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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A Falácia do Utilitarismo


1) O utilitarismo se baseia no argumento de que vou conservar o que me convém, pois o que é bom pra mim nem sempre é bom para os outros. 

2) Se a pessoa conserva o que convém, ela nem sempre conserva aquilo que está fundado na verdade, pois ela não se vê como criatura e não vê o outro como um espelho do seu próprio eu - ela se esquece de que a verdade não precisa ser minha ou sua para ser nossa.. 

3) Se eu parto do pressuposto de que devo conservar o que me convém, é sinal de que tenho uma verdade - logo estou me proclamando um Deus; logo, estou usurpando das prerrogativas D'Ele e isso é extremamente arrogante. 

4) Em resumo, não estarei sendo conservador, mas, sim, conservantista - e estarei à esquerda de tudo aquilo que se funda em Cristo. 

5) O utilitarismo, filho do liberalismo, é algo que vai contra a doutrina cristã, dada a sua concepção errônea de liberdade. 

Comentários de André Tavares: 

1) Traduzindo para quem não entendeu, José Octavio Dettmann afirma que conservar o que é útil pode ser - e é, na maioria das vezes, - degradante, pois convir a si e convir ao próximo são situações nem sempre alinhadas. São Paulo em 1 Cor 6:12 afirma o mesmo. 

2) A origem do pensamento Dettmanniano provavelmente tem origem em análises políticas contemporâneas, dado ao atual estado de coisas, enquanto São Paulo falava como pastor pós-Cristo ao rebanho; dada a diferença de situações originais e similaridade de fins dos pensamentos, podemos concluir que São Paulo, através de Cristo, através de Deus, acabou de falar também, através de Dettmann.

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