Pesquisar este blog

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Atualização do cronograma de digitalizações

1) Tão logo eu termine de digitalizar o livro O Poder Moderador na República Presidencial, de Borges de Medeiros, pretendo digitalizar mais dois livros: Brasil: Colônia de Banqueiros, de Gustavo Barroso, e O Reconhecimento do Brasil pelos Estados Unidos da América, de Hildebrando Accioly.  

2) A razão pela qual faço isso é que estes três livros estão com seus direitos autorais próximos de expirar. Em primeiro de janeiro de 2030, a obra de Gustavo Barroso entrará em domínio público; em primeiro de janeiro de 2032, a obra de Borges de Medeiros, que está sendo digitalizada neste momento, entrará em domínio público; em primeiro de janeiro de 2033, a obra de Hildebrando Accioly entrará em domínio público.

3.1) Não foi à toa que comprei uma segunda cópia desse livro importante livro do Hildebrando Accioly, depois que vendi minha a primeira cópia que eu tinha ao meu amigo Felipe Lamoglia, uma vez que ela estava com contact na capa - vou fazer uma digitalização de melhor qualidade, de modo a vendê-la no payhip, sem mencionar que este livro é uma boa fonte de estudos, se combinados aos seguintes livros: Comunidades Imaginadas; A invenção das Tradições; Sua Majestade, O Presidente do Brasil; Brasil; Colônia de Banqueiros; Pluto ou um Deus chamado dinheiro e O Brasil não foi colônia, além de A Ideologia Política da Independência

3.2) Se eu conseguir organizar esse conjunto, com certeza este será um sucesso da Livraria Caboclo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2022 (data da postagem original).

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

22 - A história de uma marca de loucura, antes mesmo de tornar-se um símbolo presidencial e nacional - relatos de uma experiência pessoal minha, quando houve meu trote na UFF

1) Quando entrei pra UFF, em agosto de 2001, me marcaram com um 22 nas minhas costas. Naquela época, vigorava o antigo Código Civil e esse artigo considerava absolutamente incapazes para a vida civil os loucos de todo gênero.

2) Mal sabiam eles que me marcaram com a marca do presidente Bolsonaro anos antes de isso acontecer. Hoje, o 22 é uma marca de orgulho - foi como se tivessem me marcado com uma cruz nas minhas costas. Quem era louco de todo gênero e absolutamente incapaz para a vida civil e para a advocacia eram os pinéis dos veteranos que me marcaram - eles não viram o que precisava ser visto. O ateísmo deles não permitia tal antevisão dos tempos que se seguiriam, seja a médio ou longo prazo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2022 (data da postagem original).

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

O comunismo como causa de efeito horn na avaliação de serviços públicos (das razões objetivas que fazem do comunista um mau servidor, por mais que este faça boas coisas à comunidade, aparentemente falando)

1) Certa ocasião, eu assisti a uma aula do Estratégia Concursos onde o professor Stefan Fantini explicou a diferença entre efeito horn e efeito halo. O efeito horn é dado objetivamente a uma pessoa que tem reputação social muito ruim, não importando o que ela fez de bom em prol da organização (no caso, a empresa), ao passo que o efeito halo é onde a pessoa é muito bem avaliada, não importando o que ela fez na empresa, se o serviço que foi feito foi bom ou se foi ruim. Numa organização que preza pela impessoalidade, que são as grandes empresas ou o o mesmo serviço público, isso tende a gerar distorções na avaliação dos serviços.

2) Numa sociedade como a nossa, onde a pauta é a luta do bem contra esse mal objetivo que é o comunismo, o efeito horn é constatado objetivamente em todos aqueles que defendem idéias comunistas ou que seguem a cartilha de certas empresas que seguem o progressismo. Mesmo que o prestador de serviço preste um bom serviço aos olhos dos homens, ele vai receber uma avaliação muito negativa, pois ele objetivamente vestiu os valores dos inimigos da sociedade - e a quem enxerga isso com olhos espirituais, a ponto de ver o que não se vê, como diria Bastiat, isso jamais passará em branco.

3) Já o efeito halo está naqueles motoristas de Uber que são de direita que nos conduzem até as manifestações que fazemos de 2013 pra cá. Mesmo que já cumpram sua obrigação de meio, eles já recebem um agrado a mais quando descobrimos que eles têm o mesmo querer e o mesmo não querer  fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem (o idem velle, idem nolle, a ponto de irem além do cumprimento estrito do dever) - por conta disso, eles recebem uma remuneração maior, um bônus salarial, uma gorjeta, em razão dos serviços prestados.

4.1) Recentemente, emprestei minha conta de Uber ao meu pai de modo que ele fosse resolver os problemas dele. Ele foi atendido por um motorista esquerdista. Só por isso, a nota do motorista foi lá pra baixo, ainda que a viagem tenha sido boa; comunismo para mim é marca de um comportamento não-urbano, incivilizado - o que põe a nota dele lá pra baixo. 

