Pesquisar este blog

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Notas sobre câmbio e fungibilidade dos ativos: a base econômica para se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo

1) Na atual cotação, 1 dólar vale em torno de 5 reais. Se eu conseguir fazer com que meu homem-hora valha ao menos 10 reais por hora vivida, então eu estarei necessariamente ganhando dois dólares por hora vivida, se admitirmos este raciocínio em termos equivalentes válido, uma vez que estou tomando dois lugares como um mesmo lar em Cristo, economicamente falando.

2.1) Tal princípio básico da economia nacionista, fundado na fungibilidade dos ativos que possuo, tem seu fato gerador na nova lei de câmbio que entrará em vigor no fim deste ano. 

3.1) A nova lei de câmbio, que entrará em vigor no final do ano, me permitirá que eu faça uma poupança em moeda estrangeira - o que permitirá que eu tome vários lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de eu poder comprar muitas coisas com a moeda adequada - que é usada tal qual uma ferramenta, sem correr o risco de ser ludibriado pelo câmbio, uma vez que converto os ganhos da minha poupança em moeda estrangeira a ponto de receber em juros nessa moeda através do Brasil, pois se eu me santifico através do meu trabalho no Brasil, indiretamente, por meio desse mesmo trabalho, posso tomar outros lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de ir servir neles em terras distantes, nos méritos de Cristo, ainda que agindo como consumidor ou como empreendedor, uma vez que estou aperfeiçoando a liberdade de muitos ao patrocinar o trabalho de alguém através do dinheiro que é fruto do meu trabalho. 

3.2) Nesse sentido, a economia da salvação passa a ser parte essencial do império de cultura estabelecido pelo próprio Cristo Crucificado em Ourique, império esse que casa o nacional com o universal e que está sendo capitaneado pelos portugueses.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de maio de 2022 (data da postagem original).

terça-feira, 10 de maio de 2022

Notas sobre a importância dos quesitos certos e mais oportunos a se fazer quando se trata de conhecer alguém, fundadas na minha experiência pessoal

1) Há muito tempo atrás, eu perguntei a uma pessoa no Twoo: "Qual foi a melhor coisa que já fizeram por você?" Depois de muito tempo passado, eu obtive a resposta: "trabalhar para mim."

2) Pelo que me parece, acho que já consegui encontrar ao menos um quesito importante para se conhecer alguém de modo a se deduzir a ontologia de uma pessoa e quais são as suas reais intenções neste vale de lágrimas, pois conhecer alguém é uma verdadeira filosofia, uma verdadeira arte, uma verdadeira ciência.

3.1) Durante muito tempo, evitei fazer perguntas às pessoas porque lidei com uma criatura extremamente arrogante e antipática quando estava ainda no pré-vestibular, no ano 2000. Durante muito tempo, evitei fazer perguntas - no lugar disso, por considerar este método extremamente invasivo, optei por uma abordagem mais discreta: fui observando o que as pessoas conversavam e faziam de modo a fazer a abordagem mais discreta e adequada. Quando a conversa atingia a um determinado assunto que me competia, aí eu entrava na conversa [1]. Levei essa abordagem para o Facebook - e pela minha experiência, eu vi que esta é a melhor forma de se abordar alguém na rede social.

3.2) Com a idade que tenho hoje, eu continuo tomando por base o que vejo e observo, mas também tomo por base o que vejo no Facebook e Linkedin como informações prévias. Qualquer coisa que me dispense quesitos complementares já está valendo - pela minha experiência, formular quesitos e fazer perguntas, sem torturar o interrogado com isso, são recursos a serem usados somente em último caso - eles devem usados naquelas circunstâncias onde não tenho como usar a internet para conhecer uma determinada pessoa em específico, como acontecia nos anos 80 ou 90, quando não havia internet ou redes sociais. Nestas situações, eu tenho que tomar todas as amizades que posso, com todos os riscos inerentes dessa atividade.

[1] O problema dessa abordagem estava no conteúdo das conversas que as pessoas tinham umas com as outras. A maioria das conversas que ouvia e observava discretamente na faculdade eram fúteis - quando eram importantes, eram sobre assuntos que não tinha a menor competência para opinar, seja porque estava estava começando no direito, já que as pessoas estavam em períodos mais avançados que os meus na faculdade, ou seja porque não estudei o assunto, como conversas sobre coisas da faculdade de psicologia, sendo eu oriundo da faculdade de direito - por isso, não podia intervir na discussão por ser leigo no assunto, embora algumas coisas me parecessem importantes. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2022 (data da postagem original). 

domingo, 8 de maio de 2022

Tenha sempre um plano B para imprevistos

1) Eu sempre um tenho um plano B, dependendo do clima do dia. 

