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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Por que não uso youtube?

1.1) Durante muitos anos, eu morei numa casa baixa. Os muros garantiam muito bem a privacidade do que era dito em casa.

1.2.1) Desde 2008, eu moro num condomínio onde as paredes têm ouvidos.

1.2.2) Como ainda moro com os meus pais, que têm uma visão de mundo muito diferente da minha, eu evito de gravar vídeos para os meus contatos. Afinal, não tenho privacidade para fazer tal ato, embora muitos me peçam para gravar vídeo.

2.1) Na falta de um ambiente onde me sinta confortável para fazer tal coisa, a única solução foi escrever. Como na minha rede só tem aqueles que se interessam pelo que penso, então eu escrevo para eles - e tem sido assim, desde então.

2.2.1) Para quem escreve, a habilidade em rede social (networking) equivale ao carisma, para quem tem o dom de falar.

2.2.2) Para desenvolver o dom de falar, você precisa passar horas falando em frente ao espelho de modo a treinar suas expressões e gestos a ponto de convencer uma pessoa a fazer aquilo que você deseja. Eu só comecei a antever a importância do espelho para isso quando joguei The Sims pela primeira vez, aos 19 anos.

3.1) Para me tornar um youtuber, eu vou ter que passar horas treinando em frente ao espelho de modo que eu perca a inibição.

3.2) Como meus pais e a falta de privacidade no condomínio me inibem muito neste aspecto, prefiro fazer essas coisas quando tiver minha própria casa, longe do convívio com os meus pais e dos vizinhos bisbilhoteiros.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 2018.

Por que eu quase não tomo a iniciativa de adicionar as pessoas na rede social? Comentários sobre isso

1) Quando lido com uma pessoa que tem conteúdo e que não está adicionada ao meu perfil, eu não a adiciono de imediato. Anoto o link do seu perfil e o coloco num banco de dados onde analiso as coisas ao longo do tempo. De tempos em tempos, eu clico nos links das postagens que me interessam e vou coletando esses dados para ler mais tarde.

2) Quando estou inspirado, faço leituras desses links, analiso o que meu contato fala, teço comentários a respeito do que ele diz e remeto tudo isso a essa pessoa inbox, de modo a estabelecer o debate. Às vezes, eu comparo o que ele falou com o que outro contato que conheço falou de modo a estabelecer uma acareação entre eles.

3.1) Por conta dos muitos anos de experiência que tenho nesta rede social, eu criei uma cultura de busca e produção de informação estratégica, a ponto de desenvolver uma consciência nesta direção com o intuito de nortear minhas ações na rede.

3.2.1) É muito raro eu apertar o botão de modo a solicitar a amizade de alguém, até porque não quero fazer isso com fins vazios - quando faço isso, é somente após muitos anos de conversa com essa pessoa, o que pode ser muito demorado, mas é o único caminho que conheço para se ter amizades mais qualificada. Para eu tomar a iniciativa de adicionar alguém, eu preciso estudar e muito como pensa aquela pessoa. Posso ter uma boa idéia da natureza dela vendo o seu perfil.

3.2.2) Mas, como estamos em tempos urgentes, eu tenho me pautado por uma conduta de rede mais prática, voltada para o serviço, coisa que se funda na oferta e demanda das informações que produzo. É mais comum eu receber pedidos de solicitação de amizade, pois as pessoas estão realmente interessadas nas minhas postagens. E como estão interessadas, então vou marcando-as em tudo que eu produzo, de modo a atrair muito mais gente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 2019.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Notas sobre um caso de edificação de civilização fundada na desobediência civil - o caso da política ambiental voltada para o nada, que protege os parasitas, só porque eles são exclusivos de nossa fauna

1) Quando estava no primário, eu aprendi uma classificação muito útil e que levei para a vida: animais úteis ao homem e animais nocivos ao homem.

