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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Do papel do monarca como inspirador da nação


Alguns me perguntam: Dettmann, se D. Pedro II foi o primeiro voluntário dentre os voluntários da pátria que iriam guerrear no Paraguai, qual foi de fato o papel dele? Ele chegou a lutar?

Eu respondo:

1) O papel dele foi simbólico. Um bom imperador deve servir de modelo e inspiração de modo a que as pessoas lutem e façam aquilo que é bom e necessário para o país. O Imperador é o pai da pátria e deve dar o exemplo - e basta o empurrãozinho de ser o primeiro voluntário que muitos lutarão por ele, pois nosso Imperador de fato era um bom pai da pátria. 

2) Quando a chefia de Estado é permanente, os simbolismos são tão poderosos quanto a presença de um imperador mesmo na Guerra. Pois o simbolismo faz o soldado lutar por tudo aquilo que mais ama, que é o que está atrás dele: Deus, a pátria e a família.

3) Feito o papel simbólico, D. Pedro II foi representado no comando das tropas por Conde D'Eu, que tinha experiência militar. E Conde D'Eu foi de fato um herói de guerra.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Quem vai ser o primeiro voluntário da pátria na guerra contra o PT e o Foro de São Paulo?


1) Na Guerra do Paraguai, tínhamos os voluntários da pátria. Nosso Imperador foi o primeiro voluntário.

2) Hoje, nós temos uma horda que colabora com a dominação nazi-petista no Brasil. São os excomungados da pátria. O chefe da quadrilha, que ainda se julga presidente, é o primeiro excomungado.



3) Eis a pergunta que não quer se calar: quem vai ser o primeiro voluntário da Pátria na guerra contra o PT, o Foro de São Paulo e sua legião de apátridas?


4) Quem diz que a monarquia está morta sempre um passo pra trás, achando que dá um passo pra frente. Pois o maior apátrida são os covardes que há nesta pátria. É por isso que odeio conservantistas, pois eles dão causa às ações dos comunistas.


sábado, 23 de agosto de 2014

Uma análise sobre o futuro dos jogos de estratégia

1) Esses jogos de estratégia, como os civilizations e colonizations da vida, estão ficando a cada dia complexos demais.

2) São tantos aspectos específicos para se gerir que você se verá obrigado a ter um parceiro que colabore na tarefa de gerir o jogo pra você, enquanto você é o controlador principal, o diretor da equipe de jogo. A tendência é que esse jogo se torne online, pois este é o único modo onde a colaboração simultânea parece possível. Acredito que ela se dará na mesma forma quando produzimos um trabalho escolar ou um livro, pois onde há tantos detalhes a se cuidar, mais mãos de ajuda serão necessárias: a tendência é o jogo ser pensado a 4 ou 6 mãos e não mais por uma cabeça só.

3) Um exemplo disso está no remake do colonization, que foi publicado como um stand alone do Civilization 4. Enquanto você se envolvia no calor da batalha do jogo, a barra de progresso que indica um novo imigrante estaria disponível estava descoberta e progredia sem a sua atenção. Como no remake o William Brewster tinha uma função diferente do colonization original, o computador terminava escolhendo pra você quando a barra se completava, o que não é uma coisa boa, pois nem sempre era aquilo que você realmente precisava.

4) O grande segredo para se fazer um design de um jogo desse nível seria botar o simples e atrativo, de modo a não houvesse o problema do microgerenciamento.

5) Exemplo disso, seria a forma como foi implementado o civilization 1. Esse jogo era simples e fácil de jogar. E se as caravanas e os diplomatas fossem eliminados, o jogo ficaria bem melhor. Isso sem contar a possibilidade de um sistema de pagamento parcial, tal como há no Alpha Centauri. 

6) Eis uma análise sobre o futuro dos jogos de estratégia, como são os civilizations da vida.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Como o anabatismo fomenta a apatria por escolha


1) Se o anabatismo nega o batismo de crianças, então ele coloca essas crianças fora da pátria do céu por conveniência, ainda que de maneira dissociada da verdade, que se dá em Cristo. Os anabatistas, enfim, escolhem a apatria para os seus filhos. São péssimos pais, pois desobedeceram a Deus, ao desonrar os seus filhos, ao negar a presença de Deus-Pai a seus filhos. Pois o próprio Cristo quis que deixassem vir a Ele as crianças. E uma dessas formas é através do batismo.

