Pesquisar este blog

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Comentários sobre o último Conselheiro Acácio

1) Desde a ascensão do PT, este partido viveu pregando o ódio, a ponto de dividir o país na base do "nós contra eles".

2) Loryel fala que o fenômeno do Bolsonarismo não é nada bom, como se o Bolsonaro pregasse o ódio também. Que eu saiba, eu não lembro de o Bolsonaro pregar ódio. Ele só prega a aplicação do direito contra esse bando de criminosos.

3) Os pecados que este partido cometeu são muitos e são odiosos. Eles são incapazes de todo e qualquer arrependimento. Se estamos com sangue nos olhos a ponto de querer que justiça seja feita, então é isso que vai ocorrer.

4.1) Dizer que isso é ódio também é estar defendendo moderação no tocante à aplicação do direito. E essa moderação no tocante ao exercício da justiça, da legítima defesa, é um desserviço à própria verdade - isso é um tipo de conservantismo.

4.2) Bem que desconfiava do conservantismo do Loryel. Ele me bloqueou por causa disso - e o que ele falou no último Conselheiro Acácio está me apontando que minha suspeita estava certa. Certo está o Olavo em criticar este tipo de conduta. E eu assino embaixo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2018.

Referência:

domingo, 23 de setembro de 2018

Notas sobre a Polônia como a medida de muitas coisas, aqui no Brasil

1) Alguns dizem que polonês não é uma língua importante. 

2) No entanto, 50 milhões de habitantes falam este idioma, que é o segundo mais importante idioma dentre as línguas eslavas. Isso dá um quarto da população do Brasil.

3) Nós temos 120 milhões de eleitores. Para se eleger um presidente, você precisa ter uma Polônia de votos e mais um pouco.

4) O polonês é a língua de São João Paulo II e a Polônia, segundo meu padrinho, é o único pais do mundo cristão onde a abstenção de comer carne às sextas é cumprida à risca. O catolicismo lá é levado tão a sério que podemos dizer que a Polônia é atualmente a maior nação cristã do mundo. Pode não ser em quantitativo de pessoas que se declaram católicas, mas certamente é a que tem mais gente fiel a Jesus Cristo, a ponto de fazê-lo seu Rei. Só uma nação pode ser comparada à Polônia de hoje: Portugal, Brasil e Algarves.

5.1) Para muitos, o português não é muito importante - e isto é próprio da mentalidade americanófila. Muitos dos que nasceram nesta terra dizem que o polonês não é importante justamente por força dessa influência americanófila, que coloniza o imaginário dessa gente. Não é à toa que essa gente - que apenas nasceu no Brasil biologicamente falando, mas que vive conservando o que é conveniente e dissociado da verdade - não vê o que deve ser visto e terminará sendo desterrada.

5.2) Os EUA podem sucumbir, mas a Polônia resistirá porque é forte - e isso não pode ser subestimado. E aprender a língua de um povo forte é honrá-lo a ponto de tomar a Polônia como um mesmo lar em Cristo junto com o Brasil, enquanto parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2018.

sábado, 22 de setembro de 2018

Um subsídio para se contar a História do Brasil

1) Certa ocasião, eu vi uma postagem do Olavo dizendo que o Bolsonaro é um daqueles raros casos na História em que o candidato ganha a eleição sem ter participado da própria campanha (até porque ele sofreu um atentado do qual está se recuperando, o que gerou uma tremenda comoção popular).

2) Mas há um caso na História do Brasil em que o candidato estava na Europa e foi eleito Presidente do Brasil. Isso aconteceu na República Velha - o presidente eleito foi Epitácio Pessôa.

3.1) Nem dá para comparar a eleição na época da República Velha com a atual.

3.2) Na Primeira República, os conchavos se faziam nas sombras, nas lojas maçônicas, sobretudo na Bucha da USP. Era bem provável que o nome de Epitácio Pessôa tivesse sido escolhido previamente por meio de um acordo de cavalheiros, uma vez que as eleições eram feitas a base de bico de pena, pois havia muita fraude. Como o voto era aberto, os eleitores sofriam intimidação física por meio dos capangas dos coronéis, sobretudo no sertão, onde havia voto de cabresto. Por essa razão, Epitácio Pessôa não precisava se preocupar com a campanha.

3.3) Nas atuais circunstâncias, por conta do atentado que Bolsonaro sofreu, seus correligionários fizeram campanha por ele, a ponto de antecipar o segundo turno já na primeira votação, uma vez que as eleições de 2014 foram marcadas pela fraude nas urnas eletrônicas, onde a recontagem de votos é impossível.

4) Embora a fraude nas eleições seja uma constante ao longo da História da República, podemos dizer que esta eleição é diferente das outras, uma vez que ela é conseqüência direta daquelas revoltas que aconteceram em 2013, em que o povo começou a exigir o impeachment de Dilma Rousseff e a reclamar a titularidade dos poderes constitucionais, a ponto de querer acabar de vez com esse estado infernal de coisas que marcou tanto a Nova República, que quase levou este país ao comunismo.

