1) Os economistas clássicos ainda tinham em mente a idéia cristã de que a
usura era um grande pecado.
2) Não só o cristianismo via a usura como um
erro, mas toda a antiguidade. Todos os povos antigos sabiam que a classe
financista era quem causava a destruição da economia produtiva, enredando a
nação numa dívida crescente, impossível de ser paga, e transformando
todos os membros da sociedade em escravos dela.
3 Embora o rei sempre se aliasse com os financistas para ferrar com o povo, como
acontece hoje, isso era terrível para ele, porque, ao se endividar e
não poder mais pagar a dívida pública, o povo emigrava, e a nação perdia
sua força militar. Evidentemente os emigrantes se uniriam ao rei
vizinho para dizimar seu antigo rei. Para evitar isso, criou-se o
mecanismo do perdão da dívida, prática que o judaísmo herdou dos antigos
na instituição do Jubileu.
4) Na época de Cristo, essa prática foi esquecida, e é essa a razão pela
qual Ele era tão duro com os financistas e dizia que era para dar ao
irmão necessitado que o que pedisse, sem esperar nada em troca. Também era por isso que os fariseus
O odiavam tanto: Só Deus, diziam eles, pode perdoar as dívidas, pois
Ele é o dono da terra, e eles, os fariseus, eram seus legítimos
representantes, não um maluco que se achava Deus.
Roberto Santos (https://www.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10214907785591591)
Facebook, 13 de novembro de 2017.
Roberto Santos (https://www.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10214907785591591)
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