2) Se uma pessoa capaz, na vida cristã, é aquela que é plenamente capaz de de entender e praticar os valores de Cristo e dizer sim a Ele, então essas crianças não serão adultos plenamente capazes de dizer sim a Ele, por conta da educação anabatista.

3) Se os pais escolhem a apatria do céu para os seus filhos, então os filhos serão doutrinados numa sabedoria humana dissociada da divina, que afetará a capacidade de dizer sim plenamente a Deus. Isso cria um tipo de incapacidade relativa.

4) Se os pais não podem educá-los em casa, o Estado educa, através da escola pública. 

5) Como os filhos não são registrados no batistério da Igreja, o Estado assume o registro civil das pessoas naturais. E aos poucos o tamanho do Estado vai crescendo, de modo a que a Santa Mãe Igreja se torna desnecessária. E isso dá margem à construção de um Estado totalitário.

6) Enfim, o anabatismo dá causa à famigerada publicização do direito privado, ao regular aspectos como registro civil dos nascimentos, dos óbitos e a educação pública. E não vai demorar muito para que todos os aspectos da vida dos cidadãos seja regulada. 

7) Eis o anabatismo dando causa a essa ideologia do demônio, chamada totalitarismo.

Das conseqüências maléficas do equilíbrio político provocado pelo preceito do "Um Príncipe, Uma Religião", de Lutero

1) Uma das coisas que Lutero introduziu no mundo moderno foi o preceito do Um Príncipe, Uma religião. Se o príncipe for católico, todos sob sua proteção serão católicos; se o príncipe for protestante, todos serão protestantes.

2) Lutero estabeleceu com isso o princípio das nacionalidades em Direito Internacional. A nação - sob o governo do príncipe, que representa o Estado - será tomada com base na religião do príncipe.

3) E quando se dinamitou o preceito do principado para o preceito republicano na ordem internacional, a nação por si mesma, representada pelo Estado, seria tomada como se fosse a religião.

4) Enfim, a gradual degenerescência, que corroeu as instituições do direito interno, se distribuiu por toda a ordem internacional. 

5) O sistema de equilíbrio westfaliano, tal como expliquei no ponto,1 facilitou o trabalho revolucionário, pois cada nação, com base na fé de seu príncipe, tinha sua verdade - e com base no princípio da não-intervenção, nada foi feito para se impedir o estrago revolucionário. Esse neopaganismo foi praticado a ponto de isso afastar civilizações inteiras dos valores de Cristo.

5) Com a gradual internacionalização da mentalidade revolucionária, até ela se tornar uma cosmópolis, o equilíbrio westfaliano está, pouco a pouco, sendo dinamitado em favor da crescente onda de centralização de toda a política e segurança internacionais nas mãos do Conselho de Segurança da ONU.

6) Eis o desastre que se costura após mais de 500 anos de mentalidade revolucionária, coisa que se começou quando Lutero começou a atacar a autoridade da Igreja, que era quem mantinha o mundo seguro, com base nos valores de Cristo.

7) Enfim, o quadro não é nada animador.

Quando se perde a noção de Deus, a meritocracia se corrompe


1) Quando a sociedade toma por norte os valores decorrentes de uma ordem social libertária (que decorre do liberalismo que rompe com os valores de Cristo), a primeira coisa que se corrompe é a meritocracia, que é um reflexo da ordem que decorre quando se está sistematicamente em conformidade com o todo de Deus.

2) A meritocracia passa, então, a ter seu significado transformado, passando servir a algo que não é verdadeiro e que se revela ao longo tempo, quando tal ordem de coisas é ameaçada de se perder: ela fica vinculada à fisiologia, pois visa à satisfação dos próprios méritos individuais do vencedor em detrimento dos méritos de Cristo. Isto concentra poderes e privilégios em poucas mãos, que se acostumam a não vincular suas vitórias como sendo vitórias em Cristo - e essa falsa vitória atiça a inveja dos que não têm vitória alguma, pois o que é conquistado tende a ser ostentado, dado que as pessoas perderam a humildade de serem gratas a Deus, por estarem na conformidade com o Todo e de servirem em prol desse Todo, de modo a se ver o outro como se fosse um irmão e não como se fosse um estranho ou um competidor. Enfim, ao se negar Cristo, uma falsa meritocracia é criada, fundada numa luta de morte, que é a competição. Se o vencedor dessa luta de morte vence, ele sobrevive e se acomoda - eis o carreirismo.