2) No dia de hoje, dia 08 de maio, eu iria entregar um livro para um amigo meu na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Pechincha. Como choveu e fomos obrigados a remarcar a entrega para uma outra data, a ser definida em breve, aproveitei o ensejo da chuva para digitalizar livros.

3) Para muitos, dias de chuva são sempre ruins, pois são dias de não-negócio; para mim, em particular, constitui uma oportunidade para se digitalizar, pois estes dias e os dias nublados são os melhores para se fazer boas digitalizações - digo isso por experiência própria. Por isso, reservo esses piores dias aparentes como os melhores dias para a prática da digitalização - assim, um plano B é perfeitamente montado para esta ocasião, pois dessa forma um eventual dia em que não houve negócio prepara o caminho para negócios futuros.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de maio de 2022 (data da postagem original).

sexta-feira, 6 de maio de 2022

E-mails, Fóruns de Discussão e Redes Sociais - reflexões sobre a instrumentalidade dessas ferramentas ao longo destes últimos 30 anos

1) Na década de 1990, antes do advento da rede social, era muito comum os debates acontecerem por e-mail e as informações serem colhidas em blogs. 

2) O Facebook tornou a circulação de informações mais dinâmica, mas ela não é uma rede apropriada para debates - a rede mais apropriada para esse fim era o Orkut, que nesse ponto superou os antigos fóruns de discussão, que não precisariam mais ser públicos.

3) Por conta da minha postura discreta na rede social, eu estou atraindo alguns alunos - todos católicos tradicionais e com excelente formação intelectual. Estou pegando os e-mails deles de modo a discutirmos o que escrevi no meu blog em reservado. 

4) Conforme vou acumulando alunos e discussões de excelente qualidade, com o tempo vai surgindo a necessidade de montar um fórum de discussão, pois vou aproximando uns dos outros a ponto de serem amigos uns dos outros.

5) Nem sempre as novas ferramentas tecnológicas são necessariamente as melhores - para se saber o que é bom para o seu jeito de ser, é preciso que se saiba muito bem a instrumentalidade das formas, de modo que elas façam sentido a quem faz bom uso delas. Quando encontrei um bom uso para o e-mail e para o fórum de discussão, essas ferramentas eram consideradas "ultrapassadas" aos olhos do mundo, do diabo e da carne, por serem prejudiciais aos interesses dos donos das Big Techs.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de maio de 2022 (data da postagem original).

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/04/surgiu-me-demanda-para-o-uso-de.html

O Concílio Vaticano II é o 1789 na Igreja

“A aproximação que eu faço da crise da Igreja com a Revolução Francesa não é uma simples metáfora. Nós estamos na continuidade dos filósofos do século XVIII e do transtorno que as suas idéias provocaram no mundo.

Os que transmitiram este veneno à Igreja são os mesmos a confessá-lo. É o cardeal Suenens que exclama: «o Vaticano II é o 1789 na Igreja» e acrescentava, entre outras declarações desprovidas de precauções oratórias: «Não se compreende nada da Revolução Francesa ou Russa se se ignora o antigo regime ao qual elas puseram fim... Igualmente em matéria eclesiástica, uma reação não se julga a não ser em função do estado de coisas que a precederam.» 

O que precedeu e que ele considerava como devendo ser abolido, é o maravilhoso edifício hierárquico que tinha no seu cimo o papa, vigário de Jesus Cristo sobre a terra: «O Concílio Vaticano II marcou o fim de uma época, por menos que se recue, ele marcou mesmo o fim de uma série de épocas, o fim de uma era.»…

Tudo estava preparado para a data anunciada e a 11 de Outubro de 1962, os padres tomavam lugar na nave da Basílica de São Pedro em Roma. No entanto houve um acontecimento que não tinha sido previsto pela Santa Sé: o Concílio desde os primeiros dias foi invadido pelas forças progressistas. Nós experimentamo-lo, sentimos e quando digo «nós», eu entendo a maioria dos padres do concílio naquele momento.

Mas os que haviam urdido este pequeno golpe de Estado tinham-no feito de antemão com indivíduos selecionados nos diversos países. Eles puderam adiantar-se às conferências e, de fato, obtiveram uma grande maioria.

Reconciliar a Igreja com a Revolução, tal é a empresa dos liberais que se dizem católicos.”

Dom Marcel Lefèbvre, em “Permanência”, 1969.

