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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Como era a Venezuela antes do socialismo e como chegou ao que é hoje

 (0:17) Bom dia, bom dia, bom dia jacarezada, meu nome é Cléber Teixeira e essa é mais uma live (0:22) do canal O Jacaré de Tanga para vocês, desde já agradeço a presença da Virgínia Canuto (0:29) de Andrade, bom dia Virgínia, seja bem-vindo a mais uma live aqui do canal, não se esqueçam (0:35) você que está entrando agora, curta, comente, compartilhe, verifique se sua inscrição (0:39) está ativa, se é a sua primeira vez no canal e gostar do conteúdo se inscreva, Milton (0:44) Mendonça, Lula Cavalcante, Marcos Murici, Jane Borrute, Fátima Araújo, Cíntia Souza, (0:50) Nilza Marilza, Leandro Santos Augusto, Marcelo Paiva, primas oficiais Sonia Braga, Neide, (0:56) Javê Pinheiro, Edson Nogueira, Antônio Castro, todos vocês sejam muito bem-vindos (1:00) a mais uma live do canal e aqui eu deixo meu agradecimento a todos os nossos moderadores (1:06) que vão chegando aqui aos poucos, Taty Maia, Rossi, Game Over, Deidre Carla, Samantinha (1:11) Santista, Juju, Jurema Doce, Tidinha, Beija Flor, todos vocês um grande abraço aqui (1:19) do jacaré, tá bom, então aquele recadinho básico, comente, compartilhe, curta e venha (1:25) com a gente nessa live, deixa eu só dar um recado antes da gente começar a live propriamente (1:31) dito, aqui embaixo na descrição do vídeo eu vou até deixar, vou deixar agora fixado (1:41) aí para vocês enquanto a turma está chegando na live, deixa eu entrar aqui no nosso próprio (1:47) canal, vou deixar fixado aí nos comentários para o pessoal ter mais facilidade, só um (1:53) minutinho, tá aqui o link copiado, vamos publicar agora aqui para vocês no próprio (2:01) chat, vocês vão ver que eu vou fazer a postagem agora aí e deixar fixada a mensagem para vocês, (2:10) este link que está aqui fixado agora aqui no chat aqui em cima é a nossa comunidade privada, (2:18) tá certo, então você que quer fazer parte da comunidade privada eu vou ter uma live lá daqui (2:23) a pouquinho às 11 horas da manhã, você consegue fazer parte, eu falo lá coisas que às vezes eu (2:30) não posso falar aqui e a gente hoje vai fazer algo muito interessante lá que eu vou mostrar (2:35) para eles, então já está, já está lá postado né, deixa eu só avisar aqui, estou agora nesse exato (2:44) momento digitando aqui, então não vão nos calar, essa comunidade foi criada justamente para que (2:52) não nos calem, beleza, vamos lá as informações que eu quero passar para vocês, então venha fazer (3:01) parte, clique aqui agora e você faz parte, tanto aqui em cima quanto aqui embaixo, você que está (3:06) vendo gravado é só clicar aqui embaixo tem um maizinho aí, mais vai aparecer o link, você clica (3:11) lá e você pode ser membro aí dessa comunidade privada, tá bom, como era a Venezuela nos anos (3:21) 50 e 80, eu quero fazer uma pergunta aqui para vocês que já vou direto na veia, existem pessoas das (3:31) mais diversas idades que nos assistem, mas eu vou pegar aqui para mostrar para vocês agora (3:38) como é que funciona e como é que a gente tem acesso aos dados de vocês, deixa eu mudar aqui (3:43) para o jacaré de tanga, porque a gente está no jacaré de tanga nesse exato momento, não no (3:46) crocodilo-raça e eu quero pegar direto certinho a análise de agora para a gente não errar, tá bom, (3:54) eu vou pegar nossa faixa etária dos últimos 28 dias, as visualizações da nossa faixa etária, (4:01) olha, mais de 40% para ser mais preciso 40.6% do nosso canal, né, foi visualizado por pessoas (4:11) acima dos 65 anos de idade, então aqui os dados todos, olha, aqui são os dados, olha, vocês veem ali ó, (4:19) mais de 65 anos de idade 40.6%, de 55 a 64 anos 30,5% do canal, tá aqui ó, (4:30) e de 45 a 54 anos 16,5%, isso faz com que 87%, 87% do canal seja assistido por pessoas acima (4:46) dos 35 anos de idade, é uma faixa etária extremamente exigente, o que que acontece? (4:55) Eu já até falei isso na nossa comunidade privada, foi objeto de uma das lives, (5:02) esta faixa etária é uma faixa extremamente exigente, por quê? Porque é uma faixa etária vivida, (5:09) ela já tem uma determinada estabilidade financeira ou a maioria já está aposentada ou está perto (5:15) de se aposentar ou já tem um emprego, já tem vivência, já tem história, portanto 87% do nosso (5:27) canal é assistido por pessoas acima dos 45 anos de idade e a importância dessa faixa etária hoje (5:35) para o país ela é tremenda, porque esta faixa etária corresponde a mais de 35% de todo o (5:45) eleitorado que vai para as urnas agora em outubro, olha só, 35% está acima dos 50 anos de idade, (5:55) 35 acima de 50, não tô nem falando aqui dos 45 a 54, se pegar os 45 vai para mais de 40%, (6:03) então é um eleitorado com uma base muito forte e por que que eu tô lembrando isso? (6:10) Para que vocês tenham noção da importância de vocês diante do voto, nós não podemos nos (6:19) acomodar, nós que temos mais de 50 anos de idade, nós que temos mais de 45 anos de idade, (6:24) somos fundamentais para o Brasil de 2026 que a gente vai querer, e eu vou provar isso para (6:31) vocês agora, eu ainda era criança na década de 70 e adolescente na década de 80, tá, (6:41) quando começou os anos 80 eu já era um adolescente, e aí eu fico me recordando aqui de como era o (6:50) Brasil naquela ocasião, a liberdade que a gente tinha de andar nas ruas e tudo mais, (6:58) era regime militar, que eles insistem em falar de chamar de ditadura militar, era ditadura militar, (7:07) se a gente for fazer uma comparação da liberdade de expressão que existia na época com a que (7:11) existe hoje, é difícil dizer quem era mais ditatorial, o governo daquela época ou governo de (7:21) hoje, mas não é esse o ponto que eu quero tocar não, eu quero mostrar para vocês aqui as diferenças (7:29) que existiam do Brasil dos anos 70 e 80 para a Venezuela dos anos 70 e 80, e este nosso público (7:39) vai ser fundamental para os mais jovens, como aqui a gente tá mostrando a faixa etária, eu vou mostrar (7:46) aqui para vocês, dos 35 aos 44 anos, nós temos quase 8%, é 7.9% do canal e de 25 a 34 anos é de (7:56) 3,4% do canal, portanto esse cerca de 11.3%, 11.3% que estão entre os 25 e os 44 anos, sequer imaginam (8:08) isso que eu vou falar, porque nem nascidos eram nesta ocasião, por isso é fundamental a presença (8:18) de vocês e a comunicação com vocês nesse exato momento, vocês vão entender, eu vou ler um trecho (8:28) aqui para fazer uma comparação, vocês sabem que naquela ocasião o Brasil era muito diferente, (8:36) não tinha o mimimi que era hoje, existia os trapalhões, a gente saía tranquilo nas ruas, (8:44) ninguém falava na violência da maneira como a gente vê hoje, a gente não imaginava a violência (8:49) que se instaurou hoje no Brasil, então vou pegar como referência uma reportagem da BBC News, (8:59) a imprensa britânica, como era a Venezuela saudita, entre aspas, um dos países mais ricos (9:09) do mundo nos anos 50 e 80, está aqui ó, reportagem da BBC, para os ursinhos da Coca-Cola não ficarem (9:19) bravos comigo, das décadas de 50 a 80, a Venezuela nada se parecia ao que é hoje, (9:27) se atualmente o país atravessa uma crise sem precedentes, sem data para terminar, no passado (9:34) chegou a ser um dos países mais ricos da América Latina, dando inveja em seus vizinhos, inclusive (9:39) o Brasil, um de seus apelidos era por exemplo Venezuela saudita, em alusão a Arábia Saudita (9:46) devido a riqueza por conta do petróleo, na capital Caracas, os prédios eram altos e modernos para a (9:52) época, as rodovias largas, os hotéis eram considerados um luxo em um paraíso tropical e (9:59) os venezuelanos tinham o título de maiores consumidores de whisky do mundo, esse cenário (10:06) faz com que a atual crise venezuelana não seja só dramática por causa da hiperinflação, pobreza e (10:12) escassez de alimentos e remédios, problemas ocorridos nos últimos anos sob o governo de (10:17) Nicolás Maduro, ela também é dramática porque os venezuelanos estavam acostumados a viver com (10:22) certo conforto, no país algumas pessoas costumam dizer que éramos felizes e não sabíamos, outra (10:29) piada da época era a seguinte, isso está barato, então me dê dois, de certa forma esse alto poder (10:37) de compra dos venezuelanos era fictício, então quão rica era realmente a Venezuela? (10:43) Na primeira metade do século 20 a Venezuela já era um dos maiores produtores de petróleo do mundo, (10:48) mas o poder de produção estava nas mãos de empresas estrangeiras enquanto os governos se (10:52) ocupavam e de seguida as crises políticas, em 1958 depois da queda do regime militar de Marcos (10:58) Pérez Jiménez, a Venezuela viveu as três melhores décadas de sua história em termos econômicos, entre (11:05) 59 e 83 o desemprego no país se manteve na marca dos 10%, no mesmo período o crescimento médio foi (11:12) de 4,3% o ano, a inflação também era menor do que a registrada em outros países da América Latina. (11:19) A estabilidade da moeda local Bolívar permitia que muitos venezuelanos conseguissem sair do (11:24) país para temporadas de férias, principalmente em destinos como Miami nos Estados Unidos vista (11:29) como um paraíso do consumo, nos anos 70 os venezuelanos tinham o maior poder de compra (11:35) entre os países da América Latina, quase três vezes maior do que a dos brasileiros, então veja (11:41) só, vocês que falaram que bons tempos aqueles, que esses jovens de hoje só aprendem através da (11:53) boca dos seus professores esquerdistas, que fazem uma narrativa falsa do que era o Brasil de 70 e 80, (12:03) a Venezuela naquela ocasião tinha um poder aquisitivo três vezes maior do que nós brasileiros, (12:15) o que fez a Venezuela chegar aonde chegou foi o populismo barato dos governos de esquerda, (12:25) esse populismo barato começou a dizer que o socialismo era maravilhoso, que todos os (12:33) pobres iriam ter as mesmas benesses que os ricos venezuelanos tinham, que eles eram oprimidos, (12:42) que estava utilizando a mão de obra do trabalhador venezuelano para enriquecer (12:48) os ricos que passavam férias em Miami, só que não havia desemprego, a taxa era baixa, (12:58) era de cerca de 10%, hoje 90% da população venezuelana que caiu no engodo da esquerda (13:10) simplesmente vive na linha da miséria, hoje a Venezuela saiu de 10% da taxa de desemprego na (13:21) década de 80 há apenas 44 anos, se a gente for lembrar que isso que nós estamos narrando é de (13:29) 1983, nós estamos falando de 41 anos, saiu de um país mais rico da América Latina para a pobreza (13:41) extrema, isso é o que o socialismo causa nas pessoas. A pergunta que não quer calar, vocês (13:55) acham que o Brasil de hoje tá ruim? Experimenta cair no engodo da esquerda e levar em consideração (14:05) tudo que o Haddad e o Lula e companhia limitada pregam, o Brasil hoje não tá muito longe da (14:15) Venezuela, dependendo do aspecto que você falar e da região do país que você olhar, vocês vão (14:24) ver que nós não estamos muito longe dos nossos irmãos venezuelanos, a diferença é que eles eram (14:30) três vezes mais ricos que a gente.

