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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Eu não tomo nenhum pensador como se fosse religião

1) Ao longo da minha vida intelectual, eu nunca me prendi a um pensador específico. Se vocês me perguntarem qual é o meu pensador favorito, eu diria o seguinte: até agora, eu não conheço nenhum que me leve a uma veneração sincera, a tal ponto de baixar a minha guarda completamente; se eu baixar a guarda, serei traído por conta das falhas desse pensador. É o que vejo em muitos que admiram o pensamento do professor Olavo de Carvalho, apesar de ser indiscutível o fato de ele ser referência para muitos assuntos importantes.

2) Se a sinceridade implica a não desconfiança, então a pessoa deveria no mínimo ser santa, coisa que o Olavo não é. Quando a santidade de alguém é indiscutível, você sente que Deus está te guiando, enquanto explora o desconhecido.  E isso é algo muito raro - e tirando São João Paulo II e o meu padrinho, a quem São João Paulo II fez dele um padre, não baixo minha guarda para ninguém, pois já levei rasteira antes - e de gente mais improvável.

3) Eis, pois, um retrato da minha experiência para esta pergunta.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Sobre a usurpação de cargo público que Kim Kitaguiri praticou

1) Antes de ser católico, eu era uma pessoa muito ambiciosa, altamente competitiva. E uma das coisas que mais me irrita até hoje é ver cargos de alta importância na mão de medíocres, de verdadeiros analfabetos históricos que não fazem esforço nenhum intelectual ou humano relevante, mas ganham uma posição de destaque. 

2) Pessoas como o Kim Kitaguiri são que nem minha ex-colega Paloma Sessa, nos tempos de faculdade: são pessoas que ganham as coisas de mão beijada, sem fazer esforço algum. E eu odeio gente assim, pois tudo o que consegui, até mesmo as mais simples, foram conquistadas a base de muito trabalho e muita luta. E ver essa gente conseguir coisas importantes de maneira fácil, sem esforço, é uma ofensa muito grande para mim. Por isso, nem me falem desse traste - o Brasil vai continuar deitado em berço esplêndido enquanto venerar merda da pior espécie. 

3) Num país sério, eu já teria a minha coluna há muito tempo e já estaria prosperando. Aqui, onde nada faz sentido, estou tentando trilhar meu caminho e lutar contra as forças atávicas que arrastam a maioria para a apatria e mediocridade - e isso é uma luta diária. Enquanto uma coluna na Folha não me aparece , eu escrevo pra vocês online - e vocês colaboram comigo através de doações. O lado bom é que, por enquanto, eu não sou obrigado a ter de ouvir gracinhas de esquerdistas, de republicanos e de protestantes metidos a sebo, enquanto os vejo discordarem do que falo por vaidade, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade; o lado ruim é que muitas pessoas ainda não conhecem o meu trabalho.

4) Enquanto o ambiente cultural do Brasil não for saneado, a gente vai ver muitos Sakamotos, Kims e outros tantos medíocres como colunistas nos jornais mais importantes do Brasil. 

5) Amigos, entendam uma coisa: esse lugar que o Kim Kitaguiri ocupa agora é meu por direito, pois ele não passa de um usurpador que está roubando o emprego de um escritor competente, como eu. Quero ver esse moleque fazer o que faço: escrever 30 a 40 artigos por semana, às vezes 10 a 15 artigos por dia, todo santo dia. Duvido que escreva um artigo decente, pelo menos um que seja sério, digno de nota. Então, façam o favor de não prestigiarem esse usurpador - dêem mais atenção a mim, pois já provei a quem me lê que sou sério e íntegro. Quando o ambiente cultural for saneado, me ponham no meu legítimo trono: numa coluna de uma jornal sério e conforme o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2016.

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/07/do-jornalista-como-servidor-publico-em.html

sábado, 16 de janeiro de 2016

Demolindo falsos deuses institucionais

1) Não adicionarei mais nenhum ex-colega de faculdade, a não ser aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, como meu amigo Heitor-Serdieu Buchaul De Nehmé​. Eu aboli todos os vínculos sentimentais - agora sou um servo da razão e de tudo aquilo que foi edificado por força da missão que herdamos do Cristo Crucificado de Ourique.

