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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Presepadas que já vi na minha paróquia (coisas de br sem noção)

É possível fazer um retrato da sociedade brasileira desde a própria paróquia. O comportamento de um é uma amostra de que milhares, ou mesmo milhões de pessoas, fazem o mesmo. Por isso, deixo aqui uma lista de algumas presepadas que aconteceram comigo ou que pude presenciar ocorridas em minha paróquia. Não são muitas pessoas fazendo isso, mas dá uma idéia de como a Igreja vai mal das pernas, mesmo numa paróquia considerada excelente (pois, pelo que vejo na Internet, há coisa muito pior do que isso que descrevo).

1) Enquanto tentava fotografar a Rafinha, a gata da paróquia, uma criatura vê que estou tentando fotografar a gata. Ela chama a Rafinha, que vai ao seu encontro e estraga a foto. Certamente a criatura queria aparecer na foto junto com a gata.

2.1) Um tipinho pega o tablet, coloca o folheto no colo e fotografa o folheto da missa, de modo a acompanhar a missa pela foto tirada do folheto. Isso é o cúmulo do exibicionismo - parece que o sujeito quer dar uma de descolado. Quando levo minha câmera, eu fotografo o folheto um pouco antes de a missa começar, levo as fotos pra casa, processo no snapter e faço os destaques de modo a meditar sobre as escrituras.

2.2) Eu tenho levado a câmera por várias razões: a primeira é que moro numa rua de ladeira - como tendo a transpirar muito, o papel fica todo molhado de suor, inviabilizando a digitalização do documento; a segunda é que, quando fazia catequese, teve um sujeito mal-educado da Pastoral do Acolhimento que arrancou o folheto da minha mão de modo que fosse aproveitado na missa da noite. Só fui ter acesso a esse mesmo folheto 3 anos depois. Era sobre a parábola dos trabalhadores de última hora, que me serviu de base para vários pensamentos meus sobre distributivismo. A insensatez do br atrasou minha pesquisa por três anos.

3.1) Nesta missa de Natal e em outras missas especiais, eu tenho observado que, quando o Pai Nosso é rezado em latim, algumas pessoas, por não compreenderem a língua, aproveitam para fazer uma social e botar o papo em dia, criando uma pequena conversa paralela enquanto a oração é rezada - no Pai Nosso em Latim, só o padre e o coral rezam em latim, pois eles estudaram.

3.2) Quando o Pai Nosso é rezado no vernáculo, uns dão as mãos, outros abrem as mãos tal como o sacerdote faz e alguns dizem amém após o Pai-Nosso, quando na verdade a oração continua. O resultado é que acabam dizendo "amém" duas vezes - isso é fruto de catequese deficiente.

4.1) Tem momentos em que acho que Camus tem razão, quando este diz que o absurdo é o primeiro conceito, a primeira essência, a primeira verdade. Basta ver o totem que botaram no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal - aquele arremedo de presépio. Não só isso como também estas presepadas que ora descrevo, praticadas por alguns santinhos de pau oco da paróquia, cuja piedade, diante do presépio, é postiça. Em vez de verem a beleza do presépio que há na paróquia Nossa Senhora de Fátima, recentemente adquirido, muitos na verdade vêem aquele arremedo de presépio que instalaram no Santuário de Nossa Senhora de Fátima em Portugal, que retrata muito bem a feiura do que há lá dentro do coração de cada serzinho que está a fazer presepada na paróquia que freqüento, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Assim, como as pedras falarão, o verdadeiro presépio falará por si só, por força do conservantismo dos pecadores, que estão a negar Cristo em cada ato praticado, pois suas ações contrariam o discurso praticado (basta verem esta postagem, para mais detalhes: http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2017/12/imagens-falam-mais-que-mil-palavras.html)

4.2.1) Não é à toa que a porta do inferno é larga - larga não só para os maus, mas também para os tolos, para os que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

4.2.2) Se tivesse que puxar da memória os conceitos de verdade formal e verdade real que aprendi no Direito, então eu posso dizer o seguinte: a verdade formal da constituição de 1988 diz que eles são brasileiros porque nasceram no Brasil. No entanto, a verdade real, que se dá na conformidade com o Todo que vem de Deus, aponta que brasileiro é quem toma o país como um lar em Cristo não só por força do que houve em Ourique, mas também por conta de tudo o que Ele fez quando esteve entre nós. Se não conservarmos a dor de Cristo, não seremos livres n'Ele, por Ele e para Ele, o que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu. E o verdadeiro brasileiro não precisa ser necessariamente nascido aqui - até porque o que nasceu aqui não se universalizou, a ponto de honrar a herança que recebemos. E neste ponto, muitos dos aqui nascidos são apátridas, são verdadeiros filhos pródigos - a começar pelos descendentes de D. Pedro I, que inventou a mentira que o Brasil foi colônia de Portugal, rompendo toda aquela fundação que houve em Ourique. 