2) Ainda que um morcego hematófago seja exclusivo da nossa fauna, esse animal prejudica os interesses do homem que serve a seus semelhantes através do agronegócio. Por isso mesmo, ninguém aqui vai sentir pena da extinção desse parasita.

3.1) Neste sentido, o extermínio dessas pragas é uma forma de edificar civilização, ainda que por meio de desobediência civil.

3.2.1) Afinal, muitos dos nossos políticos pensam que nem Thomas Hobbes: que não é a sabedoria que faz a lei, mas a força da autoridade.

3.2.2) Quando se tem um congresso cheio de cavalgaduras, a ponto de deixar Calígula orgulhoso, essa autoridade será servida com fins vazios, a ponto de haver leis cheias de termos inúteis e contraditórios, a ponto de a sua aplicabilidade nos tribunais ser inviável, por serem inexeqüíveis.

3.2.3) E quando essa autoridade é servida com fins vazios, então isso ofende à Lei Natural, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que a liberdade é aperfeiçoada pela autoridade, que precisa ser composta pelos melhores da população que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, em razão da missão que recebemos em Ourique. E esse melhores precisam ser necessariamente sábios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2019.

Da preservação dos animais de fauna voltada para o nada - o caso dos morcegos que atacam o gado, esses parasitas que prejudicam o agro brasileiro

1) Hoje o veterinário veio aqui e vacinou o meu cachorro.

2.1) De todas as vacinas, a que não podemos deixar de dar é a anti-rábica.

2.2) A razão pela qual isso ocorre é que há um morcego hematófago que só existe no Brasil. Como esse animal é considerado parte da fauna, o IBAMA impede que se extermine esse parasita. Isso prejudica e muito o agronegócio, pois muitas cabeças de gado morrem por causa desse morcego.

3.1) Eis aí uma boa razão para se rever as políticas ambientais do país.

3.2) O simples fato de esse bicho ser "da fauna" não deveria ser o fato que, por si só, justifique sua preservação - ninguém quer um animal de fauna prejudicial aos interesses do homem que toma esta terra como um lar em Cristo.

3.3) Se é para preservarmos, que nós preservemos os que possam vir a ser úteis aos nossos interesses, pois preservar por preservar é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de prejudicar a economia do país.

3.4.1) Eis a prova cabal de que o ambientalismo é inexoravelmente comunista, pois muitos "animais da fauna" que são parasitas têm mais proteção do que muito animal doméstico que não é da nossa fauna.

3.4.2) E isso é um tipo de bandidolatria não-humana, pois todo parasita é uma espécie de bandido, pois rouba a energia vital de nossos animais de estimação e de nosso gado.

3.4.3) E em Brasília, há muito morcego hematófago que pode ser encontrado no Congresso Nacional. Esses são os piores, já que sugam o dinheiro do povo, que deu seu sangue para edificar o bem comum.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2019 (data da postagem original).

Notas sobre a suserania e vassalagem como a base do verdadeiro federalismo

1.1) Na Roma Antiga, as relações entre as cidades-Estado eram relações clientelistas.

1.2) A missão do enviado é comprar os favores dos políticos locais de modo a conseguir os benefícios.

1.3) E isso é uma forma de corrupção - você passa a ter poderes provisórios, mas naqueles momentos onde a situação é crítica, você não contará com o apoio dessas cidades-Estado, uma vez que elas vendem seu apoio a quem pagar mais.

2.1) Uma falsa federação se caracteriza justamente por isso: pela fisiologia, numa relação troca de favores e ocupação de cargos espaços com o intuito de se ter poder absoluto sobre tudo e sobre todos,uma vez que essas coisas se fundam no que é conveniente e dissociado da verdade, já que o homem, neste fundamento, é a medida de todas as coisas.

2.2) Quando chega a hora da verdade, que é defender o país e o sistema republicano, a ponto de nenhum homem ter poder sobre outro homem, tudo cai, pois não há nada de nobre nisso a ponto de inspirar a lealdade alheia.

