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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Outros fatores que qualificam a opressão que o governo exerce sobre nós - Parte 1


Além de a carga tributária ser altíssima, para sustentar os coitadinhos, outra coisa que agrava a opressão fiscal é a impossibilidade da dação em pagamento (compensação privada do crédito, em que você dá coisa diversa de dinheiro, de modo a se satisfazer a um crédito exigido). 

Vou citar um exemplo: 

1) Você tem uma loja de produtos de informática 

2) Você deve ao fisco 

3) Você não tem dinheiro, mas dá alguns computadores para o governo, de modo a satisfazer o crédito. 

4) Num país sério, esses computadores iriam à leilão e a dívida seria liqüidada, em razão do princípio da confiança. E o que sobrasse seria seu. 

5) Pelo que pude aprender em Direito Tributário, o CTN veda o pagamento in natura da obrigação fiscal. Num país livre, você pode pagar com trabalho, com mercadorias, caso você seja a chamado a custear as despesas da administração pública e não tenha dinheiro pra pagar. Mas aqui a teoria não se aplica: o Brasil é um país fascista e está de costas para os valores da liberdade em Cristo - quando você não tem dinheiro, o governo te executa, toma seus bens te deixa na rua da amargura. 

6) Enfim, a república tupiniquim está contra a lei natural.

7) Uma das coisas que faz o brasileiro mais pensar em dinheiro é justamente porque o governo veda que se dê coisa diversa de dinheiro, o que destrói a confiança.

8) Quando somos chamados a colaborar com o governo no custeio das políticas públicas, é sensato que se permita o pagamento in natura, caso a gente não tenha dinheiro. O fato de o governo vedar isso é uma opressão abusiva, sem mencionar o peso da elevada carga tributária. Quase nenhuma defesa temos contra o fisco, se não há a dação em pagamento.

9) A coisa é muito mais grave do que se pensa. 

10) A carga tributária elevada leva à sonegação. E a inviabilização da dação em pegamento incentiva à sonegação, pois não há meios de se negociar. Obviamente, o próprio governo incentiva a sonegação fiscal. Como vou tomar o governo como aliado, se ele não dá espaço para que eu possa me defender, principalmente quando estou em dificuldades financeiras?

11) O governo veda a dação em pagamento porque é um meio hábil de defesa jurídica e é uma forma para se obter um acordo judicial, sem a necessidade de um longo, caro e demorado processo de execução.

12) Se o pagamento for feito em trabalho, o governo não tem como roubar, dado que o produto da arrecadação fiscal vai ficar onde foi prestado o serviço.

13) Se o pagamento for feito em mercadorias, o produto da arrecadação em leilão ficará sujeito às leis de mercado, da oferta e da demanda. O governo leva parte da dívida ou a dívida toda, mas se sobrar alguma coisa é lucro pra você. Para o cidadão comum, é um excelente negócio. Para o governo, é um risco.

14) A dação em pagamento, se permitida, força o governo a reduzir a carga fiscal. O governo fica refém dos cidadãos - logo, temos liberdade.

15) Havendo acordo, a carga tributária é diminuída, em razão da confiança. A carga se reduz, por haver menos sonegadores.

16) E outro fato importante: para que isso funcione, é preciso banir os esquerdistas do poder. É preciso que se proíba a formação de partidos socialistas e comunistas - a assim, não haverá risco de perversão das leis. Por isso, vencer a guerra cultural é importante.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Olavo de Carvalho, sobre retórica


01) Cada um dos meus críticos que, reconhecendo em mim alguma força ainda que a contragosto, consente em me dar um tapinha paternal nas costas em louvor à minha "capacidade retórica", só mostra com isso que não tem a menor idéia do que seja retórica e que emprega o termo com um intuito canhestramente pejorativo, como uma criança que apela a um palavrão cujo sentido desconhece.

