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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A Sexta República lembra a Sexta da Crucificação - Cristo morreu de modo a redimir nossos pecados, enquanto monarquistas

1) Se tomamos nosso país como se fosse um lar em Cristo, nós somos embaixadores tanto de Cristo, cuja relação está fundada no Céu, quanto embaixadores da terra que toma o seu país como se fosse um lar em Cristo - a embaixada do Céu na Terra, enquanto santa escola que nos prepara para a pátria definitiva.

2) Se minha terra se desliga do céu, ai de mim, pois fui omisso  e faltei com os meus deveres - e vão me perguntar sobre as coisas que me ocorrem na minha terra.

3) Os vícios da apatria republicana já afetam cinco ou seis gerações de brasileiros. Só mais recentemente é que o movimento monárquico pôde se organizar, pois a proibição da posição política de se defender a restauração da monarquia foi abolida pela primeira na vez História das Constituições da República. Só na Sexta República, quando lembramos da Sexta-Feira da Crucificação, é que conseguimos o que queríamos, ao fazermos da nossa derrota uma vitória, fundada na eternidade: conseguimos o perdão dos nossos pecados, enquanto monarquistas. Isso foi uma graça e tanto! Estamos prontos para servir a Cristo nestas terras distantes, ao restaurar os valores do Antigo Regime, fundados na Aliança do Altar com o Trono edificada desde Ourique.

4) Replantar a antiga floresta de árvores vivas e frondosas do passado é um processo longo e demorado. Haverá muitas marchas e contramarchas, pois a mentalidade conservantista é muito forte por aqui. Vencer a teimosia, a vaidade, a estupidez, a insistência em recusar a pátria do Céu como fundamento para se edificar uma sólida escola na Terra - que é a nação tomada como se fosse um lar em Cristo -, tudo isso vai exigir esforço, muito esforço. Estou otimista, pois há uma avenida pela frente. Já consegui converter alguns - e ao longo do meu apostolado eu certamente converterei mais alguns no caminho. 

5) Enfim, trabalharei muito para isso - afinal, Deus está no comando, na figura do Cristo Crucificado de Ourique.

Visões de um brasileiro sobre o falso feriado do Dia dos Presidentes nos EUA

1) Estava eu assistindo meus jogos de basquete da NBA por streaming e vi uma propaganda relacionada ao feriado do dia dos presidentes nos EUA - feriado artificial por excelência, fruto de um país que nasceu sem a presença do Cristo Crucificado de Ourique e rompendo com uma tradição monárquica.

2) As crianças todas, em forma de música, cantando a ordem dos presidentes pelo sobrenome: Washington, Adams, Jefferson, Madison... até o nefasto Obama.

3) Eu vi isso com horror. Imagina se tentarem impor uma desgraça dessa aqui no Brasil? 

4) Como brasileiro, e como conhecedor de tudo o que se edificou desde Ourique, eu tenho nojo da República e de seus presidentes. Se eu tivesse filho nascido nos EUA, eu o educaria a honrar a Cristo e a servir à Casa de Bragança - e diria que nenhum país é livre enquanto não houver aliança entre o altar e o trono. 

5) Se estivesse nos EUA, eu formaria muitos monarquistas por lá. E ao acabar com a república-modelo por excelência, eu acabaria com a heresia americanista no mundo.

Notas sobre os fins da justiça e do Estado

1) Fazer papel de vítima é valer-se da própria torpeza.

2) O princípio mais básico do Direito nos diz que ninguém deve se valer da própria torpeza. Esse teatrinho dos infernos não cola para quem ama a justiça e vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) A partir do momento em que a advocacia se reduz a ativismo judicial, a partir do momento em que a lei positiva fica divorciada da lei de Deus, tudo vira tergiversação, prostituição. E a regra mais sagrada da justiça termina sendo relativizada.

4) O que é o totalitarismo senão relativização dos direitos mais sagrados decorrentes da Lei Eterna, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus?

5) O fim do Estado é se organizar, de modo a servir a todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. O fim do Estado é estimular as pessoas a amarem o seu país como se fosse um lar em Cristo, a partir do exemplo do Rei e de sua família - ele foi escolhido por Deus para nos reger e nos deu a missão de servirmos a Cristo em terras distantes. 

6) Se não enxergarmos Cristo como sendo nosso irmão e compatriota, não poderemos ver no Cristo o que Ele é: um rei. E precisamos ver no nosso Rei a figura de Cristo. Se ele não for um imitador do Rei dos Reis, um exemplo a ser seguido, melhor que outra pessoa assuma e honre esse papel, pois é a razão de ser de nosso país, pois Cristo nos fez livres, ao nos conceder um Rei como D. Afonso Henriques.