3.1) O sistema suserania e vassalagem é mais fundado naquilo que decorre no verdadeiro Deus e verdadeiro homem como a medida de todas coisas, uma vez que a Ele foi dado toda a honra, toda a glória, todo o poder e toda a realeza, já que Seu nome está acima de todo e qualquer nome.

3.2) O vassalo de Cristo, quando busca o apoio de uma cidade-Estado independente, manda diplomatas com o intuito de estabelecer uma articulação política onde a cidade-Estado passe a aliado para depois ser parte integrante do império do Suserano, ganrantindo a lei local e a autoridade, a ponto de o novo protegido gozar da proteção desse império contra um inimigo que este tem em comum com o suserano.

3.3.1) Muitos desses diplomatas são em geral missionários religiosos, que convertem o povo da cidade por inteiro, a ponto de todos amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, e a viverem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus

3.3.2) Uma vez feita essa união pessoal entre suserano e vassalo, surge, então, uma relação de distribuição de poderes e responsabilidade, coisa que se funda na ocupação e no uso racional da terra como o principal recurso que faz o país ser tomado como um lar em Cristo, a base para se santificar todo e qualquer trabalho

3.2.3) É através da exploração das riquezas da terra que as cidades-Estado vão se desenvolvendo a ponto de se tornarem províncias do império e ganharem ainda mais favores políticos do imperador suserano, a ponto de fortalecerem a ainda mais a reciprocidade entre suserano e vassalo, uma vez que o vassalo passa a ser tomado como filho adotivo do suserano. E a união, que antes era pessoal, passa a ser dinástica, passando a ser mais permanente, por ser cada vez necessária.

3.2.4) Como vassalos podem ser suseranos de outros povos, então indiretamente o suserano passa a ser soberano, uma vez que está servindo a outros povos por meio seus protegidos, numa relação de confiança - e os casamentos se tornam uma forma de se estabelecer uma aliança nessa direção.

3.2.5) Trata-se de um verdadeiro ditributivismo. As leis locais são respeitadas e a união desses povos gravita em torno do Rei, do vassalo de Cristo, que faz o país se tornar sólido, estável, uma vez que todos estão amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.1) Para que o lar seja organizado de tal forma que todos possam ter os poderes de usar, gozar e dispor das coisas, tudo o que devemos fazer é promover os melhores no governo - e esses melhores devem amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2) O melhor dentre esses melhores precisa ser vassalo do vigário de Cristo, a ponto honrar e imitar a D. Afonso Henriques, que foi vassalo diretamente de Cristo e da Igreja, indiretamente, já que acessório segue a sorte do principal.

4.3) A aliança do Altar com o Trono é crucial para que o país seja tomado com um lar em Cristo a ponto de evitar a concentração econômica, coisa que faz um homem, em razão da necessidade de sustento e e sobrevivência, sujeitar-se a outro homem rico no amor de si até o desprezo de Deus, uma vez que este faz da riqueza da salvação, a ponto de isso ser a causa de todas as desgraças.

4.4) Enfim, é preferível montar uma monarquia republicana nos moldes portugueses a restaurar a monarquia no moldes liberais e maçônicos, tal como se deu em 7 de setembro de 1822.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2018.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Notas sobre história das idéias e história das mentalidades

1) Quando o homem é a medida de todas as coisas, a realidade para ele é tudo aquilo que ele pensa, acredita, representa e prevê. E as idéias são a expressão dessa "realidade", fundada no amor de si até o desprezo de Deus.

2.1) Não é à toa que muitos chamam essa "realidade" de ideologia, pois tudo isso visa à conquista e à manutenção do poder, a ponto de a guerra ser a continuação da política por meios violentos.

