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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O eterno tempo presente nega a trindade

1) Se a legítima igualdade perante a lei contempla o passado, o presente e o futuro, então a sua essência é una, por ser trina - por isso, ela é conforme o todo de Deus.

2) O igualitarismo só observará eternamente o tempo presente. Ela eleva esse tempo presente ao status de Deus. Enfim, a imanência é monarquianismo - e por negar o passado e o futuro, ele é fora da conformidade com o todo de Deus.

3) Quem se mantiver preso ao tempo presente, seja por igualitarismo, seja por positivismo, está a se declarar conservantista, pois conserva essa conveniência, pois sabe que isso é dissociado da verdade. Enfim, esse jurista será um apátrida e não deverá ser ouvido por toda e qualquer pessoa que seja sensata, temente a Deus.

A igualdade perante a lei deve se dar no passado, no presente e no futuro


1) A igualdade perante a lei deve amparar os três pontos: o passado, o presente e o futuro.

2) Quando a legislação humana de um determinado povo é conforme o todo nestes três elementos, ela se torna uma lei natural tão concreta quanto a que decorre da carne. É uma lei natural decorrente da sensata positivação: um natural right.

3) Quando a igualdade se prende tão somente ao mundo presente, ela cria desigualdade de direitos: ao não se observar a democracia dos mortos, ela vai gerar uma desigualdade de direitos para todos os que têm a expectativa do direito de viver, por não terem sido ainda concebidos. O maior exemplo se dá no crime de homicídio: os filhos dos assassinos terão seu direito à vida assegurado, uma vez abolida a pena de morte, ao passo que os filhos da vítima estarão seguramente abortados, por conta de o pai ou a mãe ter sido vítima de assassinato, antes mesmo de se poder dar a luz àquela pessoa ainda não nascida, o que prejudica os planos de Deus para aquela nação.

4) O materialismo, que dá causa ao eterno tempo presente, mata o senso de passado e nos priva de antevermos o futuro. O senso de se tomar um país como um lar começa a ser morto quando se mata essa dimensão dos três tempos da igualdade perante a lei: o passado, o presente e o futuro.

Nova reflexão sobre a pena de morte

1) Quando se pratica um crime contra as leis de Deus, o autor do crime morre na sua consciência, pois perdeu sua amizade com Deus

2) Dependendo da natureza do dano, a lei humana, para ser conforme o todo, ou confirma essa morte, através da condenação à morte, se o dano for permanente, ou a algum tempo de prisão, de tal modo a que pessoa não só repare o dano que praticou, como também para que possa pedir perdão a Deus pela sua falta praticada.

3) Se uma pessoa mata o seu semelhante, ela está negando o direito à vida a outras pessoas que poderiam decorrer dessa pessoa morta. Um assassinato é um crime contra o futuro e contra a esperança - não seria justo que alguém que decorra de um homicida tivesse seu direito à vida assegurado se, em contrapartida, o do seu semelhante, que decorreria da vítima, foi negado. Isso cria uma tremenda de desigualdade de direitos, por conta da desigualdade de tratamento já que não se observou a democracia dos mortos e dos que não puderam nascer - e tudo isso se funda em leis que decorrem de uma sabedoria dissociada da divina.

4) Eis a dimensão do debate que se perde por conta da tentativa da abolição da pena capital: em nome de uma suposta dignidade da pessoa humana, pratica-se uma injustiça contra quem descende de um criminoso, que vai ter de carregar o estigma para todo o sempre de que seu pai ou avô matou uma pessoa inocente, pois este pecado contamina a descendência - é uma herança maldita. E o que governo está fazendo, para abolir a família, é criar uma nação de desgraçados, onde toda e qualquer pessoa do povo, cedo ou tarde, terá alguém na família que já tenha matado alguém no passado.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A nossa arma vem da família estruturada e do amor que ela tem a Deus

1) O que a educação ruim faz é só atrasar o desenvolvimento e a formação de um escritor, assim como de qualquer outra vocação relevante.

2) Se o indivíduo tem o dom, vem de uma família estruturada, e gosta muito do saber, ele vai correr atrás do tempo perdido, pois a família investe no potencial dos filhos, já que os ama muito, por serem uma bênção vinda de Deus. É por esse motivo que educação é um dever que você assume perante o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo a espalhar a palavra de Deus para o mundo, uma vez que nossa missão é servir a Cristo em terras distantes - e isso é parte da missão que recebemos a partir do milagre de Ourique. Portanto, dizer que educação é um direito é negar a fundação lógica e espiritual desta terra. que foi fundada sob os auspícios da Santa Cruz.

3) É por isso que os comunistas se preocupam tanto em abolir a família, pois é nela que nascem os indivíduos bem formados, os que incomodam o governo totalitário.

4) Os incomodados que se mudem - nós tomamos o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Os que tomam o país como se fosse religião de Estado totalitário, de tal forma que fiquemos fora da conformidade com o todo que vem de Deus, que se mudem para Cuba e de lá não voltem nunca mais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2014 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 19 de abril de 2023 (data da postagem atualizada).

Existe uma arma que ainda não foi desarmada: a do bom escritor

1) Se o governo tivesse um mínimo de competência, eles desarmariam os escritores de seus laptops, computadores, canetas, cadernos e bloquinhos. A única arma de que dispomos, as idéias e a coragem para defendê-las, está garantida na Constituição: é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato.

2) Tirar o legítimo direito de defesa de portar uma arma é fichinha perto do que um bom escritor é capaz de fazer, de modo a restaurá-lo, ao longo das gerações.

3) O problema é que, para pregar o marxismo, eles precisam da liberdade de pensamento e do financiamento público da Lei Rouanet como meios, de modo a se matar paulatinamente a liberdade de pensamento como um fim, uma das razões de ser de um país, de modo a ser tomado como um lar. E nesse meio termo surge um ou outro bom escritor preparado, já que o totalitarismo é ineficiente - e agora isso é multiplicado pelo fator Olavo. Com esse cenário, temos o começo de uma resistência que se forma, a partir do momento em que essas almas isoladas estão sendo continentalizadas, na forma de renovação e esperança, coisa que se dá na Internet, através das redes sociais.

4) O grande erro do PT é que eles não desarmaram os escritores sérios de seus computadores. E eles vão perder por isso. A arrogância deles, somada à falta de imaginação (pois a escrita e a literatura são também uma arma) é que vai fazê-los cair do cavalo.

Os debates de facebook são conversas de bloqueados

1) Se o debate é feito na base do pugilato, então toda a minha conversa se dá entre bloqueados. Afinal, deletar é mais saudável do que discutir.

2) Quanto mais bloqueados eu tiver, mais experiências heréticas eu acumulo, de modo a derrubar todas, uma por uma. 

3) É assim que se edifica uma doutrina, no contexto de uma rede social.

Diálogo sobre o debate presidencial

Uma pessoa pergunta para outra:

_ Quem tá ganhando o debate?

_ Qual debate?

_ Dilma x Aécio agora na record

_ Cara, esses "debates" devem ser vistos com um bom anti-ácido e minha caixa de Engov tá quase no fim. Mais tarde, eu vejo a gravação. 

_ Ok!

(O que se vê não é um debate, mas um festival de ofensas, trocas de acusações. O regime morreu - e é preciso trocá-lo. E esse trabalho vai ter que ser na via cultural, ao longo das gerações)