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sexta-feira, 13 de maio de 2022

Existe santidade nesta vida que levamos na rede social? Notas sobre uma resposta que daria a um colega meu que não acredita nisso

1) Certa ocasião, estava voltando da paróquia para casa por meio de uma carona. Um dos meus amigos, que estava dirigindo, dizia não acreditar em santos de internet. 

2) A julgar pela fogueira das vaidades que tem havido na internet, a ponto de todos ostentarem uma estética aparentemente conservadora (anglo-saxã, que nada tem a ver com as nossas origens diga-se de passagem), eu senti que o problema dessa afirmativa peremptória e até mesmo irresponsável está na alma desordenada das pessoas que recebem essas idéias arrivistas - o que pode vir a ser um perigo, se nada for feito para se contornar o problema - e a solução para este caso requer muita mortificação espiritual, muita santificação através do trabalho e muito apostolado intelectual. Dessa forma, consigo usar a rede social como um meio de santificação a ponto de me santificar através desse trabalho que faço na rede social e viver dele nos méritos de Cristo.

3.1) Quando eu tiro fotos de mim, não é para me envaidecer. Quero que tenham uma idéia de quem eu sou, pois nunca excluí a possibilidade de ter um encontro real com as pessoas que dialogo online, ainda que vivamos em estados ou mesmo em países diferentes. Como passo a maior parte do meu tempo em casa, eu preservo a privacidade da minha família, pois não há muitos eventos importantes onde estou realmente presente que mereçam ser compartilhados.

3.2) Além disso, como digitalizo livros, é natural que eu faça muito destaques dos livros que eu digitalizo, pois assim posso vender algum e-book ou mesmo algum livro físico, caso a pessoa esteja no Rio de Janeiro - dessa forma, faço um uso justo da minha máquina fotográfica, a ponto de fazer disso instrumento de trabalho. Como livreiro, eu estou atualmente no front de modo a restaurar a inteligência do meu país, a começar dos que me são mais caros. 

4) Além dos artigos que eu escrevo, eu ensino português para os meus amigos poloneses. Para que o ensino seja eficaz, eu preciso me mortificar de tal maneira que aquilo de bom que o Brasil produziu fale através de mim, como a obra do professor Olavo de Carvalho, o apostolado do Padre Paulo Ricardo, assim como de outras pessoas importantes. Além disso, se ensino bem as pessoas de fora a minha língua, elas podem ler meus artigos também, a ponto de tomarem os dois países como um mesmo lar em Cristo.

5) Dentro das minhas conversas reservadas, ensinei aos meus amigos, que também são meus alunos, sobre a diferença sobre nacionismo e nacionalismo, assim como conservadorismo e conservatismo.  Tenho postagens defendendo a restauração da monarquia e da necessidade de voltarmos a ser uma só pátria junto com Portugal nos méritos de Cristo, pois Ele é a causa da propagação da fé Cristã pelo mundo e da povoação desta terra (por isso, nosso pais nunca foi colônia). Como o professor Olavo diz, você precisa ganhar as pessoas de alma a alma e você precisa ser discreto. Eis a verdadeira guerra cultural.

6.1) Tentei dar exemplo nestes fundamentos e continuo dando. Para mim, o verdadeiro fundamento da santidade está nestas causas e a rede social é um poderoso instrumento de promoção disto, a ponto de santificar o maior número de pessoas que eu puder através desse trabalho que faço em Cristo fundado. É o que posso dizer ao longo de todos esses anos online. 

6.2) Esta é a resposta que poderia dizer ao meu amigo que não crê em santo de internet - infelizmente ele não vê ainda o que não se pode ver, pois não é um homem de espírito. Muito de seu coração guarda coisas do velho espírito liberal - e ele precisa se converter nesse aspecto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de maio de 2022 (data da postagem original).

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Da santificação através do trabalho de honrar pai e mãe como forma de resistir à tentação fácil dos concursos públicos

1) O concurso do INSS, que está para sair. oferecerá tantas vagas com remuneração na faixa de R$ 6.000,00 para quem tiver colado até o segundo grau de ensino. Isso tem atraído muitas pessoas a ponto de muitas tentarem concurso público para aquele órgão, que já não se abre um certame dessa natureza desde 2016.

2.1) Raciocinando em termos equivalentes, para ganhar esse mesmo valor na poupança, eu precisaria acumular um milhão e quatrocentos mil reais na poupança. E o dinheiro precisaria ser distribuído uniformemente em R$ 50.000,00 em todos os 28 aniversários. Todos os aniversários precisariam ter essa quantia igual para o plano poder funcionar.

2.2) Um dos efeitos práticos disso é que ganharia 10 reais por hora vivida - passadas 24 horas, 240 reais por dia, não importando o que fizesse.  Ao longo de 28 dias, eu ganharia R$ 6720 por mês - mais ou menos o mesmo salário que está sendo ofertado. A vantagem é que posso fazer tudo o que a lei me permite ou não me proíbe e não tenho as responsabilidades próprias do cargo.

