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terça-feira, 8 de outubro de 2019

Notas sobre publicidade ponto-a-ponto

1) Rede social é rede ponto-a-ponto (peer to peer, no sentido de colega para colega)

2.1) Antes de criar uma página de escritor, durante muito tempo trabalhei com o meu mural de facebook. Quando a criei, convidei os melhores contatos do perfil para curtirem.

2.2.1) Cada contato é um ponto - e o valor do ponto está na qualidade do conteúdo produzido e nas sensatas posições que este defende em relação àquilo que realmente importa, quando o assunto é tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.

2.2.2) Quanto mais credibilidade esse ponto tiver, mais fundamental se torna o apoio dele para a causa. Eis aí o aspecto político da publicidade em rede social - se a amizade é a base da sociedade política, então você precisará reunir os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e que você conhece para curtirem a sua página. É por meio deles que você conhecerá outros que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois a verdade tem um fim em si mesmo.

3) Durante muito tempo, marquei 99 pessoas no meu mural, de modo a criar um mercado de gente séria, sem o menor compromisso com o esquerdismo. Quando passei a ter mais de 99 pessoas importantes, eu criei uma página de escritor e selecionei o melhor material humano disponível para curtir minha página e direcionei minhas postagens aos amigos dos que me deram like. Foi assim que comecei a crescer.

4) Para se promover um trabalho de excelente qualidade, você precisa fazer publicidade de maneira limitada. E, para isso, você precisa escolher os melhores pontos. É assim que se cresce de maneira sustentável.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2019.

Da publicidade como forma de recrutar o melhor material humano disponível

1) Um nicho foi-me aberto por conta de direcionar a publicidade para os amigos dos que me deram like em minha página de escritor: posso me encontrar com gente que produz muito conteúdo relevante.

2.1) Normalmente, não costumo tomar a iniciativa para adicionar alguém, a menos que a pessoa seja muito católica e tenha muito conteúdo. Através da publicidade, eu encontro essas pessoas mais facilmente, o que faz com que eu tome esta decisão com mais freqüencia e com mais segurança. Assim, o espaço de 5 mil pessoas é preenchido de maneira responsável e produtiva, a ponto de criar um mercado intelectual da melhor qualidade.

2.2) Não é à toa que disse que tive ganho sobre a incerteza - não na forma de dinheiro, mas na forma de lucro operacional, pois encontrei gente inteligente e sem o vício da má consciência, o que faz da publicidade um excelente instrumento para se chegar a este bom resultado. A vinda do dinheiro será conseqüência de trabalho de longo prazo nessa direção - por isso, vou preencher o meu espaço com melhor material humano disponível.

2.3.1) Vou continuar investindo em publicidade nessa direção - assim, encontrarei bem mais pessoas nesse sentido.

2.3.2) Quando tiver ocupado as cinco mil vagas do meu perfil com o melhor material humano disponível, eu poderei criar um segundo ou terceiro perfil no facebook, de modo a acomodar as demais pessoas. Com dois ou três perfis preenchidos, não precisarei mais fazer publicidade.

2.3.3) Eis aí a verdadeira sustentabilidade - todo trabalho intelectual organizado e destinado à salvação de muitos precisa ser sustentado na verdade, que é o fundamento da liberdade. E para alguém ser livre, é preciso conhecer, já que o conhecimento liberta as pessoas do senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que é vazio. É através disso, do estudo, que as pessoas aprendem a conservar a dor de Cristo, pois as pessoas estão provando corretamente dos frutos da árvore da sensatez, não dos frutos da árvore envenenada pelo pecado da vaidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2019.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Lições decorrentes da última publicidade que fiz

1) Durante o processo de promover o encontro entre os que me deram like na página de escritor e o meu trabalho, através da publicidade, por um momento senti que estava explorando as profundezas da direita. E são profundezas mesmo: encontrei até mesmo macumbeiro que se dizia de "direita" e "patriota".

2) Eis aí a razão pela qual devemos estudar a História de Portugal de modo restaurar a verdadeira conexão de sentido que nos leva a estarmos à direita do Pai, em conformidade com o Todo que vem de Deus, enquanto servimos a Cristo em terras distantes de modo que o Santo Nome do Senhor seja publicado entre as nações mais estranhas.

3.1) Antes de falarmos de conservadorismo como ato próprio dos que estão à direita do Pai de modo a conservar a dor de Cristo e a promover a liberdade em Cristo, por Cristo e para Cristo com o intuito de promover o bem comum e tomar o país como um lar em Cristo a ponto de isso levar a muitos para a pátria definitiva - que se dá no Céu e que é próprio da Igreja militante, que imita a triunfante -, é preciso que se estude muito a fundação do Reino de Portugal para realmente entendermos as razões pelas quais esta terra foi descoberta, povoada e consagrada sob o signo da Santa Cruz.

3.2) Enquanto acreditarmos na lorota de que o Brasil foi colônia, de que José Bonifácio é um dos pais fundadores do país, o que se chama de direita não passa de uma colcha de retalhos, que só repetirá a narrativa da esquerda, seja na forma vermelha ou verde-amarela (positivista, militar e maçônica). Por isso que disse com precisão de que não se trata de uma luta entre esquerda x direita, mas uma guerra civil entre esquerdas, pois o liberalismo e o positivismo são movimentos maçônicos, portanto revolucionários.