4.2.3) Aquilo foi a verdadeira expulsão do paraíso - e Sousândrade, neste ponto, está errado. Para ele, a expulsão do paraíso se deu com a queda da monarquia e a conseqüente proclamação da República. E como bem disse o professor Loryel Rocha, a monarquia de 1822 é que serviu de transição para esta república maldita, anticristã por excelência.

4.2.4) Se, para Dante, o lugar mais quente do inferno é para quem conservou o que é conveniente e dissociado da verdade em tempos de crise, então estamos todos nele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 2017.

sábado, 23 de dezembro de 2017

A proposta suprema

1) Quando uma mulher recebeu a visita do anjo, seu prometido a aceitou mesmo grávida, pois soube que em seu ventre nasceria algo que pudesse quebrar até mesmo a sua desconfiança.

2) Quando fugiram das espadas romanas tiveram a certeza que tudo de que precisavam lhes seria entregue.

3) Quando O Rei nasceu envolto à um cocho, mostrou que todos podem ser grandes mesmo tendo origem humilde.

4) Quando a Estrela trouxe-lhe três reis, mostrou que até os mais abastados podem ouvir O Seu Chamado.

5) Quando os três reis viram a criança, prostraram-se de joelhos, mostrando que podemos ser poderosos, independentes do tamanho.

6) Quando os três reis presentearam a criança, viram que da sua condição humilde nascera o maior dos todos os imperadores que caminharam sobre a terra.

7) Quando sua mãe entendeu que a sua missão era a prometida por Isaías, deixou-o partir para o cumprimento das profecias.

8) Ao pregar o Novo Pacto, anciãos viram que naquele jovem jaz sabedoria suprema à de Salomão.

9) Quando alertado de sua condição após repartir o pão, o então já homem aceitou de bom grado, pois amou aos homens tal como seu Pai Celestial. 

10) Quando seu último suspiro na Cruz foi dado, seu corpo foi carregado e lavado pelos braços de sua mãe.

11) Quando todos foram céticos, as três mulheres que testemunharam foram dignas de ver pela primeira vez em sua verdadeira forma aquele que fez até mesmo a morte se transformar em nada. 

12) Quando passamos por tribulações, seu espírito nos faz lembrar do sofrimento nos desertos, onde podemos alcançar algo maior que os tesouros do Egito.

13) Diferente dos libertários-conservantistas, quem conserva a dor de Cristo é livre em Cristo, por mais indigno que seja, pois vive a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que procura compreender esse incompreensível e caminhar da mesma forma que Ele, não se importando com a força dos açoites na carne, pois sabe que só o espírito é eterno. Afinal, é isso que nos faz católicos.


Facebook, 23 de dezembro de 2017.

O indulto (ou melhor, insulto) natalino é a impunidade escancarada

O indulto natalino de 2017 (Decreto 9.246 de 21 de dezembro de 2017) é um tapa na cara do cidadão brasileiro.

É um insulto – com o perdão do trocadilho óbvio e inevitável – a todos os brasileiros cansados e desgastados com a criminalidade. Está previsto na Constituição Federal, no artigo 84, XII. Não é atribuição do Poder Legislativo, mas sim, do Presidente da República.

O decreto do indulto funciona como uma lei que anualmente, na época do natal, dispensa milhares e milhares de condenados do cumprimento integral de suas penas, mandando-os de volta para as suas casas. É o papai noel do criminoso, o saldão de ofertas penal. “Quer pagar quanto?”

A cada ano, novas regras (cada vez mais frouxas) são criadas. Se o condenado preencher os requisitos, leva o presentão. Ele vai pra casa e a gente também. Afinal de contas, fica mais perigoso ficar na rua com essa galera à solta - e é melhor não arriscar.

Se as leis e o malfadado decreto são os instrumentos de que a Justiça se vale para trabalhar, então é claro que as decisões com base neles não serão boas. E isso é para se lamentar.

O que mais me chamou a atenção foi o descontão promocional para os não-reincidentes em crimes praticados sem violência ou grave ameaça: basta cumprir um 1/5 (um quinto) da pena e tá tudo certo. UM QUINTO!

O crime de corrupção, embora seja uma espécie de crime-mãe – raiz de diversos outros delitos –, é tecnicamente um crime “sem violência ou grave ameaça”. Entretanto, dele se originam milhares de crimes COM violência, além de pobreza e todo tipo de misérias, mas ele continua sendo não-hediondo, possibilitando a liberação do corrupto com o cumprimento de mísero um quinto de pena. É a impunidade escancarada e jogada na cara do cidadão.

