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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Notas sobre dois regicídios: um consumado e outro em andamento

1º de fevereiro de 1908 => El-Rei D. Carlos é assassinado pela maçonaria, no Terreiro do Paço. Eis o fatídico dia do regicídio em Portugal, que se seguiu à esteira do golpe de Estado que se deu no Brasil, no dia 15 de novembro de 1889.

1º de fevereiro de 2019 => eleição para a presidência do Senado. Baixaria da pior espécie. Renan quer matar a Lava-Jato, que reina nesta terra. Um segundo regicídio está a ocorrer. Quem sai perdendo é o direito e a justiça.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 2019.
Nota de atualização: pelo menos, Renan não foi eleito presidente do Senado mais uma vez. Nós vencemos esta batalha, mas há muitas outras em curso, pois os inimigos do Brasil são muitos

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Da razão pela qual vou sistematizar o meu trabalho

1) Estive lendo a lei geral que protege as obras intelectuais. Eu descobri que o autor de livros tem direito inalienável de receber 5% de tudo o que é arrecadado com a venda das impressões feitas pela editora sobre a obra (o chamado direito de cópia ou copyright).

2) Se um livro meu custar 50 reais, então R$ 2,50 é o que ganho de cada exemplar. Considerando que uma tiragem regular é de três mil exemplares, então eu receberei R$ 7.500,00 ao fim do contrato. É pouco, mas é muito melhor do que nada. Enfim, vai depender da quantidade de exemplares e da porcentagem do royalty que me é cabível.

3) A idéia é atrair leitores novos e que estejam realmente interessados em colaborar comigo. Com o tempo, terei minha própria editora e poderei cobrar o preço que acho justo, que é R$ 100,00 sobre o meu primeiro trabalho, em que descrevo a diferença entre nacionidade e nacionalidade. Essa distinção custou-me muitos anos de trabalho duro, feito com o intuito de delinear de maneira clara e precisa as coisas de modo que meus leitores não se confundam. Afinal, foi um trabalho cultural, pois estou semeando consciência nessa direção.

4.1) Dos mais de 4600 artigos que escrevi, posso publicar 4 ou 5 livros, senão mais. Não defini um preço para esses projetos porque ainda não vi a complexidade envolvida neles, mas com certeza isso não me exigiu tanto esforço quanto a distinção entre nacionidade e nacionalidade, a ponto de não ver outra alternativa senão cobrar uma nota preta por esse trabalho. 
 
4.2) É bem como meu amigo Vito me disse: eu descasquei um tremendo de um abacaxi, do mesmo modo que a diferença entre conservador e conservantista - por isso, acho que mereço ser muito bem pago por conta desse trabalho, pois esses abacaxis foram muito bem descascados, como vocês podem bem ver em meus artigos. Muitos de vocês, como minha amiga Sara Rozante, são testemunhas disso. Afinal, a verdadeira função do trabalho científico e cultural é justamente essa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 2019 (data da postagem original).

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Notas sobre o tetraedro enquanto símbolo de símbolo de estabilidade e permanência

1) O Deus de Abrahão, Isaac e Jacob é o Deus verdadeiro - Ele criou o mundo por amor, a ponto de fazer do homem a primazia de sua criação, posto que foi criado à imagem e semelhança de Deus.

2) Deus enviou seu Filho muito amado de modo a nos salvar do pecado - e Este, por sua vez, mandou o Espírito Santo de modo que pudéssemos fazer as coisas através do auxílio do verbo que se fez carne, a ponto de Este fazer santa habitação em nós através da Santa Eucaristia.

3) Se todos os herdeiros dessa tradição tiverem o senso de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo a si mesmo, então o homem se torna tetraédrico, uma vez que a trindade estará em todas as dimensões do homem que vive a vida em conformidade com Todo que vem de Deus.

4.1) Como a estabilidade e a constância são prerrogativas do eterno, então o tetraedro simboliza a Pax Christiana, uma vez que é a forma geométrica mais estável que há.

