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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Se Ourique é repetição do que houve com Constantino, então eles, os protestantes, acusarão a Igreja Católica do Brasil de ser cria do Padroado Português

1) Há protestantes que costumam dizer que Constantino fundou a Igreja Católica.

2.1) Ad hoc signum vinces (com este sinal vencerás), tanto em Constantino quanto em Ourique. Se o mito de Ourique é repetição do que houve com Constantino, então eles certamente alegarão que foi o regime do padroado que fundou a Igreja Católica no Brasil. Logo, eles serão tão antimonarquistas quanto anticatólicos e antilusitanos.

2.2) Ou seja, eles atentarão contra as fundações lógicas da pátria ao conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade, se considerarmos a História do Brasil restaurada na suas verdadeiras fundações.

3.1) Não é à toa que o Brasil criado a partir da secessão de Portugal os beneficia, pois este Brasil desligado daquilo que se fundou em Ourique é anticristão. Como o Estado é tomado como se fosse religião e tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, então o protestantismo depende do liberalismo do Estado, da liberdade voltada para o nada sistematicamente para poder existir.

3.2) Se o nacionalismo é tomar o país como se fosse religião, a ponto de o conservantismo ser norma pública entre nós, então o protestante é necessariamente nacionalista, posto que o Brasil de 1822 é a República Imperial maçônica fundada na mentira. Meu colega Carlos Cipriano de Aquino tem razão neste fundamento.

3.3) Os protestantes acusam Constantino de fundar a Igreja Católica - e não iria demorar muito para acusarem a Igreja Católica no Brasil de ser cria do padroado português. Logo, todo protestante seria necessariamente anticatólico, antimonáquico e antilusitano - ou seja, estarão a querer as mesmas coisas que os maçons querem - o que seria anticristão e apátrida, se imaginarmos a restauração do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves como uma realidade política possível.

3.4.1) O protestantismo é, pois, esvaziamento do senso de se tomar o país como um lar em Cristo. E o esvaziamento se funda naquilo que Nietzsche disse: só se destrói aquilo que pode ser substituído. 

3.4.2) Com o protestantismo vem a cosmovisão de que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados, de tal maneira que Deus predestina os eleitos com a riqueza, uma vez que os eleitos (os fortes) não podem se fundir com os condenados (os fracos). Eis o fascismo, pois tudo estará no Estado e nada estará fora do Estado - e o objetivo do forte é destruir o fraco e não fundir-se com o fraco.

3.4.3) Se o Estado é tomado como se fosse Deus, a ponto de o povo seguir a religião de seu príncipe - uma vez que ele tem o corpo espiritual e temporal da nação, a ponto de ser um Deus vivo, um descendente do Faraó do Antigo Egito -, então o Deus verdadeiro está morto. Se o Deus verdadeiro está morto, então o sacrifício de Jesus foi em vão - e se isso foi em vão, então não existe verdade, pois o que temos é conservação sistemática daquilo que é conveniente por força do amor de si até o desprezo de Deus - ou seja, conservantismo de aparência, uma verdadeira hipocrisia. E isso cria uma solidariedade mecânica, forçada - a base de toda e qualquer tirania.

4.1) O que pensei neste artigo é uma possibilidade, pois já tive a oportunidade de lidar com protestantes que falavam que a Igreja Católica foi fundada por Constantino.

4.2) E pelo que pude perceber, a restauração da nossa verdadeira História deve vir junto com a evangelização, pois o protestantismo é o esvaziamento do senso de se tomar o país como um lar em Cristo, por força da missão que recebemos em Ourique. Se não houver homens cultivados na verdade, como serviremos a Cristo em terras distantes? E é este tipo de coisas que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu - eis a razão de ser que constitui todas as coisas.
 
José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2018.

Comentários: adicionais:

Carlos Cipriano de Aquino:

1) Os protestantes precisam se recordar melhor de quem realmente foi o seu patriarca.

2) Martinho Lutero nem tinha o desejo de que sua religião se tornasse universal, pois a meta dele era livrar a Alemanha do domínio estrangeiro, a começar pelo domínio da Igreja Católica.

3) Era uma religião feita exclusivamente aos alemães, não aos estrangeiros. Isso sem contar os laivos de supremacismo germânico e do homem do norte da Europa, que sempre estiveram atrelados ao protestantismo.

José Octavio Dettmann: Exatamente! Trata-se de nação tomada como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

Carlos Cipriano de Aquino:

1) Um resquício próximo da gente ainda pode ser averiguado: a famosa empáfia e racismo típico dos teuto-brasileiros, da nossa região sul. Eu pesquisei com os meus amigos de lá e notei que boa parte dos alemães do sul do Brasil são descendentes de puritanos.