02) Retórica é a arte do raciocínio verossímil, isto é, de tomar como premissas as opiniões dominantes e mostrar que o seu ponto, seja ele qual for, está de acordo com elas, decorre delas sem atritos nem obstáculos. Se eu usasse do discurso retórico, como o fazem aliás muitos porta-vozes da "direita", eu teria de tentar tornar as minhas idéias agradáveis à mentalidade esquerdista, usando, por exemplo, chavões como "esquerdismo jurássico" para sugerir que sou mais progressista do que os progressistas, e assim por diante. Qualquer análise atenta dos meus escritos mostrará que JAMAIS faço isso. Em suma: retórica, meus caros críticos, é a puta que os pariu.

(Olavo de Carvalho)

O Estado deve investir mais em educação?


O Estado tem que investir mais em educação?

Não, o Estado já enche o saco demais. O Estado deve proporcionar meios para que as famílias eduquem os filhos como bem entenderem: em escolas públicas (que devem ser em número reduzido para que a escola não se torne uma instituição onipresente de propaganda ideológica), em escolas particulares (que, no que concerne ao currículo, não podem ser coagidas pelo Estado) ou EM CASA.

"Investir em educação" é um código cifrado que significa tão somente angariar votos e depois sumir com o dinheiro público.

(do mural de Allan Lopes dos Santos)

A verdade sobre os tais "rolezinhos"

Não escrevi uma vírgula sobre os tais "rolezinhos". A bem dizer, meu objetivo era não escrever coisa alguma sobre coisa alguma por algum tempo, quanto mais sobre algo cuja denominação é tão esdrúxula, mas tão esdrúxula, que só faz reforçar a percepção de que esses "movimentos espontâneos das redes sociais" que, de uma hora para outra, são elevados à endemia e comovem a sociologia de botequim das redações globais certamente respondem a um Departamento de Ignomínia em Propaganda, um Politburo central. Tamanha idiotice não pode ser incidental.

Mas, vá lá, o "rolezinho" (valha-me Deus...) é um fato. Em nossa impotência, eis mais um sinal de barbarismo com o qual teremos de conviver. Notáveis como Alexandre Borges já diagnosticaram o fenômeno à exaustão, e com característica precisão. Sandro Vaia apontou, e não posso deixar de parafrasear, que o rolezinho é coisa de uma estupidez tão abissal, mas tão abissal, que apenas a sociologia do rolezinho conhece inferiores profundezas.

O filósofo Olavo de Carvalho, em meio a isso tudo, constatou como o único pecado ao sul do Equador aparenta ser a conduta de quem mantenha um emprego, não mate ninguém, não cometa assaltos nem participe de arrastões. Este, lamenta Olavo, seria "um explorador capitalista, opressor dos pobrezinhos". E é verdade: para um revolucionário, mais grave que o crime de seu opositor ativo é o da massa que lhe seja indiferente. Não é à toa que a indefectível Marilena Chauí (cuja memória deverá tributo eterno a uns versinhos de Bruno Tolentino) destile ódio incessante sobre a classe média, modorrenta por excelência.

Como se vê, seria totalmente supérfluo que eu fizesse qualquer registro. Quanto mais nesse meu estilo de indelével pedantismo involuntário. Mas, se faço esse esforço, é pelo desejo supremo (e infantil, eu sei) de apontar para todo os eventuais colegas facebookeanos que não levaram em consideração nossos alertas sobre a patacoada de que o "Gigante" havia acordado, lá em meados do ano passado (vide o trio de textos a respeito em meu blog) e, em meio a um sonoro "EU AVISEI!", questioná-los se estão satisfeitos.

Sim, pois quem pode negar estarmos diante dos filhotes arquilegítimos dos movimentos do ano passado? A gênese é idêntica ao absurdo. A recepção pelos meios de comunicação e a apropriação pela intelectualidade orgânica, idem. O paralelo é crasso. Há até aquele mesmo formato de escola de samba, como disse Marlon Boone Adami, dividindo os desfiles em ala dos pacíficos e ala dos violentos.