4.2) Não é à toa que ela simboliza a santidade, pois o santo vive a conformidade com o Todo que vem de Deus do modo mais radical que há, em todas as facetas da sua vida, seja pública ou particular, uma vez que não é homem ou mulher de duas caras, a ponto de uma negar a outra, pois isso é a falsidade por excelência.

5) Neste sentido, a afirmação de Orlando Fedeli de que o homem santo é um homem tetraédrico está corretíssima, pois a trindade está na ordem política, na ordem cultural, na ordem simbólica, na ordem espiritual e na ordem econômica do país a ser tomado como um lar em Cristo, em todas as facetas da polis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2019.

Uma meditação acerca da palavra "responsabilidade"

1) A palavra "responsabilidade" abrange uma trindade: res (coisa, em latim) + sponsio (garantia) + mais habilidade de assegurar que a coisa esteja segura, sem causar riscos à vida ou ao patrimônio alheio.

2) Essa habilidade decorre de duas coisas:

A) consciência moral a ponto de ver no seu semelhante um irmão. E sendo ele um irmão, é melhor servir a ele da melhor forma que puder, já que prestador de serviço e consumidor amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Dessa forma, o mercado é o encontro constante, de modo a se descobrir os outros que comungam dos mesmos valores.

B) Capacidade técnica e financeira de modo a garantir a integridade da coisa de modo que não gere prejuízo à vida ou patrimônio alheio, a ponto de gerar um conflito sistemático de interesses qualificado pela pretensão resistida, o que afeta gravemente a ordem pública.

3) Quem tem capacidade técnica e financeira para assegurar a integridade de uma coisa e consciência moral para servir ao seus semelhantes dentro do seu melhor pode oferecer garantias de que o serviço será bem prestado. Com isso os conflitos são resolvidos amigavelmente, sem necessidade de intervenção judicial.

4.1) A palavra sponsio está relacionada à palavra sponsor (patrocínio, em inglês).

4.2) A nobreza é a única classe social que pode proporcionar uma economia social responsável, pois ela tem consciência histórica; ela sabe de onde veio e sabe até onde uma nação pode ir, se ela souber conduzir os destinos de uma nação de tal maneira que ela tome o país como um lar em Cristo cada vez mais, a ponto de sua prosperidade depender cada vez da magnanimidade de Deus.

4.3) Por essa razão, é da nobreza os cargos públicos que fazem com que a autoridade acabe aperfeiçoando a liberdade, a ponto de as pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento descubram constantemente os outros no mercado a ponto de o produtor oferecer a seu consumidor os seus serviços, da melhor maneira possível.

5.1) A palavra responsabilidade é uma verdadeira trindade: três palavras se juntam a ponto de formar uma só, a ponto de serem inseparáveis.

5.2) É isso que catalisa a integração entre as pessoas, uma vez que esse senso depende de uma consciência fundada no desejo de servir aos outros da melhor maneira possível, uma vez que vejo nos outros o Cristo necessitado. E nesse ponto o servidor se santifica através desse trabalho de modo a obter o pão de cada dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2019.

Notas sobre a relação entre os direitos naturais, a questão dos direitos líqüidos e certos e os direitos fundados nas circunstâncias de pessoa

1) Todo direito líqüido e certo decorre dos direitos naturais, dos direitos inalienáveis do homem enquanto criatura muito amada por Deus.

2) Se o Estado é organizado de modo a edificar um bem comum - de modo a levar o maior número de pessoas possível para a pátria definitiva, que se dá no Céu - e a ser um instrumento de legítima defesa contra todos aqueles grupos humanos que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, então todo direito constitucional derivado do natural deve prever mecanismos ou remédios constitucionais de modo que a conformidade com o Todo que vem de Deus não seja traída, a ponto de trocar o senso de se tomar o país como um lar em Cristo pelo senso de se tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poder estar fora dele ou contra ele.

3) É por essa razão que temos habeas corpus e o habeas data, além do mandado de segurança e a ordem de injunção

4.1) A concessão desses direitos decorre de um ambiente cultural onde as pessoas amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2) Se alguém do povo que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento é prejudicado, então isso prejudica a comunidade por um todo, por extensão - por isso, esses pedidos são concedidos objetivamente falando, uma vez que os governantes tomam o povo como extensão de sua família, tal como se deu em Ourique.

