1) Quando faço uma venda no Payhip, eu sou mordido em três ocasiões: pela plataforma, pelo Paypal e pelo governo, através dos impostos. Tudo isto inviabiliza o meu trabalho, dado que eles são movidos pela ganância - pela gula de Khronos de querer ser o primeiro a cada segundo, como se riqueza fosse sinal de salvação.
2) Para que eu não repasse o preço da opressão do sistema, fundado na ganância, à população - o que é um prato cheio para todos aqueles que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, quando se trata de malhar a economia de mercado -, eu estou adotando a estratégia de doar os e-books que eu mesmo produzi. Ao mesmo tempo em que a pessoa fica contente com o agrado, isto gera uma venda ficta, dado que estou emprestando o fruto do meu trabalho a Deus, pois se esta pessoa não tivesse a mentalidade moldada no marxismo cultural de modo a ser tão refratária à economia de mercado, ela com certeza compraria o livro. O valor da venda ficta é posto no precatório e executado na poupança, como se fosse uma dívida de verdade - e por conta dos juros que recebo da poupança, eu recebo ganhos sobre a incerteza, que é própria deste vale de lágrimas. Isto é análogo a uma alienação fiduciária em garantia - e a garantia está no fato de que recebo juros da poupança, todos os meses, uma vez que Deus, na figura do Cristo necessitado, é bom pagador.
3.1) Vamos partir do seguinte exemplo: o livro O Brasil não foi colônia, de Tito Lívio Ferreira, está custando R$ 10,00, na minha lojinha no Payhip. Como eu atualmente recebo R$ 30,00 de juros por mês no melhor aniversário que eu tenho na poupança, isto equivale a dizer que, a cada unidade de livro que eu der de graça a alguém, ele se autopaga três vezes, o que faz da caridade uma atividade altamente produtiva, ainda mais em contexto de pequeno mercado.
3.2) Quando termino de pagar a dívida, o valor incoporado à poupança serve de ponto de partida para se pleitear um compromisso ainda maior com Deus, na figura dos juros sobre juros, pois em um ano, se eu der 10 unidades deste livro, eu recebo mais do que R$ 300,00 da poupança - 100,00 farão os livros dados se autopagarem e enquanto um valor bem acima de R$ 200,00 será meu ganho sobre a incerteza neste vale de lágrimas. Este é um dos fundamentos do distributivismo - se o agraciado com o benefício fica impressionado com o presente, nos méritos de Cristo, ele com ceteza vai me pedir permissão para repassar o livro para outras pessoas, a ponto de ter isto um verdadeiro caráter multiplicativo - o que me gera novas vendas fictas até onde a vista alcançar.
3.3.1) Na venda ficta, eu observo o princípio da reserva fracionária: para cada unidade de livro que eu dou a alguém, o valor do livro que eu dei eu devo repor, como se tivesse havido uma venda de verdade.
3.3.2) Neste princípio, a caridade tem uma relação íntima com a sustentabilidade, com a produtividade. Se eu der um produto de R$ 60,00, sendo que a minha poupança me remunera R$ 30,00 por mês, eu vou precisar de dois meses para repor o plantel, em razão do custo de oportunidade; se eu der um livro de R$ 10,00 sendo que eu recebo R$ 30,00 na poupança, então o livro se autopaga três vezes, o que faz com que a caridade se torne uma atividade extremamente produtiva.
4.1) Se eu trabalhar de maneira discreta, sem fazer muito alarde, a venda ficta de e-books será uma maneira de me monetizar a partir da digitalização de livros cujos direitos de determinado autor ainda estejam em vigor, esteja esse autor ainda vivo ou recentemente falecido. Como opero no mercado face-a-face, com pessoas que amam e rejeitam as mesmas tendo por Cristo fundamento, dificilmente serei pego - como a casa é asilo inviolável do indivíduo, do mesmo modo que a vida privada, isto, por força da Constituição, protegerá as minhas transações, pois as vendas serão feitas na constância do meu lar.
4.2) Quando uma determinada obra estiver livre de direitos autorais, eu abro a loja do Payhip, faço propaganda e promovo o produto de forma aberta, dado que não estou violando os direitos autorais de pessoa alguma, posto que os privilégios temporários do autor pereceram, não só com a morte deste, mas também com o fato de terem se passado 70 anos desde a morte deste, contados a partir do ano subseqüente ao do seu falecimento.