2) Precisamos ensinar o catolicismo com filosofia e muito embasamento histórico, tal como os doutores da Igreja - como fez o finado Fedeli. Muitos se converteram com o discurso dele, sabia? Se o catolicismo brasileiro ainda é tosco, então devíamos fazer como a Monfort e o Nougué: fazem melhorá-lo, ao invés de abandoná-lo.

Carlos Cipriano de Aquino:

1) Os protestantes se baseiam em gritarias,  em apelos filológicos e puro subjetivismo espiritual.

2) A questão da origem do cristianismo é um tanto complicada. Porque, pelo que eu estudei, os primeiros cristãos eram o que hoje seriam considerados hereges, correto? Porque eram gnósticos, pois pregavam uma busca por Deus na imanência. Tenho que pesquisar mais sobre isso para falar com propriedade.

3) Historicamente, os protestantes deviam é ter a humildade de reconhecer que eles jamais teriam acesso aos textos sacros se não fosse o trabalho da Igreja. Creio que a melhor postura que eles podiam ter com relação a Igreja era: "agradecemos ao trabalho deles, todavia, decidimos seguir por outro caminho" - e ponto final. Nada de ficar inventando argumentos pífios contra a fé católica.

4.1) A adesão sistemática dos brasileiros ao protestantismo é uma negação à espinha dorsal da nossas raízes latinas. E neste ponto concordo contigo, Dettmann. Já tentei explicar isso para uma infinidade deles, mas pouco se importam. Eles estão ajudando no processo de colonização yankee no Brasil.

4.2) Acho que você devia explorar este ponto: mostrar a impossibilidade de se ser conservador e patriota, sendo protestante nascido e criado aqui. Isso se deve ao simples fato de que, para se conservar uma tradição, devemos conservar não só as suas idiossincrasias culturais, mas também as religiosas. Logo, se renegamos o catolicismo, então estamos contribuindo para a ruptura dessa tradição.

José Octavio Dettmann: Eu falo sobre isso em minhas postagens.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

O mito de Ourique é repetição do que aconteceu com Constantino. Adoraria saber o que Kierkegaard pensa sobre isso

1) O professor Loryel Rocha apontou que o mito de Ourique é uma repetição daquilo que aconteceu com Constantino.

2) Eu lembro que o meu colega Flavio Carvalho citava trechos de Kierkegaard a respeito da importância da repetição (Kierkgaard é um dos pensadores do existencialismo filosófico).

3) Se tivesse tirocínio naquela época, eu poria os textos que ele publicou de Kierkegaard em meu blog e meditaria sobre isso à luz da nacionidade. Afinal, navegar é preciso; viver não é preciso, uma vez que existir para fazer a vontade de Deus é escrever páginas e páginas de civilização, pois Deus quer assim. E isso é o evangelho português.

4) Acho que seria uma boa idéia dialogar Fernando Pessoa com Kierkegaard, só pra ver o que acontece
 
José Octavio Dettmann
 
Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2018.

Qual é a minha postura, quando quero adicionar alguém?

1) Quando pretendo adicionar alguém, eu não solicito a amizade imediatamente. Eu antes converso com a pessoa, mando minhas postagens, de modo a fazê-la se interessar pelo que faço. Ela me adiciona e eu aceito.

2.1) Se a pessoa gosta do que faço, então ela me permitirá pescar no seu mural, de modo a difundir o meu trabalho - uma postura gentil, uma liberdade que me é concedida para difundir o trabalho que faço. 
 
2.2) Se pescar homens é dar a Deus o que é de Deus sistematicamente, então distribuir implica ser gentil e generoso, a ponto de não exercer arbítrio algum contra alguém que é semelhante a mim, pois apertar o botão pura e simplesmente sem informar as razões pelas quais me adiciona é arbítrio. Eu sou formado em Direito e sei que esta não é uma postura ética.

3.1) Se estivesse trabalhando como advogado, eu antes conversaria com os meus contatos e pegaria causas relacionadas ao bloqueio do avanço da ideologia comunista.

3.2) O problema da advocacia é que a OAB tem o monopólio da profissão, a ponto de estar pagando para trabalhar, o que inviabiliza meu estilo de trabalho. Por isso que estou trabalhando na seara cultural - recebo doações e essas doações são usadas na aquisição de livros, de modo a me aperfeiçoar no meu trabalho. Por enquanto, meu trabalho de escritor não banca meu trabalho de advogado.

3.3) Eu ajo dessa forma porque não sou positivista. Além disso, eu abomino essa doutrina diabólica e não consigo conceber a advocacia como um comércio e uma prostituição, tal como muitos fazem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2018.