4.2) De minha parte, essa gente não tem direito a ter o que comer, pois eles prejudicam as pessoas honestas a terem o pão de cada dia. Eu mesmo não pude continuar a tradição da família de trabalhar no serviço público, pois os comunistas ocuparam todos os cargos disponíveis - como os concursos estão ideologizados e a concorrência é muito grande, achei por bem trabalhar na iniciativa privada. Posso passar o maior perrengue, mas é melhor do que nada.

4.3) Quando certas pessoas perguntavam a Ludwig von Mises porque este não tinha pena do padeiro que lhe atendia mal e que tinha filhos para criar, este dizia que ele queria ser atendido por um padeiro que não tivesse filho nenhum (o que reflete a ideologia liberal dele, que é anticristã). No meu caso, eu não quero ser atendido por motorista comunista ou por servidor público comunista - ter filho ou não é uma questão irrelevante para este caso (eles seguem cartilha anticristã).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2022 (data da postagem original).

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Do fundo de quintal para a organização em pessoa jurídica propriamente dita - as muitas fases que vou ter de passar até a Livraria Caboclo tornar-se uma instituição

1) Antes de minha empresa existir de direito, ela será uma empresa de fato por anos. Uma empresa se constrói com relacionamentos e com parcerias - ela não nasce da noite pro dia.

2) Além disso, meu mercado não é uma abstração - ele é o conjunto das pessoas que amam e rejeitam as rejeitas mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e que sabem que eu sou capaz de servi-los em muita coisa no tocante à área do conhecimento. Posso fornecer livros, artigos de minha própria lavra ou mesmo indicar contatos com os quais elas possam conversar sobre alguma matéria específica. E neste sentido, sou uma autoridade, já que meu destino é aperfeiçoar a liberdade de muitos nos méritos de Cristo a ponto de me santificar através desse trabalho. Esta é a real natureza da Livraria Caboclo - ela foi feita para livrar caboclo da ignorância, não para vender banana na feira, tal como o mundo pensa.

3) Além disso, minha intenção não é e nunca foi dominar o mercado, até porque ele não é uma abstração. Como mercado é encontro de Cristos necessitados - um encontro livre de pessoas para um fim em comum, não uma sujeição -, então não estou interessado em dominar pessoas, em submetê-las aos meus caprichos e minhas ideologias, fundadas naquilo que conservo de conveniente e dissociado da verdade, fora dos méritos de Cristo.

4.1) É por isso que não ouço conselhos desses chamados "empreendedores de palco" ou mesmo influenciadores de rede social. Como essa gente nunca de fato passou pelas reais dificuldades da vida, então essas pessoas não passam de picaretas. 

4.2.1) O verdadeiro empreendedor deve ser uma pessoa de verdade, antes de estabelecer uma atividade econômica organizada. E para se aprender a ser uma pessoa de verdade, é melhor passar alguns anos no COF do Olavo de Carvalho. 

4.2.2) Além de aprender o que ele sabe que é muito valioso, você precisa mortificar o seu eu. Sirva a Cristo naquilo que você sabe fazer, mas não deixe seu ego inflar - se isso acontecer, isto será a ruina, pois a arrogância precede a queda.

4.2.3) É isto que não é visto e que precisa ser visto nos méritos de Cristo, pois a verdade é o fundamento da liberdade - ela não precisa ser minha ou sua para ser nossa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2022 (data da postagem original).

E não é que os hanseáticos vieram acompanhar o meu blog? Que agradável companhia a de vocês! Sejam todos bem-vindos ao meu blog!

1) Muitas pessoas oriundas da região da Liga Hanseática estão me acompanhando no meu blog. Pretendo estudar mais sobre o passado em comum que eles têm de modo a incorporar isso ao meu cabedal de conhecimentos históricos. Tenho certeza de que a conversa será muito proveitosa, muito produtiva.

2) Línguas que devo dominar de modo a ter ótimos estudos hanseáticos algum dia: inglês, francês, alemão, dinamarquês, sueco, norueguês, polonês e russo. Esqueci alguma? 

3) Este realmente é um assunto e tanto, pois a liga influiu na cultura desses povos todos, sobretudo nos povos da Europa Central, Norte da Europa e Leste Europeu (Polônia, Letônia e Rússia, mais especificamente no caso da República Mercantil de Novgorod). Tenho a certeza de que tenho muito a aprender com isso - e quanto mais eu souber sobre isso, mais será lucrativo para mim neste vale de lágrimas, pois isso me é um assunto muito agradável.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Como integrei o passado da Liga Hanseática à ordem do meu ser através da nacionidade - uma lição sobre o tema fundada a partir da minha experiência pessoal

1) Os simuladores econômicos The Guild 2 e Patrician II me incutiram um amor muito grande pela história do comércio, pelo renascimento da civilização e pela Liga Hanseática. Em muita coisa que encontro nos simuladores já encontrei conexão com a minha realidade, a ponto de me sentir conectado com aquela realidade histórica e tomar esse passado histórico como se fosse meu passado também.