Eu vou dar um exemplo para vocês, o Banco Central acabou de (14:39) emitir uma nota dizendo que não está descartada a possibilidade de aumento na taxa de juros, (14:46) o Banco Central está preocupado com a inflação em decorrência do aumento do dólar, uma das (14:57) mentiras e lorotas contadas ao povo venezuelano é que estatizar a empresa de petróleo venezuelana (15:06) traria mais riqueza para os venezuelanos, hoje os nossos irmãos estão vivendo sob uma enorme (15:16) reserva petrolífera, o socialismo conseguiu destruir até a riqueza do petróleo, os grandes (15:28) hotéis hoje não recebem mais ninguém, as empresas faliram, a riqueza saiu da Venezuela e hoje você (15:40) anda por aqui na região dos Estados Unidos e observa a quantidade de venezuelanos vivendo (15:47) na Flórida, eu tenho que lembrar que está cerca de duas horas e meia de avião de Miami, duas horas (15:56) e meia num simples voo comercial, seria o mesmo que pegar o avião em São Paulo e desembarcar (16:04) em Belém do Pará, praticamente a mesma distância, veja só, esta é a força do socialismo, (16:16) a turma do amor conseguiu destruir o país mais rico da América Latina na década de 80, o que (16:27) vocês acham que eles são capazes de fazer com o nosso Brasil? Vocês acham que a liberdade de (16:36) expressão no Brasil está muito diferente da liberdade de expressão na Venezuela? O ditador (16:44) Maduro venezuelano acabou de colocar como seus arqui-inimigos o WhatsApp, o Instagram, o Tik Tok, (16:55) parece que eu já vi essa notícia em algum lugar, parece que o controle das redes sociais é uma saga (17:04) que não é perseguida somente pelo ditador venezuelano, essa live na realidade é um alerta (17:15) e para mostrar para vocês o que é a realidade do socialismo, eu vou buscar aqui um pequeno banco (17:25) de imagens da Venezuela dos anos 70, vocês vão ficar impressionados, (17:36) olha só como era a Venezuela na década de 70, década de 70, ruas largas, prédios largos, (17:54) agora o que é a Venezuela de hoje? Isso aqui não é o Rio de Janeiro, quando a gente olha para (18:17) algumas imagens, as estradas na Venezuela na década de 70 e hoje vocês veem toda a diferença, (18:32) os arranha-céus venezuelanos na década de 70 e 80 e hoje vocês veem o caos, (18:44) parece o túnel de Copacabana, vocês acham que é muito diferente? Kleber parece uma favela no (18:53) Rio de Janeiro, foi por isso que eu mostrei para vocês, as imagens são da Venezuela, (19:02) aqui, Venezuela década de 70, isso se chama socialismo e a maneira como eles utilizam para (19:22) convencer a população são os meios de comunicação, é por aí que começa a entrada do socialismo, (19:34) eles começam através dos meios de comunicação e dos bancos escolares, (19:41) a primeira coisa é doutrinar nossas crianças e os nossos adolescentes, (19:46) que poder de reação nós tínhamos? Nós, de hoje, tínhamos aos 14, 15 anos de idade, (19:54) diante de um professor que estava lecionando uma matéria. Se qualquer um de nós aqui contestasse (20:03) dentro de uma sala de aula, a primeira coisa que aconteceria seria o bullying, a vergonha, (20:09) o que que o professor esquerdista faz? Eu tenho não sei quantos anos de profissão, (20:17) você quer saber mais do que eu, você que tem 14, 15 anos? O que eu estou falando aqui é regra e a (20:24) lei, vocês são alunos, aprendam e se calem, é assim que começa. Depois, essa criança, esse (20:36) adolescente é instigado a se voltar contra os próprios pais e contra sua família, meus pais (20:42) são opressores, são capitalistas opressores que só pensam em dinheiro, eles querem é oprimir, (20:55) o resultado disso, o que vocês veem hoje nas universidades federais brasileiras, (21:01) é isso o que acontece no Brasil, foi assim que começou na Venezuela.

(21:12) E aí, esse adolescente chega em casa e liga a rede bobo de televisão, (21:20) e ele aprende tudo aquilo que a esquerda quer. Ideologia de gênero, destruição de família, (21:33) atentado contra as famílias cristãs e contra o próprio cristianismo, 24 horas por dia na televisão (21:42) aberta. Esta criança, esse adolescente, é que eles buscam, mas hoje eles estão cada vez mais (21:54) audaciosos, colocam cartilha de ideologia de gênero para crianças de 5, 6, 7, 8 anos de idade.

(22:06) Esse é o absurdo vivido no Brasil e se nós não tomarmos providência de imediato, vocês vão ver (22:14) o Brasil virando uma Venezuela. Quando a gente traz as informações para vocês e mostra a realidade (22:21) dos fatos, é para que as pessoas comecem a entender o risco que nós estamos correndo no nosso país. (22:31) É sobre isso que eu vou trazer a informação na live, na nossa comunidade privada.
(22:43) Eles estão numa batalha contra a internet, porque a internet traz a verdade para vocês, (22:49) através dos canais de YouTube, através das páginas Facebook, X, Instagram, que estão cada (22:57) vez mais repressivas, porque dependendo do que você colocar e falar, não distribui sua live. (23:08) Olha só, nós temos um milhão trezentos e oitenta mil pessoas no crocodilo, no jacaré de tanga, (23:19) inscritas, um milhão trezentos e oitenta mil pessoas. Nós temos exatamente agora, com 23 minutos (23:28) de live, 1.255 pessoas on time.
Vocês acham que o YouTube está distribuindo o conteúdo (23:35) dos canais de direita? Realmente? Vocês acham que eles têm interesse que vocês saibam a verdade? (23:46) Justamente por isso, nós criamos uma plataforma de comunicação. (23:52) Esta plataforma está aqui, no link disponível para vocês, fixado no chat e aqui embaixo na descrição. (24:01) Não vão nos calar.

Cada um de vocês é um multiplicador. (24:10) Eu vou falar aqui, novamente para vocês, eu vou deixar uma live e antes que queiram dizer (24:17) que eu estou fazendo propaganda para o cara, tal, etc, eu estou pegando como referência. (24:21) Eu mostrei ontem, numa live para vocês, o desespero da imprensa com o Pablo Marçal.

(24:26) Hoje começou a haver uma movimentação dos partidos políticos para proibir o Massa de (24:31) participar do debate da Globo. A alegação deles é que, se permitir que o Pablo Massa entre, (24:37) várias outras retransmissoras da Globo Brasil afora vão ter que ceder espaço para candidatos (24:43) que estejam na mesma situação que ele. Haveria um precedente, portanto, ele não pode participar (24:48) do debate.

Mentira! Eles estão preocupados, justamente, é que ele atinja um público que (24:56) hoje não é atingido pela rede social. Eu vou mostrar isso para vocês e os dados lá na live (25:05) privada que eu vou fazer daqui a pouco. E justamente por isso o Maduro se volta contra (25:10) as redes sociais.

Vocês são agentes multiplicadores. Se cada um de vocês que está hoje aqui nessa live, (25:19) mesmo sendo 1.200 pessoas, nós somos exatamente 100 vezes mais pessoas nesse exato momento do (25:27) que os 12 apóstolos que Cristo tinha. Parem e pensem nisso.
A revolução cristã, o cristianismo (25:37) que nós começamos hoje, começou com 12 apóstolos. Nós somos, nesse exato momento da live, 1.276 (25:47) pessoas ao vivo. Dá exatamente 100 vezes mais do que Cristo tinha na ocasião.

Ah, se Jesus tivesse (25:57) a internet, como tudo seria diferente no mundo hoje. E é exatamente isso que é a proposta dessa (26:06) plataforma. De nós formarmos pessoas que vão fazer a diferença.

Essa é a diferença. Vamos levar (26:23) em consideração o seguinte, se nós começarmos hoje, qual vai ser o país que nós vamos ter em 2026? (26:33) Uma Venezuela ou um Brasil pungente com as riquezas que ele tem e a principal riqueza do (26:42) Brasil é o povo brasileiro? A principal riqueza do Brasil é o povo brasileiro. Na live anterior eu (26:50) mostrei pra vocês o ouro de uma medalhista chamada Rebeca.
A Rebeca recebe 20 mil reais de salários (26:59) mensais. Enquanto que a concorrente dela, a Biles, aqui dos Estados Unidos, recebe 500 mil reais por (27:11) mês de salário. O equivalente a 500 mil reais por mês de salário.

Ou melhor, 500 mil reais não, 500 mil (27:18) dólares, desculpa, 2 milhões e meio de reais por mês. Contra os 20 mil reais da Rebeca. Essa é a (27:27) diferença.

O povo brasileiro é capaz de fazer muito com muito pouco. A Rosely Sumira falou (27:36) saudade do mito. Veja só, olha só que coisa curiosa.

O que seria o Brasil se Bolsonaro não (27:49) tivesse ganho em 2018? Com a pandemia, com o maldade na presidência. Vocês já imaginaram (27:56) o que nós nos livramos? Será que não teríamos virado a Venezuela nesse período? Parem e pensem. (28:06) Eu vou deixar toda essa live aqui na cabeça de vocês para que vocês pensem no que eu falei.