Notas sobre rede social e pesca sistemática dos homens (ou notas sobre o processo de continentalização de almas que adoto)

1) Cada pessoa que se interessa pelo trabalho que faço como escritor é um peixe por mim pescado.

2.1) Na rede social, cada peixe pescado tem conexões com o seu cardume.

2.2) Se você pesca um peixe, ele aponta para o lago do qual faz parte, de modo que o cardume inteiro seja também pescado com o tempo. É como se o peixe fosse a semente de um grande lago, onde você fará a piscicultura.

3.1) Quando se tem 99 peixes pescados que te ouvem, então os lagos se transformam num grande oceano.

3.2) Como pesco homens, então o mar liga as terras, continentalizando almas.

3.3) Como escrever é semear almas, é como se estivesse dizendo à oliveira a sair de seu lugar e ir plantar-se no mar, a ir servir em terras distantes de modo que todas as coisas apontem para a Deus.

3.4) A oliveira que foi plantar-se no mar se chama Portugal - e o rebento de oliveira é o Brasil, cujo descobrimento é desdobramento do que houve em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2018.

Como deve proceder o advogado na rede social, de modo a difundir o seu trabalho? Um caso de capitalização moral, por força da vocação

1) Uma pessoa te adiciona, mas não te diz a razão pela qual te adicionou.

2) O perfil diz que a pessoa é advogada. Quando essa pessoa é perguntada das razões pelas quais me adicionou, ela me diz que está divulgando o seu trabalho de advogada.

3) Esse tipo de divulgação não é correto. Adição forçada, sem licença, é uma forma de usar a pessoa, invadir a casa virtual dela. Se divulgasse meu trabalho para essa pessoa, ela certamente me bloquearia. Por isso, eu a bloqueei, pois a pessoa me usaria e me bloquearia. Falta do senso das proporções.

4.1) Se quisesse divulgar meu trabalho de advogado, eu primeiro trabalharia para os meus amigos, dentro da minha área de atuação. Depois que a causa estivesse resolvida, a gente acertaria as coisas depois, sempre de maneira reservada, fora da internet.

4.2) Esse é o meu jeito de trabalhar, pois parto do pressuposto de que meu amigo e cliente ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - como o Estado está divorciado da lei natural, então o meu trabalho é restaurar o que foi rompido. Por isso que não advogo, pois considero o positivismo jurídico uma heresia. Sou um homem de Estado por vocação - e posso atuar tanto no ramo político e cultural quanto no ramo jurídico. Como as circunstâncias atuais não favorecem o meu trabalho como advogado, então eu me concentro no trabalho cultural.

4.3.1) Jamais faço da advocacia um comércio e jamais uso as pessoas. Não trabalho por dinheiro, mas para servir ao próximo, de modo que tomem o país como um lar em Cristo, uma vez que levarei a causa dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo à justiça, de modo que Cristo seja visto no meu cliente, por estar com a razão.

4.3.2) Se presto um bom serviço, então é justo receber pelo serviço prestado, mas isso deve partir daquele que me chama para o serviço, pois o esforço deve ser remunerado. Como aqui prevalece a cultura da malandragem, então querer esperar que eu trabalhe de graça é escravidão - o que denota má consciência, um dado que revela o caráter de quem age com esta intenção para comigo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro 29 de janeiro de 2018.

Mitologema e Cultura Luso-Brasileira

1.1) Vicente Ferreira da Silva defende a estreita e íntima conexão entre Mitologema e cultura. Não existe Cultura sem Mitologema.

1.2.1) No ocidente, convencionou-se que a filosofia "verdadeira" se opõe ao mito, desembocando no falso argumento de que mito é fábula, invencionice, ficção, literatura imaginária, delírio ou mentira. Um desfile de torpezas e desarranjos foi desferido contra os mitos e os mitologemas de cada cultura.

1.2.2) Essa desconstrução - fruto dos embates internos da filosofia com ela mesma, depois da religião com a filosofia, e de ambas com a ciência - foi crescendo e, junto com ela, todo o sentido de Cultura, de identidade nacional sofreu significativa erosão e desfiguramento, a ponto de contribuir para os discursos globalizantes, proposta esta que é a antítese de toda e qualquer idéia de cultura em particular, nivelando a tudo e a todos em prol de uma "nova ordem mundial", de uma "cidadania global".

2.1) No Brasil, a obra de Vicente Ferreira da Silva (amigo do filósofo português Agostinho da Silva, com o qual fundou o Grupo de São Paulo e partilhava da proposta entre Mitologema e Cultura) está na contramão das convenções históricas e isso merece acurados estudos. Qual a importância dela? Ela trouxe, para a atualidade, um discurso renovado e rigoroso centrado no Mitologema e na Cultura luso-brasileira, numa época em que as identidades nacionais sofrem uma brutal desconstrução, erosão e esvaziamento de sentido e valor. "Amar a pátria, a cultura pátria, a história pátria", nos dias de hoje é um crime quase inafiançável.