Brasil: TODO DIA UM 7X1 diferente – até no Natal.

Dra. Ludmila Lins Grilo - Juíza de Direito

(https://www.facebook.com/ludmila.linsg/posts/1853071501416724?pnref=story)

Facebook, 23 de dezembro de 2017.

Comentários:

Marcelo Dantas: Bom, antes constituição dos homens e seu legalismo, sou a favor das dez leis mosaicas, do décimo primeiro mandamento deixado por Nosso Senhor Jesus Cristo antes de ser crucificado e a favor da lei natural tomista. Tudo o que é contra isso deve ser motivo de escárnio, pois essas foram coisas foram usadas como prancha onde nos jogar ao mar., para alimentar os tubarões.

Comentários de Marcelo Dantas sobre o que é a Polônia (tal como foi exibida no programa O mundo visto pelos brasileiros)

1) A civilização polonesa foi construída por grandes homens públicos e religiosos. No programa que acaba de passar na rede Bandeirantes dá para se ter uma idéia disso.

2) Nas cidades destruídas nas duas grandes guerras do século XX ocorreu uma reconstrução típica do Leste Europeu. Uma brasileira que reside numa cidade de nome difícil de ser pronunciado notou isto:
a avenida mais bela da cidade foi completamente destruída pelos nazistas e, quando foi reconstruída, usaram uma pintura que retrata a avenida como modelo arquitetônico, que foi minuciosamente copiada; numa avenida lindíssima, próxima à residente brasileira e à equipe de reportagem, eram vendidas réplicas dessa linda obra onde pôde se fazer uma comparação. Sensacional!

3) O polonês gosta muito de flores e de tudo o que remete à natureza. Nos bairros existem flores em diversos lugares, onde a beleza das cores paira. A população reconstruiu um parque destruído na segunda guerra em menos de dez anos exatamente como ele era no passado. Em todos os domingos de verão nesse parque ocorrem apresentações de obras do compositor e pianista polonês Frédéric Chopin. Na residência onde viveu Chopin, a prefeitura da cidade instalou um banco público com um dispositivo eletrônico onde qualquer pessoa pode escolher as músicas do compositor e ouvir de graça, ali, na rua.

4.1) Visitaram uma Igreja Católica muito bela que possui um estátua de São João Paulo ll no seu interior. A brasileira diz que o polonês tem um orgulho enorme dele. A moça, como toda a brasileira comum, disse algo dentro dessa Igreja:
- Aqui na Polônia as pessoas são muito religiosas e tudo o que eles fazem é de acordo com os mandamentos da religião. Morar junto com outra pessoa, por exemplo, não é bem aceito pelas famílias, pois essas pessoas são tidas como pecadoras (encerrou com uma risada sarcástica).

4.2) O que ela tira sarro é do trunfo polonês que fez aquela civilização ter uma capacidade de resistir ao colapso como pouquíssimas na história da humanidade.

5) Outro brasileiro, que é bailarino num centro de danças folclóricas, afirmou que na Polônia o enredo musical e folclórico é fundado todo na música clássica.

6.1) Um terceiro brasileiro mostrou algumas construções tidas como essenciais para o Estado e para o povo polonês: construções e ruínas com marcas das guerras e das décadas de domínio soviético. Todas limpas, organizadas e com placas mostrando sua história.

6.2) Essas construções dividem espaço com prédios lindos de arquitetura tradicional ou moderna. Para o polonês, a sua história é algo de valor incalculável e que todas as gerações devem compartilhá-la.

6.3) Os poloneses, quando pensam em se reerguer, colocam a Deus e as pessoas no centro das medidas e o fator econômico vira uma conseqüência equilibrada. Pelo pouco que observei, é a civilização mais equilibrada do mundo.

7.1) Estas palavras resumem à Polônia: Deus, Amor, Igreja, Família, Respeito, Liberdade, Natureza, Cuidado, Beleza, Força, Honestidade e Coragem. Parece um país saído das obras dos Doutores da Igreja.

7.2) A Polônia é a jóia católica no mundo moderno e a nação mais importante do Ocidente. Um exemplo de povo e país. É mais fácil os dominadores do mundo derrubarem os EUA do que o povo polonês.

Marcelo Dantas (https://www.facebook.com/marcelo.dantas.961/posts/930137720444700)

Facebook, 23 de dezembro de 2017.

Goodbye american music (welcome polish music)

1) A Polônia é tão abençoada que até a música pop deles é melhor do que a americana (que no momento está uma porcaria).

2) Hoje meu pai, só de brincadeira, botou música polonesa para eu ouvir. A princípio, eu não havia compreendido. Quando papai colocou a letra da música, foi aí que compreendi que estava escrita em polonês.