5) As redes sociais expuseram aquilo que a imprensa escondia - e a casa caiu. Esta foi a razão da mudança, a qual está em curso desde então.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2018.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Conservantismo não é conservadorismo

1) Se você está na dúvida em quem votar, eu também não sei em quem me apoiar. A lei nos vê como órgão e somos obrigados a votar. E por força da lei positiva, tomada como se fosse religião, a lei natural somos obrigados a negligenciar.

2) O Bolsonaro, ao contrário da crença popular, ele não é conservador: ele é conservantista quanto às exceções que há ao aborto, tanto no Código Penal quanto na jurisprudência do STF, que está a legislar nesta seara. Se você acha Bolsonaro o super-homem, o mito, o Messias, então você confunde o real com o virtual - você estará votando em Super Mário e vai terminar entrando pelo cano. Você, cedo ou tarde, vai se dar mal, ao tomar um homem como a medida de todas as coisas, a ponto de dar todo o poder a ele. Já tivemos muito homens fortes ao longo desta República - e eles só fizeram mais coisas ruins do que boas.

3.1) O conservantista é um tipo moderado de esquerdista que prepara o caminho para os radicais atuarem, uma vez que ele é relativista e pragmático, como são os liberais - os que edificam liberdade com fins vazios, puramente humanos.

3.2) O conservantista, por ser insensato, não é conservador; ele não conserva a dor edificadora de Cristo, causa da civilização, de admiração, uma vez que esta aponta para Deus. O conservantista conserva a aparência, a conveniência própria dos agentes da revolução - em alguns casos, ele acaba agindo como um idiota útil que serve aos propósitos da revolução, se o seu horizonte de consciência for limitado. Se você não souber perceber logo a diferença, ente um e outro, então você cairá do cavalo.

4) Confiar em conservantista é confiar puramente num homem rico no amor de si até o desprezo de Deus- é tomar um canalha qualquer como amigo e irmão. Isso causa excomunhão, uma vez que a conformidade com o Todo que vem de Deus pede que você tenha amigos adequados para a santidade: os santos.

Comentários:

1) Esta postagem é de 2014, mas que nunca publiquei. Na época, não sabia em quem votar.

2) Embora nesta eleição de 2018 eu vá votar em Bolsonaro, uma vez que ele é o único capaz de derrotar o establishment esquerdista, eu vejo que ele tem certos elementos que o colocam à esquerda do Pai, o que confirma a crítica que fiz à época - ele mantém as três exceções para o aborto existentes no Direito Brasileiro. Só por isso ele não é conservador, uma vez que ele não conserva a dor de Cristo, a ponto de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) O professor Carlos Nougué fez uma advertência nesta direção, de tal maneira a não abjurarmos de nossa fé. Vou publicar mais tarde, assim que puder. Nas circunstâncias em que se dão esta eleição, evidentemente ele é o mal menor - e este é o motivo determinante do meu voto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2018 (data da postagem original).

Notas sobre educação, cultura e consciência, enquanto trindade

Oświaty - educação

świat - mundo

1.1) No polonês, educação implica cultivar uma visão de mundo.

1.2.1) Uma educação cristã visa necessariamente ensinar a criança a cultivar a dor de Cristo, uma vez que Ele é a verdade em pessoa.

1.2.2) Como cultura é a matriz da consciência, então a melhor de ampliar os horizontes e edificar boa consciência desde cedo é fazer os pais educarem seus filhos na virtude, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.1) Quando se confunde educação com instrução, a educação implica cultivar a juventude nos valores do mundo, fazendo com que o horizonte de consciência das pessoas seja reduzido sistematicamente.

2.2) Isso vai contra a conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que devemos evitar o mundo, o diabo e a carne - essa trindade desgraçada fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que faz o homem ser rico no amor de si a ponto de desprezar Deus e a edificar liberdade para o nada.

3) Não é à toa que os comunistas querem abolir a família de modo que o Estado seja tomado como se fosse religião, uma vez que é na família que encontramos a resistência necessária a esse mal objetivo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2018.

O PT é o partido dos robôs

Partido dos Trabalhadores (PT) => Partia Robotnicza, em polonês (PR)

PR = Ponha-se na Rua. Não queremos ser governados por robôs. por paus-mandados ligados a George Soros et caterva.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2018 (data da postagem original).

Meditação filosófica sobre o trabalho

T (trabalho) = F (força) x D (deslocamento)

A) Força

1.1) No mundo físico, é força muscular, no sentido estrito do termo.

1.2) É da força dos músculos que vem a energia necessária para movimentar os mecanismos de modo a gerar energia e fazer com que um engenho produza alguma coisa com máxima eficiência possível.

2) Acontece que o ser humano não é só um corpo biológico, já que ele tem alma e espírito. Logo, uma outra força, que vem da personalidade, faz com que ele se organize e comece fazer girar a economia, no tocante a fazer o país ser tomado como um lar em Cristo. Esta força se chama força de vontade, coisa que decorre da sinceridade, da constante presença que este tem diante de um ouvinte onisciente, o qual não pode ser enganado. Este ouvinte onisciente é seu criador - e o homem, enquanto criatura, precisa estar em conformidade com o Todo que vem de seu criador - que é Deus, que é Pai e é onipotente - de modo que sua vida tenha sentido.
 
