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domingo, 18 de agosto de 2019

Notas sobre três favelas: a da cidade, a do campo e a do céu

1) Tempos atrás, eu havia dito que o favelado é quem incorpora o estado de espírito da desordem, que é próprio da favela.

2) Se transpusermos a favela da cidade para o campo, temos um MST, mais ou menos quando convertemos a voz passiva analítica para a voz passiva sintética, uma vez que os favelados são fruto das mentes que conceberam uma humanidade inteiramente passiva, como é próprio do movimento revolucionário.

3.1) O campo e a cidade podem ser transpostos no modo Céu, na forma de Igreja Universal do Reino de Deus.

3.2.1) Eu mesmo já havia dito que a IURD é uma espécie de MST, pois é composta de sem-terras espirituais, de gente sem terra prometida.

3.2.2) Se o sem-terra é o favelado do campo, então o membro da IURD é a síntese das três favelas.

4) Eis o retrato da apeirokalia brasileira

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

Notas sobre a relação entre gnose e batuque ou da necessidade de se cristianizar muito bem a África

1) No batuque ocorre uma agitação do estado de ânimo do indivíduo de tal maneira que a alma quer fazer qualquer coisa, a ponto de querer se libertar do corpo. Ela não respeita nenhuma regra ou preceito moral, a ponto de ver isso como um preconceito ou uma prisão. Por isso, as músicas que sacodem a alma são por natureza gnósticas, tal como era a proposta do movimento M.I.S.S.A no Rio de Janeiro.

2) A agitação, o desespero e o irracionalismo estão na raiz do movimento revolucionário. Como a música do africano é marcadamente rítmica, então ela está sendo apropriada pelo movimento revolucionário como uma forma de criar racismo reverso: a superioridade do africano em face dos europeus.

3.1) Faz muito bem a Igreja cristianizar a África. Surgirá uma música africana voltada para o belo, tal como é a música clássica de origem européia.

3.2.1) O futuro da Igreja virá da África, visto que os africanos de hoje, como os europeus medievais, estão dispostos a colaborar com a promoção do cristianismo. E aí surgirá uma união pan-africana fundada em Cristo, por Cristo e para Cristo que restaurará a pan-Europa cristã e instaurará uma união pan-americana a partir do legado ibérico, africano e indígena, ao invés do liberalismo maçônico e anglo-saxão.

3.2.2) Haverá um comércio triangular de tal maneira que o encontro dos povos dos três continentes gerará um mercado, um encontro global de tal maneira que que o Santo Nome do Senhor será promovido em terras distantes, através da santificação através do trabalho.

José Octavio Dettmannn

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

O que há por trás do pró-batuque?

1) Certa ocasião, um amigo meu conheceu um sujeito que afirmou que promover o batuque é liberar o africano que há em nós.

2) O sujeito que afirma isso está afirmando que o africano tem um quê de maldito, uma vez que o batuque - se considerarmos a relação entre música e cérebro - realmente tem algo de maldito, de diabólico, embora seja parte integrante da cultura africana. Além de um racismo velado, o sujeito é também satanista, como todo bom comunista, pois o real desejo dele é promover o feio e disforme, já que o africano, segundo tal concepção odiosa, carrega em si o germe da destruição.

3.1) Quando escutamos música erudita, nós escutamos música que aponta para Deus.

3.2.1) Historicamente a civilização européia nasceu quando povos desse continente foram evangelizados e foram chamados a cooperar com Cristo dentro de suas circunstâncias, por conta do que suas próprias culturas lhe permitiam enquanto possibilidades. 

3.2.2) Essa cultura decorre do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem e está destinada a evangelizar toda e qualquer criatura porque é fundada no belo. Eis a razão de ser da pan-Europa, da Europa Unida por Cristo, em Cristo e para Cristo.

4) A superioridade da cultura européia foi apropriada pelas doutrinas de superioridade racial como forma de tomada do poder, a ponto de se praticar uma espécie de "islamismo à moda européia", a qual chamamos de ocidentalização - ou você se converte aos nossos costumes, à nossa verdade ou morre. E neste ponto, ela acabou sendo servida a fins vazios, por conta da natureza liberal e neopagã desses movimentos, que é fundada no homem, pelo homem e para o homem, que vive conservando o que é conveniente e dissociado, a ponto de negar sistematicamente a honra que deve ser dada ao verdadeiro criador do Universo, que é Deus.

5) A liberdade para o nada leva faz do belo uma espécie de porrete, a ponto de a feiura ser promovida de modo a substituir ou destruir o belo. Nada mais diabólico do que isso, uma vez que ela é anti-humana, no sentido de que nega o ser humano enquanto sujeito criado à imagem semelhança de Deus.

6) Quando você se declara conservador neste contexto cultural, então você não está sendo católico, mas conservantista, posto que o mundo anglo-saxão é o pai do darwinismo e do liberalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

Notas sobre racismo, darwinismo e protestantismo

1) Eu lembro de um sujeito que dizia que o Haiti era o que era porque o povo de lá mexia com macumba e porque o africano tem maldição.

2) Se considerarmos a teoria da evolução como se fosse uma verdade e que a vida do ser humano primitivo se deu na África, então, neste ponto, todos nós - ainda que não tenhamos nascido na África - somos considerados malditos de antemão. Por mais que façamos o bem ao próximo, jamais seremos santos, amigos de Deus.