O libertarismo é a infância do totalitarismo

1) O libertário, seja na sua forma mais clássica ou radical, fala que imposto é roubo. Ele olha por esse viés porque ama mais o dinheiro do que as pessoas, dado que não passa de um egoísta, mimado.

2) Este Estado totalitário é fruto direto desse amor pelo dinheiro que ele tem, pois acabou criando um concorrente, aparentemente falando, mais perverso do que ele e do qual mais parece um colaborador, na verdade - e isso tudo é fruto do seu ódio cego à monarquia e ao fato de o Rei tomar o povo como se fosse parte de sua família, que é parte do senso de se tomar o pais como se fosse um lar, em Cristo. Ele que assuma o filho que ele gerou, pois o libertarismo é a infância do totalitarismo!

3) A única coisa que acaba com o totalitarismo é a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. E isso pede que os chefes de família católicos lutem sempre e ocupem seu lugar de direito na política, transformando esta infame praça de negócios que se tornou o Congresso Nacional numa escola de estadistas.

4) Já faz um tempo, mas estou tornando oficial - estou bloqueando todos os libertários, todos os que buscam liberdade fora da liberdade em Cristo. Não adicionarei mais nenhum. E se estivesse no Congresso, eu defenderia o banimento e a cassação da nacionalidade de todos os que estiverem envolvidos com estas ideologias: o libertarismo e o comunismo. Para mim, apátrida não tem direito algum, pois estes atentam contra as fundações lógicas da pátria. 

5) Se algo de ruim for feito contra eles, nenhuma proteção da lei terão, pois atentaram contra o Cristo Crucificado de Ourique - e este país está fundado na Aliança do Altar com o Trono, pois Cristo fez de nós servidores do Império que Ele queria tanto ter e nos mandou - desde nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques - servirmos a Ele em terras distantes. Não admitirei que se valham da própria torpeza. Se já não permito isso no meu mural, que dirá quando estiver no Congresso Nacional, se me chamarem para ser deputado federal ou senador!

6) Se eles quiserem a proteção do Estado, que se arrependam e vivam em conformidade com o Todo que vem de Deus. Acho muito pouco provável que voltem a viver por força de seus pecados, a não ser uma pequena parte deles, pois o conservantismo nasce de uma escolha - trata-se de uma heresia. E o orgulho, fundado no fato de que todos têm a sua verdade, os torna escravos do demônio. O povo não vai ser vítima dessa canalhice porque eu não vou deixar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2016 (data da postagem original).

Notas sobre a falácia da fraternidade universal das repúblicas

1) Se a fraternidade universal das repúblicas fosse verdadeira, eu poderia votar em qualquer um que julgasse apto a exercer a Presidência. E essa pessoa pode até mesmo não ser nem nascida no Brasil - como certa vez aconteceu com D. Pedro II, nosso Imperador, que recebeu uma quantidade expressiva de votos numa eleição presidencial dos EUA.

2) A maior prova de que isso é uma ilusão está no nacionalismo - a república é composta basicamente por governos de facção, que se valem do conhecimento da terra em que nasceram de modo a terem o monopólio absoluto do poder. E neste ponto, as facções, por conta do monopólio transvestido de legitimidade, se unem e tendem a um governo de colaboração, de modo a impedir, sob alegação de colonialismo, que facções rivais externas sejam chamadas ao poder, através da iniciativa do povo. Eis a técnica das tesouras.

3) O nacionalismo é o primor da insinceridade, do fingimento, pois tomam o país como se fosse religião totalitária de Estado - e as facções querem poder absoluto, pois tomam as riquezas da nação como se fossem suas, a ponto de quererem abolir, por decisão inescrupulosa, a proteção legal que decorre da propriedade privada. E neste ponto, tendem a enxergar o povo como se fosse um grande órgão que confirma os interesses desses grupos que estão no poder.

4) Se a fraternidade universal das repúblicas fosse verdadeira, eu poderia votar em D. Luiz, chefe da Casa Imperial do Brasil, ou em Andrzej Duda, presidente da Polônia, que é mais católico do Bolsonaro, o qual, quanto à questão da gravidez em caso de estupro, não passa de um legalista. Ele sabe que o aborto é inconstitucional, se observada a Lei Eterna, mas este conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. E para um país que é herdeiro daquilo que foi edificado pelo Cristo Crucificado de Ourique, ele não passa de um apátrida.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Notas sobre o princípio da igualdade na monarquia e na república

1) Quando trato as pessoas igualmente bem, enquanto consumidoras dos serviços que presto, eu preciso levar em conta também suas diferenças. Tem aspectos em meu serviço que uma pessoa A gosta mais do que B, e em outros aspectos B gosta mais do que A. Por conta disso, meu serviço deve ser sistematizado e flexível, de modo a agradar o maior número de pessoas possível, levando em conta o que é de seu interesse, já que o meu serviço se funda naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, coisa que no geral A e B amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Por conta disso, acabo me tornando rei dentro do serviço que presto - e tendo a servir melhor a quem busca os meus serviços quando faço uma boa regência do serviço dos meus empregados, de modo a que bem melhor façam o seu serviço, por estarem motivados por conta do meu exemplo, da minha liderança e porque levo em conta o grau de desempenho profissional de cada um a ponto de remunerar a cada um bem, dentro de suas circunstâncias profissionais e pessoais, uma vez que levo em conta todas as circunstâncias que regem a cada um dos meus empregados, em todas as suas classes.