4.3) Se o Estado é impessoal e não se sujeita aos ensinamentos da Santa Madre Igreja Católica, então esses remédios serão ministrados com fins vazios, uma vez que o homem - enquanto animal que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de mentir em nome da verdade - se tornou a medida de todas as coisas, a ponto de querer arrogar o papel que não lhe cabe, que é o de ser Deus. E a cura tende a ser pior do que a doença, pois basta a verdade ser relativizada que a aplicação da justiça se torna inócua e sem sentido, pois o multiculturalismo é um desses sintomas da doença liberal.

4.4.1) Em se tratando de direito que é próprio de um determinado indivíduo em particular, coisa que se dá por conta de suas circunstâncias particulares de vida, é preciso ver se ele faz jus a ele.

4.4.2) Uma pessoa que matou pai e mãe como Suzane von Richthoffen tem direito à autorização de saída que é própria do dia dos pais e do dia das mães? É lógico que não! Ela não honrou o mandamento bíblico de honrar pai e mãe, muitos menos os amou tal como Cristo nos amou. Se tal pessoa não se arrependeu de seus crimes e de seus pecados, a ponto de manter-se impenitente, então não faz sentido conceder tal benefício, uma vez que a penitenciária foi feita para recuperar o preso, para regenerá-lo de seus pecados, uma vez que ele é uma ameaça ao convívio social.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2019 (data da postagem original).

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Da responsabilidade penal objetiva dos Estados diante da Cristandade (que é a verdadeira comunidade internacional)

1) O homem é primazia da Criação - Deus o fez à sua imagem e semelhança. Por conta disso, ele tem o direito natural à vida, à liberdade, a usufruir dos frutos do seu trabalho e a tomar o país onde habita como um lar em Cristo, já que Ele é a verdade.

2) Todo Estado que não se sujeita aos ensinamentos da Santa Igreja Católica é objetivamente responsável por todas as calamidades públicas decorrentes da tirania e do totalitarismo, uma vez que liberdade sem verdade leva uma nação inteira a definhar espiritualmente, a ponto de sumir do mapa.

3) Todo país que for aos mares ou ao espaço sem servir a Cristo em terras distantes, com o intuito de escravizar a população local e vilipendiar suas riquezas, é objetivamente responsável diante de Deus por seus atos de apatria.

4) Toda Liga das Nações ou entidade equivalente às Nações Unidas que condenar uma nação que tenha ido servir a Cristo em terras distantes sob a mentirosa alegação de que os povos sujeitos à sua proteção e autoridade foram reduzidos a um estado de inferioridade - a ponto de serem tratados como seres desprezíveis - é objetivamente responsável por suas mentiras e sentenças iníquas.

5) O Brasil, se conhecesse a verdadeira História de Portugal, deveria denunciar o tratado da ONU e sair dessa organização nefasta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.

Da importância dos precedentes - como julgaria a autorização de saída de Lula para o funeral de seu irmão

1) O irmão do Lula, Vavá, faleceu.

2) Em termos de Direito Penal objetivo, o apenado tem direito de se despedir de cônjuge, de descendente, ascendente e irmão. Isso está previsto na Lei de Execuções Penais.

3) Quando a esposa de Lula faleceu, ele fez comício em cima do caixão.

4) Quando foi expedida ordem de prisão contra Lula de modo a assegurar o cumprimento de sua sentença, ele antes ofereceu resistência à prisão, ao ficar acastelado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

5.1) A saída de Lula vai ser usada como bandeira política do PT, a ponto de gerar uma verdadeira confusão por onde ele passa - o que afeta gravemente a ordem pública, sem contar todo esse fingimento histérico decorrente da morte do irmão, alegando que o "filho do Brasil não tem o direito natural de chorar a morte de seus entes queridos". 

5.2) Toda essa vitimização petista já deu tudo o que tinha de dar. O Brasil não precisa ver essa cena patética de novo, como vimos no dia 7 de abril do ano passado. Se eu fosse a juíza, eu negaria esse pedido, uma vez que há precedentes de sobra que apontam para a inconveniência dessa concessão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.