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domingo, 29 de maio de 2022

Quando o Civilization foi um RPG experimental na Coréia - comentários sobre isto

1) Há alguns anos, a Firaxis resolveu desenvolver um RPG experimental, que foi lançado exclusivamente na Coréia, onde a série Civilization assumiu ares de RPG. Depois de algum tempo, o desenvolvimento do jogo foi cancelado.

2) A maior dificuldade de sair do 4x para o RPG está justamente nisto: a diferença da simulação para o RPG está justamente no sentido sobre o qual uma civilização foi construída, pois uma civilização histórica tem uma razão de ser definida, tem uma razão para existir, sempre fundada nas coisas do alto. Simuladores econômicos tendem a dar certo porque o sentido dos EUA - país que deu origem a esse gênero de jogo - tende a ser vazio como nação, já que ele foi fundado no homem como o centro e o princípio de todas as coisas, um princípio maçônico e revolucionário - o que se permite que se imagine todo e qualquer tipo de comunidade a partir da simulação, enquanto no Brasil o nosso imaginário foi permeado pelo milagre de Ourique, a ponto de nossa comunidade ser revelada a partir da invenção da Santa Cruz que foi revelada aqui a partir do dia do descobrimento do Brasil, pois o propósito desta Terra de Santa Cruz é propagar a fé Cristã, a ponto de ser uma civilização no verdadeiro sentido da palavra.

3) Neste sentido, o Civilization, se quiser fazer a transição do 4X para o RPG, ele não pode ser um simulador qualquer, uma vez que um RPG de civilizações pede a consultoria de muitos estudiosos de história e de filosofia de modo que se conheça o sentido histórico e ontológico de cada civilização, bem como o papel específico que cada classe social tinha de modo que aquelas sociedades pudessem funcionar mais ou menos bem - e este projeto seria muito caro no momento. Como lidamos com sociedades que deixaram de existir, elas devem dar lugar a outras que são historicamente conhecidas - o que implica que o tempo do jogo seja definido, pois não sabemos quando será o fim dos tempos, algo mais ou menos como o Humankind tentou fazer.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de maio de 2022 (data da postagem original).

E se jogos no estilo do SimCity e do Transport Fever fossem fundidos de modo a se tornar uma simulação massiva onde alguns jogadores são prefeitos enquanto outros cuidam dos transportes?

1) Jogos como SimCity e Cities Skylines são muitos bons da linha do single player, onde o jogador assume a responsabilidade pela cidade como prefeito. Paralelamente, Jogos como o Railroad Tycoon e o Transport Fever fazem sucesso porque o jogador assume a tarefa do administrador de uma empresa de transportes, responsável por oferecer subsídios para o desenvolvimento de uma cidade, já que são particulares que colaboram com o poder público.

2) O trabalho de um prefeito tem seus limites e o trabalho de um empreendedor tem seus limites, a ponto de terem seus papéis bem definidos, a tal ponto que poderia haver um jogo onde houvesse um mulltiplayer colaborativo, onde os jogadores que cuidam da nação simulada assumem um determinado papel específico: uns são prefeitos e enquanto outros cuidam do transporte.

3) Do ponto de vista dos negócios, da livre iniciativa, pode haver competição entre os empresários  - quando essas empresas colaboram com o poder público, sempre haverá oportunidades quando há licitação por contratos vantajosos. Até mesmo pode haver a presença de lobistas de modo a convencer a aprovação de leis que favoreçam esses negócios com o poder público.

4) Talvez se houvesse uma computação no céu bem desenvolvida um jogo dessa natureza pode ser desenvolvido, dada a natureza complexa desses jogos fundados na cooperação entre jogadores que assumem diferentes papéis. E neste ponto a simulação assume elementos de RPG.

5) Se alguém juntar estes dois elementos a ponto de ser um multiplayer massivo, este jogo será certamente revolucionário. Isso nunca foi tentado antes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de maio de 2022 (data da postagem original).

Considerações sobre uma nuance da língua inglesa: a relação entre wage (salário) e wagon (vagão de trem)

1) Roberto Campos tem duas frases interessantes. A primeira delas é a seguinte: "o mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes". A segunda é esta: "Há três modos de se ir à falência: a mais rápida é pelo jogo, a mais prazerosa é sendo mulherengo e a terceira é seguindo os conselhos de um economista".

2) Na língua inglesa, além da relação entre wage e waste, há ainda a relação entre wage (salário) e wagon (vagão de trem).

3) A palavra wagon em língua inglesa não se aplica só à vagão de trem, mas também às carroças que eram usadas pelos colonos para povoar terras mais distantes, seja para transportar pessoas ou coisas - as famosas diligências. E essas diligências podiam ser transportadas por burros, cavalos ou mesmo bois, como já ocorreu numa determinada época passada.