(28:16) Vejam se nós não estávamos correndo risco de hoje estarmos na mesma situação que a Venezuela. (28:24) Parem e pensem nisso. (28:29) Meus amigos, daqui a pouquinho eu vou estar ao vivo.

Hoje à noite eu não vou transmitir live, (28:35) mas eu vou deixar um vídeo gravado para vocês que eu vou publicar logo mais à tarde. (28:41) Ontem eu tinha alguns compromissos por conta do furacão, vocês viram, teve quatro mortes aqui na (28:47) Flórida por conta do furacão. Já está distante, o sol já abriu e aí eu vou cumprir a agenda que (28:55) eu tinha programado para ontem, por isso eu não vou estar aqui ao vivo para vocês.

Mas eu peço (29:02) que vocês compartilhem ao máximo essa live e que curtam o vídeo que eu vou deixar gravado para (29:08) vocês daqui a pouco. Não esqueçam, tudo posso naquele que me fortalece. Quem nos fortalece é Deus.

(29:17) Até o próximo vídeo ou live. Tchau, tchau pessoal!

Cléber Teixeira (Jacaré de Tanga e Crocodilo Reaça)


Postagem Relacionada:

https://www.youtube.com/watch?v=EepdFCcpSPM

Socialismo em Cuba leva à extrema pobreza 89% da população

(0:00) Bom dia, bem-vindos aqui ao canal para mais este vídeo. (0:05) Hoje é quinta-feira, 18 de julho de 2024 e o tema que vamos tratar hoje é o fracasso (0:13) retumbante, o desastre terrível do que é o socialismo em Cuba, em Cuba como em todos (0:21) os lugares, mas em Cuba especialmente segundo um relatório do Observatório Cubano dos (0:29) Direitos Humanos, mais de 80% da população de Cuba está numa situação catastrófica. (0:40) Mas antes de entrarmos no tema, eu gostaria de fazer aqui aqueles pedidos habituais, aqueles (0:47) que não são inscritos no canal, por favor inscrevam-se no canal, deem like nesse vídeo (0:52) e compartilhem esse vídeo com seus amigos, conhecidos, familiares, em grupos de WhatsApp, (0:59) de Telegram, coloquem nas redes sociais e aqueles que quiserem fazer uma colaboração (1:04) aqui para o canal podem fazê-lo aqui pelo Pix, que está aqui embaixo.

(1:09) Eu desde já agradeço a todos aqueles que fizeram colaborações até agora. (1:15) Como eu disse, há um site chamado Infobae, que faz um jornalismo muito sério, eles, (1:27) aqui numa matéria do Gaston Calvo, do dia 16 de julho, portanto há pouquíssimo tempo (1:35) atrás, há pouquíssimas, eu diria quase há poucas horas, se não for se exagerar, (1:42) mas há dois dias atrás, ele faz uma reportagem sobre um relatório do Observatório Cubano (1:52) dos Direitos Humanos, que mostra que a pobreza extrema em Cuba alcançou um alarmante 89% (1:59) da população este ano, ou seja, é um desastre, é o caminhar do socialismo para a sua execução (2:08) criminosa, em outros aspectos também. (2:13) Antes de prosseguir, eu queria lembrar aqui algumas coisas poucas, mas importantes, que (2:19) Cuba é uma ditadura com forte repressão, eles fizeram uma das coisas mais escandalosas (2:30) dos nossos dias, foi o programa Mais Médicos, não foi só no Brasil, foi em outros países (2:35) também, uma espécie de escravidão moderna, em que essas pessoas prestavam serviços em (2:45) outros países e o dinheiro era, em boa medida, recolhido pelo governo cubano, portanto uma (2:51) espécie de aluguel de pessoas, a Cuba tem enviado jovens para a Rússia, para eles irem (2:59) trabalhar, quando eles chegam lá, eles são apanhados pelo exército russo e terminam lutando (3:06) e morrendo, muitas vezes, na Ucrânia.

(3:09) Não podemos esquecer da inauguração feita há pouco tempo atrás, há não muito tempo (3:16) atrás, pelo Putin, uma estátua de Fidel Castro, que ele exaltava como uma estátua (3:26) com uma grande estética revolucionária e, portanto, exaltando a revolução comunista (3:33) em Cuba e, nas últimas semanas, foi noticiada a presença de bases militares chinesas em (3:42) Cuba. (3:42) E é nessa Cuba, e é essa Cuba tão bafejada pelo governo Lula e pelo governo Lula, que (3:58) está nessa situação terrível e nós vamos ver como o governo Lula tem trabalhado para (4:04) que isso se mantenha. (4:07) O relatório, intitulado Estado dos Direitos Sociais em Cuba, também revalou um descontentamento (4:15) generalizado com a gestão do regime de Miguel Dias Canel, mais de 91% manifestam o seu descontentamento.
(4:26) Em conversas com o Infobae Yaxi Siris, diretor de estratégias do Observatório Cubano dos (4:32) Direitos Humanos, disse que em Cuba não somente se violam os direitos civis e políticos, (4:40) mas também os direitos sociais. (4:42) Nós dizemos que o regime cubano não somente reprime, senão também empobrece. (4:48) Ora, empobrecer é uma maneira de reprimir.

(4:52) Este é o sétimo relatório sobre esse assunto e ele aqui mostra os métodos que eles usam (5:01) para levantar esses dados e eles dizem que fazem esse relatório para alertar e denunciar (5:10) o crescente empobrecimento das famílias cubanas, a escassez de alimentos, a escassez de medicamentos, (5:18) assim como a deterioração dos serviços públicos alimentares. (5:23) Bom, a extrema pobreza chega a 89% da população cubana. (5:34) A crise alimentar é o principal problema social, com 72%.

(5:39) Depois vêm os apagões de eletricidade, de energia, porque não há energia, e a inflação e o custo de vida. (5:49) Depois tem o problema dos salários, da saúde, da saúde pública e da corrupção. (5:55) Em cada 10 cubanos dizem ter deixado de tomar café da manhã, almoçar ou jantar devido à falta de dinheiro (6:07) e à escassez de alimentos.

(6:09) Somente 15% pôde realizar as três refeições sem interrupção. (6:15) Vejam bem, pessoas que estão deixando de tomar refeições porque há falta de alimentos, (6:22) a escassez de alimentos e a pobreza. (6:26) 33% da população não pôde adquirir os medicamentos que necessitava devido aos seus (6:34) altos preços ou a escassez de medicamentos, que só podem ser obtidos em farmácias estatais, (6:43) que são as únicas legais e as únicas que existem, porque o sistema cubano de saúde (6:48) é totalmente estatal.

(6:50) 89% dos consultados qualifica negativamente o sistema de saúde pública em Cuba. (6:58) Meus caros, vão ouvir qualquer defensor de Cuba, vai dizer que é um dos melhores sistemas (7:04) de saúde do mundo. (7:06) E aqui há petistas que fazem isso, há outros esquerdistas que fazem isso.

(7:10) Vejam o que é que os cubanos acham do que se está a viver em Cuba. (7:17) Os resultados são importantes, diz Siris, porque assim sabemos a verdadeira realidade (7:25) que está vivendo o povo cubano e não nos deixamos arrastar pela propaganda do regime (7:30) que durante muitos anos vendeu na América Latina que Cuba é um paradigma dos direitos (7:36) sociais. (7:37) Esta é a figura e esta é a imagem de um regime socialista segundo as doutrinas daqueles (7:46) que hoje se empolgaram no poder no Brasil.

(7:51) Bom, eu queria lembrar que em fevereiro deste ano, 2024, o governo brasileiro mandou alimentos (8:03) para Cuba, que no fundo nada mais foi esse esforço do que ajudar a sustentar a ditadura (8:11) cubana. (8:12) Mas agora vejam o cinismo com que esses alimentos foram enviados e as notas do Itamaraty. (8:19) O governo Lula anunciou, isso aqui é da revista Crusoé, o governo Lula anunciou que entregou (8:25) um lote de 125 toneladas de leite em pó produzidos no Brasil, carregamentos adicionais de leite (8:32) em pó, arroz, milho, soja, serão enviados, diz a nota do Itamaraty, isso era em fevereiro.

(8:42) Agora vejam o motivo pelo qual eles dizem que estão mandando esses alimentos, é promover (8:48) a segurança alimentar e nutricional da América Latina, fornecendo recursos para a produção, (8:55) distribuição e suporte de sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis. (9:00) Isso é uma mentira do início ao fim. (9:05) O governo petista admite que há fome em Cuba, enquanto enaltece as maravilhas do modelo (9:12) comunista, diz a matéria.

(9:14) E é bom lembrar, como eles lembram aqui, que Cuba não está em guerra. (9:21) Convém recordar também que em julho de 2021, os cubanos saíram em massa às ruas, protestando (9:30) para pedir o fim da ditadura, o regime aumentou a repressão e mandou para a prisão quase (9:36) 2 mil pessoas, incluindo menores de idade. (9:41) Esse é o regime que é apoiado e acarinhado pelos governantes de hoje no Brasil.

(9:49) O objetivo do governo Lula é aplacar as insatisfações do povo cubano para evitar que aconteçam (9:57) novos protestos e uma mudança de regime. (10:04) Aqui, segundo o historiador Bóris González Arenas, que mora em Havana, os Estados Unidos, (10:11) por exemplo, mandam muita comida para Cuba, que depois é distribuída para a população (10:16) com acesso aos cartões de racionamento. (10:19) Ou seja, existe um sistema de fidelidade ao regime que é haver um cartão de racionamento (10:25) para poder ter comida.

(10:28) O governo Lula, desde mandatos anteriores, continua esse historiador, fortaleceu muito (10:33) o vínculo com o castrismo. (10:35) O Brasil enviou centenas de milhões de dólares para a reforma do Porto de Mariel através (10:42) do BNDES. (10:43) Todo mundo se recorda disso e todo mundo se recorda do calote dado por Cuba.

(10:49) Agora, mandando alimentos também é uma forma de apoiar a ditadura. (10:54) De qualquer forma, o regime já está em colapso total, diz esse historiador cubano. (11:02) Então, eu quis trazer aqui esses dados terríveis da fome em Cuba, esses dados terríveis da (11:10) degringolada do regime socialista em Cuba, e para ver qual é o fruto que o socialismo (11:17) traz às nações onde se implanta e quase sempre se implanta a força.

(11:23) Eu termino por aqui, peço a todos aqueles que puderem darem like nesse vídeo, compartilharem (11:29) esse vídeo e, se possível, fazer alguma contribuição aqui para o canal por esse (11:34) pix que está aqui embaixo e até o próximo vídeo amanhã.