3) Juntar cinqüenta mil reais em todos os 28 aniversários não me é uma meta difícil de ser alcançada, ainda mais se você viver a vida honrando pai e mãe. Em tempos onde tudo está ideologizado, é preferível continuar vivendo com os meus pais e juntar o máximo de dinheiro que puder, pois o caminho até a alforria, nos méritos de Cristo, é longo e demorado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de maio de 2022 (data da postagem original).

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Notas sobre câmbio e fungibilidade dos ativos: a base econômica para se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo

1) Na atual cotação, 1 dólar vale em torno de 5 reais. Se eu conseguir fazer com que meu homem-hora valha ao menos 10 reais por hora vivida, então eu estarei necessariamente ganhando dois dólares por hora vivida, se admitirmos este raciocínio em termos equivalentes válido, uma vez que estou tomando dois lugares como um mesmo lar em Cristo, economicamente falando.

2.1) Tal princípio básico da economia nacionista, fundado na fungibilidade dos ativos que possuo, tem seu fato gerador na nova lei de câmbio que entrará em vigor no fim deste ano. 

3.1) A nova lei de câmbio, que entrará em vigor no final do ano, me permitirá que eu faça uma poupança em moeda estrangeira - o que permitirá que eu tome vários lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de eu poder comprar muitas coisas com a moeda adequada - que é usada tal qual uma ferramenta, sem correr o risco de ser ludibriado pelo câmbio, uma vez que converto os ganhos da minha poupança em moeda estrangeira a ponto de receber em juros nessa moeda através do Brasil, pois se eu me santifico através do meu trabalho no Brasil, indiretamente, por meio desse mesmo trabalho, posso tomar outros lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de ir servir neles em terras distantes, nos méritos de Cristo, ainda que agindo como consumidor ou como empreendedor, uma vez que estou aperfeiçoando a liberdade de muitos ao patrocinar o trabalho de alguém através do dinheiro que é fruto do meu trabalho. 

3.2) Nesse sentido, a economia da salvação passa a ser parte essencial do império de cultura estabelecido pelo próprio Cristo Crucificado em Ourique, império esse que casa o nacional com o universal e que está sendo capitaneado pelos portugueses.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de maio de 2022 (data da postagem original).

terça-feira, 10 de maio de 2022

Notas sobre a importância dos quesitos certos e mais oportunos a se fazer quando se trata de conhecer alguém, fundadas na minha experiência pessoal

1) Há muito tempo atrás, eu perguntei a uma pessoa no Twoo: "Qual foi a melhor coisa que já fizeram por você?" Depois de muito tempo passado, eu obtive a resposta: "trabalhar para mim."

2) Pelo que me parece, acho que já consegui encontrar ao menos um quesito importante para se conhecer alguém de modo a se deduzir a ontologia de uma pessoa e quais são as suas reais intenções neste vale de lágrimas, pois conhecer alguém é uma verdadeira filosofia, uma verdadeira arte, uma verdadeira ciência.

3.1) Durante muito tempo, evitei fazer perguntas às pessoas porque lidei com uma criatura extremamente arrogante e antipática quando estava ainda no pré-vestibular, no ano 2000. Durante muito tempo, evitei fazer perguntas - no lugar disso, por considerar este método extremamente invasivo, optei por uma abordagem mais discreta: fui observando o que as pessoas conversavam e faziam de modo a fazer a abordagem mais discreta e adequada. Quando a conversa atingia a um determinado assunto que me competia, aí eu entrava na conversa [1]. Levei essa abordagem para o Facebook - e pela minha experiência, eu vi que esta é a melhor forma de se abordar alguém na rede social.

3.2) Com a idade que tenho hoje, eu continuo tomando por base o que vejo e observo, mas também tomo por base o que vejo no Facebook e Linkedin como informações prévias. Qualquer coisa que me dispense quesitos complementares já está valendo - pela minha experiência, formular quesitos e fazer perguntas, sem torturar o interrogado com isso, são recursos a serem usados somente em último caso - eles devem usados naquelas circunstâncias onde não tenho como usar a internet para conhecer uma determinada pessoa em específico, como acontecia nos anos 80 ou 90, quando não havia internet ou redes sociais. Nestas situações, eu tenho que tomar todas as amizades que posso, com todos os riscos inerentes dessa atividade.