4) Na época das grandes barões das ferrovias, quando surgiram as versões mais modernas das diligências, logo se percebeu que, quanto mais eficiente fosse o transporte de mercadorias de pessoas e coisas, maior seria o salário que poderia ser pago aos funcionários da companhia, de modo que possam fazer bem seu trabalho, uma vez que funcionários contentes produzem mais.

5) O único problema disso é que essas coisas tendem a um fim em si mesmo a ponto de isso ser vazio do ponto de vista ontológico - e o que tem fim em si mesmo tende a se fundar no pecado do conservantismo, a ponto de fazer mais sentido a um animal que mente do que ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, como se riqueza trouxesse salvação.

6) Justamente porque a sociedade americana é fundada no liberalismo maçônico e no protestantismo que todo o ganho conquistado por meio dos transportes eficientes tende a ser dissipado com jogos, mulheres sem princípios ou seguindo os conselhos de um algum economista, que tende a ser no fundo um tremendo de um estelionatário - como vemos na falência fraudulenta do Banco Santos, por exemplo. Neste sentido, o velho oeste é a prefiguração da América decadente, tal como vemos hoje, pois essa sociedade é fundada em falsos princípios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de maio de 2022 (data da postagem original).

sábado, 28 de maio de 2022

Como pesco os homens através dos meus escritos?

1.1) Vamos supor que eu conheça uma pessoa nova e que eu mostre um dos meus escritos a ela. Se a pessoa disser "eu discordo", então ela só enxerga uma coisa: que isto que escrevo fere o que ela conserva de conveniente e dissociado da verdade. 

1.2.1) Quando percebo uma pessoa agindo assim, eu a bloqueio imediatamente. É assim que detecto conservantistas, pois o que escrevo afasta esses seres com estas intenções ruins, pois minha atividade intelectual, assim como minhas obras, constituem verdadeiros gárgulas de catedral.

1.2.2) O discordar revela muito sobre a natureza soberba destas pessoas, seu desprezo pelo conhecimento - uma vil inclinação que estas têm por conta do amor de si até o desprezo de Deus. Se o que escrevo fere o que elas conservam de conveniente e dissociado da verdade, então essas pessoas estão certamente contaminadas pela chaga do pecado do conservantismo, não obstante o fato de se julgarem conservadoras. E neste ponto tais pessoas acabarão se condenando ao fogo eterno de antemão, pois elas não se mortificarão a ponto de matarem esse falso eu que reside lá dentro daquelas pessoas. Pois se aquele falso eu não morrer de modo que Cristo faça santa habitação no coração daquelas pessoas através da eucaristia, então toda tentativa de comungar será um sacrilégio. Por isso que meus escritos não se direcionam aos conservantistas, mas aos verdadeiros conservadores, aos que realmente conservam a dor de Cristo, pois Ele morreu por nós pelo perdão de nossas faltas, de nossos pecados.

2.1) Quem ama realmente o saber sempre vai me fazer esta pergunta: "José, quais são os reais fundamentos desta análise? Preciso saber mais sobre isso! "E a pessoa vai lendo mais e mais postagens lá no meu blog. Quem está realmente interessado sempre vai achar uma maneira de entrar em contato comigo por meio do meu e-mail, já que ainda estou vivo e bem de saúde, pois cada escrito é uma conversa que puxa conversa - nos méritos de Cristo, os escritos vão fazendo a pessoa repensar muitas das coisas que ela outrora conservou de maneira conveniente e dissociada da verdade. Foi assim que eu me converti, pois isso me levou a um verdadeiro exame de consciência e à vida fundada na santificação através do trabalho e do estudo.

2.2) O que escrevo atrai este tipo de pessoa. É este tipo de homem que pesco, pois ele é raro no Brasil. É uma verdadeira busca de Diógenes nos méritos de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2022 (data da postagem original).

Reflexões fundadas nas minhas circunstâncias pessoais - notas complementares a esta série que escrevo sobre subsidiárias

1) No Ultima Online, quando fecho alguma compra com algum NPC, este me agradece dizendo o seguinte: "muito obrigado por patrocinar minha atividade" - o que indica que, como consumidor, sou também um mecenas.

2) Houve uma época em que eu vivi trabalhando exclusivamente em troca da doação dos meus contatos. Estes patrocinaram a minha atividade - como me senti abrigado neste ambiente favorável, eu me senti obrigado, nos méritos de Cristo, a aperfeiçoar a liberdade destes e de muitos, o que me permitiu que eu acumulasse bastante capital a ponto de passar para uma próxima fase nos meus negócios: a fase de vender produtos. E neste ponto passei a estabelecer uma atividade econômica e espiritualmente organizada, neste sentido.

3.1) Já montei uma pequena coleção de livros e já aprendi a digitalizar. Os livros que eu já digitalizei, estes eu passo para uma outra pessoa - meu amigo Felipe Lamoglia, por exemplo - de modo que este usufrua dos mesmos tal como eu usufruí no passado - este é o verdadeiro direito de sucessão, a título singular. Caso eu sinta necessidade de aperfeiçoar a digitalização, eu compro um outro exemplar igual àquele que eu digitalizei de modo a aperfeiçoar a digitalização.