José Carlos Sepúlveda

Postagem Relacionada:


https://www.youtube.com/watch?v=dJ1wspqKZE8

domingo, 11 de agosto de 2024

O que tecnocracia e geopolítica têm em comum?

Convergências e Temas Entrelaçados:

  1. O Papel das Elites: Ambos os textos destacam o papel crucial das elites na condução dos rumos da sociedade. No texto sobre tecnocracia, a ênfase recai sobre "tecnocratas", uma elite que, amparada em seu suposto conhecimento científico superior, busca controlar a sociedade através da engenharia social e da vigilância em massa. Já no texto sobre Homer Lea, as elites são representadas por nações e impérios, que, através de sua força militar e estratégica, moldam o cenário geopolítico global.

  2. A Busca pelo Controle: A tecnocracia e as estratégias geopolíticas descritas por Homer Lea compartilham um objetivo comum: o controle. A tecnocracia busca controlar a sociedade através da gestão "científica" dos recursos e do comportamento humano, enquanto as nações e impérios buscam controlar territórios e recursos estratégicos para garantir sua supremacia e segurança.

  3. O Papel da Tecnologia: A tecnologia desempenha um papel fundamental em ambos os contextos. Na tecnocracia, tecnologias como a IoT (Internet das Coisas), IA (Inteligência Artificial) e sensores permitem a coleta e análise massiva de dados, possibilitando um controle social sem precedentes. No cenário geopolítico de Homer Lea, a tecnologia militar, como navios de guerra e armamentos avançados, é crucial para a projeção de poder e a conquista de territórios.

  4. A Importância da Geografia: A geografia é um fator determinante tanto na ascensão e queda de nações quanto na implementação da tecnocracia. Homer Lea destaca como características geográficas, como montanhas, desertos e mares, influenciaram a história da China, proporcionando proteção e isolamento. No contexto da tecnocracia, a transformação de cidades em "cidades inteligentes" e a relocação de populações rurais para áreas urbanas evidenciam a importância da geografia no controle social e na gestão de recursos.

  5. A Previsão do Futuro: Ambos os textos se debruçam sobre a previsão do futuro, embora com abordagens distintas. Homer Lea, através de suas análises geopolíticas, previu com notável precisão eventos como a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, a ascensão da China e o declínio do Império Britânico. O texto sobre a tecnocracia, por sua vez, traça um futuro distópico em que a sociedade é controlada por uma elite tecnocrática que utiliza a tecnologia para moldar o comportamento humano e suprimir a liberdade individual.

Conclusão:

A análise cruzada dos textos revela paralelos interessantes e temas interconectados. Ambos abordam a dinâmica do poder, o papel das elites, a busca pelo controle, a influência da tecnologia e a importância da geografia na construção do futuro. Enquanto Homer Lea se concentra na geopolítica e nas relações entre nações, o texto sobre a tecnocracia explora as implicações sociais e políticas de um sistema baseado no controle científico e tecnológico. Juntos, os textos proporcionam uma visão abrangente das complexas forças que moldam nosso mundo, desde as relações internacionais até a estrutura da sociedade e o papel da tecnologia em nossas vidas.

Sobre a relação entre tecnocracia e geopolítica

Tecnocracia: Uma Ameaça à Liberdade?

O texto sobre a tecnocracia levanta questões cruciais sobre o futuro da sociedade. A busca pelo controle total por parte de uma elite tecnocrática, amparada em tecnologias avançadas de vigilância e manipulação, configura um cenário distópico que evoca obras como "1984" de George Orwell. A "engenharia social" e o conceito de "Ninguém Deixado para Trás", embora possam parecer benevolentes à primeira vista, escondem uma agenda de controle e homogeneização que ameaça a diversidade e a autonomia individual. A transformação de cidades em "cidades inteligentes" e a relocação forçada de populações rurais para áreas urbanas levantam questões sobre a liberdade de escolha e o direito à autodeterminação. A China, retratada como um exemplo de "pesadelo de ditadura científica", serve como um alerta sobre os perigos da vigilância em massa e do controle social absoluto.

As Previsões Proféticas de Homer Lea

O texto sobre Homer Lea demonstra como suas análises geopolíticas, feitas há mais de um século, continuam relevantes para entendermos o mundo atual. Suas previsões sobre a ascensão da China, o declínio do Império Britânico e os conflitos geopolíticos que moldaram o século XX evidenciam sua profunda compreensão das dinâmicas de poder e das forças que impulsionam as relações internacionais. A ênfase na importância da força militar, da geografia e da estratégia na busca pelo controle e na expansão territorial ecoa os temas presentes no texto sobre a tecnocracia, mostrando como a busca pelo poder e o controle são constantes ao longo da história.

O Futuro da Humanidade: Entre a Tecnocracia e a Geopolítica

A análise conjunta dos textos nos convida a refletir sobre o futuro da humanidade. A tecnocracia, com sua busca pelo controle total através da ciência e da tecnologia, e a geopolítica, com suas disputas por poder e recursos, representam desafios complexos e interconectados. A crescente influência da tecnologia em nossas vidas, a centralização do poder nas mãos de elites e a erosão da liberdade individual são tendências preocupantes que exigem atenção e ação.

Conclusão:

Os textos, em conjunto, nos instigam a questionar o futuro que estamos construindo. A tecnocracia e a geopolítica, embora representem abordagens distintas, convergem para um ponto comum: a busca pelo controle e a centralização do poder. Diante desse cenário, é crucial que estejamos atentos aos perigos da vigilância em massa, da manipulação tecnológica e da supressão da liberdade individual. A construção de um futuro mais justo e equitativo exige que defendamos a democracia, a diversidade e a autonomia individual, resistindo às forças que buscam nos controlar e nos homogeneizar. A história nos ensina que a busca pelo poder e o controle são constantes, mas também nos mostra que a resistência e a luta pela liberdade são igualmente persistentes. Cabe a nós escolher qual caminho seguiremos.

Análise Cruzada dos Vídeos "Homer Lea - O homem que previu a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, e a Guerra Fria" e "Como a Primeira Guerra explica a Terceira Guerra Mundial"

Os dois vídeos, "Homer Lea - O homem que previu a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, e a Guerra Fria" e "Como a Primeira Guerra explica a Terceira Guerra Mundial", exploram o tema da geopolítica e das relações internacionais, com foco em conflitos e suas origens. O primeiro vídeo destaca as previsões de Homer Lea sobre as grandes guerras e a ascensão de potências como China e Japão. O segundo vídeo, por sua vez, traça paralelos entre a Primeira Guerra Mundial e as tensões atuais entre China e Estados Unidos, alertando para o risco de um novo conflito global.

Pontos em Comum:

  • Ascensão e Queda de Nações: Ambos os vídeos abordam a dinâmica de ascensão e queda de nações ao longo da história, enfatizando que o poder militar e a expansão territorial são fatores cruciais nesse processo. O primeiro vídeo menciona a visão cíclica de Homer Lea sobre o surgimento, declínio e queda de nações, enquanto o segundo vídeo destaca como o rápido crescimento econômico da Alemanha alterou o equilíbrio de poder e levou à Primeira Guerra Mundial.
  • Importância da Geopolítica: Os dois vídeos ressaltam a importância da geopolítica na compreensão das relações internacionais e dos conflitos. O primeiro vídeo explora as análises geopolíticas de Homer Lea sobre a ascensão da China e do Japão e suas implicações para o equilíbrio de poder global. O segundo vídeo utiliza a geopolítica para traçar paralelos entre a Primeira Guerra Mundial e as tensões atuais entre China e Estados Unidos.
  • Previsões e Paralelos Históricos: Ambos os vídeos utilizam previsões e paralelos históricos para analisar o contexto geopolítico atual. O primeiro vídeo destaca as previsões de Homer Lea sobre as grandes guerras e a ascensão de potências como China e Japão, mostrando como suas análises se mostraram proféticas ao longo do tempo. O segundo vídeo traça paralelos entre a Primeira Guerra Mundial e as tensões atuais entre China e Estados Unidos, alertando para o risco de um novo conflito global caso as lições do passado não sejam aprendidas.
  • Impacto das Decisões Individuais: Os dois vídeos reconhecem o papel das decisões individuais de líderes políticos e militares na eclosão de conflitos. O primeiro vídeo menciona como a aliança entre o Império Britânico e o Japão teve consequências desfavoráveis para os britânicos, enquanto o segundo vídeo destaca como decisões equivocadas e a miopia dos líderes alemães e britânicos contribuíram para a Primeira Guerra Mundial.
  • Perigo da Miopia e da Busca pela Hegemonia: Ambos os vídeos alertam para o perigo da miopia e da busca pela hegemonia nas relações internacionais. O primeiro vídeo critica a incapacidade das nações de compreenderem sua própria extinção, mesmo quando ela parece inevitável. O segundo vídeo adverte que a busca pela hegemonia e a falta de comunicação estratégica podem levar a conflitos desastrosos.

Pontos de Contraste:

  • Foco Histórico: O primeiro vídeo concentra-se nas previsões e análises geopolíticas de Homer Lea, um estrategista militar do início do século XX, enquanto o segundo vídeo utiliza a Primeira Guerra Mundial como principal referência histórica para analisar as tensões atuais entre China e Estados Unidos.
  • Protagonistas: O primeiro vídeo tem como protagonista Homer Lea e suas previsões sobre as grandes guerras e a ascensão de potências como China e Japão. O segundo vídeo foca na dinâmica entre China e Estados Unidos, traçando paralelos com a relação entre Alemanha e Grã-Bretanha antes da Primeira Guerra Mundial.
  • Fatores Estruturais: O primeiro vídeo enfatiza a importância de fatores como o poder militar, a expansão territorial e o isolamento geográfico na ascensão e queda de nações. O segundo vídeo destaca a influência de fatores estruturais como competição econômica, insegurança geopolítica e desconfiança mútua no antagonismo entre China e Estados Unidos.
  • Cenário Atual: O primeiro vídeo aborda o cenário geopolítico do início do século XX, com foco nas previsões de Homer Lea sobre as grandes guerras e a ascensão de potências como China e Japão. O segundo vídeo analisa o contexto geopolítico atual, com foco nas tensões entre China e Estados Unidos e o risco de um novo conflito global.

