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domingo, 25 de janeiro de 2015

Para se legislar, é preciso conhecer bem o povo para o qual vai servir, ao reger

1) Para se tomar alguma medida que vá beneficiar a população, é preciso que se conheça o caráter do povo. 

2) Se o povo é conforme o Todo que vem de Deus, não é preciso grandes intervenções. Só quando o povo é muito conservantista, que conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade, é que a intervenção se faz necessária, de modo a levá-lo à conformidade com o Todo que se dá em Deus. 

3) Por isso, é indispensável a aliança do altar com o trono - esse é o fundamento da Justiça, pois decorre de Deus.

4) Se o juiz conhece o Direito, ele precisa conhecer bem o seu povo, de modo a bem aplicá-lo. Eis aí porque os Reis e os Imperadores precisam conhecer bem o o seu povo, de modo a servi-lo. Presidentes sempre tomarão medidas ruins, pois eles, além de não terem sido educados desde cedo para governar, eles não conhecem o seu povo, a tal ponto que governam o país apenas com a sabedoria humana dissociada da divina.

Sobre a importância da meditação, de tempos em tempos

1) Para cada turno de trabalho, um tempo para meditar, não só sobre o que se fez de bom ou ruim, mas também de modo a deixar que idéias novas e edificadoras surjam a você através da ação do Espírito Santo.

2) Se tivesse condições, de tempos em tempos faria retiros numa estalagem medieval, administrada por monges beneditinos. Eis aí a importância da pausa para a meditação de fim-de-semana. Ela te edifica, após dias e dias de trabalho constante, causa de toda a santidade. Se a estalagem tiver capela ou uma Igreja próxima, melhor ainda.

3) Não fazer outra coisa que não meditar e conversar com Deus é também fazer alguma coisa, mas no sentido de te preparar para o combate espiritual que se dá todo dia e toda a semana.

Internet deve ser vista como um apostolado


1) Se responsabilidade é resposta a um chamado de Deus, de modo a servir a Ele em terras distantes, então o que o então Papa Bento XVI fez foi trazer Ourique para a vida virtual. Eis o fundamento para evangelização online. Navegar é preciso e viver para o nada não é preciso - eis porque precisamos estar em conformidade com o Todo que se dá em Deus, antes de usarmos a Internet.

2) Se a responsabilidade em dizer sim a Deus vem primeiro, como se deu com Nossa Senhora, de modo a gerar e a formar Cristo em Nós,  e a liberdade em Cristo vem depois, como um prêmio para quem serve a Ele, então a internet deve ser usada por todos aqueles que estão prontos a servir seus semelhantes, ainda que em terras distantes. 

3) Triste é o mundo onde todos são livres para fazer o que bem entendem. A liberdade para o nada contamina o mais nobre de todos os instrumentos e ele passa a ser usado para o mal, em vez de servir ao bem, como deve ser. 

4) O mal do facebook está em quem faz mal uso dele. É preciso cassar o direito dessas pessoas de usar a internet, de modo a matar a alma das pessoas, da mesma forma como se faz aos maus motoristas que fazem do carro uma arma para a prática do homicídio. Se a regulação é uma realidade necessária, então que seja fundada no fato de que você conhece a alma do indivíduo: se a pessoa é boa, que ela tenha a liberdade em Cristo para usar a internet de modo a edificar a seus semelhantes, não importando onde estas estejam; se a pessoa é má, que ela seja impedida de usar a internet, pois nada de bom será produzido por tal alma, pois essas pessoas que servem ao mal são mais perigosas do que aquelas que são capazes de matar tão-somente o corpo, como tão bem disse Jesus. 

5) Regulação de algo fundado em abstração vazia é proibição vazia, e é exatamente porque é fundado em fins vazios que tal proibição é odiosa. Eu não aceito sabedoria humana dissociada da divina. Nenhum julgamento será justo se o Estado estiver separado da Igreja, seja para proibir ou seja para liberar. Até mesmo a aplicação das leis será vazia de fundamento - e o direito se reduzirá à mera legalística, a pseudociência jurídica que se destaca por servir-se de engenharia social de modo a edificar a tirania entre nós. 

6) Eis aí porque me preocupo tanto em fazer as coisas de modo prudente e sensato.  As coisas devem edificadas de uma maneira concreta, em Deus fundada. Se meu ouvinte for vazio, a palavra que falo entrará por um ouvido e sairá pelo outro.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Como a escrita ajuda na compreensão de um texto


1) Escrever artigos, de modo a compreender mais claramente os raciocínios de um escritor, ajuda muito na leitura que se faz dele, de tempos em tempos. É por essa razão que nunca consigo terminar um livro sem poder compreender com clareza tudo aquilo que o autor quis dizer. Embora o Olavo diga que se deva ler 50 livros por ano, não estou a altura desse desafio, em razão do meu jeito de trabalhar, que é mais prudente e cauteloso.

