que o ser humano é primazia da criação. Por conta disso, ele tem nobreza. Isso é verdade - como católico que sou, eu acredito piamente nisso.

3.2.1) Se pensarmos do ponto vista legal e prático, como isso pode ser verdade, se o Estado não se submete ao ensinamento da Santa Madre Igreja Católica?

3.2.2) Se o Estado não se submete ao ensinamento da Igreja Católica, então o ser humano não tem valor algum, pois Deus não é a razão para se tomar o país como um lar em Cristo.

3.2.3) Se a tipificação do homicídio serve ordem, fundada no jus puniendi, com fins vazios, então o aborto é permitido, pois o ser humano foi equiparado aos demais animais - e nesse ponto, ele se torna o pior deles. A maior prova disso está no fato de que não se pune aborto feito por médico, se a gravidez decorreu de estupro. Basta um caso aberto para se abrir a porteira para tudo - se o Estado não se submete à verdade, então quem aplica a lei vira legislador, tal como está a ocorrer lá no STF, à medida que a ordem que serve liberdade com fins vazios se expande, a ponto de relativizar a verdadeira fé e descristianizar a sociedade por completo.

4.1) Mesmo que se mande ler o Código Penal à luz da Constituição, isso não resolve o problema.

4.2.1) Que dignidade tem o ser humano tomado como a medida de todas as coisas? Ele não é Deus. E que dignidade tem o homem kantiano, esse animal que mente em nome da verdade e que foi tomado como a medida de todas as coisas?

4.2.2) De nada adianta invocar a proteção de Deus se os legisladores não submetem as leis do Congresso ao que a Igreja Católica ensina, pois ela é a mestra na verdade, a esposa de Cristo. Eis aí a apoteose da vigarice política.

4.2.3) Uma invocação a Deus com fins vazios faz com que a autoridade de dizer o direito seja servida com fins vazios, a ponto de fazer da justiça uma ilusão. Neste ponto, o direito se torna um preconceito. E os marxistas estão aí para promover a anarquia, pois a iniqüidade faz com que os termos da lei sejam inúteis, uma vez que legislar virou sinônimo de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

4.2.4) Não adianta força se não há boa razão ou lógica - além disso, força pela força é tirania. A república brasileira é historicamente marcada por isso, uma vez que as constituições costumam ser escritas e reescritas uma vez a cada 25 anos. Dizer que a lei não tem termos inúteis, como diz o ministro Ari Pargendler, é um absurdo que beira à atrocidade ou ao cinismo.

5.1) Enfim, do jeito que está, o que reina nesta terra é uma anarquia, pois a lei estabelece tipos penais vazios - e isso leva à iniqüidade, o que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

5.2.1) É melhor restaurarmos Deus como a primazia de todas as coisas - só aí saberemos o que é ser alguém - e ser alguém significa tomar o país como um lar em Cristo, por força de Ourique.

5.2.2) Dessa forma, quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estar à esquerda do Pai, pode ser eliminado. E isso incluem os bandidos, os hereges, os apóstatas e os islâmicos. Esses não têm direito à vida, pois são animais que mentem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.

Da legitimidade como lealdade sistemática

1) Legitimidade é, pois, lealdade sistemática.
 
2) Se eu consigo a lealdade de uma pessoa, a ponto de amarmos e rejeitarmos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então a relação pode se fundar numa troca de favores, onde eu consigo dessa pessoa aquilo que por forças normais eu não conseguiria. É uma via de mão de dupla: eu sirvo a ela escrevendo e ela serve a mim mandando livros ou dinheiro.

3) Outras pessoas vêem o que acontece e querem fazer parte disso - elas podem estar em diferentes partes do Brasil ou em outras partes do mundo. Como o exemplo arrasta, então uma rede de colaboração social começou a ser montada.
 
4) Se essa rede influi na vida de um município, então já começa a exercer influência na província, dependendo da importância desse município; se afeta a província inteira, então isso acaba se tornando uma escola de nacionidade, a ponto de ensinar às demais provinciais uma nova maneira de se tomar o país como um lar em Cristo, por força de Ourique; se afeta o país inteiro, então todo o imaginário do país é afetado, a ponto de trocar a mentirosa alegação de que o Brasil foi colônia de Portugal pelo senso de que devemos servir a Cristo em terras distantes, dado que somos portugueses nascidos de além-mar que nos santificamos através do trabalho, a ponto de fazer da nossa primeira riqueza, o pau-brasil, o símbolo dessa nossa razão de ser, dado que é uma forma de servir a Cristo em terras distantes.