Conclusão:

Ambos os vídeos oferecem perspectivas valiosas sobre a geopolítica e as relações internacionais, destacando a importância de aprender com o passado para evitar conflitos futuros. O primeiro vídeo nos lembra da importância de considerar as previsões e análises de estrategistas como Homer Lea, enquanto o segundo vídeo nos alerta para os perigos da miopia e da busca pela hegemonia nas relações internacionais. Em conjunto, os vídeos nos convidam a refletir sobre os desafios geopolíticos do presente e a buscar soluções pacíficas para as tensões entre as grandes potências.

Como a Primeira Guerra explica a Terceira Guerra Mundial

(0:00) Olá pessoal, eu sempre faço aqui muitos vídeos trazendo analogias históricas para vocês de (0:07) conflitos passados como a Segunda Guerra, a Guerra Fria e como essas situações do passado estão se (0:14) repetindo hoje. Mas no vídeo de hoje eu quero voltar um pouco mais no tempo e eu trazer a (0:21) Primeira Guerra Mundial como referência e mostrar para vocês como muitas das coisas que aconteceram (0:27) ali que levaram a Primeira Guerra Mundial podem estar se repetindo e talvez nos levando à Terceira (0:35) Guerra Mundial. Pessoal, vamos fazer uma pausa no nosso vídeo para eu falar da Insider, nosso (0:48) parceiro e patrocinador aqui do canal e tem uma novidade interessante.

As camisetas da Insider (0:55) elas foram submetidas a um teste pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas e ele lavou, colocou as (1:03) camisetas da Insider para lavar 50 vezes e outras camisetas convencionais de algodão. Qual foi o (1:09) resultado? As camisetas da Insider não perderam a cor, já as camisetas normais de algodão sim. Mas (1:18) além desse fator, dessa tecnologia, o tecido tecnológico também é leve, ele desamassa no (1:25) corpo, é antiodor, é confortável, versátil porque dá para usar em qualquer situação, em qualquer momento (1:33) eu mesmo uso.

Estou aqui com a minha branca, tem várias cores e as cores não vão desbotar, pode (1:40) ter certeza disso. Não se esquece, quando você for no site comprar a sua Insider, que não vai desbotar, (1:48) você usa o cupom meu cupom ROC e com esse cupom você tem direito a descontos. Se você já comprou, (1:57) você vai ter um desconto sempre.

Se é a sua primeira vez comprando, aproveita que o desconto é ainda (2:02) maior. Então HOC, site da Insider, vocês vão gostar. O historiador britânico Paul Kennedy, ele explicou (2:10) no seu livro The Rise of the Anglo-German Antagonism, 1860-1914, como duas nações tradicionalmente (2:20) amigas acabaram em uma espiral de hostilidade mútua que levou à Primeira Guerra Mundial.

Grandes forças (2:27) estruturais conduziram a competição entre a Alemanha e o Reino Unido, como por exemplo, imperativos (2:34) econômicos, geografia e ideologia. O crescimento econômico rápido da Alemanha alterou o equilíbrio (2:40) de poder e permitiu que Berlim pudesse expandir seus objetivos estratégicos. Parte dessa expansão, (2:46) especialmente no campo marítimo, aconteceu em áreas que os britânicos tinham interesses estratégicos (2:53) profundos e muito consolidados.

As duas potências, a Alemanha e o Reino Unido, passaram a ver um ao (3:00) outro como opostos ideologicamente, muitas vezes exagerando nas diferenças. Os alemães pintaram (3:07) uma caricatura dos britânicos de como se eles fossem exploradores do mundo gananciosos e os (3:14) britânicos enxergavam os alemães como malfeitores autoritários buscando expansão e repressão. Os (3:21) dois países aparentavam estar em rota de colisão destinados a entrar em guerra, mas não foram as (3:26) pressões estruturais, certamente importantes, que provocaram a Primeira Guerra Mundial.

A guerra (3:32) aconteceu graças a decisões individuais equivocadas e uma profunda miopia dos dois lados. Pra gente ser (3:39) mais claro, a guerra sempre foi provável, mas ela estava longe de ser inevitável. Por exemplo, (3:45) talvez a guerra não teria acontecido se os líderes alemães, depois do chanceler Otto von Bismarck, (3:50) não tivessem sido tão ousados em alterar o equilíbrio de poder naval.
A Alemanha celebrou (3:57) seu domínio na Europa e insistiu nas suas conquistas e ambições de grande potência, (4:03) desconsiderando as regras e normas internacionais. Essa postura deixou não somente a Inglaterra, (4:09) mas os outros países também assustados. Isso era justificável, já que a Alemanha fazia pouco (4:14) esforço para tentar pintar tudo isso como apenas a criação de uma nova e mais justa ordem mundial.

(4:20) Uma visão míope similar prevalecia do outro lado. O Churchill, chefe da Marinha britânica na época, (4:27) concluiu em 1913 que a posição global proeminente do seu país, abre aspas, (4:34) normalmente parece menos razoável aos outros países do que a nós, fecha aspas. Ou seja, (4:42) os britânicos tinham muita dificuldade em entender como os outros os enxergavam.

(4:47) Oficiais e a mídia britânica espalhavam críticas cruéis contra a Alemanha, (4:52) particularmente contra as práticas comerciais dos alemães. Londres olhava para Berlim cautelosamente, (4:58) interpretando todas as suas ações como evidências de intenções agressivas e falhando em entender (5:04) os medos da Alemanha sobre sua própria segurança em um continente que os germânicos estavam cercados (5:11) de potenciais inimigos. A hostilidade britânica só aprofundou as inseguranças alemãs e potencializou (5:19) suas ambições.

Algo muito parecido está acontecendo hoje no mundo. (5:24) Como a Alemanha é a Inglaterra antes da Primeira Guerra, a China e os Estados Unidos (5:28) parecem presos em uma espiral descendente que pode acabar em um desastre para os dois países (5:33) e para o mundo todo. Exatamente como no começo do século passado, fatores estruturais profundos (5:40) alimentam o antagonismo dos dois.

Competição econômica, insegurança geopolítica e uma (5:45) profunda desconfiança ajudam a aumentar as chances de um conflito hoje. Mas fatores estruturais não (5:52) são destino. As decisões que os líderes tomarem podem evitar uma guerra ou gerenciar melhor as (5:58) tensões que invariavelmente surgem de uma competição entre grandes potências.

(6:02) Bom, deixa eu aprofundar o paralelo histórico para vocês entenderem as semelhanças entre esses (6:08) dois momentos. Assim como a hostilidade entre a Alemanha e a Grã-Bretanha há mais de um século, (6:14) o antagonismo entre a China e os Estados Unidos tem raízes estruturais profundas que nasceram no (6:20) final da Guerra Fria. Nas etapas finais desse conflito, Pequim e Washington eram, de certa (6:25) forma, aliados, já que ambos temiam o poder da União Soviética mais do que temiam um ou outro.

(6:31) Mas o colapso do Estado Soviético, seu inimigo comum, ou inimigo comum dos dois, quase que (6:37) imediatamente fez com que os líderes se fixassem mais no que separava Pequim e Washington do que (6:43) os unia. Os Estados Unidos denunciavam cada vez mais o governo repressivo da China. Já a China (6:50) ressentia-se da hegemonia global e do intervencionismo americano.

No entanto, (6:54) esse acirramento de opiniões não levou a um declínio imediato nas relações entre Estados (7:00) Unidos e China. Na década e meia que se seguiu ao fim da Guerra Fria, sucessivas administrações (7:06) americanas acreditavam que tinham muito a ganhar ao facilitar a modernização e o crescimento (7:12) econômico da China. Assim como os britânicos, que inicialmente abraçaram a unificação da (7:17) Alemanha em 1870 e a expansão econômica alemã depois disso, os americanos foram motivados pelo (7:24) interesse próprio em apoiar a ascensão de Pequim.

A China era um mercado enorme para produtos e (7:30) capitais dos Estados Unidos e, além disso, naquela época o país parecia disposto a fazer negócios no (7:36) modelo americano, importar o estilo de vida americano e seus hábitos de consumo e até (7:42) mesmo abraçar a ideologia americana de como a economia e os mercados deveriam funcionar. (7:46) Já no nível geopolítico, no entanto, a China estava consideravelmente mais cautelosa em relação (7:53) aos Estados Unidos. O colapso da União Soviética chocou os líderes chineses e o sucesso militar (7:58) dos Estados Unidos na Guerra do Golfo de 1991 mostrou-lhes que a China agora existia em um (8:04) mundo unipolar no qual os Estados Unidos podiam exercer o seu poder quase que à vontade.

Em (8:11) Washington, muitos ficaram revoltados com o uso da força pela China contra sua própria população, (8:16) no incidente da Praça da Paz Celestial em 1989 e em outros lugares. Assim como a Alemanha e a (8:24) Grã-Bretanha nas décadas de 1880 e 1890, a China e os Estados Unidos começaram a ver um ao outro (8:32) com mais hostilidade, mesmo com o comércio entre ambos crescendo. O que realmente mudou a dinâmica (8:38) entre os dois países foi o sucesso econômico inigualável da China.

Até 1995, o PIB da China (8:44) era de cerca de 10% do PIB dos Estados Unidos. Em 2021, havia crescido para cerca de 75% do PIB (8:53) dos Estados Unidos. Em 1995, os Estados Unidos produziam cerca de 25% da produção de bens do (8:59) mundo e a China produzia menos de 5%.
Mas agora a China ultrapassou os Estados Unidos. No ano (9:06) passado, a China produziu perto de 30% da produção de bens do mundo e os Estados Unidos (9:12) produziram apenas 17%. Estes não são os únicos números que refletem a importância econômica de (9:19) um país, mas eles dão uma ideia do peso de um país no mundo e eles indicam onde reside a capacidade (9:26) de fabricar coisas, por exemplo, incluindo equipamentos militares.

As coisas começaram (9:33) a piorar e azedar um pouco mais em 2003, com a invasão americana do Iraque. A China se opôs ao (9:39) ataque liderado pelos Estados Unidos, mesmo que Pequim pouco se importasse com o regime do (9:44) presidente iraquiano Saddam Hussein. Mais do que as capacidades militares devastadoras dos Estados (9:49) Unidos, o que realmente chocou os líderes em Pequim foi a facilidade com que Washington podia (9:53) desconsiderar questões de soberania e não intervenção, conceitos que eram pilares da (9:58) própria ordem internacional que os americanos tinham persuadido a China a aderir.

Os chineses (10:05) se preocupavam que os americanos não seguiam as regras internacionais, mas ao mesmo tempo obrigavam (10:10) os outros países a segui-las. Ou seja, o Iraque de hoje poderia ser a China de amanhã. Paralelamente, (10:17) o orçamento militar da China dobrou de 2000 a 2005 e depois dobrou novamente até 2009.

