1) Eu sempre tive uma tendência a trabalhar com organização. No facebook, eu tenho também focado a distribuição de informações. Mantenho um estoque de links no meu adf.ly - e toda vez que é preciso rever algum dado, eu o republico, com o intuito de estimular o debate. Foi só fazer isso que muitos passaram a colaborar comigo voluntariamente. E também o número de pessoas que passou a me acompanhar e a me adicionar aumentou.
2) Além disso, também escrevo artigos. Não escrevo todos os dias como o Olavo ou o Rodrigo Constantino, mas, quando faço isso, eu o faço quando tenho alguma coisa pra dizer. Isso não só faz com que minha produção seja consistente, como também atrai mais gente também, pois são poucos hoje em dia, aqui no Brasil, que chamam a atenção para assuntos relevantes, falando de maneira sincera e sem ficar fazendo média com ninguém, tal como tem feito o Olavo - é por essa razão que eu sigo o exemplo dele, da melhor maneira que eu posso. Constantino, o queridinho dos que se dizem de direita da boca pra fora, é só um moleque, quase quarentão, que só sabe regurgitar a doutrina liberal feito um bovino. E eu já percebi que o liberalismo tem muitas falácias.
3) Os liberais só sabem repetir as mesmas coisas, tal qual um velho chavão socialista. Eles não buscam estudar a realidade - e é desse estudo que se consegue chegar a uma solução para os problemas que enfretamos na nossa realidade, enquanto nação. É exatamente isso que o Olavo faz.
4) Eu estou muito longe de oferecer uma solução tal como o Olavo está fazendo - isso só decorre após muitos anos de estudos. Isso que ele faz é uma vantagem dele, em comparação ao que eu faço. Mas o fato de estar digitalizando também ajuda as pessoas - o que faço, de certa forma, completa o trabalho que o Olavo está fazendo.
5) Por conta da influência do Olavo, eu estou empreendendo no facebook, como um intelectual independente. O trabalho de fazer as pessoas perceberem a verdade está à frente do lucro - se o lucro estivesse à frente do trabalho de informar, a tendência seria eu impessoalizar a minha produção, a ponto de escrever qualquer besteira, a ponto de vender meu livro tal qual banana na feira, tal como muita gente na imprensa tem feito.
6) Só no dicionário é que o lucro (L) vem à frente do trabalho (T). Na vida, o trabalho é causa do lucro, mas o lucro não é uma conseqüência automática: depende da eventualidade, das circunstâncias, da sua capacidade de ler os fatos e de reagir, de maneira organizada, e ofertar aquilo que está sendo demandado, eventualmente falando. Isso só confirma a natureza de risco do empreendimento.
7) O risco está relacionado à própria dinâmica da vida - você só será bem-sucedido se você souber muito bem responder às mudanças da vida. E num país onde a imbecilidade reina, o trabalho de você formar pessoas informadas é de longo prazo - é um trabalho muito necessário e as pessoas inteligentes estão demandando informação, muita informação. E esse precisa ser necessariamente desinteressado, fundado na bondade e na caridade - e você precisa servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. A própria liberalidade de fornecer doações e, através delas, financiar a quem faz um bom erviço se funda no fato da caridade, de se importar com o que é feito, já que este beneficia a todos a seu redor. Liberal nenhum fornece solução para a mudança do quadro clínico do país, pois eles fazem do amor ao dinheiro uma verdadeira ideologia.
8) Os liberais são tão iguais aos marxistas. Por isso que não os levo a sério. Embora os austríacos tenham descoberto muita coisa interessante, a aplicação deste conhecimento precisa ser moderada, temperada com a sã doutrina católica. Mises já teve a oportunidade de se referir à Igreja com xingamentos.
9) Quanto ao que significa ser rei, Mises também não é muito sensato. Mises falou a besteira que o rei do chocolate não rege, mas serve. O rei, como patriarca de uma nação, também serve, ao reger. Ele serve a Deus e ao seu povo, ao fazer a caridade de bem regê-lo de modo a que possa prosperar economicamente e moralmente, na tentativa de fazer um país ser tomado como se fosse um lar em Jesus Cristo. A regência é uma forma de pastoreio, de serviço - um tipo de evangelização. Já o rei do chocolate, como organizador da atividade empreendedora, quando toma o serviço dos empregados, ele também rege. Ele determina, com base no planejamento econômico, nas estimativas colhidas em mercado, o quanto deve ser produzido, em que condições e em que qualidade. Se ele é eficiente e serve bem, o trabalho dele será tomado como uma referência para os futuros empreendedores. Mas a regência dele tenderá a tirania, se o amor ao dinheiro for o norte do empreendimento.
Comentários finais:
1) A razão deste depoimento tem caráter autobiográfico. Esta é a visão que eu tenho sobre como usar as redes sociais a serviço da caridade, do amor ao próximo e da liberdade de nosso país. O processo de continentalização das almas inteligentes, isoladas geograficamente num oceano de ignorância e estupidez mundanos, inevitavelmente começa através da rede social. Conversando com gente mais inteligente, você se sente mais comprometido com o seu amigo que está no Rio Grande do Sul ou em algum lugar distante do país do que com aquele que é seu vizinho de porta, num condomínio, e que não tem nada a te acrescentar, a não ser aborrecimento.
2) Se amizade é unir-se a uma pessoa que ama e o odeia as mesmas coisas que você, então a Internet é uma fonte magnífica de caridade intelectual - e isso gera nacionidade, pois faz você tomar o seu país como se fosse um lar - afinal, seus amigos também moram nele. Você não se sente isolado quando você toma o seu país como sendo o seu lar - e se você tiver ao seu lado pessoas que amam e odeiam a mesma coisa que você, ainda que dispersas pelo país afora, você se sentirá ainda mais fortalecida. Não há solidariedade sem amizade - ela gera o senso de ser parte de algo maior do que você mesmo e te põe a serviço de Deus, ao mesmo tempo.
Ver também:
1) Um desabafo sobre a falsa liberdade de expressão: http://adf.ly/1QgWlB
2) Marxismo é uma forma de loucura desagregadora - e o positivismo não fica atrás: http://adf.ly/1Qgia6
Ótimo texto. A amizade nos proporciona debates, trocas de material, e enriquecimento mútuo, em todos os sentidos. E realmente sobre o liberalismo, fico pensando o que eles conheceriam por amizade, se para eles é algo a mais ou para eles é um bem tangível e negociável?
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