3.1) É da força de vontade que vem a capacidade aprender a realidade das coisas que estão ao seu redor de modo a buscar uma solução que favoreça não só a si mesmo, bem como a todos ao seu redor (inteligência).

3.2) Quando ele se organiza, ele começa a usar soluções que substituem a força física humana, que pode ser usada em outras atividades economicamente organizadas. Por exemplo, para mover um moinho, ele pode usar tanto o boi quanto o cavalo, assim como a água do rio ou a força do vento.

3.3.1) A força desses meios alternativos equivale a produção de vários homens trabalhando juntos e de maneira coordenada. Como essa atividade coordenada não pode ser feita de maneira constante, em razão do desgaste físico e mental, então o uso dessas forças alternativas constitui uma tremenda vantagem mecânica.

3.3.2) Trata-se de um notável fruto do engenho humano - e quando isso é feito na conformidade com o Todo que vem de Deus, esse feito se torna admirável, uma vez que torna livres outros seres humanos para segurem outros caminhos de modo a servir a Deus e a seus semelhantes, fazendo com que o princípio da santificação através do trabalho se torne um princípio constitucional, ainda que não declarado em lei positiva, uma vez que tal princípio se dá na carne de cada indivíduo, já que Deus é ouvinte onisciente de cada cristão. No entanto, quando o avanço tecnológico é feito fundado no amor de si até o desprezo de Deus, então ele acaba servindo de meio para fazer com que tudo o que é sólido - porque fundado em Deus - acabe se desmanchando no líqüido, no relativismo moral, a ponto de se desmanchar no ar, por conta da anarquia constante, uma vez que o trabalho deixará de ser santo e a riqueza passará se tornar sinal de salvação, num mundo artificialmente dividido entre eleitos e condenados, coisa promovida por algum demiurgo, que, em realidade, não existe, uma vez que Deus é uma pessoa boa e não má.

4) Talvez o maior desafio de nosso tempo talvez seja fazer com que a admiração das coisas não se volte para o nada. Deus deve e precisa ser a medida de todas as coisas, nunca o homem rico no amor de si até o desprezo de Deus.

Deslocamento:

1) O deslocamento é o produto da velocidade com o tempo.

2) Quando um corpo se move de maneira mais eficaz dentro de uma certa unidade de tempo, então podemos dizer que sua movimentação é eficiente, uma vez que o engenho está cumprindo muito bem a sua razão de ser, já que as coisas não são criadas do nada - as coisas têm um propósito, uma destinação: servir ao homem que, por sua vez, serve a Deus.

3) As coisas, quando agradam a Deus, servem à eternidade. Se elas servem à eternidade, então é mais sensato conservar estas coisas, pois elas apontam para a constante amizade com Deus. Deus é movimento - como isso é constante, então a eternidade é a razão de ser de todas as coisas. Há tempo para tudo - há tempo para semear, há tempo para crescer, há tempo para colher e há tempo para a terra descansar de modo que esta produza as coisas da mesma forma. Por isso mesmo, o tempo tem ciclos, que apontam para certas nuances da eternidade, que precisam ser vistas, uma vez que não são tão óbvias. Quando todos os ciclos são cumpridos, ocorre a revolução, a renovação das coisas, por conta do constante movimento das coisas.

4.1) No sentido físico do termo, onde o homem é lobo do próprio homem, o tempo só é relevante em tempos de urgência, em tempos de crise. Em caso de uma guerra, o tempo deve ser levado em conta, de modo que um engenho seja capaz de cumprir o seu propósito com máxima eficiência.

4.2.1) Quando o tempo é usado para promover o amor de si até o desprezo de Deus, coisa que se dá na cobiça, a riqueza decorrente disso acabará sendo usada com fins vazios. Logo, o enriquecimento geral da sociedade acabará sendo sem causa, uma vez que não foi Deus a causa dessa riqueza, mas o amor de si até o desprezo de Deus, a ponto de converter a caridade na mais completa filantropia.

4.2.2) Filantropia é prerrogativa de uma classe ociosa, que não faz do trabalho um apostolado, uma razão para se viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2.3) Como a filantropia está relacionada à vaidade, então a mão direita e a mão esquerda terminarão se vendo como imagens distorcidas de um mesmo espelho. Isso acabará gerando uma luta de classes, uma vez que a classe trabalhadora e a classe patronal acabarão se enxergando como uma imagem distorcida no mesmo espelho, a ponto de gerar conflitos de interesses qualificados pela pretensão resistida de maneira sistemática. Como o Estado será obrigado a dizer o direito em todos os aspectos do mundo trabalhista, então o Estado será tomado como se fosse religião, pois tudo estará no Estado e nada estará fora dele ou contra ele.

5) Esta é a revolução no sentido germânico do termo, pois ela foi feita para destruir tudo. E renovação não é destruição. A renovação vem de Deus - a destruição vem dos que são ricos no amor de si até o desprezo de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2018.