3) Quando os invejosos, os semeadores da mentira sistemática tomam o poder, ele criam cotas (sejam elas raciais, sejam elas de deficientes físicos, sejam elas de mulheres etc). E isso mata a meritocracia. Como o Deus de bondade foi morto pelos liberais, então surge a vingança dos condenados, na forma de uma tirania perpétua.

4) Tudo o que é fundado na sabedoria humana dissociada da divina dá causa a coisas mais graves, que só tendem a agravar o processo revolucionário.

5) Verdade seja dita: todo libertarismo que rompe com a liberdade em Cristo leva à tirania, a longo prazo. Isso é caminho inexorável, a não ser que se restaure entre a nós verdadeira liberdade, que se dá em Cristo.

Da importância do raciocínio histórico especulativo para a literatura de ficção

1) Olavo fala que o Brasil necessita de ficcionistas imaginários, isto é, de pessoas capazes de contar histórias verossímeis ou verdadeiras que retratem a realidade ou a possibilidade de realidade da experiência humana neste país, de modo a que este seja tomado como se fosse um lar - ou então retratar o mal daquilo que comumente se faz, que é tomá-lo como se fosse religião de Estado, causa de toda essa cultura de fingimento, de pose e de afetação sistemática que nos é conhecida.

2) Se a literatura brasileira necessita resgatar o fundamento de se tomar o país como um lar, base pela qual se conhece a verdade em Cristo, que nos leva à memória da pátria no Céu, isso é sem dúvida uma análise correta. O problema é como sedimentar a consciência reta, de modo a fazer o país ser tomado da forma como é devida: como um lar e não como se fosse uma religião.

3) A atividade de ficcionismo imaginário necessita de outra atividade complementar: a do raciocínio histórico especulativo, coisa que é feita por quem é bom em fazer ensaios dissertativos.

4) Quando o historiador não dispõe de provas documentais, justamente pelo fato de que os arquivos estão sob o controle de agentes ideológicos, a melhor forma de se poder contar ou retratar a realidade é tomar por base o que se possui de concreto, o que seguramente se sabe, e ficar meditando, de maneira lógica e concreta, sobre os fatos e as possíveis implicações que disso podem decorrer. É mais ou menos o que eu faço nos meus escritos.

5) A história especulativa dá margem a muitas possibilidades - e elas são extremamente úteis à literatura de ficção, pois dessas possibilidades você pode compor histórias sobre isso, que serão usadas para serem compartilhadas, de modo a que as experiências necessárias fomentem a idéia de que o país deve ser tomado como um lar. 

6) Se a língua não for trabalhada como ferramenta a serviço da nacionidade, o governo tenderá a manipular a moeda cultural, de modo a que a se destrua a cultura vigente do país até o povo ficar estúpido e tomar o país sistematicamente como religião, onde o Estado totalitário ou o ditador é o seu Deus.

7) Na falta do monumento concreto, do documento, você vai ter de retratar uma possível imagem do monumento, do documento. E a análise deve ser a mais fiel possível e deve ser sempre em conformidade com o todo. Eis o segredo da verossimilhança histórica. 

8) O historiador que não dispõe do acesso ao documento concreto, ele terá de ser um tanto poeta. Ele terá de ser um fingidor - ele deve fingir a dor que deveras sente. Mas não uma falsa dor, mas, sim, uma possível dor verdadeira que pode ocorrer a qualquer um nós, quando se perde o contato com a verdade, que é o fundamento da liberdade. 

9) Eis aí a questão quando lidamos com a tirania. Nós precisamos ensinar ao leitor a importância de assumir o papel do outro - isso é fundamental, de modo a sermos bons cristãos. Isso é uma coisa que se perdeu faz muito tempo.