4.1) Mantenho tudo o que disse anteriormente, agora com conhecimento de causa, coisa que me foi proporcionada pelo trabalho de digitalizador e comerciante de ebooks.

4.2.1) Se o professor Olavo afirma que gênio é quem inventa a própria profissão, então o digitalizador e comerciante de ebooks que sou também encontrou uma oportunidade de ensinar aos que carecem de instrução o que realmente sabe sobre História do Brasil. Afinal, a rede social é a minha circunstância - se dou aula a quem precisa, então eu estou absorvendo as circunstâncias, uma vez que fiz o reconhecimento do terreno tal como um bom explorador faz.

4.2.2) A atividade mercantil é ação comunicativa - e isso implica envolvimento pessoal de tal modo que a pessoa tenha uma metanóia, no sentido de ela largar o conservantismo que edifica liberdade com fins vazios e se tornar conservadora, a ponto de viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus e disso não se esquecer - o que faria da política a própria continuação da trindade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de outubro de 2019.

domingo, 6 de outubro de 2019

Novas notas sobre a minha experiência com publicidade no facebook

1) Quando comecei a fazer publicidade no facebook para promover os meus textos, eu comecei adotando o critério territorial. A publicidade atraiu todo tipo de pessoa, muitas das quais esquerdistas, gente que só sabia me xingar. Eu atraí uma legião de jumentos, verdadeiros analfabetos funcionais. Eu me senti um estúpido - estava pagando ao face para ser insultado, o que faz da publicidade uma atividade muito contraproducente ao meu propósito.

2) Por um momento, eu havia pensado em parar de usar publicidade. Mas eu  comecei a pensar aqui comigo uma coisa: e se eu direcionar a publicidade para os meus amigos que deram like na minha página de escritor? Quem é ligado a mim não é esquerdista e abomina esse lixo.

3.1) Comecei a fazer isso. Direcionei meus investimentos em publicidade aos que curtiram minha página e a seus amigos. Afinal, construí esse mercado de tanto marcar 99 pessoas no meu perfil. Trata-se de um mercado de boa qualidade - se eu fizer isso, talvez eu tenha a chance de conseguir algum dinheiro e prestígio, fora que poderei conhecer gente nova. Há muito tempo venho percebendo que marcar 99 pessoas não me é suficiente.

3.2) Desde que comecei a fazer isso, em pouco tempo eu consegui uns quatro interessados no livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil - e estou perto de fechar negócio com essas pessoas. A iniciativa deu tão certo que usarei a publicidade para promover o encontro entre esses amigos dos que deram like na minha página e meu trabalho. 

4.1) Há muito queria aprender a usar esta ferramenta de modo a promover um encontro com esses que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É atendendo a demanda deles que posso me santificar através do trabalho de escritor e digitalizador, ter ganhos sobre a incerteza e ainda conhecer gente que está em Portugal ou em outros lugares da chamada Lusitânia Dispersa.

4.2) É assim que se estabelece uma economia de comunhão e salvação - eu preciso ir ao encontro dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. E na rede social, um Cristo necessitado se revela através da publicidade. Basta direcioná-la ao perfil certo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de outubro de 2019.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Olavo X Loryel - síntese do debate após escutar atentamente os dois lados

1) Dizia o professor Loryel Rocha: política não é guerra.

2) Dizia o professor Olavo: política não é ambiente acadêmico. A guerra se dá contra pessoas, não contra idéias, visto que pessoas ocupam cargos e tomam decisões de poder, de interesse de Estado. Em termos de mentalidade revolucionária, é preciso ter amplo poder para mudar as coisas, o que implica ocupar cargos a qualquer custo, o que faz corrupção método perfeito para a tomada disso que é tão desejado.

3) Clausewitz dizia: guerra é continuação da política por meios violentos. E Marx dizia: não se faz revolução sem derramamento de sangue (este é o sentido germânico do termo). Se a revolução foi violenta, a contra-revolução o será, uma vez que você vai precisar desalojar a terra santa dos filisteus, o que leva a uma guerra santa, a uma cruzada.

4.1) Certo está o professor Olavo, quando fala que é preciso uma militância bolsonarista.

4.2) Quando se lida com um grupo que faz do crime, da corrupção e da violência a essência da atividade política, você vai precisar de gente que dê a vida por ele, uma vez que é da tendência do brasileiro votar em pessoas, não em partidos.

4.3.1) Isso se torna particularmente grave quando o messianismo político se tornou a base da política nacional, visto que as últimas eleições presidenciais foram todas marcadas por uma mistura de messianismo com salvacionismo, com forte toque laicizante e imanentista.

4.3.2) É como se tivéssemos de viver a Batalha de Ourique uma vez a cada 4 anos, sem ter o menor conhecimento das nossas origens, com base na História de Portugal. Estamos num ponto bem radical dessa repetição - ou o Brasil sobrevive ou sucumbe de vez à sanha revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de outubro de 2019.

