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sábado, 8 de novembro de 2014

Bolsas de Estudo nunca são dadas por mérito


1) Bolsa de Estudo nunca se dá por mérito (pelo menos, essa é a minha experiência, nestes meus quase 34 anos de vivência de brasileiro nato)

2) Ou você é amiguinho do concedente ou você é amante do mesmo, se for mulher. 

3) Se for por mérito, você vai ter que se sujeitar à sabedoria humana dissociada da divina e tirar um notão numa prova dificílima, tal como acontece aqui. Mas isso só contempla uns certos elementos que possuem má consciência no coração e que fazem da bíblia crença de livro. Depois da experiência, vão peidar sardinha e arrotar bacalhau. Isso se a prova não for fraudada.

4) Nunca consegui bolsa - e vejo que isso não me fez falta. Consegui as coisas com muito esforço. Até a mais simples das coisas foi conseguida com muita dificuldade.

5) Se as instituições parassem de dar bolsa, acho que as coisas caminhariam com mais justiça, pois isso só dá margem para a corrupção. Pelo que venho observando, as pessoas vendem suas almas ou vendem a mãe por uma bolsa ou chance pra estudar no exterior. E isso não é educação - pois educação pressupõe cultivo de almas íntegras e conforme o todo que vem de Deus.

Uma ação repetidamente freqüente é sistemática

1) Quando uma ação é repetidamente freqüente, nós podemos falar em ação sistemática. A ação sistemática não se esgota por conta da quantidade de vezes que você pratica o mesmo ato repetidas vezes - a ação sistemática se renova, se atualiza e se torna mais forte à medida que esse ato é praticado.

2) Se dar a cada a um o que é seu e conforme o bom direito implica distribuir, um multiplicar dividindo, então o distributivismo é um sistema de ação voltado para o bem comum fundado nos ensinamentos de Cristo. Se a Igreja nos oferece Cristo, então tudo o que decorrer dele, sejam ações simples ou sistemáticas, é acessório que segue a sorte do principal, que é Cristo.

3) Se a doutrina social da Igreja é um conjunto de princípios de tal modo a que se edifique uma ordem pública fundada na conformidade com o todo que se dá em Deus, de modo a se eliminar a cultura de lei econômica do mais forte, então o distributivismo decorre desses ensinamentos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A ortodoxia de Deus não é a dos homens


1) A ortodoxia verdadeira é una, pois Deus é um e a Igreja, como mãe, é uma e causa de toda ordem una - como não há outro Deus, não há outra ordem decorrente desse outro Deus. Por isso que não se dá margem à heresias, pois não há falsos deuses nem falsos demônios.

2) A ortodoxia fundada na sabedoria humana, dissociada da divina, cria a sua heterodoxia e dá a ela o mesmo direito ao pedestal que se dá à ortodoxia. Ela se dá em pares de dois - por isso, binária. É o cru que se transforma em cozido, naquilo que alimenta e seduz a imaginação das pessoas. É o mundo das ilusões.

3) Quando se dá voz ao que é falso, de modo a que ele fale sua própria verdade, ao final do processo não haverá mais verdade, pois o mero fato de se dialogar com o falso já pressupõe aceitar o falso como sendo verdadeiro. Isso gera confusão, relativismo moral.

A modernidade perverte o conceito de ortodoxia

1) Estar à direita do pai + ver Deus como o centro de todas as coisas = ortodoxia

2) Edificar coisas ou uma ordem fora da conformidade com o todo de Deus = heresia

3) O lado perverso da modernidade é querer edificar uma ortodoxia econômica e cultural fundada em sabedoria humana dissociada da divina. 

4) A toda ortodoxia fundada nessa natureza surge uma heterodoxia que deseja o diálogo de tal modo a que tudo seja subjugado por essa heterodoxia e que tudo nela se perverta, de modo a que não se tenha lembrança alguma da causa que nos leva à verdadeira liberdade, que se dá em Cristo. 

5) A democracia, que é indiferente à verdade, tolera essa falsa ortodoxia, o liberalismo econômico, e sua irmã gêmea, a heterodoxia marxista. Uma se alimenta da outra até produzir um vazio de verdade, alegando que todos têm a sua verdade ou que não existe verdade nenhuma.

