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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A falácia do My Body, My Rules


O presente artigo foi publicado originalmente no juristas.com.br, mas foi retirado do ar por pressão de esquerdistas adeptos do politicamente correto. Esses verdadeiros analfabetos funcionais acham que fiz pregação religiosa, quando só falei a verdade, fundamento da liberdade - aliás, quando se fala em Direito Natural, nós subordinamos nosso pensamento jurídico à vontade de Deus e é com ele que estabelecemos uma ordem livre e justa, pois tudo isso decorre de parâmetros objetivos, cientificamente verificáveis e bons por si mesmos. E eu como jurista devo me ater à verdade. Por isso, vão tomar no cu, seus vermes. Agora, sim, é que vou divulgá-lo com mais vontade. Otários! Eu vou fazer este artigo chegar às mãos do Olavo de Carvalho. Fim de papo.

1) Geralmente as vadias feministas costumam trazer cartazes dizendo que "ao meu corpo se aplicam as minhas regras" (em inglês: my body, my rules").

2) Esse argumento deriva do preceito liberal de que o meu corpo é minha propriedade.

3) Isso não merece prosperar por uma única razão: a propriedade, por força do Direito Natural, deve ser perpétua. E pra isso precisaríamos viver eternamente. E isso não acontece. O homem revolucionário acha que é Deus e não uma criatura - tudo aquilo que está desconexo ao plano divino é revolucionário, incluindo o argumento 2 e o liberalismo em si, que dá causa a isso. Em outras palavras, eles acreditam no conto do vigário promovido pela serpente de que comendo desse fruto seremos deuses, o que induziu Adão e Eva a pecarem e a serem expulsos do Éden.

4) O corpo é um invólucro - é a morada do espírito. A vida é algo passageiro, uma fração da eternidade. Então, devemos dedicar ao corpo os mesmos cuidados que devemos dar ao espírito. Como a vida é passageira, a liberdade, como um direito decorrente da vida, é na verdade uma prerrogativa de que nós, uma vez conscientes de que somos criaturas, só seremos livres se formos capazes de colaborar com a Criação, com a obra de Deus - por isso devemos provar de tudo e ficar com o que é bom por si mesmo e que possa nos levar a manutenção dessa ordem de coisas, assim por Deus estabelecida. A liberdade torna-se direito absoluto a partir do momento em que se restaura a concepção de que o corpo é uma morada e não uma propriedade. Observando-se a verdade, a liberdade, decorrente do dever de se respeitar a vida, a obra de Deus, torna-se um direito absoluto.

5) Se o corpo fosse uma propriedade, eu poderia usar, gozar e dispor desse bem, incluindo os corpos de outras pessoas - pois a ambição humana não tem limites. Do uso, do corpo tomado como objeto, surge o abuso da infidelidade conjugal e do desrespeito próprio da agressão física; do gozo, surge a prostituição; da disposição, surge a escravidão, já que terei poder de vida e de morte sobre outras pessoas. E se o bebê for visto como uma coisa, um acessório do principal, dessa disposição nasce o infanticídio intra-uterino. Todas essas coisas abomináveis derivam de uma concepção errônea de se pensar a vida e a realidade. Dessa falsa concepção surge a falsa idéia de que praticar esse tipo de infanticídio é uma prerrogativa da mulher - por isso que o my body, my rules é uma falácia mortal. Matar um ser humano inocente não é certo, do ponto do Direito Natural - e mais grave ainda se for um ser indefeso.

6) Para se combater com mais eficácia esse movimento, é preciso que se restaure nas consciências primeiro o fato de que o corpo não é uma propriedade, mas uma morada do espírito - pois o dom da vida cabe a Deus. Assim, se restaura a humildade na ordem do dia e por conseguinte o respeito à vida. Uma luta contra isso só será bem sucedida se a consciências forem restauradas nessa concepção. É uma batalha cultural primeiro e política depois, de modo a se implantar na ordem pública leis que proíbam toda a sorte de infanticídio, incluindo esse gravíssimo crime que se pratica dentro das paredes do útero da mãe. A verdade qualifica a ordem, pois é permanente; a conveniência é algo temporário, que pode ser derrubado pelo revolucionário.

7) Eu não usei o termo "aborto" de propósito, pois a interrupção da gestação humana pode se dar por causas naturais - e isso não tem como ser combatido. Então, que se use melhor o termo infanticídio intra-uterino, pois é de fato um infanticídio - que se restaure o nome certo das coisas. Pois uma criança em gestação é uma criança - é o estágio mais básico da evolução humana. É o marco zero da infância.

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Citações de abortistas famosos: http://adf.ly/qhlLc

A Falácia do my body my rules II (eutanásia e suicídio): http://adf.ly/ag8wR

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