4.3) Como tenho um contato que faz livros físicos a partir das obras digitalizadas, eu posso montar uma livraria para revender reimpressões de livros de obras cujos direitos autorais já estejam expirados, dado que muitas pessoas preferem livro físico ao livro digital. As vendas reais que eu fizer, elas serão vistas como um subsídio a minha atividade, a ponto de serem vistas como uma espécie de cashback - o que constitui um extra para a minha poupança, de modo que ela faça coisas ainda mais caras se autopagarem, o que ampliará minhas opções de compra e minhas possibilidades de ação no mundo.
4.4) Como trabalho com reimpressões de obras cujo direito autoral já está expirado, não me incomodo nem um pouco de trabalhar num mercado de segunda mão - neste sentido, sou mais livre para determinar o preço do livro que eu quiser, desde que não seja lesivo aos consumidores.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2023 (data da postagem original).
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Quem dá aos outros empresta a Deus - considerações sobre a economia da caridade
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
Notas sobre o segredo da independência, nestes tempos atuais de rede social e de xandocracia
1.1) Em tempos onde a barbárie invadiu verticalmente as instituições de Estado, de modo a aparelhá-las ideologicamente, o segredo para se ter paciência é adotar a estratégia de ficar dependente de Deus até ficar independente dos homens, dos animais que mentem - enquanto você honrar pai e mãe, enquanto você for mantido por eles, você não se sentirá refém da monetização a ponto de fazer dela sinal de salvação, como fazem os demais influenciadores digitais na rede social. Todo trabalho será um laboratório de tentativas e erros a ponto de ser usado para se construir poupança - e quanto mais você acumular, melhor poderá ajudar seus pais de modo que você possa ter codições de montar um lar próprio com economia própria, com o apoio deles.
1.2) Você não deve confundir acessório com o principal, a ponto de saber muito bem que não deverá viver de aparências, isto é, da superfície do trabalho que você no momento ocupa, a ponto de ostentá-lo vaidosamente como uma melancia no pescoço. O trabalho é um acessório, um maximizador da riqueza - e é por meio dele que você vive da profundidade da poupança acumulada ao longo dos muitos anos de atividade profissional vocacionada propriamente dita, que é o principal, pois nela todo o seu tempo de vida, estando em regime de emprego ou não, será monetizado. Se uma porta lhe é fechada pelo conservantismo alheio, ou por outra circunstância desfavorável, outra lhe será aberta por quem toma o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo noutro lugar, ainda que em terras distantes - deste modo, você não será refém de uma única atividade profissional especializada, por conta da eventual perda da demanda ou mesmo da perda do sentido civilizacional dos serviços que são próprios dessa atividade profissional por conta da ideologia (como acontece com o Direito, hoje em dia). Além disso, você não será refém do fato de ter apenas uma só nacionalidade, que é a do país em que você nasceu, quando este te obriga a obedecer ordens que são absurdas, do ponto de vista da lei natural - se você tomar outros lugares como um mesmo lar em Cristo e servir a Cristo em terras distantes, uma nova porta lhe será aberta por todos os cristos-príncipes que amam e rejeitam as mesmas coisas que você, se você ama e rejeita as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento, pois a verdade é o fundamento da liberdade. Enquanto você tiver amigos revestidos de Cristo junto com você, todas as suas transações estarão protegidas, pois a nova rede social que serve ao bem comum remonta aos tempos da catacumba, onde os primeiros cristãos foram obrigados a viver, por força das perseguições. E eu lembro muito bem das palavras de Bento XVI, onde viveremos tempos semelhantes àqueles. E estes tempos começaram na xandocracia petulante.
1.3.1) O segredo da independência profissional, e quiçá pessoal, é agir de maneira discreta de modo que não joguem luz sobre o que você faz, mas nas conseqüências do que já foi feito nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
1.3.2) Se você cultivar uma certa invisibilidade aos olhos maldosos do mundo, do diabo e da carne, a ponto de não ser mordido pela mosca azul, pela vaidade, por conta disso você poderá pleitear o direito de ser julgado por alguém que seja digno e que seja revestido de Cristo, dado que justiça é enxergar a verdade contida nas ações humanas, uma vez que, para se condenar uma pessoa digna como você por conta dos seus supostos crimes, a pessoa virtuosa que está investida na função de julgá-lo deve aplicar leis que estejam consoantes à lei natural e não ao positivismo jurídico da maçonaria. E durante o julgamento o juiz precisa consultar aquela testemunha única que nenhum animal que erra poderá enganar, pois quem usa a toga deve morrer para si de modo que o Cristo que está nele diga o direito com justiça.
