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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Direito não é legalística, assim como química não é alquimia

1) Como estudioso do Direito, confesso que não estou nem um pouco interessado nos argumentos dessa laia de pseudointelectuais disfarçados de juristas que estão a perverter os valores tradicionais, com essa concepção estúpida e obtusa de se pensar o direito, que está sendo concretizada em leis cheias de termos vazios e inúteis, meramente ideológicos. Qualquer coisa que tergiverse da lei natural não é lei, mas violação da lei eterna. Santo Tomás de Aquino já falava isso. E conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, fundamento para se estar à esquerda do Pai no seu grau mais básico.

2) O que esses "juristas" falam não é objeto científico do Direito - mas, sim, de uma pseudociência ou de um sortilégio gnóstico chamado legalística. Assim como química não é alquimia, o Direito não é legalística.

3) Quem ousar fazer pseudociência, de modo a provocar o surgimento de leis pervertidas ou destruir a sociedade e relativizar o que há de mais sagrado, que tenha os livros queimados e seus nomes postos no rol da infâmia, como o de uma Maria Berenice Dias, por exemplo.

4) O que estamos a ver nessas "novas teses jurídicas" já deixou de ser objeto de discussão do direito, pois relativiza o que há de mais sagrado e essencial para a ciência, que é servir ordem, de modo a que as pessoas possam exercer suas prerrogativas de seres humanos livres e dignos que são, de modo a bem servir seus semelhantes e a Deus, que proporcionou tudo aquilo que é bom e que deve ser conservado por si mesmo. Essas "novas teses", que decorrem de mentes malignas e de muito financiamento de grupos comprometidos com a perversão e destruição das coisas, já descambaram pro campo da heresia faz muito tempo, seja ela no sentido teológico do termo - ou no sentido político, no sentido de se ferir de morte a aliança natural entre o Altar e o Trono, coisa que se pretende restaurar para o bem do País.

5) O ativismo judicial decorre justamente de ações reiteradas da violação da lei natural. Juízes ,promotores e advogados comprometidos com a violação da lei já ocuparam o espaço faz tempo. E a solução é botá-los pra fora.

6) A luta pelo Direito, contra o ativismo judicial, contra a legalística, decorre da luta pela restauração da verdade - da luta pela justiça, fundada em Deus. A batalha terá que ser no âmbito cultural, pois a ordem pública se funda na integração entre as pessoas, que se dá em sociedade. E a sociedade é a base do poder, que dá a legitimidade para se fazer as leis tão necessárias de modo a manter a ordem que Deus nos deu para que a observemos entre nós. Não se pode matar a verdade, fundamento da liberdade. Por isso é fundamental e necessário o estudo de Gramsci e outros autores do marxismo cultural, de modo a que se faça uma engenharia reversa e se aplique isso contra eles, de modo a se conservar aquilo que não pode ser destruído, por ser eterno e verdadeiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2013 (data da posatagem original).


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