2) O amor que esses jogos me ensinaram a ter me levou a buscar livros sobre o tema tanto na Alibris quanto no Abebooks. Vou estudar este tema com muito carinho sempre que posso.

3) Uma das cidades da Polônia, Gdańsk, fez parte da Liga Hanseática. Como estou tomando a Polônia como meu lar em Cristo tanto quanto o Brasil, então o passado da Polônia é meu passado também.

4) Este estado de coisas de tomar vários lugares como um mesmo lar em Cristo não seria possível se não tivesse estudado o livro Belonging in the Two Berlins, de John Borneman e se não tivesse me tornado católico.

5) Esta experiência vai ser integrada a tudo o que sei da História do Brasil e de Portugal, a ponto de tomar esta experiência integrada como meu lar em Cristo, o que me permitirá contemplar a beleza que a Cristandade produziu e que poderia ter produzido, se não tivesse havido esse câncer chamado Lutero.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de novembro de 2022 (data da postagem original).

Link para doação: 

https://www.paypal.com/cgi-bin/webscr?business=livraria.caboclo@yahoo.com.br&cmd=_donations&currency_code=BRL&amount=50&item_name=Doação  (valor: R$ 50,00)

Do senso de se tomar dois locais como um mesmo lar em Cristo a ponto de criar pontes entre as economias locais - ensaios sobre a questão das guildas: uma reflexão necessária nestes tempos de pós-pandemia para a reedificação da ordem nacional

1) A família Dettmann está no Rio há duas gerações: a geração do meu pai e a atual geração, da qual meu irmão e eu fazemos parte. Meu irmão já é pai e mora em São Paulo - como Brianna nasceu em São Paulo, ali começou o ramo paulista da família Dettmann.

2) O conhecimento que tenho do Rio por conta da vivência dos meus pais faz com que eu tenha um laço com a cidade, a ponto de tomá-la como um lar em Cristo. Com o apoio do Uber, vou traçando rotas de modo a otimizar custos de rotas de viagens, de modo que eu possa me encontrar com os meus contatos nas paróquias mais próximas de modo que eu possa fechar negócios com eles nos méritos de Cristo.

3) Eventualmente, em razão de eu estar em São Paulo para ver Gregório e Brianna, vou encomendando livros de sebos em São Paulo, de modo a reduzir meus custos com frete. Uma vez pegos esses livros, eu os trago para o Rio de Janeiro de modo a serem digitalizados e serem vendidos no mercado local. Com o tempo, vou adquirir um imóvel em São Paulo de modo que eu me instale na localidade e este sirva de base de operações na localidade e assim começar a replicar o mesmo modelo de negócios que adoto no Rio de Janeiro. 

4) Se meus amigos quiserem organizar suas próprias livrarias, vou oferecendo serviços business to business de modo que melhor atendam a demanda da população. Aqueles livros caros e difíceis de serem vendidos no mercado, eu os supro no mercado local, pois converterei os PDFS em livros impressos.

5.1) Sempre que há falta de livros no mercado ou se algum livro for eventualmente proibido de ser comerciado na cidade, em razão de algum interesse político fundado naquilo que se conserva de conveniente e dissociado da verdade, minha guilda entrará em ação. A guilda oferecerá aos associados produtos e serviços interessantes a um preço justo - e por meio disso, posso aperfeiçoar a autoridade de quem serve a muitos, observado o princípio da subsidiariedade

5.2.1) Como a guilda é uma associação de famílias que se unem em razão de interesses em comum que são próprios da santificação através do trabalho feito a partir de um caminho profissional legítimo, aos olhos de Deus e do povo, é comum que se tenha uma rede de inteligência própria assim como constantes reuniões de Estado-maior entre os membros mais intelectualizados da instituição de modo a se discutir problemas locais e os do país bem como oportunidades de negócios entre os associados, sem mencionar que a natureza da guilda é subsidiar os associados de maneira discreta e sigilosa, uma vez que seu trabalho é feito tão-somente aos membros da guilda, de modo a ajudá-los em tempos de crise tal como ocorre numa família. 

5.2.2) Ao contrário do que Adam Smith diz, não se trata de conspiração contra o público - na verdade, aquilo que é uma lembrança de que a verdadeira fé foi perseguida - uma lembrança do tempo das catacumbas - trata-se de um mecanismo de defesa de tal modo que o mandonismo local não prejudique a verdade, o verdadeiro fundamento da liberdade.

5.2.3) Eis a prova cabal da importância das guildas para o protecionismo econômico, enquanto cultura. Quando os políticos conservam o que há de conveniente e dissociado da verdade, as catacumbas costumam ser o local onde a liberdade de mercado costuma ser praticada - ela é o ponto de partida para a organização da resistência. De um protecionismo educador, a verdade como fundamento da liberdade vem à tona e ela precisa do amparo de uma família.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2020 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 21 de novembro de 2022 (data da postagem original).

Link para doação:

https://www.paypal.com/cgi-bin/webscr?business=livraria.caboclo@yahoo.com.br&cmd=_donations&currency_code=BRL&amount=50&item_name=Doação  (valor: R$ 50,00)