2.2.1) Urge alterar tal metodologia ideológica revolucionária, trazendo contrapontos levantados por determinados autores e obras que posicionam o Brasil em estreita e íntima conexão com Portugal até 1822, sem se fechar a nenhum tipo de interpretação. 

2.2.2) A procura das "origens", cifrada no Mitologema absorvido pela Cultura - que ajudou a definir o caráter cristão do povo português (no qual o Brasil se incluía) -, é um passo fundamental para a refundação do Brasil. Neste sentido, a obra de Vicente, bem como a do filósofo português José Eduardo Franco configuram contribuições investigativas significativas e basilares, marcos de reorientação dos estudos historiográficos. 

2.2.3) Sob outra perspectiva, mas em diálogo com os mitos, Alice Lázaro tem incursionado brilhantemente na revisão história de D. Maria I, D. João VI, D. Carlota Joaquina e outros personagens da nobreza portuguesa cuja reconstrução histórica aponta para o Mitologema que perpassa toda a história de Portugal desde o início de sua nacionalidade. Precisamos entender a chamada de atenção que nos fizeram:

Arlindo Veiga dos Santos: "O presente que nega o passado não terá futuro".

Roquette-Pinto: "É preciso conhecer o Brasil com os seus encantos e as suas tristezas, para amá-lo conscientemente"
 
Álvaro Ribeiro: “A históia mostra que a humanidade tem sido até agora incapaz de resolver os seus próprios problemas, mas esconde fatores sobrenaturais da evolucão humana, na medida em que vai desdenhando da tradição, da lenda e do mito para respeitar os métodos positivistas da historiografia”

Mário Ferreira dos Santos: "Com símbolos, expressamos o que não poderíamos fazer de outro modo, porque, com ele, transmitimos o intransmissível."

3) O Mitologema fundante e fecundante da história de Portugal e do Brasil é a visão de CRISTO em Ourique por D. Afonso Henriques. Este marco impulsionou toda a trajetória da Coroa Portuguesa assumindo para si a missão de expandir a FÉ e o IMPÉRIO do Espírito Santo.

Loryel Rocha (https://www.facebook.com/loryel.rocha.1/posts/1463054493803026?pnref=story)

Facebook, 26 de janeiro de 2018.

Por que o partido português se funda na realidade e não na ideologia, como o partido brasileiro?

1.1) Se a base do poder está distribuída na sociedade, então o verdadeiro poder está no fato de se tomar o país como um lar em Cristo, por força da missão que recebemos em Ourique.

1.2) Como sinceridade implica estar presente diante de um ouvinte onisciente, que sabe tudo e pode tudo, então um partido é formado a partir da organização de pessoas que tomam o pais como um lar em Cristo, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, por força da missão que d'Ele recebemos, o que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus e que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu. É por meio desse amor à verdade que organizamos o bem comum e servimos aos nossos semelhantes, o que é caridade sistemática.

1.2.2) E é neste ponto que tomar partido sistemático daquilo que recebemos como missão é um movimento do ser de uma nação tomada como um lar e não uma ideologia - nela o Estado está acima da sociedade e tudo estará no Estado e nada poderá estar fora dele. E o movimento do ser fundado na verdade é uma projeção de poder, uma projeção de poder real. E esse poder não poderá ser manipulado por todos aqueles que conservam o que é conveniente e dissociado, pois as pedras não se calam, ante a injustiça sistemática.

1.3.1) É neste ponto que o partido português se difere do partido brasileiro, fundado na mentira e na ideologia.

1.3.2) E Ideologia, segundo Destutt de Tracy, é o conjunto de coisas pensadas pelo homem de modo a se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de nos afastar daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

1.3.3) Dentro da ideologia cabem as falsificações históricas de modo a justificar a odiosa secessão de 1822 como se fosse uma independência, a ponto de criar uma cultura falsa, fora do verdadeiro mitologema fundado em Ourique.

2.1) Neste sentido, a reação messiânica é um claro movimento, ainda que consciente, de que o povo quer a sua verdade de volta, pois somos desdobramento do que houve em Ourique. O povo quer um partido que represente o seu jeito de ser, pois somos portugueses nascidos na América, e não uma ideologia, uma agenda.

2.2) E neste ponto, o partido português só se funda semeando-se a verdade a respeito daquilo que realmente somos. É assim que se quebra a ideologia do partido brasileiro, fundado na mentira.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro, 2018.