3.1) Sabe o que isso me lembra? Aquela cosmovisão protestante que dividiu o mundo entre eleitos e condenados.

3.2) É por essas e outras que estou chegando à conclusão de que existe uma íntima relação entre o evolucionismo e o protestantismo, a ponto de desaguarem nessas doutrinas de superioridade racial, concepções de mundo erradas que geram outras concepções de mundo igualmente erradas, pois o erro pode levar à mentira ou mesmo a um erro mais grave ainda.

3.3.1) Se o cristianismo surgiu como um sinal de contradição, então os povos que melhor cooperaram nesta missão salvífica fundada no verbo que se fez carne se tornaram eleitos - eis o espírito da Idade Média, enquanto Idade da Luz.

3.3.2) A Idade das Trevas surgiu quando os verdadeiros condenados - os muitos dos herdeiros do legado medieval - pecaram por vaidade e presunção, a ponto de acharem-se salvos de antemão e a negar a muitos povos a oportunidade de sentir a presença real de Cristo através da Santa Eucaristia. Eles imitaram o exemplo dos gregos, que consideravam bárbaros os que não eram civilizados, a ponto de não terem o trabalho de integrá-los a uma cultura superior fundada na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.3.3) É por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade que se furtaram da missão de levar o Evangelho a toda a criatura, a ponto de se tornarem servos maus. É por conta de uma tradição de conservantismos e maus serviços sistemáticos à causa da verdade, da conformidade com o Todo que vem de Deus, que surgem esses imbecis.

3.3.4) Pobre da comunidade que é governada por imbecis dessa natureza - os aderentes das teorias de superioridade racial são também os maiores seguidores do darwinismo! Esta é, sem dúvida, a maior desgraça que se abateu na cultura de todo o Ocidente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

Notas sobre a relação da digitalização com a arqueologia ou do reencontro de um caminho outrora renunciado

1) Quando tinha 14 anos, eu estava em dúvida sobre dois caminhos a seguir: Direito ou Arqueologia. Acabei optando pelo Direito. Após 12 anos estudando, acabei virando escritor, visto que a advocacia se tornou inviável.

2) Por volta dos 30 anos, inspirado nos meus colegas arquivistas e bibliotecários que estagiaram comigo no setor de documentação da PGE-RJ, comecei a digitalizar livros.

3) Ao longo desses anos todos digitalizando livros, eu encontrei um monte de relíquia documental, seja em sebos, seja na forma de artefatos que revelam muito sobre o passado de minha família. Embora tenha renunciado por um momento à arqueologia, sinto que reencontrei o antigo caminho, através da digitalização de documentos. É de fato um mundo fascinante - um dia transformo essas coisas que estou vivendo por conta do ofício de digitalizador num livro de memórias.

4.1) Se a maior glória é viver uma vida digna de ser vivida, então não há glória maior do que registrar o que merece ser observado dessa vida.

4.2) É este dado biográfico que muitos não registram, por conta da má consciência, do amor de si até o desprezo de Deus, que é feito de tal maneira que suas vocações acabam sendo servidas ao vazio e em nada contribuírem para a comunidade das pessoas que tomam o país como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

Notas sobre algo que me ocorreu enquanto digitalizava

1) Enquanto digitalizava o livro José Bonifácio, O Falso Patriarca, encontrei uma fotocópia do rascunho do decreto que nomeou José Bonifácio tutor de D. Pedro II e suas irmãs. Chamei meus pais - minha mãe achou o estilo de letra de D. Pedro I um tanto parecido com o do meu avô e me mostrou uns versinhos que ele fez pra ela quando havia completado 15 anos. Quando concluir este projeto, eu vou digitalizar essa relíquia familiar.

2) É aquele negócio: conversa puxa conversa, a ponto de um monumento do passado puxar outro monumento do passado. É incrível o que pode acontecer enquanto você vasculha o passado! Neste ponto, a digitalização tem um certo quê de arqueológico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

sábado, 17 de agosto de 2019

Da importância de vencermos a Guerra Cultural de Reconquista das Universidades

1) Se política é expressão da cultura, então a verdadeira política virá a partir do momento em que vencermos a guerra cultural visando a reconquista das universidades.

2) Tal como o muro de Berlim, as muralhas virtuais que protegem os comunistas precisam cair. Quando estas muralhas caírem, após o cerco feito por intelectuais independentes, as muralhas virtuais que separam o Brasil de Portugal também cairão. Da mesma forma, as divisões forjadas pelo marxismo, pois a verdade e o tempo curarão todas as feridas decorrentes da mentira comunista.

3) É dessas cidades conquistadas que começaremos o trabalho de servir a Cristo em terras distantes. As mentiras forjadas pela historiografia oficial serão desmontadas, favorecendo uma maior integração entre o Brasil e Portugal, a ponto de o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves ser restaurado novamente.

4) Somente com a vitória nesta guerra de reconquista que um partido português surgirá. As universidades precisam ser reconquistadas para Cristo, sejam elas federais, estaduais ou mesmo pontifícias. É este paralelo que precisa ser visto de modo que aquilo que estava encoberto nos seja revelado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2019.