Fonte da postagem: http://usheethe.com/LWxX

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/04/nossa-civilizacao-e-judaico-crista.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/04/d-lefebvre-e-sua-declaracao-de-guerra.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/04/lutando-contra-este-estado-de-coisas.html


quarta-feira, 4 de maio de 2022

Da importância de se ter o controle de cada elemento da cadeia produtiva na economia literária

1) Certa ocasião, enquanto assistia ao Passo-a-Passo Empreendedor, eu estava assistindo à biografia de Andrew Carnegie. Durante a biografia, eu descobri que o segredo dele foi dominar de ponta-a-ponta todos os elementos da cadeia de produção de seu negócio. Ele fez as coisas partindo de sua ambição pessoal estúpida - este foi o maior erro dele. E a glória dele foi vã - como foi cruel com os empregados, e como via seus concorrentes como seus inimigos, ele acabou indo ao fogo eterno por força disso. Nem a filantropia que ele exerceu no final da vida o salvou, pois ela foi falsa e esta pretensa compensação não se deu a partir de uma metanóia, mas a partir de uma vaidade pessoal por fama e prestígio, feita de modo a limpar o nome por tudo o que fez enquanto mau empresário que foi. Tudo isto foi feito para se pagar uma dívida social, antes que esta se tornasse uma dívida histórica - e neste ponto, antecipou a lógica comunista, que viria a se tornar a base de poder do atual Partido Democrata.

2) Os elementos da cadeia de produção literária, enquanto negócio, são um um jornal, uma livraria, uma editora, um banco, uma biblioteca com muitos livros, um computador para se escrever muitas idéias e muitas histórias, além de uma corporação de estudantes (como eram as universidades de antigamente). Tudo isto deve trabalhar em sinergia de modo que sirvam ao bem comum e atender o propósito que Cristo quis para Si, no milagre em Ourique. E como descendentes de portugueses que somos, fomos escolhidos pelo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem para propagar a fé Cristã neste aspecto, a ponto de nos santificarmos através do trabalho, tal como fez o primeiro brasileiro, que viveu sua vida extraindo pau-brasil, a primeira riqueza desta terra.

3) Foi para isso que fui chamado a me santificar através desse trabalho de escritor e mercador de livros. Se eu conseguir dominar - no sentido de reunir sob o meu comando, não de exercer um monopólio - todos os elementos da cadeia de produção, posso acabar aperfeiçoando a liberdade de muitos a ponto de estabelecer uma nova maneira de estabelecer uma atividade econômica organizada onde a necessidade de conhecer a verdade será o fundamento da liberdade de se empreender e servir ao próximo, a ponto ser remunerado por força disso, nos méritos de Cristo.  E isso será a nova cultura econômica, no lugar dessa odiosa cultura econômica protestante, que deu origem ao liberalismo e ao comunismo.

4)  Parafraseando Nietzsche, só se destrói algo que não presta colocando algo melhor no lugar. De nada adianta destruir o comunismo colocando capitalismo no lugar, pois ambos são filhos do protestantismo. A ordem econômica protestante deve dar lugar uma nova ordem católica e isso precisa ser estabelecido da melhor forma possível.

5) A fundação da Livraria Caboclo revela uma tentativa neste aspecto. Tudo se começa com um bom propósito, em Deus fundado. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de maio de 2022 (data da postagem original).

Aprendendo análise econômica a partir da lógica - como estou aprendendo os rudimentos de econometria a partir da minha experiência pessoal?

1) Por curiosidade, enquanto media a diferença entre o que recebi de juros entre abril e maio ao longo dos 28 aniversários da poupança, cujo processo está em andamento, descobri o conceito de rentabilidade.

2) A descoberta deste conceito fará com que eu chame ainda mais dinheiro, que pode ser distribuído aos demais aniversários de modo que eu tenha um rendimento mais uniforme, como é de meu desejo.

3.1) Dizia Bastiat que devemos ver o que não se vê - quando se mede a diferença de ganhos auferidos entre um mês e outro de modo a se descobrir a rentabilidade do aniversário da poupança, você está vendo coisas além do nominal, além da aparência dos números. 

3.2.1) Enquanto a rentabilidade nominal só mostra o estático, a rentabilidade econômica real demonstra a dinâmica, a capacidade que você tem de passar de uma condição social menos favorável para uma condição mais favorável para atender as necessidades do corpo, da alma e do espírito, próprias ou de terceiros, de maneira ordenada. 

3.2.2) Essas coisas devem ser medidas no tempo de Deus, pois o fundamento da poupança é a santificação através do trabalho - como o futuro pertence a Deus, o futuro será um dia melhor, pois a verdade é o fundamento da liberdade. 

4.1) Outro nome que pode ser dado à rentabilidade real é "rentabilidade de transformação", pois a pessoa passa de um status para outro, a ponto de ser sair de uma categoria ontológica para outra. Tal como Lavoisier falou, na ordem material nada se perde e nada cria, já que tudo se transforma. 

4.2) Como transformação é categoria ontológica e é de cunho espiritual, isto pode caracterizar até mesmo uma metanóia, um rito de passagem do non serviam (tal como acontece no liberalismo e no comunismo) para a conformidade com o Todo que vem de Deus (como acontece no catolicismo).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de maio de 2022 (data da postagem original).