5) Se a individualidade é um sistema de política, então você precisa estar diante do verdadeiro Deus e verdadeiro homem de modo a servir a Ele, da mesma forma como D. Afonso Henriques fez. Se outro se inspira em você, então ele será leal a você, a ponto de fomentar uma verdadeira reação em cadeia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019 (data da postagem original).

Notas sobre nacionidade e legitimidade

Conhecimento é poder. Isso é verdade.

Poder se conquista. Isso é verdade.

Com base em Voegelin, Olavo afirma que a tomada do poder político pressupõe dispor dos meios de ação de necessários de modo a conquistá-lo. E um desses meios de ação é a legitimidade.

1.1) Para se sanar a ignorância relativa à História de Portugal, você vai precisar de alguém neste país que comungue dos mesmos valores que você.

1.2) Se você ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então servir ao verdadeiro Deus e verdadeiro homem faz com que sua causa seja legítima, pois você faz da sua atividade intelectual uma atividade santa e organizada, a ponto de vir a ser economicamente viável, pois você está colaborando na construção de um bem comum de modo que os dois países, se unidos, sejam tomados como um mesmo lar em Cristo. Se alguém em terras distantes vê a figura de Cristo em você, então essa pessoa vai colaborar contigo.

2)  Os meios de ação, de colaboração com a atividade intelectual organizada, envolvem desde o envio de euros ou mesmo envio de livros. Como não disponho de conta bancária em Portugal, então o envio de livros vindos de Portugal resolve os meus problemas.

3.1) O conhecimento de História de Portugal resolve os meus problemas epistemológicos relativos à História do Brasil, dado que estou trocando a falsa história decorrente da alegação de que o Brasil foi colônia (o que faz da História do Brasil uma verdadeira versão contada do ponto de vista maçônico, revolucionário em essência) pela verdadeira história contada a partir do que decorre de Ourique.

3.2.1) O Juramento de Ourique é o testemunho solitário que D. Afonso Henriques teve a partir da figura do Crucificado. Jesus Cristo mandou este e as demais 16 gerações servirem a Ele em terras distantes, dado que queria um Império para Si de modo que Seu Santo Nome fosse publicado entre as nações mais estranhas.

3.2.2) Segundo o professor Olavo, a força do testemunho solitário já é suficiente para produzir uma razão de ser para se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de todos irmos para a pátria definitiva, que se dá no Céu - eis o mitologema. Negá-lo é traição para com o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, pois é ato de apatria.

4.1) Se começo a pregar as coisas que aprendi tendo por base a documentação portuguesa que foi ignorada de maneira conveniente e dissociada da verdade, então uma sistemática mudança de entendimento das coisas começa a pipocar por todo o país, através das redes sociais. E quanto mais esse conhecimento é dividido entre os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, mais ele é multiplicado, a ponto de terminar sendo remunerado por força do meu trabalho, uma vez que lucro é ganho sobre a incerteza.

4.2) Com isso, vai surgindo toda uma cultura que vai chamando os verdadeiros políticos a criarem pontes de modo que o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves retorne, a ponto de um partido português ter mais caráter nacional por força da nacionidade do que um partido liberal e comunista (que são internacionalistas, apátridas).

5.1) Eis aí porque tomar vários países como um mesmo lar em Cristo é uma forma de poder, pois você prova o sabor de diferentes coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato. 

5.2.1) Esse poder precisa ser conquistado - a forma correta de conquistá-lo não é estando rico no amor de si até o desprezo de Deus, mas deixando que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem faça santa habitação em você através da Santa Eucaristia.

5.2.2) É conservando a memória da dor daquele que d'Aquele que morreu na Cruz pelo perdão de nossos pecados que você é livre n'Ele por Ele e para Ele - assim, você não serve liberdade com fins vazios, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, por conta das nossas paixões e vaidades seculares.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Por que o apátrida é o pior inimigo interno que se pode ter?

1) É fato sabido que o inimigo interno é pior do que o externo.

2) O apátrida, que nasceu biologicamente nesta terra, conhece o terreno muito bem, pois ele é tratado como se fosse brasileiro, por conta do critério do jus solli, uma vez que o homem brasileiro é como uma criança recém-nascida, entendida por filósofos como Locke como uma folha de papel em branco. Se for recrutado para uma guerra de guerrilha, ele será o pior adversário a ser enfrentado.

3) O apátrida não toma país algum como um lar em Cristo. Por natureza, ele se diz um cidadão do mundo. E cidadãos do mundo demandam serem tutelados por um governo mundial, a ponto de haver uma Nova Ordem Mundial.

4.1) A Guerra do Vietnã é o exemplo onde a opinião pública venceu a guerra.