Pequim (10:24) lançou programas para treinar melhor seu exército, melhorar sua eficiência e investiu em novas (10:30) tecnologias, revolucionou suas forças navais e de mísseis. Em algum momento entre 2015 e 2020, (10:37) o número de navios da marinha chinesa superou o da marinha dos Estados Unidos. Alguns argumentam (10:42) que a China teria expandido dramaticamente suas capacidades militares, independentemente do que (10:47) os Estados Unidos fizeram duas décadas antes.

Afinal, é isso que grandes potências ascendentes (10:53) fazem à medida que seu poder econômico aumenta. Isso pode ser verdade, mas o momento específico (10:58) da expansão de Pequim estava claramente ligado ao seu medo de que a única superpotência do mundo, (11:04) os Estados Unidos, tivessem tanto a vontade quanto a capacidade de conter a ascensão chinesa, (11:10) se assim escolhessem. Assim como a Alemanha começou a temer que seria contida tanto (11:16) economicamente quanto estrategicamente nas décadas de 1890 e no início de 1900, exatamente quando a (11:23) própria economia da Alemanha estava crescendo mais rapidamente, a China começou a temer que seria (11:28) contida pelos Estados Unidos justamente quando sua própria economia estava em ascensão.

Um dos (11:33) maiores exemplos de como a presunção e o medo podem coexistir estava na Alemanha sob o comando do Kaiser (11:40) Guilherme II. Os alemães acreditavam tanto que estavam inevitavelmente em ascensão, quanto que (11:46) a Grã-Bretanha representava uma ameaça existencial à sua ascensão. Os jornais alemães estavam cheios (11:52) de notícias sobre os avanços econômicos, tecnológicos e militares do país, profetizando (11:57) um futuro em que a Alemanha superaria todos os outros.

Segundo muitos alemães, o seu modelo (12:03) de governo, na definição deles um híbrido de democracia e autoritarismo, era inveja do mundo. (12:10) Eles alegavam que a Grã-Bretanha não era realmente uma potência europeia, insistindo que a Alemanha (12:15) agora era a potência mais forte do continente e que deveria ser deixada livre para reorganizar (12:21) racionalmente a região de acordo com a realidade da sua força. As paixões nacionalistas aumentaram (12:28) em ambos os países a partir da década de 1890, ao mesmo tempo a imagem que tinha um do outro ia (12:35) piorando.

O medo cresceu em Berlim de que seus vizinhos e a Grã-Bretanha estivessem determinados (12:41) a acabar com o desenvolvimento natural da Alemanha em seu próprio continente e impedir sua futura (12:47) predominância. Não notando o impacto de sua retórica agressiva nos outros, os líderes (12:53) alemães começaram a ver a interferência britânica como uma causa raiz dos problemas do seu país, (13:00) tanto em casa quanto no exterior. Eles viam o rearmamento britânico e as políticas comerciais (13:05) mais restritivas como sinais de intenções agressivas.

Por outro lado, os líderes britânicos (13:11) imaginavam que a Alemanha era largamente responsável pelo declínio relativo do Império Britânico, (13:17) embora muitas outras potências estivessem crescendo às custas da Grã-Bretanha. A China (13:22) de hoje mostra muito dos mesmos sinais de presunção e medo que a Alemanha exibiu após (13:29) a década de 1890. Os líderes do Partido Comunista Chinês, o PCC, tiveram imenso orgulho de como (13:36) seu país enfrentou a crise financeira global de 2008 e as suas consequências de maneira mais (13:41) eficiente do que seus colegas ocidentais.

Muitos chineses viam a recessão global daquela época não (13:48) apenas como uma calamidade fabricada nos EUA, mas também como um símbolo da transição da (13:53) liderança da economia mundial dos EUA para a China. Os líderes chineses, incluindo aqueles (13:59) do setor empresarial, passaram muito tempo explicando a outros que a ascensão inexorável (14:05) da China havia se tornado a tendência definidora nos assuntos internacionais. Em suas políticas (14:11) regionais, a China começou a se comportar de maneira mais assertiva em relação a seus vizinhos, (14:16) como por exemplo reprimindo movimentos de autodeterminação no Tibete e Xinjiang, (14:21) destruindo a autonomia de Hong Kong e, nos últimos anos, insistindo mais frequentemente em seu direito (14:28) de tomar Taiwan pela força, se necessário.

Juntos, a crescente presunção chinesa e o nacionalismo (14:34) crescente nos EUA ajudaram a levar Donald Trump à presidência em 2016, depois que ele (14:40) pintou a China como uma força maligna no cenário internacional. No cargo, Trump iniciou a sua (14:45) ampliação militar dirigida contra a China e lançou uma guerra comercial para reforçar a supremacia (14:51) comercial dos EUA, marcando uma clara ruptura com as políticas menos hostis perseguidas por (14:57) seu antecessor, Barack Obama. Quando Joe Biden substituiu Trump em 2021, ele manteve muitas das (15:04) políticas de Trump que visavam a China, sustentado por um consenso bipartidário que vê a China como (15:10) uma grande ameaça aos interesses dos EUA e, desde então, ele impôs mais restrições comerciais (15:16) destinadas a dificultar a aquisição de tecnologia sofisticada pelas empresas chinesas.

Pequim (15:22) respondeu essa mudança de postura dura em Washington, mostrando tanta ambição quanto (15:27) insegurança em seus relacionamentos com os outros países. Algumas de suas reclamações sobre o (15:31) comportamento americano são surpreendentemente semelhantes às que a Alemanha fez contra a (15:37) Grã-Bretanha no início do século XX. Pequim acusou Washington de tentar manter uma ordem (15:42) mundial inerentemente injusta, a mesma acusação que Berlim fez contra Londres.

Enquanto isso, (15:48) os EUA têm tentado desenvolver uma política em relação à China que combine dissuasão com (15:53) cooperação limitada, semelhante ao que a Grã-Bretanha fez ao desenvolver a política em (15:58) relação à Alemanha no início do século XX. No relacionamento anglo-germânico, (16:02) três condições principais transformaram esse antagonismo crescente em uma guerra. A primeira (16:07) foi que os alemães se convenceram cada vez mais de que a Grã-Bretanha não permitiria que a Alemanha (16:13) ascendesse sobre quaisquer circunstâncias.

Ao mesmo tempo, os líderes alemães pareciam incapazes de (16:19) definir para os britânicos ou para qualquer outra pessoa como, em termos concretos, a ascensão do (16:26) seu país mudaria ou não o mundo. A segunda condição foi que ambos os lados temiam o (16:32) enfraquecimento de suas posições futuras. Essa visão encorajou alguns líderes a acreditar (16:37) que eles deveriam lutar uma guerra mais cedo do que mais tarde.

A terceira condição foi uma quase (16:43) total falta de comunicação estratégica. Em 1905, Alfred von Schilfen, o chefe do estado maior (16:50) alemão, propôs um plano de batalha que garantiria uma vitória rápida no continente, onde a Alemanha (16:55) tinha que lidar com a França e a Rússia. Esse plano vazou e foi o bastante para os britânicos (17:01) concederem a sua opinião e seu medo dos alemães.
Todas essas condições agora parecem estar presentes (17:07) no relacionamento dos Estados Unidos com a China. O presidente chinês, Xi Jinping, e a liderança do (17:11) Partido Comunista estão convencidos de que o principal objetivo dos Estados Unidos é impedir (17:17) a ascensão da China. As próprias declarações da China sobre suas ambições internacionais são (17:22) tão vagas a ponto de serem praticamente sem sentido.

Internamente, os líderes chineses estão (17:27) seriamente preocupados com a desaceleração da economia do país e com a lealdade do seu (17:32) próprio povo. Enquanto isso, os Estados Unidos estão tão politicamente divididos que a governança (17:38) eficaz a longo prazo está se tornando quase impossível. O potencial de má comunicação (17:42) estratégica entre a China e os Estados Unidos é enorme devido à interação limitada entre os (17:48) dois lados.

Todas as evidências atuais apontam para a China fazendo planos militares para um dia (17:53) invadir Taiwan, produzindo uma guerra entre Estados Unidos e China, assim como o plano militar (17:58) alemão ajudou a produzir uma guerra entre a Alemanha e a Grã-Bretanha na Primeira Guerra (18:03) Mundial. Durante a intensa competição entre grandes potências, até mesmo pequenos conflitos (18:08) poderiam facilmente ter consequências desastrosas, como a preparação para a Primeira Guerra Mundial (18:14) mostrou. Tomemos, por exemplo, um conflito não tão pequeno assim, mas a atual guerra de agressão (18:21) da Rússia contra a Ucrânia.

Muitos no campo ocidental esperam que a China possa desempenhar (18:26) um papel construtivo em negociações de paz do conflito, uma vez que Pequim enfatizou respeitar (18:32) a soberania e integridade territorial de todos os países. A China deve lembrar que um dos maiores (18:38) erros da Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial foi apoiar a Áustria-Hungria enquanto o país (18:44) ameaçava seus vizinhos nos Balcãs. Tudo isso ao mesmo tempo que os líderes alemães apelavam para (18:50) os altos princípios de justiça internacional.

Essa hipocrisia ajudou a produzir a guerra em 1914. (18:57) Nesse momento, a China está repetindo esse erro com seu apoio incondicional à Rússia. Embora a (19:04) Ucrânia esteja causando a maior tensão atualmente, é Taiwan que poderia ser os Balcãs da década de (19:11) 2020, ou seja, o estopim talvez da nossa Terceira Guerra Mundial.

Tanto a China quanto os Estados (19:18) Unidos seguem dormindo em relação às chances cada vez maiores de um conflito acontecer em Taiwan em (19:26) algum momento dentro da próxima década. E, nunca é demais lembrar, um conflito entre ambos daria (19:33) início a uma Terceira Guerra Mundial.

Professor HOC

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Homer Lea - O homem que previu a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, e a Guerra Fria

(0:00) Um nobre desconhecido, mas que se revelou profético ao prever a Segunda Guerra Mundial (0:05) 30 anos antes, a ascensão da China 100 anos antes e que ajudou a China a se tornar uma (0:11) república, acabando com milhares de anos de dinastias. (0:15) O jovem aventureiro Homer Lea foi um estrategista militar, escritor e ativista político nascido (0:21) em 1876 e que morreu em 1912, conhecido por suas visões proféticas e estratégias inovadoras, (0:28) particularmente relacionadas à geopolítica e às relações internacionais. (0:32) Lea ganhou reconhecimento com a publicação do seu livro mais influente intitulado The (0:38) Valor of Ignorance, ou, em português, O Valor da Ignorância, lançado em 1909.