2) Até o momento em que escrevo este artigo, o horizonte de consciência dos juízes e promotores está muito rebaixado, a ponto de serem incapazes de verem as coisas neste prisma, pois estes que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Se você for injustamente acusado e correr o risco de ser condenado por gente desse tipo, você não deve se submeter ao julgamento, pois você não encontrará honra em quem veste a toga - meu conselho é que só volte ao Brasil quando a pena prescrever, pois, em certos casos, a revelia no estrangeiro é mais honrosa do que ficar sentado no banco dos reús sendo acusado por um crime que você não cometeu.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2023 (data da postagem original).
sábado, 14 de outubro de 2023
Lessons from things I learned about the American constitutional experience during the Vietnam War
2) From a historical point of view, this is the stupidest
thing you can do. In Ancient Rome, the Roman emperors legalized
prostitution to the point that brothels charged tax on sexual services,
in the same way as the tax on the circulation of goods and services
(ICMS) or even the ISSQN (Tax on services of any nature), of municipal
scope. This tax was used to fund wars of conquest against Rome's enemies
- and these wars were not based on a Just War, as the Catholic Church
has always defended, as the pagan world was based on the false
conservatism and materialism - a stupid and unmeasured ambition was
enough that entire civilizations and peoples were wiped off the map.
3)
If America did not have such a liberal constitution that paved the way
for this stupidity, these internal enemies of America, who acted through
the aspect of cultural Marxism, would be repressed by the police, since
the actions of these barbarians were disguised as freedom of
expression, which was used in order to paralyze American action in order
to protect the republic of Saigon, threatened by communism - and action
against communism is a case of just war, in the context of the Law of
Nations, as it offends God and to all that is most sacred.
4)
Even though the American Constitution works and has established a solid
tradition of freedom, it is not capable of responding to the challenges
of current times, especially when the enemy uses his opponent's strength
against himself, as we see in cultural Marxism. An example of this is
the low fair strategy, which makes judicial activism viable and
relativizes everything that is most sacred. But I think it would be
reckless for me to propose to my listeners in America that a second
constitution be created in order to update what was established by its
founding fathers, since the political elite that governs America does
not have public figures of the same kind and quality as those of that
time.
5) For this reform to be carried out, you would need
Americans, from the base of the pyramid, with excellent cultural
training, something that today's education no longer produces, as the
average American is a very mediocre figure, much worse than the lowest
figures I know in Brazil.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, October 12th, 2023 (date of original post).
Related Post:
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2023/10/licoes-de-coisas-sobre-experiencia.html (original in portuguese)
Do not try to forcefully equalize people, as the equalizer is necessarily a dictator, an oppressor
2) When we maintain this equality in convenient pain, we will be called, with all justice, corrupt, as this is dissociated from the truth. Soon, we will be being true equines.
3) If I preach equality in pain, in oppression, then I am equine, stupid. And the place of stateless people, of those who build freedom for nothing, is in Ecuador.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, January 22nd, 2017 (date of original post).
Related Posts:
Spanish version: https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2023/10/no-intentes-igualar-la-gente-por-la.html
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2017/01/nao-tente-igualar-as-pessoas-de-maneira.html (original in portuguese).
No intentes igualar a la gente por la fuerza, ya que el igualador es necesariamente un dictador, un opresor.
1) Cuando no somos iguales porque somos hermanos y hermanas en Cristo, algo que nos ha sido dado por la gracia del bautismo, entonces seremos iguales en el dolor, ya que seremos aplastados por un gobierno tiránico y totalitario.
2) Cuando mantengamos esta igualdad en pena conveniente, seremos llamados, con toda justicia, corruptos, por estar desvinculados de la verdad. Pronto seremos verdaderos equinos.