2) O que explico aqui é o que Aristóteles tanto fala: trato os iguais, os que estão sujeitos à Lei Eterna, levando em conta suas circunstâncias, suas desigualdades, seus gostos, seus interesses. E quando faço isso, dou um tratamento mais personalista a quem busca o meu serviço.

3) A impessoalidade, na república, tem muita relação com a indiferença. Todos são iguais perante a lei fundada em sabedoria humana dissociada da divina - neste ponto, todos os humanos regidos pela Carta Constitucional de 1988 são reduzidos a um CPF. Essas pessoas não passam de prestadores de impostos, uma vez que o Estado é tomado como se fosse religião de Estado totalitário - e nele eles só tem deveres e não direitos, pois a Constituição não passa de letra morta, de uma folha de papel que prega uma verdadeira utopia. O republicanismo em que vivemos não passa de uma ordem protestantizada, fundada no amor ao dinheiro ou onde a riqueza é indício de salvação dos poucos eleitos que a possuem - além disso, ninguém crê em fraternidade universal, o que tende a uma descristianização cada vez mais crescente - e isso é um prato cheio para a propagação do islamismo.

4) O igualitarismo, enquanto falácia e utopia, atende a esses dois requisitos: impessoalidade + indiferença - e isso leva à massificação. Os homens são reduzidos a peças de uma engrenagem mecânica e se tornam substituíveis uns pelos outros (pois A, B, C podem ser substituídos pelo mesmo gênero quantidade e qualidade - e isso é irreal, pois a natureza humana, enquanto criatura muito amada por Deus, é muito mais complexa do que isso). Não é à toa que isso edifica ordem totalitária.

5) O regime republicano preza a impessoalidade - eis aí porque o retorno dos impostos é da pior qualidade. Na monarquia, como os cidadãos são tomados como se fossem filhos dessa grande família que é a pátria, tomada como se fosse um lar em Cristo, então todos são levados em conta, dentro de suas circunstâncias - seja o lugar onde se mora, seja a classe profissional em que está lotada a vocação de servir ao próximo, seja por conta da sua necessidade de instrução, de uma boa saúde ou de melhores condições de trabalho.

6) O regime monárquico imita melhor a lei natural do que a república. Cristo é Rei e fez de alguns de seus servos e imitadores mais fiéis reis de modo a servir melhor aos que vivem na conformidade com o Todo que vem de Deus, dentro de suas circunstâncias locais. Enfim, a república cristã é um verdadeiro império - e cada território é uma monarquia, uma república mais evoluída do que a congênere tal como a conhecemos hoje, marcada pela ambição pessoal estúpida, pela falsa filantropia e pela fisiologia carreirística.
 
José Octavio Dettmann
 
Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2016 (data da postagem original)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Para se ler um texto, você precisa adaptá-lo ao seu jeito de escrever

1) Quando me são mandados textos para que eu os aprecie, eu tenho o hábito de lê-los como se fosse um escritor.

2) Eu adapto o texto do autor ao meu jeito de escrever, como se eu tivesse escrito aquele texto - eu enumero os parágrafos, simplifico sua linguagem e só aí eu leio.

3) Esses textos que adapto para mim servem de referência para a minha produção textual. Quando faço esses textos dialogarem, eu geralmente coloco a versão modificada e os meus textos, de modo a que as pessoas vejam as coisas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Alguns tolos acham que a adaptação é uma forma de perversão, ao alegarem que o estilo é o homem. Se o texto escrito foi feito num estilo ruim, então o homem é ruim - e para eu lê-lo, eu preciso vê-lo como um irmão em Cristo - e isso implica emprestar meus dons de modo que a verdade contida naquele texto de estilo ruim fique ainda mais evidente. E ele passará a ser uma pessoa melhor, ao emprestar meus dons a ele.

5) A cultura da permissão é um ato de vaidade. Se a verdade se impõe por si mesma, então eu devo modificar os textos, de modo a que a verdade seja dita do modo mais evidente possível. Eis aí a licença que nós, escritores, temos - é nossa prerrogativa e devemos bem exercê-la.