Esquerda e direita na modernidade, na pós-modernidade e na eternidade

1) Na modernidade: esquerda e direita se fundam a partir de interesses egoísticos antagônicos, a partir de uma ordem que elimina a influência da Igreja sobre o Estado. À direita, os conservantistas, que querem livre mercado; os radicais, os esquerdistas, querem intervenção total.

2) Na pós-modernidade: a esquerda é a causa da libertação, pois é a herdeira dos valores da Revolução Francesa, da igualdade, da liberdade e da fraternidade. Quem ousar ser contra isso será rotulado de "direita".

3) Olhando por esse ponto de vista, esquerda e direita, neste aspecto, são sabedoria humana, dissociada da divina.

4) Na eternidade, a verdadeira direita é aquela que decorre de quem está sentado à direita do pai. É por lembrarmos de quem está à direita do pai que nós temos o direito de sermos tratados como filhos de Deus, por sermos a primazia da Criação, pois quem está sentado à direita do Pai deu pleno cumprimento à lei de Deus, que se dá na carne e que constitui todas as coisas, de modo a ficarem conforme o todo de sua vontade. É por conservarmos a dor de quem morreu por todos nós, que está à direita do Pai, que fundamos uma ordem onde Deus é o centro sobre o qual se gravitam todas as coisas.

5) Então restauremos o seu verdadeiro significado, coisa que nos leva à conformidade com o todo que vem de Deus, pois as palavras não devem ser servidas com fins vazios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de novembro de 2014 (data da postagem original).

O comunismo é ausência de cor, de liberdade.


1) De uma esquerdireita azul, que vê o mundo de forma cor-de-rosa, e de uma extrema esquerda vermelha, revolucionária, nós temos um centrismo multicolor, simbolizado por todas as cores do arco-íris, que toma isso como o sendo o seu roxo, tal como o Collor que dizia que tinha aquilo roxo (o seu verde-amarelo tomado como se fosse religião). Enfim, uma frescura qualificada pela covardia, coisa detestável por todos aqueles que pensam que estão tomando o país como um lar, quando se vota em partidos conservantistas.

2) Seja rosa ou multicolor, no final das contas a cor não importa, pois o comunismo é uma ordem que mata a liberdade. Se não há liberdade, então o preto é a cor da ausência de cor, do luto - nele, matou-se o verde, o amarelo, o azul, o branco, o vermelho, o rosa e todas as cores do arco-íris.

Conservantismo e veadagem se equivalem

1) Nem conservantista, nem veado - a verdade é que conservar o que convém, dissociado da verdade, é coisa de veado. É coisa de covarde, que não se assume homem, digno de sua hombridade.

2) Por isso que não quero revolucionário: nem positivista, nem comunista. Pois estou ao lado de gente digna que luta contra essa falsa ordem - essa luta me qualifica como contra-revolucionário. E quem ama e rejeita as mesmas coisas se declara duas coisas: cristão e monarquista. 

3) Por isso nem me falem em Bolsonaro, nem em Jean Wyllys. No fundo, os dois se equivalem.

4) Há quem me diga que ele, Bolsonaro, não conheceu o trabalho que promovo. Então, é preciso "catequizar" o sujeito, o que não é tarefa fácil.

5) Se der certo, é porque ele é um homem honrado. Se não der, isso só confirma o que pré-disse: no fundo, conservantistas e veados se equivalem. E quando estes têm pretensões de serem salvadores do mundo, então a probabilidade de ele se reconectar à realidade, causa da conformidade com o todo de Deus, é quase zero.

6) O fato é isso que falo nunca foi tentado, no sentido de converter um político ao nacionismo, mas é um caminho possível, apesar de eu não ter o dom do estômago (capacidade para digerir tanta estupidez que eventualmente venha a ser dita).

7) Enfim, se Cristo nos manda irmos até os confins do mundo para fazer discípulos, então devo ir lá e fazer dele discípulo do nacionismo e da tradição imperial. Posso levar um "não" como resposta, mas isso é melhor do que nada.

Rio de Janeiro, 5 de novembro de 2014 (data da postagem original).