2) A Universidade Federal Fluminense foi um engodo. Nada aprendi de lá - tudo o que aprendi eu aprendi sozinho; e graças à colaboração dos meus pares online, eu progredi bastante. Estou na vida online desde 2007, e já me tornei uma universidade de fato, pois já tive a honra de orientar dois TCC's e sou tomado como professor por muitos dos meus pares.

3) E sobre aquele selo de qualidade da OAB, dado à Faculdade de Direito, aquilo que é um EMBUSTE. A OAB, já na minha época, era uma sucursal do PT e do Foro de São Paulo - e não é à toa que a UFF é a universidade mais esquerdista de todas as universidades públicas que há no Rio de Janeiro.

4) Se vocês vão prestar homenagem ao Satã, melhor que o façam sem que eu testemunhe essa desgraça. Vocês vão arcar com todas as conseqüências disso - o dia em que o Brasil virar Venezuela, a culpa será de todos vocês, seu bando de idiotas úteis! Eu serei lembrado por todos os meus pares - e pelo Brasil sério, pois lutei contra o mal, em toda a sua totalidade: OAB, PT, Foro de São Paulo, República. Uma recompensa no Céu me aguarda; quanto a vocês, o caldeirão mais fervente do Inferno vos espera, pois se mantiveram neutros ou favoráveis ao mal em tempos de crise.

5) Não quero conversa com esquerdistas; de canhoto já basta eu (que escrevo com a mão esquerda).

6) Sou um self-made man, forjado no estudo em prol da verdade e vivo a minha vida na conformidade com o Todo que vem de Deus - eu me fiz online, na rede social, e devo a esta circunstância a à bondade dos meus pares tudo aquilo que sou hoje. Não pagarei tributo a universidades que não ensinam as coisas dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus. Nada que é conforme o Todo que vem desta República totalitária, que já dura 126 anos, merece ficar de pé. Isso perecerá para sempre - estou certo disso.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Notas sobre uma tolice dita pelo professor Olavo de Carvalho

1) Eu odiaria que tomassem aquilo em que estou errado como se fosse uma verdade incontestável. E mais: compartilhando para Deus e o mundo o meu erro como se fosse uma certeza. Olavo fala que no mural dele não existe seita, mas o que ele está dizendo agora está dando causa para que pensem dessa forma. Por isso que me desamiguei dele, há muito tempo atrás - e é meu dever falar o que penso, pois não compactuo com o erro.

2.1) Ele acabou de dizer que Deus é conservador e não é de direita, que não é pelo que é certo, coisa que se funda na Lei Natural, lei essa baseada na criação e na divina inspiração do Pai. Ora, se tudo o que é conforme o Todo que vem de Deus necessita de um lado, então o que é certo está a direita de Deus - e isso é verdade revelada, coisa que não se questiona. 

2.2) O lado certo existe para servir de contraponto ao errado, coisa que está à esquerda do Pai - e se Deus permite o pecado, é justamente para fazer com que as pessoas tenham consciência de que existe uma linha vermelha que não deve ser cruzada - e se a pessoa cruzar, ela volta à conformidade com o tempo se confessando e pagando penitência, quando o pecado não produzir efeitos temporais, a serem pagos neste mundo, como a pena de prisão ou com a morte, caso o pecado resulte em danos permanente, como é o caso do homicídio.

3) Antes da Revolução Francesa, os Primeiro e o Segundo estados sentavam-se à direita e o Terceiro estado à esquerda. Nos estados gerais, havia uma justiça de conciliação entre a aristocracia (fundada na aliança do altar com o trono) e o povo - e isso se fundamenta na Sagrada Escritura, até porque a França era a filha dileta da Igreja. O Rei era o juiz dessa corte de conciliação - e isso acontecia em momentos muito graves.

3) Quando o terceiro Estado começou a se tornar uma espécie de religião, por obra dos iluministas, o conceito de direita e esquerda foi pervertido. E quando as palavras perderam o seu real significado, nós perdemos a nossa liberdade, decorrida do fato de se estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Se hoje definimos o conservador e o liberal de maneira incorreta, tomando por base conceitos pervertidos de Direita e Esquerda decorrentes do fato de o Terceiro Estado ter se tomado como se fosse religião, então devemos restaurar o seu real significado. E essa questão de dominar a linguagem foi dita pelo próprio professor Olavo de Carvalho.