(0:44) No vídeo de hoje vamos ver a teoria de Homer Lea, um geopolítico desconhecido da maioria (0:49) dos amantes da geopolítica, mas que teve uma profunda e enorme influência no mundo como (0:55) conhecemos hoje. (0:57) Mas antes disso, não se esqueça de se inscrever no canal, compartilhando o vídeo com todo (1:01) mundo que você conhece, para que eu possa continuar trazendo conteúdo de geopolítica (1:05) de verdade para vocês. (1:06) O seu apoio é absolutamente fundamental para a continuidade do canal Geopolítica Mundial.

(1:12) O meu nome é Adrian Peta e esse é o Geopolítica Mundial. (1:23) Para entender a percepção de Homer Lee, precisamos sintetizar as análises estratégicas, (1:27) militares e geopolíticas em dois livros que ele escreveu, o Dia do Saxão, em 1912, (1:33) e o mais famoso, O Valor da Ignorância, de 1909. (1:37) Homer Lea diz que a força física e militar são elementos fundamentais para a existência (1:41) e prosperidade de uma nação, tal como o vigor físico do homem é assim equiparado (1:47) à força militar das nações, reforçando que a capacidade de defesa e conquista é (1:53) essencial para o crescimento e sucesso de um país.

(1:56) Ele então destaca que ideais, leis e constituições são apenas manifestações temporárias e (2:02) existem apenas enquanto essa força vital permanecer. (2:06) E da mesma forma que a força física atinge seu auge na maturidade do homem, as conquistas (2:12) militares de uma nação marcam o auge de sua grandeza física. (2:17) Para ele, o declínio da força física em um indivíduo indica doença ou velhice, assim (2:22) como a diminuição da força militar de uma nação marca o seu declínio.

(2:27) Logo, se não houver uma renascença nacional, o declínio vai se instalar e o resultado (2:31) será inevitavelmente sombrio, como aconteceu com inúmeras nações que por serem vaidosas (2:37) não conseguiram prever a sua própria queda e de suas estruturas de governo frágeis. (2:42) Ele então faz uma análise da história da humanidade revelando que, ao longo de um ciclo (2:47) de aproximadamente 3.400 anos, houve menos de 234 anos de paz, com nações sucedendo (2:54) umas às outras com uma sequência de seu surgimento, declínio e queda, sendo que todas (3:00) elas foram construídas por arquitetos que eram generais, pedreiros que eram soldados, (3:06) colheres de pedreiros que eram espadas e com pedras que eram as ruínas de estados decadentes. (3:12) Seus períodos de grandeza coincidiram sempre com seu poderio militar e a expansão que (3:17) vinha dele, sendo que o auge da grandeza dessas nações foi alcançado quando a expansão (3:22) iria cessar, pois ele acredita que não há estagnação na vida de um indivíduo nem (3:27) na vida de uma nação.

(3:29) Assim, a existência nacional é governada por uma lei invariável, as fronteiras das (3:35) unidades políticas nunca permanecem estacionárias, elas devem expandir ou encolher. (3:41) Ele explica que a história do desenvolvimento político da China se assemelha à história (3:46) das demais nações, tanto no ocidente quanto no oriente. (3:49) A China construiu seu próprio avanço e civilização, sem depender de outras civilizações do mundo, (3:55) mas a China também passou por períodos de vigor físico e deterioração militar, semelhantes (4:01) ao de outras nações.

(4:03) Então a China seria composta por unidades políticas que se alternam entre decadência (4:08) e renascimento ao longo de sua existência. (4:10) Mas há uma diferença da China para outros, segundo ele, que é o fato de que ela teve (4:15) a sorte de ter um ambiente natural que a protegeu e favoreceu sua continuidade ao longo (4:21) dos séculos. (4:22) As montanhas inacessíveis do Himalaia, os desertos inabitáveis de Gobi e Xamon, florestas (4:27) impenetráveis na Sibéria e no sul do país, esteps hostis à presença humana e mares (4:33) relativamente vazios contribuíram para o seu isolamento, na sua defesa e na preservação (4:39) da raça chinesa em sua continuidade histórica.

(4:42) Até o século XIX, a China seria praticamente inatingível para as nações europeias, sendo (4:47) considerada um reino mítico chamado Catai, localizado em algum lugar das joias do mar (4:53) do leste. (4:54) Assim, a partir daquele século, o século XIX, a situação mudaria drasticamente, com (4:59) a China enfrentando desafios cada vez mais complexos. (5:02) Afinal, agora as ameaças não vieram apenas do norte, mas também do leste, sul e oeste.

(5:07) Potências europeias e o Japão emergiram como forças influentes que ameaçam a existência (5:13) e a grandeza da China. (5:14) Essas potências estabeleceram suas próprias colônias na China e procuraram dividir e (5:20) conquistar o país. (5:21) Homer argumenta que assim como os indivíduos não conseguem conceber sua própria morte, (5:25) as nações também não conseguem compreender sua própria extinção, mesmo quando ela (5:30) aparenta inevitável.

(5:32) Destacando que a história da República Americana até o presente tem seguido os mesmos (5:37) padrões das forças elementares que deram origem às outras nações e governaram seu (5:41) crescimento. (5:43) Afinal, o país foi construído através do combate e da conquista de tribos indefesas, (5:48) assim como outras nações fizeram antes dela. (5:51) Mas as conquistas da América foram feitas sobre nações e aborígenes que eram desproporcionalmente (5:58) mais fracas, o que tornou suas guerras destrutivas em vez de promoverem conceitos militares de (6:04) qualidade.

(6:05) Ou seja, o conceito de guerra nas forças armadas americanas se deu não enfrentando (6:10) ameaças sérias, mas ameaças muito inferiores. (6:13) Então teríamos a diferença entre industrialismo e comercialismo e como esses dois elementos (6:19) podem afetar o destino de uma nação. (6:22) Ele descreve o industrialismo como o desenvolvimento das indústrias e da riqueza potencial de (6:26) uma nação.

(6:27) Ele é considerado incidental ao progresso nacional e não o objetivo da grandeza nacional. (6:33) Mas também temos o comercialismo, que é a utilização do industrialismo para a gratificação (6:39) da vareja individual. (6:40) Enquanto o industrialismo é o trabalho de um povo para suprir as necessidades da humanidade, (6:46) o comercialismo é a exploração desse industrialismo para benefício pessoal.
(6:51) Ele faz essa discussão para chegar na questão da importância do desenvolvimento militar. (6:55) Pois, enquanto o industrialismo é relacionado com a nutrição nacional, o desenvolvimento (7:01) militar é considerado um elemento primordial no processo da formação e na existência (7:07) de uma nação. (7:08) Então, enquanto o industrialismo é responsável pela alimentação nacional, o desenvolvimento (7:13) militar é responsável pela evolução das nações e pela paz da humanidade.

(7:18) E isso, segundo ele, é importante destacar, porque naquele momento estavam nascendo ameaças (7:23) à civilização anglo-saxã. (7:26) Mas quais seriam esses perigos que iriam ameaçar os Estados Unidos e o Império Britânico (7:30) na visão de Homer? (7:32) E para isso, ele descreve o cenário geopolítico da época, onde a do Saxão de 1912 ele separa (7:38) os interesses dos saxões, mais especificamente os ingleses, em áreas-chave, a América, (7:44) a Índia, o Pacífico, a Ásia Oriental, a Rússia e a Europa. (7:49) Sobre a América, ele diz que o futuro do relacionamento político entre o Império Britânico e a (7:53) América será determinada pela convergência de interesses canadenses, interesses americanos (7:59) e interesses europeus, o que viria de fato acontecer na Segunda Guerra Mundial, quando (8:03) esses três países se alinharam por causa de uma ameaça nascendo na Europa.

(8:08) Com relação à Índia, ele é profético. (8:11) Se não fosse pela Índia, a nação britânica estaria confinada ao Reino Unido e à América, (8:16) sendo que enquanto a Inglaterra dominar a Índia, sua posição de império vai se manter (8:21) incontestável. (8:22) Por isso, ele se demonstra preocupado com o impossível nacionalismo indiano, onde ele (8:28) diz que a perda da Índia seria um golpe vital para o Império Britânico, falando da importância (8:34) estratégica e política da Índia.

(8:37) Ele afirma que a retenção da Índia depende da supremacia militar do Império, tanto na (8:42) Índia quanto em suas fronteiras, argumentando que a perda da Índia poderia ser mais prejudicial (8:47) para o Império Britânico, mais até mesmo do que um ataque direto às ilhas britânicas. (8:54) Ele destaca a importância da Índia como uma posição estratégica central na Ásia (8:58) e África, estabelecendo 11 triângulos estratégicos que definem isso. (9:03) As primeiras resultam da atuação dentro do que ele chama de leis de estratégia política (9:07) e militar, que dão capacidade ofensiva e defensiva, além de total segurança às regiões.

(9:13) Sendo a oeste, ele incluindo a Arábia e a costa leste da África, de Adem, a cidade (9:19) do Cabo, ao sul, incluindo todo o Oceano Índico, sudeste, Austrália e Nova Zelândia, e a (9:26) leste, a Península Malaia e os assentamentos do Estreito de Málaga. (9:30) Esses 11 triângulos estratégicos têm fora da Índia três centros subsidiários. (9:36) O primeiro, a Ásia Menor, sendo o centro da esfera ocidental.
(9:40) O triângulo Seychelles, Maurício Diego Garcia, sendo o centro da esfera sul. (9:46) E Singapura, o centro do leste. (9:48) E por isso, ele tem demonstrado no livro uma preocupação com relação a um renascimento (9:54) do nacionalismo indiano sob domínio britânico e como o crescimento do nacionalismo eventualmente (9:59) levaria ao renascimento da militância.

(10:03) Um fato pouco conhecido é que Homer Lea foi amplamente lido no Japão, sobretudo (10:07) no Alto Comando Militar Imperial, sendo que as estratégias do Império Japonês foram (10:12) baseadas nas teorias de Mahan, que já fiz um vídeo aqui no canal, e do próprio (10:17) Homer Lea. (10:18) E não à toa, porque os japoneses, através dos seus altamente eficientes serviços de (10:23) espionagem, iriam tentar incentivar o nacionalismo indiano, como forma de enfraquecer a posição (10:29) britânica na Ásia, porque sabiam que se a Índia fosse perdida pelos britânicos, (10:33) os dias de Londres como superpotência global estariam contados. (10:38) Fato que se mostrou profético, porque ainda que os japoneses não tenham conseguido isso, (10:43) eles pelo menos conseguiram estimular isso de forma que, ao início da Guerra Fria, a (10:49) perda da Índia levaria a Inglaterra a perder seu status de império.