3.1) Vou usar essas músicas da Polônia que encontro no youtube para praticar o idioma, tal como muitos fazem com inglês.

3.2) Ao contrário da televisão, que impõe uma programação inadequada às minhas necessidades, no youtube eu posso ouvir o que quero e quando eu quero. Como estou aprendendo a tomar a Polônia como um lar em Cristo, então assimilarei não só a língua como também a música.

3.2) Eu tenho uma relação quase física com a Polônia porque isso não me foi imposto pelo mundo tal como aconteceu com o inglês, mas incentivado. Meu pároco ofereceu o ensino da língua dele a toda a paróquia e eu aproveitei a oportunidade.

3.3) Não é à toa que hoje defendo liberdade de ensino, sem a necessidade de um MEC da vida ficar controlando minha vida ou a vida dos meus filhos (que ainda não nasceram, mas que eu os amo assim mesmo. A única coisa que falta é uma mulher que seja digna de ser chamada de mãe dos meus filhos, a ponto de merecer o meu mais sincero amor de minha parte).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2017.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Notas sobre os três tipos de eu, como construtor de pontes (ego pontifex)

1) Eis algo que me chamou a atenção: a questão do ego pontifex apontada na psicologia clínica do Szondi e que foi citada pelo professor Olavo de Carvalho.

2) Essa questão do eu como construtor de pontes pode ser explicada com base neste dizer de São Paulo: "Não sou eu mais que vivo para mim, pois é Cristo que vive em mim". Se Deus opera todas as coisas em todos, então existem três espécies de pontes: a ponte do vigário (pontifex maximus), a ponte do vassalo (que é a ponte régia) e a ponte do cristão comum que toma o país como um lar em Cristo (pontifex minimus).

3) Em todas as três pontes, o Cristo que está na pessoa por meio da Santa Eucaristia faz um determinado trabalho de tal modo que essa ponte ligue até o outro que deve ser descoberto, ainda que este não tenha nascido (afinal, o momento anterior da concepção indica uma ponte encoberta, prestes a ser revelada de modo a servir a Ele em terras distantes, segundo os planos de Deus).

4) Essas pontes se cruzam de modo a formarem uma rede sobre a qual as almas dos homens são pescadas de tal modo que o plano da salvação seja posto em prática, na conformidade com o Todo que vem de Deus. E este é o verdadeiro sentido da vida, quando se toma o país como um lar em Cristo - se meu eu não for uma ponte, não haverá solidariedade, pois o eu-nacional não constituirá nós-nacionais, onde eu é distribuído ao outro como um exemplo de virtude e santidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2017.

Olavo de Carvalho - Notas sobre perfeição e o sentido da vida

"A perfeição a que me refiro tem menos a ver com as virtudes morais ou teologais do que com a integração da psique em torno de um núcleo de autoconsciência. Duas noções que absorvi da psicologia clínica ajudam a esclarecer isso. Uma é o ego pontifex tal como descrito por L. Szondi: o ego como “construtor de pontes”, articulador das várias dimensões e tensões da psique. Szondi divide essas dimensões em: (1) hereditariedade e pulsões elementares; (2) ambiente social; (3) ambiente cultural; (4) espírito. As pulsões dividem-se em: (1) sexo; (2) carga e descarga de energia; (3) pulsão do ego; (4) contato social, cada uma subdividida num vetor positivo e num negativo. Ele compara o conjunto a um palco giratório cujo eixo é o ego. Este escolhe, a cada momento, a dimensão em que vai atuar (cognitivamente ou comportamentalmente), bem como as pulsões que vai liberar ou frear. A perfeição de que falo é a força integradora do ego, que tudo absorve e rege na máxima medida possível.

A isso se associava estreitamente a noção do “sentido da vida” tal como exposta por Victor Frankl: o apelo do espírito que unifica a psique através do ego.

A essas duas noções articulei a técnica da confissão permanente tal como aprendi em Sto. Agostinho. A filosofia tornava-se, assim considerada, a luta pela consciência e pela vida consciente, contra as forças anárquicas e obscuras de dentro (pulsões) e de fora (ambiente cultural e social). Uma versão modernizada e mais “técnica” da interminável luta socrática pela ordem da alma, que é a vocação inicial e primordial da filosofia. Remover tudo isso para o campo especializado da psicologia clínica e da "auto-ajuda", limitando a filosofia a "argumentos abstratos" e "estudo de textos", é talvez o maior crime que já se fez contra a filosofia desde o assassinato de Sócrates."

-- Olavo de Carvalho

Fonte: https://www.facebook.com/nicolas.candiotipiocoppi/posts/1507230826011559