3.2) Tão logo os livros entrem em domínio público, eu publico versões fac-símile a partir dos e-books já feitos e aí começo a imprimir conforme for a demanda dos meus clientes.

3.3) Tão logo eu possa, eu posso fazer traduções dos livros que já estão livres de direitos autorais de modo a poder ganhar cada mais subsídios neste vale de lágrimas, que é marcado por tempos de incerteza e de conservantismo. Posso até mesmo traduzir livros cujo direito autoral ainda esteja em vigor, mas aí vou ter que manter a obra inédita até que o momento em que o autor complete 70 anos de falecido. 

4.1) Estes são projetos que posso tocar, conforme for desenvolvendo minhas habilidades de modo a tomar outros lugares como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo de modo a integrar todos eles até a pátria definitiva, que se dá no Céu. 

4.2) Como já passei dos 40 anos e só agora as coisas me são mais favoráveis, penso ser mais conveniente que eu tenha filhos e que eu dê a eles uma formação de modo que possam tocar este meu trabalho a ponto de continuarem esta missão de vida, pois o que eu faço foi o sim que eu disse ao Crucificado de Ourique dentro das minhas circunstâncias. Afinal, eles são sucessores deste sim - se souberem honrar pai e mãe, estes saberão integrar suas vidas pessoais com todo este trabalho que faço a ponto de criar uma cultura de tradição familiar e de integração pessoal sem precedentes por meio da atividade intelectual. Por isso, eles precisam aprender a escrever e a compreender as coisas tais como elas são nos méritos de Cristo, do Crucificado de Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2022 (data da postagem original).

Por que uso a palavra subsídio e não salário nos meus escritos?

1) Eu evito usar a palavra salário porque na língua inglesa há uma íntima relação entre wage (salário) e waste (desperdício).

2) Num ambiente permeado pela cultura liberal, o que vem fácil sai fácil. Assim, Las Vegas será sempre a capital mundial dos Lost Wages - muitas vidas foram vividas em vão por conta do pecado, do vício em jogo.

3.1) Quem se santifica através do trabalho e do estudo sempre vai moderar seu vir e seu ver,  pois assim poderá conquistar as coisas sem pisar em ninguém; quem é cheio de si até o desprezo de Deus será romano da ambição, a ponto de imitar o exemplo de César. 

3.2.1) Essa pessoa - assim que vem a um determinado lugar e vê as potencialidades do lugar, em termos de riqueza -  ela vai querer conquistar as coisas nem que seja pisando nos outros - eis a nefasta ordem do vini, vidi, vinci fundado em um animal que só sabe conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. 

3.2.2) Como o vem fácil vai fácil, o dizer de César facilmente se converte em vini, vidi, visa (vim, vi e comprei). Se ela gasta desordenadamente todo o ordenado com compras no cartão de crédito, então toda essa pretensa liberdade se torna escravidão por dívidas. E o salário do pecado é a morte. 

4) Onde há liberalismo, onde há o amor de si até o desprezo de Deus, o que é ganho é facilmente desperdiçado, onde o wage se torna facilmente um waste. Estas são as Babilônias espirituais que devemos evitar - e Las Vegas, a capital mundial dos salários perdidos para o jogo, é uma delas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2022 (data da postagem original).

O que são subsidiárias no contexto da economia da salvação?

1) Se eu, na qualidade de escritor, monto uma livraria e uma editora, de modo que estas trabalhem em sinergia de modo a libertar meu povo do conservantismo e da ignorância, nos méritos de Cristo, então os ganhos sobre a incerteza que recebo neste vale de lágrimas constituem meu subsídio. Já que atendo a vários cristos necessitados sistematicamente, posso chamar, dessa forma, vários colaboradores que venham a me auxiliar nesta tarefa, a ponto de dividir o que ganho com eles, na proporção do que fizeram de bom ao público nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

2) Como meu trabalho serve de subsídio para a restauração para o império que Cristo quis para Si em Ourique, então toda empresa montada dentro deste propósito civilizacional, que levou a invenção da Santa Cruz nesta terra, se chamará subsidiária, pois o princípio dela é servir de instrumento civilizatório para um império de cultura nos méritos de Cristo, não de um império de domínio fundado num animal que mente e que vive a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, tal como vemos nos outros países que não foram fundados sob essa cosmovisão santificadora e civilizadora. Esse império fundado em Cristo jamais perecerá, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade, a ponto de o desenvolvimento econômico e social ser um reflexo disso.

3) Os princípios da economia da salvação estão intimamente ligados à propagação da verdadeira fé, tal como foi estabelecido no milagre de Ourique. Por isso atividades econômicas organizadas devem ser pautadas dentro desses princípios, pois estes são os verdadeiros princípios, não os que decorrem da pseudocivilização maçônica e protestante, cuja liberdade servida com fins vazios só fabrica psicopatas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2022 (data da postagem original).

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