(10:53) No Pacífico, ele menciona a importância da manutenção do equilíbrio político e (10:58) militar. (10:58) Ele diz que a defesa da Australásia, ou seja, Austrália e Nova Zelândia, depende inteiramente (11:05) da integridade e continuidade do Império Britânico. (11:08) Enquanto o Império se mantiver, a segurança da Australásia estaria garantida, mas caso (11:14) o Império fosse perdido, a dominação saxônica no sul do Pacífico também chegaria ao fim.

(11:20) Ele mostra preocupação com a expansão populacional da Ásia em direção à Australásia (11:25) e a necessidade de defesa militar para impedir a imigração asiática, especificamente chinesa (11:31) e japonesa, argumentando que a capacidade defensiva da Australásia sozinha não seria (11:37) suficiente para impedir a apreensão de seus territórios por qualquer poder que controlasse (11:42) os mares da região. (11:44) No Leste da Ásia, ele critica a aliança entre o Império Britânico e o Japão, argumentando (11:50) que essa aliança resultou em consequências desfavoráveis para o Império Britânico, (11:55) tornando o Japão mais poderoso no Pacífico e colocando em risco os próprios interesses (12:00) britânicos. (12:01) Ele compara a ascensão do Japão à ascensão da Inglaterra, ressaltando que o controle (12:06) marítimo é fundamental para a defesa e expansão de um poder insular, ou seja, de uma ilha.

(12:12) Ele prevê que o Japão teria um papel significativo na Ásia e no Pacífico e que seu controle (12:18) sobre o Pacífico seria cada vez mais absoluto, enquanto o controle britânico sobre o Atlântico (12:24) seria cada vez mais incerto. (12:27) Basicamente, ele descreveu o mundo de 1940, 31 anos antes, porque ele acreditava que o (12:35) Império Japonês iria querer estender suas fronteiras marítimas a leste das Ilhas Havaianas (12:40) e ao sul das Filipinas, e que as posições do Império Britânico de Hong Kong, Singapura (12:45) e da Australásia já estavam nas mãos dos japoneses em caso de guerra, o que se mostrou (12:51) verdade também porque na Segunda Guerra Mundial, quando o Império Britânico foi (12:55) derrotado, ele perdeu rapidamente a Malásia, Singapura e Hong Kong. (13:01) Além do que, ele previu que o Japão iria priorizar a posse das Filipinas, pois com a (13:06) conquista dessa região, o Japão completaria sua cadeia de fortalezas insulares, desde (13:11) a Península de Kanchatka até o Oceano Índico, com a qual ela se ligaria à Ásia a partir (13:17) do Ocidente, que foi exatamente a estratégia que o Japão tentou na Segunda Guerra Mundial.

(13:23) Mas além do Japão, ele demonstra preocupação também com a Rússia, que para ele é um império (13:28) em constante expansão e crescimento ao longo dos séculos, sendo que sua expansão não (13:33) é dependente da sorte, mas sim o resultado de um plano pré-determinado. (13:38) Ele menciona como durante o século XVIII, a Rússia consolidou suas fronteiras e prosseguiu (13:43) com seu plano de expansão que havia sido decidido durante o século XVII. (13:48) Com uma série de guerras e conquistas, a Rússia alcançou seus objetivos de expansão (13:52) em direções estratégicas.

(13:54) Ela buscou se expandir em direção ao Noroeste para conquistar os territórios suecos na (13:59) região do Báltico e em direção ao Oeste para obter partes da Polônia em direção (14:04) ao Sul para ganhar acesso ao Mar Negro e criar instabilidade na Turquia, e em direção (14:09) ao Sudeste para conquistar o Mar Cáspio e o Cáucaso. (14:13) Por fim, a Rússia se expandiu na direção do Pacífico, anexando os territórios como (14:18) Amur, Ussuri, Kanchatka e a Península Kwantung, o que fez com que a Rússia se tornasse uma (14:25) potência tanto na Europa quanto na Ásia. (14:28) Ele menciona como a Rússia também foi eficiente não só em expandir seu território, mas também (14:33) em consolidar as suas conquistas, unificando todas essas vastas regiões em um único império.

(14:40) E dada a derrota para o Japão em 1905, o seu estabelecimento na Ásia e a Alemanha (14:46) se estabelecendo no Bósforo e Leste Europeu, a Rússia acabaria marchando em direção (14:51) ao Sul, através da Pérsia, aonde chegaria a Índia, o ponto fraco do Império Britânico. (14:57) E como eu disse, ele menciona a Alemanha como um grande preocupação, vendo que no (15:02) futuro dele, ou seja, em 1912, seria inevitável uma guerra do Império Britânico com o Império (15:07) Alemão, que viria a se concretizar apenas dois anos depois, na Primeira Guerra Mundial, (15:13) no futuro conflito que ele descreve como sendo o da civilização anglo-saxã contra a civilização (15:19) teutônica. (15:21) Ele diz que a Alemanha, assim como outras nações, está sujeita ao que ele chama de (15:26) forças e influências que moldam sua existência e desenvolvimento.

(15:30) Sendo uma dessas influências o ambiente político no qual a nação está inserida, pois a expansão (15:36) de uma nação ocorre em direção a áreas onde o poder de resistência é menor e a (15:42) motivação para expansão é maior. (15:45) Por isso Dinamarca, sendo uma das esferas estratégicas da Europa, seria essencial (15:50) para o poder germânico, seguida da Holanda, que com seus portos iriam dar para a Alemanha (15:56) a oportunidade de ataque às ilhas britânicas, de onde os alemães iriam também adquirir (16:01) as possessões coloniais dos Países Baixos, estabelecendo o poder alemão no Oriente, (16:06) na costa norte da América do Sul e nas ilhas holandesas da parte sul do Mar do Caribe, (16:12) isolando então o poderio inglês. (16:14) E por último, a Áustria, que daria a projeção teutônica sobre o Mediterrâneo e a Ásia (16:20) Menor, que é a atual Turquia.

(16:22) Aliás, ele cita como a soberania austríaca parecia estar perto de um grande fim e que (16:28) provavelmente seria anexada em breve. (16:30) Então temos, profeticamente, a ascensão dos três poderes que marcariam o fim do Império (16:36) Britânico. (16:37) A ascensão alemã no oeste da Eurásia, a ascensão japonesa no leste da Ásia e a Rússia (16:43) central pressionando em direção à Índia, o calcanhar de aqueles dos saxões.

(16:48) O que basicamente é a previsão da Primeira Guerra Mundial com a Alemanha, que por si (16:54) só já foi o suficiente para corroer o Império Britânico, a previsão da Segunda Guerra (16:59) Mundial com a Alemanha e Japão que iria desarticular o Império Britânico e, finalmente, a Guerra (17:06) Fria contra a Rússia ou União Soviética que iria enterrar de vez o Império Britânico. (17:13) Mas se a Inglaterra parecia, em sua visão, que iria atravessar essas lutas no futuro, (17:20) ele também prevê como o cenário geopolítico no Pacífico empurrava para uma futura guerra (17:25) do Japão com os Estados Unidos. (17:28) Ele menciona como, há poucas décadas antes, o Japão era praticamente um mito e o Império (17:33) Alemão apenas uma possibilidade geográfica, mas que então eles já eram considerados (17:39) iguais e, em muitos aspectos, superiores em força e grandeza a outras potências do (17:45) mundo.

(17:45) E isso acontece apenas porque eles não se tornaram excessivamente dependentes do industrialismo, (17:52) mas desde a época de Bismarck (17:54) até aquele momento reconheceram a imutabilidade dessas leis e têm mantido e estão continuamente (18:01) se preparando para manter no futuro o equilíbrio entre sua expansão industrial e desenvolvimento (18:07) político. (18:08) Assim, ele diz que, se a Alemanha, de um lado, e o Japão, do outro, continuarem a resistir (18:13) ao que ele chama de influências deteriorantes, como o feminismo e o charlatanismo político (18:19) que ele não deixa muito claro o que seria, eles, em pouco tempo, acabariam formando uma (18:24) aliança para dividir o mundo entre eles, lembrando que ele fala isso 31 anos antes (18:30) do pacto tripartite de Japão, Alemanha e Itália. (18:33) Então, essa inevitável guerra entre Japão e Estados Unidos é, por ele, visto como uma (18:39) consequência de um cálculo geopolítico.

(18:42) A saída da China como força regional por causa da Primeira Guerra Sino-Japonesa em (18:46) 1894, onde o Japão venceu, a saída da Rússia como possível atorno pacífico por causa (18:52) da Guerra Russo-Japonesa em 1905, onde o Japão também venceu e essa eliminação gradual (18:59) da Inglaterra e o equilíbrio europeu em 1905. (19:02) Ou seja, apenas dois atores haviam sobrado para dominar a área asiática do Pacífico (19:07) e, para ele, a interdependência comercial dos dois países, Estados Unidos e Japão, (19:13) não seria o suficiente para prevenir uma guerra. (19:17) Assim, notamos que, em sua tese, ele sintetiza que as nações projetam sua força externa (19:23) para onde há menos resistência e, maior importância, que elas passam por ciclos de (19:28) renascimento, fortalecimento e, eventualmente, decadência caso não haja um renascimento (19:34) e que há uma espécie de seleção natural geopolítica, pois a eliminação de forças (19:39) regionais menores leva a dois atores maiores restantes que, eventualmente, irão colidir (19:45) diretamente em uma grande guerra.

(19:47) E ele, em seu mapa tático, basicamente demonstra a importância da Rimland que seria descrita (19:52) depois por Spykman, como a área mais importante, com a Alemanha e Japão pressionando as laterais (19:58) para dentro, enquanto a Rússia de dentro para a parte sul, e a perda da Índia como (20:04) um fator que iria levar ao colapso do Império Britânico. (20:08) Obrigado a todos, espero que vocês tenham gostado e não se esqueçam de compartilhar (20:12) o vídeo com todo mundo que vocês conhecem, dar o seu like e se inscrever, se você não (20:17) tiver inscrito, ativando o sininho de notificações. (20:20) E se você quiser ficar realmente por dentro das novidades do canal, entre no nosso grupo (20:25) do Telegram, onde eu sempre estou colocando notícias importantes ou avisos relacionados ao canal.
(20:32) Abraços e até o próximo vídeo.

Adrian Peta

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