4.2) Marcusianos promoveram a Revolução Sexual, a imprensa estava infestada de comunistas e ainda havia os hippies pregando o pacifismo, enquanto os vietcongues estavam massacrando o governo de Saigon, de colonização francesa e católica.

5) Como foi dito pelo meu leitor Pedro Henrique Cardoso Barreto, isso confirma tudo o que tenho dito e, nesse ponto, ele tem razão. Agradeço a correção que ele me fez no meu artigo anterior. Muito obrigado a ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de março de 2019.

Notas sobre os reveses da cultura do cada um por si e porque isso destruirá os Estados Unidos da América

1.1) De nada adianta viver por si mesmo se tudo ao redor corrompe.

1.2) Você pode até ganhar muito dinheiro com a advocacia defendendo causas esquerdistas ou promovendo o ativismo judicial, mas diante do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem você não será nada, pois quem se eleva será humilhado, esmagado.

2.1) A advocacia está completamente ideologizada, os concursos públicos estão ideologizados - preparar-se para essas carreiras nada gloriosas é corromper a inteligência.

2.2.1) A OAB monopolizou a profissão - se você não se sujeita à ideologia, você não terá o que comer.

2.2.2) Se não fosse a internet, se não fosse a rede social, essa cultura de dividir o mundo entre eleitos e condenados a ponto de se fazer do ativismo judicial uma forma de se obter riqueza, que é tomada como se fosse sinal de salvação, teria se tornado um beco sem saída. E eu estaria inexoravelmente condenado.

3) Pela rede, eu me tornei escritor. Ganho pouco, é verdade, mas estou criando meu próprio caminho servindo a quem comunga dos mesmos valores. Morar sozinho é caro - por isso, ter uma família que te ajude nesse caminho tão difícil já é uma bênção.

4.1) Neste ponto, o Brasil é um país melhor do que os Estados Unidos. Se você tiver pessoas que te apoiem realmente, você consegue reverter essa cultura de eleitos e condenados que está se impondo aqui, à medida que o país vai se descristianizando.

4.2) A América estará irremediavelmente condenada porque essa cultura é arraigada - e isso leva ao ateísmo. E uma sociedade sem Deus não pode se sustentar, pois nada faz sentido. Nenhuma nação é livre onde as pessoas são ricas no amor de si até o desprezo de Deus.

4.3.1) Melhor seguir meu caminho aqui até o momento em que tiver condições de bancar minha mudança pra América - os rendimentos da poupança me ajudarão a construir toda a infra-estrutura para tomar aquele pais como um lar em Cristo, a ponto de minha cultura ser uma consolação para quem me bate à porta naquele vale de lágrimas criado pelo Rei Henrique VIII.

4.3.2) Estou certo de que o esquerdismo será derrotado e o Brasil a longo prazo será uma sociedade irremediavelmente melhor do que a América. Os poucos que são pios, que não são apátridas, salvarão esta terra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de março de 2019.

Por que tendo a não tomar a iniciativa - balanço da minha experiência pessoal

1.1) Quando era mais novo, eu tomava a iniciativa em puxar conversa com as pessoas.

1.2) Logo percebi que as relações humanas sobreviviam como que respirando por ajuda de aparelhos porque eu me importava mesmo com as pessoas - o dia em que perdesse o interesse, a relação morreria.

1.3) Foi por conta de eu sentir que as relações eram muito unilaterais que parei de tomar a iniciativa. As pessoas que conheci no mundo real mais pareciam uns verdadeiros robozinhos.

2) A partir do momento em que parei de tomar a iniciativa de adicionar alguém, foi aí que realmente surgiu demanda por conta do meu trabalho. E aí fui alimentando essas pessoas intelectualmente até ficarem satisfeitas. Foi aí que conheci pessoas de verdade. Isso se deu a partir da internet

3.1) A demanda precisa estar à frente da oferta. É preciso que não se tome a iniciativa, a menos que seja provocado, pois é a partir daí que você toma a iniciativa. Eu aprendi essas coisas depois de muito tempo estudando Teoria Geral do Processo.

3.2) Pela minha experiência no Brasil, as pessoas agem dessa forma. Se você for de tomar muito a iniciativa, você não progride. Só assuma o controle da relação se provocado - e aí tudo corre bem, pois a pessoa não terá outra escolha senão ser fiel a você, dado que ela se torna refém de suas próprias ações, dado que a partes não podem evitar a decisão do juiz, por força do princípio da inevitabilidade. E o juiz das ações humanas é Deus, a quem não devemos enganar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de março de 2019.