[1] O problema dessa abordagem estava no conteúdo das conversas que as pessoas tinham umas com as outras. A maioria das conversas que ouvia e observava discretamente na faculdade eram fúteis - quando eram importantes, eram sobre assuntos que não tinha a menor competência para opinar, seja porque estava estava começando no direito, já que as pessoas estavam em períodos mais avançados que os meus na faculdade, ou seja porque não estudei o assunto, como conversas sobre coisas da faculdade de psicologia, sendo eu oriundo da faculdade de direito - por isso, não podia intervir na discussão por ser leigo no assunto, embora algumas coisas me parecessem importantes. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2022 (data da postagem original). 

domingo, 8 de maio de 2022

Tenha sempre um plano B para imprevistos

1) Eu sempre um tenho um plano B, dependendo do clima do dia. 

2) No dia de hoje, dia 08 de maio, eu iria entregar um livro para um amigo meu na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Pechincha. Como choveu e fomos obrigados a remarcar a entrega para uma outra data, a ser definida em breve, aproveitei o ensejo da chuva para digitalizar livros.

3) Para muitos, dias de chuva são sempre ruins, pois são dias de não-negócio; para mim, em particular, constitui uma oportunidade para se digitalizar, pois estes dias e os dias nublados são os melhores para se fazer boas digitalizações - digo isso por experiência própria. Por isso, reservo esses piores dias aparentes como os melhores dias para a prática da digitalização - assim, um plano B é perfeitamente montado para esta ocasião, pois dessa forma um eventual dia em que não houve negócio prepara o caminho para negócios futuros.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de maio de 2022 (data da postagem original).

sexta-feira, 6 de maio de 2022

E-mails, Fóruns de Discussão e Redes Sociais - reflexões sobre a instrumentalidade dessas ferramentas ao longo destes últimos 30 anos

1) Na década de 1990, antes do advento da rede social, era muito comum os debates acontecerem por e-mail e as informações serem colhidas em blogs. 

2) O Facebook tornou a circulação de informações mais dinâmica, mas ela não é uma rede apropriada para debates - a rede mais apropriada para esse fim era o Orkut, que nesse ponto superou os antigos fóruns de discussão, que não precisariam mais ser públicos.

3) Por conta da minha postura discreta na rede social, eu estou atraindo alguns alunos - todos católicos tradicionais e com excelente formação intelectual. Estou pegando os e-mails deles de modo a discutirmos o que escrevi no meu blog em reservado. 

4) Conforme vou acumulando alunos e discussões de excelente qualidade, com o tempo vai surgindo a necessidade de montar um fórum de discussão, pois vou aproximando uns dos outros a ponto de serem amigos uns dos outros.

5) Nem sempre as novas ferramentas tecnológicas são necessariamente as melhores - para se saber o que é bom para o seu jeito de ser, é preciso que se saiba muito bem a instrumentalidade das formas, de modo que elas façam sentido a quem faz bom uso delas. Quando encontrei um bom uso para o e-mail e para o fórum de discussão, essas ferramentas eram consideradas "ultrapassadas" aos olhos do mundo, do diabo e da carne, por serem prejudiciais aos interesses dos donos das Big Techs.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de maio de 2022 (data da postagem original).

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O Concílio Vaticano II é o 1789 na Igreja

“A aproximação que eu faço da crise da Igreja com a Revolução Francesa não é uma simples metáfora. Nós estamos na continuidade dos filósofos do século XVIII e do transtorno que as suas idéias provocaram no mundo.

Os que transmitiram este veneno à Igreja são os mesmos a confessá-lo. É o cardeal Suenens que exclama: «o Vaticano II é o 1789 na Igreja» e acrescentava, entre outras declarações desprovidas de precauções oratórias: «Não se compreende nada da Revolução Francesa ou Russa se se ignora o antigo regime ao qual elas puseram fim... Igualmente em matéria eclesiástica, uma reação não se julga a não ser em função do estado de coisas que a precederam.» 

O que precedeu e que ele considerava como devendo ser abolido, é o maravilhoso edifício hierárquico que tinha no seu cimo o papa, vigário de Jesus Cristo sobre a terra: «O Concílio Vaticano II marcou o fim de uma época, por menos que se recue, ele marcou mesmo o fim de uma série de épocas, o fim de uma era.»…

Tudo estava preparado para a data anunciada e a 11 de Outubro de 1962, os padres tomavam lugar na nave da Basílica de São Pedro em Roma. No entanto houve um acontecimento que não tinha sido previsto pela Santa Sé: o Concílio desde os primeiros dias foi invadido pelas forças progressistas. Nós experimentamo-lo, sentimos e quando digo «nós», eu entendo a maioria dos padres do concílio naquele momento.

Mas os que haviam urdido este pequeno golpe de Estado tinham-no feito de antemão com indivíduos selecionados nos diversos países. Eles puderam adiantar-se às conferências e, de fato, obtiveram uma grande maioria.

Reconciliar a Igreja com a Revolução, tal é a empresa dos liberais que se dizem católicos.”

Dom Marcel Lefèbvre, em “Permanência”, 1969.

Fonte da postagem: http://usheethe.com/LWxX

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