Você, caro amigo, que se prestou a carregar bandeiras em meio ao caos de 2013, entenda de uma vez por todas: serviste tua cabeça em uma bandeja. Foste escada para os próceres do terror. Eles têm um projeto, e seguem fomentando-o enquanto seu Gigante aproveita a soneca. Eles incendiaram o caos para abrir espaço a uma Nova Ordem, sob a qual a inocência do militante anônimo não terá vez.

(do mural de Leonardo Faccioni)

sábado, 18 de janeiro de 2014

Um caso de Guerra Assimétrica

Vejam um clássico exemplo do que é guerra assimétrica:

Os "estudantes" da Uneafro ameaçam um arrastão. A administração do Shopping fecha as portas preventivamente e o "estudantes" da UNEafro fazem o quê ? Registram uma ocorrência na delegacia contra o Shopping!

Guerra assimétrica é exatamente isso. Um lado pode tudo. Do roubo até o genocídio. Ao outro lado só lhe resta aceitar ser morto.

Estudo de caso: http://adf.ly/cJZis

(do Mural de Alessandro Mello)

Os falsos mártires do 3º Mundo e A Nova Ordem Mundial


É graças a essa rama dos magos caldeus da babilônia que hoje são os Sionistas e que outrora eram os rebelados de Órion, precursores do Império Annunaki-Reptiliano, que toda a "democracia" inspirada em valores anglo-saxões no mundo funciona sob o controle dos bancos centrais. Para que a agenda desses globalistas satanistas possa ser implementada, eles criam distintas organizações políticas e não-governamentais, que tem a missão de guerrear entre si ou apenas "protestar", ou até mesmo espalhar a discórdia e o caos para disso sacar proveito e impor a Nova Ordem.
 
No Brasil, essas organizações patrocinam e treinam outras organizações que, apesar de "públicas", são obscuras como os tais "black blocks", "Anonymous",Ocuppy Wall Street, "Passe Livre", entre dezenas de outras que eu agora mesmo não saberia nomear. Essas organizações são "tapadeiras", imensas cortinas de fumaça para as verdadeiras intenções de seus idealizadores e patrocinadores que, em suma, são sempre as fundações Rockfeller, as organizações de George Soros entre outras poucas mais, todas sem exceção a serviço da casa de Rothschild.


Ruy Mendes

(do Mural de Maria S. Pedrosa)

Um pensamento de Dostoievski bem atual

"(...) - Nada mais se admite! - interrompeu entusiasmado Razumíkhin - E não estou mentindo!... Eu te mostro um livro deles: eles defendem tudo isso porque para eles "o indivíduo é vítima do seu meio" e nada mais! É a frase preferida! Daí se deduz diretamente que, caso se construa a sociedade de maneira correta, todos os crimes desaparecerão de um só golpe, uma vez que não haverá contra o que protestar e num instante todos os homens se tornarão justos.
 
Não se leva a natureza em conta, suprime-se a natureza, não se percebe a natureza! Para eles não é a humanidade - que se desenvolveu pela via histórica e viva até o fim - que vai finalmente converter-se numa sociedade normal, mas, ao contrário, é o sistema social que, saindo de alguma cabeça de matemático, vai imediatamente organizar toda a sociedade e num abrir e fechar de olhos a tornará justa e pura antes de qualquer processo vivo, sem qualquer via histórica e viva!
 
É por isso que eles detestam tão instintivamente a história: nela veem "só deformidades e tolices", e tudo se explica exclusivamente pela tolice! É por isso que detestam o processo vivo da vida: a alma viva é dispensável! A alma viva exige vida, a alma viva não obedece à mecânica, a alma viva é desconfiada, a alma viva é retrógrada! E mesmo que cheire a carniça, pode ser feita de borracha, mas aí não é viva, aí não tem vontade, aí é escrava, incapaz de rebelar-se. (...). O principal - não se precisa pensar! Todo o mistério da vida cabe em dois cadernos!" 

DOSTOIÉVSKI, Fiódor