Da necessidade de se criar novas pronvíncias

1) Ser governador de verdadeiros mundos como a Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará e outros tantos que me esqueço de citar apenas com a competência residual, já que a CRFB estabeleceu as competências da União e dos Municípios, não é algo fácil.

2) Esses mundos são maiores que países europeus - com isso tudo, fica ingovernável.

3) Se falarmos em redividir o território nacional, de modo a que haja mais estados, o que vai acontecer é aumentar o número de patifes no Congresso Nacional - e com isso o gasto público.

4) Acho que essa questão seria interessante de ser discutida quando a monarquia for restaurada. Com estados menores, fica mais fácil governar - e a coisa não fica tão impessoal. Se o presidente da província coordena bem toda a ação dos municípios, este pode ser um importante representante para a província no Senado do Império, que representa não só a federação como também é a casa das maiores inteligências da pátria - pois é no Senado do Império que encontramos os quadros necessários para auxiliar o Imperador no exercício do Poder Moderador, através do Conselho de Estado.

Dos dois tipos de escritor

1) Existem dois tipos de escritor: o escritor que produz por força de inspiração, tal qual um artesão ou um ourives, e o escritor que trabalha por força de transpiração, tal qual uma máquina.

2) O primeiro dependerá sempre da bondade do Espírito Santo - ele apreciará retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozará sempre de Sua consolação, pois Cristo estará sempre com ele. Quando ele não tiver nada novo para falar, ele não falará, a não ser que o dever para com a verdade o faça se pronunciar novamente. Este é o verdadeiro escritor, pois faz do serviço um apostolado - ele deve ser mantido por doações.

3) O segundo estará sempre preso à sabedoria humana dissociada da divina. Mesmo que não tenha nada para escrever buscará escrever alguma coisa de qualquer jeito, mesmo que seja só besteirol. Ele faz da palavra escrita aquilo que faria com a palavra falada: uma verborragia despudorada, de modo a edificar liberdade para o nada - a tal ponto que deixará de exprimir as impressões mais autênticas da realidade, pois não estará falando às pessoas por caridade. Esse escritor vive dos direitos autorais de suas obras, pois os livros que produz são vendidos tal como banana na feira. Ele ama mais o dinheiro do que o ofício - e estará afetado pelo espírito da independência, fundada na falsa liberdade constitucional de que a pessoa pode expressar o que quiser, independente de censura ou licença.

4) Toda vez que escrevemos, devemos levar em conta que o encontro com o leitor deve ser visto como uma oportunidade de evangelizá-lo, de modo a que ele passe a amar e a rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo a que fique em conformidade com o Todo que vem de Deus. Se nós confundirmos esse encontro com uma sujeição, nós nos enquadraremos nos escritor que só trabalha sob transpiração, que ama mais o dinheiro do que a verdade, em Cristo. 

5) O escritor é, pois, um artista - e não um operário, tal como vemos nos jornalistas.

Técnicas para escrever em tempos de seca criativa

1) Quando estiver numa seca criativa, eu adotarei a técnica do Olavo: imitando Pascal, ele escreve frases soltas - do acumulado de frases soltas, ele vai ordenando o texto aqui e ali, de modo a produzir um texto consistente e organizado.

2) Dos textos que já produzi, eu posso pincelar um ponto de um artigo A e combiná-lo com outro ponto de um artigo B. E, uma vez definida a ordem, surge um texto aprimorado - o que leva à sistematização de uma idéia, na forma de livro. Isso é possível porque adoto a técnica dos autores da patrística de numerar cada ponto que escrevo. A diferença é que escrevo textos curtos e mais simples.

3) Ainda que eu faça uma engenharia reversa nos meus próprios textos ou esteja planejando um texto, a inspiração, com base no Espírito Santo, é sempre necessária - se o Sumo Bem é a Suprema Realidade, aquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, então devo estar sempre inspirado, de modo a falar ao meu próximo tudo aquilo que é bom e necessário. Pois a palavra de Deus não deve ser servida de forma vazia - da mesma forma, o dom de escrever não deve ser usado de maneira fútil.