3) Si predico la igualdad en el dolor, en la opresión, entonces soy un equino, un estúpido. Y el lugar de los apátridas, de los que construyen la libertad a cambio de nada, está en Ecuador.
José Octavio Dettmann
Río de Janeiro, 22 de enero de 2017 (fecha del post original).
Artículos relacionados:
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2017/01/nao-tente-igualar-as-pessoas-de-maneira.html (original en portugués).
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
Sobre a relação entre nacionidade, ensino de idiomas e economia da salvação - uma lição de coisas decorrentes da minha experiência pessoal
1) Quando o ensino do espanhol substituiu o ensino do francês, por conta do Mercosul, eu já estava na oitava série - e durante o segundo grau, eu só tive aula de espanhol apenas no terceiro e último ano do Ensino Médio.
2) Quando estava no pré-vestibular, eu fui o único de minha turma que fiz inglês e espanhol - para a UFF, eu adotei a estratégia de estudar espanhol. Eu tirei uma nota muito alta no teste de espanhol, o que me possibilitou que eu entrasse para a UFF, na penúltima reclassificação.
3) Depois que cursei espanhol, com o intuito de entrar para a universidade, eu não estudei mais o idioma - eu nunca lidei com gente nativa do idioma e os países que fazem fronteira com o Brasil são uns paisecos desprezíveis. Como sou católico e monarquista, como vou lidar com alguém que segue a lógica desses bolivarianos malditos, que seguem uma lógica maçônica ou comunista, que é necessariamente anticatólica e antimonárquica? Não faz o menor sentido!
4) Durante meu tempo de facebook, eu conheci Juan Camilo Garcia, um católico tradicional colombiano que é discípulo das idéias do Dr. Plínio Corrêa de Oliveira. Como ele falava português fluentemente, não precisei conversar com ele em espanhol. Depois de muitos anos de rede, agora conheço uma católica tradicional colombiana que não sabe português - por conta desta nova circunstância, agora me surgiu a necessidade de aprender o idioma dela de modo a poder lidar com ela melhor.
5) Quando há uma oferta de ensino de idioma novo na escola, isto é feito com o intuito de qualificar a mão-de-obra, não para integrar as pessoas de modo que eu possa tomar o pais dela como um lar em Cristo. No caso da minha relação com o espanhol, a oferta esteve muito à frente da demanda, a tal ponto que nunca me interessei pelo idioma. Quando encontrei pessoas realmente revestidas de Cristo que falavam este idioma e que não sabiam português, agora me surgiu a demanda e uma boa razão para se aprender o idioma.
6) Para se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, você precisa de pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento - como Cristo é o caminho, a verdade e a vida, então é pela universalidade da fé católica que se tem o real fundamento para se aprender um idioma de modo a se tomar os países de seus verdadeiros amigos, que têm uma cultura difente da sua, como um mesmo lar em Cristo. Neste sentido, o ensino de idiomas está intimamente conectado à economia da salvação e à missão de se servir a Cristo em terras distantes, tal como foi dito em Ourique.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2023 (data da postagem original).
Postagem Relacionada:
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2023/10/quando-surge-um-cristo-necessitado-que.html
Quando surge um Cristo necessitado que fala uma língua diferente da sua, mais vale a pena aprender a língua dessa pessoa de modo a tomar o país dela como um lar em Cristo tanto quanto o seu (notas sobre nacionidade e caridade)
1) Faz algumas semanas que eu conheci a Glória, uma católica tradicional colombiana que acompanha o que escrevo todos os dias, apesar de não saber nada de português, assim como eu não sei nada de espanhol.
2) Por conta de pessoas assim, leais a mim por conta do Cristo que está revestido em mim, vale muito mais a pena o esforço de aprender o idioma desta pessoa e tomar o país dela como um lar em Cristo tanto quanto o meu. São estas pessoas que salvarão estas republiquetas latino-americanas dessa insanidade bolivariana, assim como de todos os outros "Libertadores" que colocaram a América Espanhola nesta prisão ideológica criada pela maçonaria e pelo comunismo.
3) Dou graças a Deus por colocar pessoas assim na minha vida. Agora eu tenho uma boa razão para aprender espanhol.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2023 (data da postagem original).
Postagem Relacionada:
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2023/10/sobre-relacao-entre-nacionidade-ensino.html