Do círculo profissional ao círculo pessoal - dos limites fundados na sensatez e na prudência, quando se trata de chamar alguém para um projeto em comum

1) Até onde sei, não constitui ser uma boa idéia você, estando no Brasil, aceitar convite de alguém, que está fora do Brasil, de modo a viajarem juntos para fora de ambos os países, se você ainda não se encontrou pessoalmente com esta pessoa antes.

2) Como posso confiar numa pessoa com quem não tive a oportunidade de conhecê-la pessoalmente? Seria muita ousadia fazer tal tipo de convite, ainda mais se você vive num país inseguro como o Brasil ou numa cidade muito insegura como o Rio de Janeiro, uma vez que isso constitui ou uma armadilha ou a pessoa não tem a menor noção do que é o Brasil, a ponto de estar caminhando na nuvem, que nem um nefelibata.

3) Esta me parece ser a regra não escrita nos relacionamentos virtuais. Não combine um projeto com outra pessoa, o de viajar juntos, sem antes ter havido um encontro pessoal primeiro. É preciso muita intimidade para isso.

4) Com relação a outras coisas, como financiar a atividade organizada de um escritor que atua online, não há empecilho, se a pessoa é séria e honesta naquilo que está fazendo - você pode ter uma impressão autêntica conversando com ela, seja por escrito, seja por meio de uma ligação. Se houver um encontro pessoal, haverá ganho sobre a incerteza. Mas, do jeito como o Rio e muitas cidades do Brasil se encontram, esta reunião não ocorrerá tão cedo, visto que as circunstâncias não são favoráveis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de outubro de 2019.

Como cultivar uma boa atitude de rede social - relatos da minha experiência

1) Não mais tomarei a iniciativa de adicionar alguém, sem antes haver uma boa conversa. Acredito que a pessoa que recebe meu pedido acaba ficando com o ego inflado, uma vez que, para ela, estou fazendo número - e esse não é o meu propósito, uma vez que realmente desejo conhecer a pessoa, aceitá-la tal como ela é, ainda que esteja em terras distantes.

2) Vou tornar oficial hoje o que já faço há muitos anos: quando recebo uma solicitação de amizade, eu vou investigar o perfil de quem quer ter relações comigo. Se tiver que adicionar a pessoa para saber mais sobre ela, eu vou adicioná-la provisoriamente. Se a pessoa for católica e monarquista, ela será bem-vinda; se não atender a nenhum dos dois requisitos, será excluída, embora isso não torne inviável a conversa inbox.

3.1) Quando vou lidar com alguém que não esteja conectado à minha rede, eu converso com ela inbox.

3.2.1) Se a pessoa me silenciar ou me bloquear, já percebo que ela tem um sério problema de má consciência, pois ela precisará seriamente passar mais tempo no confessionário do que realmente pensa, uma vez que a Igreja é o hospital mais adequado a esse tipo de pecador (a) contumaz.

3.2.2) O ideal seria que eu rezasse pela conversão dessa gente, mas ainda estou muito longe de tomar tal atitude, pois não progredi na fé o suficiente a ponto de não odiar o pecador quando este peca gravemente contra mim.

4.1) É preciso haver uma cultura de rede social. E isso se dá partir de uma consciência reta, voltada para a verdade, e de atitudes respeitosas para com o próximo.

4.2.1) Isso não é muito diferente do que ocorre no mundo real - a diferença é que suas ações online só podem ser vistas a partir do ponto de vista do ouvinte onisciente, ouvinte este que você não pode enganar.

4.2.2) Se sou injusto com alguém, bato a porta do confessionário e me confesso. Quando já estiver suficientemente emendado, libero a pessoa do bloqueio e peço perdão a ela.

5.1) Costumo manter um diário relativo a pessoas com quem dialogo e adiciono.

5.2) Nesse diário, eu aponto a razão pela qual eu deletei ou bloqueei determinada pessoa, além da prova cabal que me levou a tomar esta atitude tão drástica. Como a verdade se desdobra ao longo do tempo, com o tempo vou revendo minhas atitudes e me preparando para fazer uma boa confissão, caso tenha sido injusto com alguém.

5.3.1) Não tenho o condão de influir no comportamento dos outros - o que posso fazer é narrar minha experiência no tocante a se fomentar uma cultura de rede social, a ponto de combater o arbítrio daquela minha pior parte do meu ser que fica rica no amor de si até o desprezo de Deus e que me faz ser injusto com meu semelhante.

5.3.2) Há uma guerra cultural lá fora - há uma batalha permanente pelos corações e mentes das pessoas, de modo que sejam mais amigas de Deus ou do Faraó do Egito Antigo, que escravizou os hebreus.

5.3.3) Fomentar uma cultura de rede que inspire a lealdade das pessoas, a ponto de contribuírem financeiramente com o seu trabalho economicamente organizado e voltado para a salvação dos que ouvem a voz de Deus através de você, que está revestido de Cristo, constitui um dos maiores desafios desde que o Papa Bento XVI nos mandou evangelizar na rede.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de outubro de 2019.