2) Todas as vezes que trabalho com nacionismo tenho a sensação de que estou compreendendo cada vez mais e melhor o livro A Pátria Descoberta, de Gilberto de Mello Kujawski.

3) Ainda bem que tenho o hábito de digitalizar meus livros, apesar de ser trabalhoso. O próximo passo que vou fazer futuramente é dissecar os parágrafos na forma de pontos, de modo a comentá-los mais tarde e de modo a fazer arranjos para artigos futuros.

4) Não sei se é bem a técnica que o Mortimer Adler aplica, mas foi a forma que encontrei para ler um livro. Não é a forma mais rápida, mas é a forma mais científica que encontrei para analisar o projeto.

As políticas de economia de água ou de energia são insinceras


1) De que adianta o esforço de economizar energia? Nós, que somos cidadãos de bem, que vivemos em conformidade com o todo que vem de Deus, que colaboramos de boa vontade, somos prejudicados com o aumento do imposto, feito a base de bico de pena. Se isso ocorre, é porque tal esforço não valeu à pena. 

2) Eis aí o Estado explorando a gente quando nos pede para economizar energia - ele abusa da nossa boa vontade para satisfazer seus interesses de estado, seus interesses de poder. 

3) Como a aliança do altar com o trono está divorciada e a política desta república é tomar o país como se fosse religião, gerindo as coisas a base de sabedoria humana dissociada da divina, eu nada ganho em troca, por colaborar com o governo, e ainda sofro aumento na conta.

4) Pra que obedecer a um governo dessa natureza?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O luto dos conservantistas é insincero


1) Muito interessante ver essas bandeiras da república na forma de luto. O zé povinho jogou fora todas as fundações pelas quais o país deve ser tomado como um lar em Cristo, a ponto de tomarem o país como se fosse religião, tal com os nacionalistas, os estatólatras e os totalitários nazi-petistas fazem. Se o amor pela pátria é insincero, insincero é também o seu luto - basta o país ir bem economicamente que o luto que deve ser prestado ao país verdadeiro todo santo dia é esquecido. Por isso que falo que brasileiros somos poucos - eu represento quem tem essa consciência porque eu tenho essa consciência, enquanto a maioria é completamente apátrida. E se eu disser a verdade, ela entrará por um ouvido e sairá pelo outro.

2) Luto por luto, estou em luto permanente por conta do dia 15/11/1889. Todo dia rezo pelo meu país e choro de saudade por nosso Imperador D. Pedro II. Como acredito piamente na ressurreição dos mortos, creio que a monarquia voltará e reafirmará cabalmente a sua razão de ser: servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Eis a razão pela qual tomo meu país como um lar, em Cristo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Sobre debates filosóficos


1) "Questionar, estabelecer relações, criticar, reinterpretar, são estes os 'gestos' fundamentais do 'filosofar'. Até aí estou de acordo, pois o amor à sabedoria implica estar em conformidade com o todo que vem de Deus.

2) Agora, amar uma sabedoria humana dissociada da divina e conservar isso de modo conveniente, ainda que tal sabedoria esteja dissociada da verdade, não é uma coisa sensata. Não se discute com um elemento que está conscientemente servindo ao diabo, quando conscientemente sabe que está à direita da esquerda do pai, em sua escala mais básica, ao escolher este caminho - no enquanto, ao sentirmos que a pessoa está de boa-fé e inocentemente ignora os malefícios do conservantismo, devemos, por caridade intelectual, debater com estas pessoas. Isso é uma forma de salvar a pessoa do pecado, da heresia. Um tipo de evangelização.

3) Só é lícito - com base na Lei Natural, quando se trata de estar em conformidade com o Todo que vem de Deus - debater com quem deseja fazer críticas construtivas ao trabalho - esses que querem fazer crítica ao seu trabalho amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Estas pessoas também amam a filosofia e buscar estudar as coisas de modo a estar em conformidade com o Todo que se dá em Deus. E debates intelectuais dessa natureza são, sim, conversas entre amigos, o que há de mais nobre e de edificador que se pode haver na Terra. Enfim, elas levam ao caminho da verdade, que é Cristo. A conversa se torna pugilato se um nós formos insensatos, ao preferir o erro à verdade.