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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

As perguntas implícitas, que estão na carne, são respondidas por quem é onisciente - e a resposta a isso se chama sabedoria

1) A respeito de questionar Deus, quando tenho dúvidas, isso não é necessário. Deus é onisciente e vê o que há no meu coração. Toda dúvida gera angústia, apreensão - e Ele conhece o coração das pessoas e resolve esta questão com graça e mansidão. A pergunta está na carne - e a sabedoria é, pois, a resposta a esta pergunta que está na carne.

2) Quando Ele vê que preciso d"Ele para entender melhor as coisas, Ele me manda o Espírito Santo para ser meu guia nas investigações que conduzo.

3) Questionar só é possível a quem não tem a capacidade de saber de todas as coisas. Isso é perfeitamente lícito a quem é igual a mim, mas não a quem está acima de mim, por ser o Criador. Eu sou apenas criatura, objeto por meio do qual Deus faz o seu trabalho em mim. E as coisas todas vêm no devido tempo - e só Deus é quem sabe disso.

4) Eu só poderia questionar uma autoridade se não visse nela a figura de Cristo. Afinal, não há hierarquia se os homens não se mostrarem bons imitadores de Cristo - se eles não forem bons imitadores, então não passam de gente igual a mim que está se valendo de uma prerrogativa que não é própria de quem me é igual - por isso mesmo, devem ser retirados daquilo que não é deles, mas de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2016 (data da postagem original).

Dúvida por responder

Dúvida de Eric Ribeiro Silva:

1) Quando o Cristo Crucificado de Ourique diz a Dom Afonso que seu povo serviria a Ele em terras distantes, essa promessa concerne apenas aos cristãos ou isso também inclui os judeus, que sempre foram numerosos em Portugal?

2) É possível aplicar o "direito do solo" numa promessa de ordem espiritual? Porque lendo o livro do Jean Lombard eu simplesmente descobri que o capitalismo anglo-saxônico não seria NADA sem os judeus portugueses que se instalaram em Amsterdam. E Eu não conhecia isso.

Resposta provisória: Bom, Cristo era judeu e ele queria também salvar seu povo. Isso não está especificamente nos termos da missão (da chave maior, como eu falo), mas está incluso em outras passagens complementares (que apontam para a chave mestra, aquela que o mesmo Cristo Deus a São Pedro, quando foi eleito seu vigário).

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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Notas sobre o potencial da publicidade no facebook

1) Recentemente, eu recebi um vale-publicidade do facebook. Decidi promover uma postagem de meu blog: até agora, eu recebi mais de 60 curtidas e tive quatro compartilhamentos.

2) Promover a postagem me atraiu muita gente interessante. Desses que curtiram minha postagem, eu posso verificar quem tem idéias de valor, de modo a segui-los e levar para o meu mural o que há de interessante dessas pessoas. Poderei, inclusive, conversar com essa gente de maneira reservada no inbox- e só depois de várias conversas edificantes é que terei algumas destas pessoas adicionadas à minha rede social, já que rede a economia personalista pede necessariamente diplomacia pessoal, já que nações virtuosas podem nascer a partir de um homem virtuoso.

3.1) Se a publicidade revela a demanda, então ela revelou a quem curtiu minha postagem uma demanda que eu há muito tempo tenho: minha demanda por gente qualificada, com a qual eu possa ter uma conversa edificante, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. 

3.2) Se a publicidade tem esse fundamento de revelar demanda, então ela converte o impessoal em pessoal e vira distributivismo, além de ser um poderoso meio de capitalização moral, se essa ferramenta for sabiamente usada. Acho que vou precisar criar um orçamento específico só para gastar com publicidade no facebook, daqui pra frente. Dá pra crescer mais rápido fazendo uma divulgação das minhas postagens e das minhas vaquinhas. Afinal, a verdade precisa vir à tona - por isso, vou promover meu trabalho da melhor forma possível.

Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2016.