2.2) Esse corpo de idéias acaba norteando um comportamento, uma conduta e uma má consciência. Isso leva a uma mentalidade revolucionária, o que resulta numa chamada para a ação, para uma cultura fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que é fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

3.1) Tudo aquilo que é pensado, representado ou pretensamente previsto é debatido permanentemente ao longo do tempo e ao longo de várias gerações de pessoas que fazem da atividade intelectual uma atividade economicamente organizada com o intuito de tomar o poder pelo poder como se ele tivesse um fim em si mesmo, a ponto de estarem no mais puro autoengano.

3.2) O estudo da História das Idéias e da História das Mentalidades é um aspecto que precisa ser permanentemente examinado de modo a se compreender a mentalidade revolucionária.

3.3) Trata-se de um dado estratégico permanente que devemos sempre conservar de maneira conveniente e sensata em nossos corações de modo a se lutar contra esse mal objetivo.

4.1) Por outro lado, tudo aquilo que um ser humano pensa, acredita, representa e prevê fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro homem leva as pessoas mais próximas a conservarem o que é conveniente e sensato a ponto de sentirem a dor de Cristo, fundada no sacrifício definitivo de Jesus por conta do perdão de nossos pecados.

4.2.1) Tudo isso edifica consciência reta, fé reta e vida reta, levando a uma chamada para a ação sistemática para a santidade, para a santificação através do trabalho.

4.2.2) Isso leva a uma mentalidade voltada não para a tomada do poder como se ele tivesse um fim em si mesmo, mas a uma chamada para a ação com intuito de servir ao próximo a ponto de ver nele o Cristo necessitado.

4.2.3) Se a base do poder está na comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então não é preciso fazer muita coisa a não ser servido o próximo naquilo que você faz muito bem.

4.3) Este é, portanto, o caminho para a excelência, pois a civilização edificada nisso resiste ao teste do tempo, uma vez que se funda na verdade, no verbo que se fez carne a ponto de fazer santa habitação em nós por meio da eucaristia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 2019 (data da postagem original).

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Como a digitalização artesanal ajuda na arte de se ler livros - relatos da minha experiência pessoal

1) Uma das coisas que o professor Rodrigo Gurgel tanto ensina é ler como se fosse um escritor. Isso implica que você se ponha do lugar daquele que escreveu o livro -  e para isso, você precisa ler os mesmos livros que ele leu bem como todas as outras obras que este escreveu e que o prepararam espiritualmente para fazer tal trabalho.

2.1) Pela minha experiência, quando eu digitalizo um livro, eu sempre costumo dissecar um parágrafo em vários tópicos a ponto de melhor compreender a passagem. Se há algo interessante, eu escrevo alguns comentários sobre isso.
2.2) De um parágrafo dissecado em tópicos de um livro A, eu comparo com um parágrafo dissecado em tópicos de um livro B; se houver complementariedade entre eles, vou compondo um texto a partir do diálogo dessas duas obras; se houver oposição, vou tecendo comentários.
2.3) Embora isto seja um tanto trabalhoso, esta foi a forma que eu encontrei de ler um livro.
3.1) A digitalização me dá a capacidade de perceber os detalhes, coisa que me passa batido quando estou lendo um livro no mundo real, pois o mundo ao meu redor me leva à distração.
3.2) A digitalização, ainda que artesanal, me faz com que eu evite o mundo, o diabo e a carne, a ponto de me preparar o caminho para a intelecção, de modo a compreender as coisas que decorrem da conformidade com o todo que vem de Deus.
4.1)  Enfim, este é o método que uso para ler um livro. No computador eu sou muito ativo -  é por conta disso que consigo fazer uma leitura mais ativa.
4.2) Se ler é ver duas vezes melhor, então digitalizar é ler com  mais atenção, a ponto de ver as coisas três vezes melhor, pois você evita o mundo, o diabo e a carne.
4.3) Digitalizar é ver com atenção o que está sendo lido e ler é ver o que não se vê. Trata-se de uma verdadeira trindade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 2018.