O que aprendi com o Górgias? - Parte I - Sobre a Alma

Fonte: Diálogos de Platão (EDIPRO), quem souber de traduções melhores, por favor, avise-me.

Primeiramente, irei já deixando claro que: a) não irei fazer quaisquer citações do texto de Platão (somente paráfrases); b) que este é um mero ensaio de impressões primárias que obtive dos ensinamentos de Sócrates (logo, há abertura imensa para objeções) e, por fim, c) isso, não, em hipótese alguma um "manual para contrapor a retórica", ao contrário, pouco falarei de retórica.

Busquei, ao longo da leitura, deste grande diálogo platônico os pressupostos iniciais em que Sócrates pode ter se baseado para refutar as opiniões dos sofistas. Notei que, na fase final do diálogo, é que o sábio enuncia isso. Nem sempre a leitura do texto se começo pela início, há até muitos instrutores que nos dizem para "pular a introdução" e depois relê-la.

Partirei das impressões, repito primeiras impressões, que tive sobre o fundamento no qual Sócrates se fixou para iniciar o diálogo.

A alma, sua predisposição para a busca da verdade e "como devemos agir" para que esta seja a fonte primária (e única) da possível verdade. Em primeiro plano, eles nos adverte que "o apego a vícios e as fugacidades" tendem a corromper a fonte de sabedoria, após isso nos recomenda alguns meios para aprimorar nossa alma, ressaltando "a disciplina", "a adequação da alma interior com aquilo que nos transcende (Deus)" e cuidados físicos.

Quanto à disciplina, ele suscita que de nossos erros façamos uma dialética interna (erros muitas vezes são matéria-prima importantíssimas para isso); a adequação àquilo que "agrada a Deus", nos projetar (imaginar) como sendo aquilo que a Bíblia diz "a imagem e semelhança Dele" - isso é o que ele categoriza como ordem e harmonia entre a alma e o Ser Supremo, parafraseando o sábio "temos que fugir da preguiça, da sensualidade e daquilo que nos desregrada", isso destrói a FONTE de sabedoria. Quanto ao corpo, sempre, Platão nos adverte para a "prática de exercícios físicos" e cuidados com a alimentação.

Esta é a primeira parte das minhas impressões sobre os pressupostos que temos que seguir para partir para as próximas etapas - "A posição da Alma perante ao objeto de discussão" e "como agir diante de opiniões puramente retóricas".

Até lá. Abraços e Tenham um bom dia. Fiquem com Deus!

Emerson Barbosa

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Extensões universitárias + redes sociais: notas sobre a importância de se distribuir informações estratégicas a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento

1) Já que a vida acadêmica está totalmente infectada de ideologia, a única maneira de você aprender alguma coisa interessante é por meio de extensões. Mas antes de se inscrever numa extensão, você precisa saber quem é que estará ministrando o curso - se o sujeito estiver metido até o pescoço com ideologia comunista, nem perca seu tempo com isso.

2) Em tempos de rede social, é conveniente que você leve um gravador e grave, com a permissão do professor, as aulas. Se as aulas forem boas, coloque-as à disposição de todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Na medida do possível, você providenciará uma versão transcrita dessas palestras.

3) Se você tiver contatos com a mesma cabeça que você, seu semelhante gravará palestras interessantes, ocorridas na situação em que ele se encontra - e se esta palestra for dentro da área do seu interesse, então começa a haver uma troca de informação, um verdadeiro distributivismo intelectual.

4) Com a rede social, as pessoas podem se organizar e se mobilizar, criando assim um poderoso mercado moral onde o bom professor é sempre valorizado. Como a rede social estabelece um novo tipo de sociedade virtuosa, fundada no saber, então isso favorece o senso de tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de novembro de 2016.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Notas sobre a diferença entre liberal e libertário, segundo Artur do Val

1) Artur do Val, em debate com o Nando Moura, tentou estabelecer a diferença entre liberal e libertário.

2.1) Não vejo diferença alguma entre eles. Ambos, tal como os comunistas, buscam liberdade fora da liberdade em Cristo, edificando liberdade para o nada.

2.2) O chamado liberal clássico, que é fruto da herança das revoluções liberais que varreram a Europa após a Revolução Francesa, prega um Estado que edifica liberdade para o nada, livre de qualquer influência da Igreja Católica, a mestra na verdade. Dentro destes termos isso leva ao Estado tomado como se fosse religião, o que favorece o comunismo.

2.3) O chamado libertário não passa de um liberal de segunda geração. Ele prega a iniciativa privada como se fosse religião, pois herda de primeira geração o fato de que todos têm o direito à verdade que quiserem. Eles acabam pavimentando o caminho para uma anarquia, o que levará a que o comunista assuma o poder de vez.

3) Enfim, a diferença entre liberal e libertário, nos termos em que Artur do Val fala, não passa de flatus vocis (voz vazia, palavra voltada para o nada).

4) A verdadeira diferença entre liberal e libertário, eu já tive a oportunidade de falar. Por isso, convido todos vocês a irem lá no meu blog para lerem mais sobre este assunto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2016.

Notas sobre a desonestidade dos legalistas

1) Quando vejo argumentos legalistas de um Villa ou de um Reinaldo Azevedo, minha vontade é mandá-los para o espaço.

2) Se o conservantismo leva ao esquerdismo no seu grau mais básico, então o legalismo é o playground do capeta. Argumentos puramente legalistas, diante de um contexto cultural hegemonicamente marxista, não passam de puro preconceito.

3) Além disso, o legalismo tem sua origem no despotismo, no Estado tomado como se fosse religião, pautado no fato de que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. Como isso é fora de Cristo, da aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, então isso edifica liberdade para o nada. Não é à toa que libertários são necessariamente legalistas - portanto, conservantistas. Por isso mesmo, Villa e Reinaldo Azevedo são libertários-conservantistas, o que pavimenta o caminho para o recrudescimento da esquerda.

4) Tal como Gramsci, são anões morais da mesma forma como a República é um anão diplomático, ante a grandeza de nosso Império. Eles sabem que nem tudo o que é legal é honesto. E honestidade pressupõe guardar a lei natural que se dá carne, coisa que leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. E sinceridade implica estar diante de um ouvinte onisciente, que também é juiz dos vivos e dos mortos. Por isso, a relação de sinceridade e honestidade é umbilical - e a escolha pelo legalismo implica praticar uma heresia política, fora daquela ordem edificada em Ourique.

5.1) Se a política hoje está em descrédito, isso se deve ao fato de que há milhões de estúpidos iguais ao Villa e ao Reinaldo Azevedo. O dever de todo o profissional de imprensa é servir aos seus pares na verdade, dizendo as coisas com bondade e com caridade  - e não conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que alimenta a pretensão ou a vaidade, tal como acontece com o Reinaldo Azevedo.

5.2.1) O que torna o posicionamento do Villa ainda mais reprovável é que ele é Historiador - a posição dele não lhe permite que receba o benefício da dúvida, por força da ignorância invencível.

5.2.2) A República é claramente revolucionária e tem forte ligação com a maçonaria - se ela nos trouxe desgraças ao longo destes 127 anos, proclamar a república, tal como ele defende é desonestidade histórica flagrante, já que o republicanismo não passa de ideologia que preparou o caminho para este totalitarismo nefasto em que nos encontramos - e confessar ignorância grosseira quanto a isso é pecado mortal.

6) Se o Olavo já os mandou para o espaço, eu também o faço, pois lugar de gente desonesta é no limbo - e não ocupando o espaço que poderia ser ocupado por gente sensata, como eu, Allan Dos Santos, Italo Lorenzon e outros tantos. Afinal, nós somos a verdadeira imprensa e não esses dois desprezíveis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2016.