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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Notas sobre um feriado que deveria ser celebrado


1) Segundo o Próprio de Portugal, celebra-se a 13 de fevereiro as Cinco Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo.



2) Esta devoção está ligada diretamente à restauração e liberdade do Reino de Portugal empreendida por nosso Rei Afonso Henriques. Na véspera da Batalha de Ourique, Nosso Senhor apareceu a Afonso Henriques prometendo-lhe vitória e dando-lhe as Armas que viriam brilhar em todo o mundo. Pois se a salvação é universal, universal deve o sinal que nos resgatou do pecado e da morte eterna... e assim foi!



Telmo Pereira



Facebook, 13 de fevereiro de 2020.

Notícias que recebi do academia.edu

1) Recentemente foi publicado no academia.edu um paper de conferência mencionando o meu nome.

2) Por conta disso, três pessoas foram ver meu curriculum vitae no academia.edu (que contém meu nome, meus dados e os poucos artigos que publiquei no site, para efeito de divulgação). Se fossem ver meu blog inteiro, com mais de 5 mil postagens, um mundo inteiro poderia ser explorado.

3) Por conta disso, porei mais artigos no academia.edu - estou vendo a demanda por meu pensamento aumentar. Já obtive 70 citações em pouquíssimo tempo - e estou colhendo muito prestígio por conta do que faço aqui na rede, por conta das excelentes postagens que tenho produzido.

4) Sinto que fazer as coisas do lado de fora da academia valeu muito a pena, pois estou estudando aquilo que se funda na realeza de Cristo e alheio às conversas inúteis que eram constantes no meio universitário durante o tempo em que estudei (entre 2001-08). Estar em casa com os meus pais e freqüentar missa todo domingo, escrever pra vocês toda semana tem sido muito proveitoso ao longo desses anos todos. Trata-se de um verdadeiro ganho sobre a incerteza.

5) Sou muito grato a Deus por isso. Estou conseguindo conquistar meu espaço que me é de direito, pela graça de Deus. Há muito a ser feito, mas vou chegar lá.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2020.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Em tempos de polêmica na rede, mortifique seu eu (ora et labora)

1) Ainda que eu esteja navegando os mares tempestuosos das polêmicas de facebook, eu fico aqui estudando, meditando e escrevendo - só os que estão aqui para aprender o que tenho a dizer é que estão me acompanhando, uma vez que não quero os aplausos deste mundo, pois as vaias que tive ao longo da vida antes da rede já me bastam.

2.1) Isso me ensinou uma grande verdade: para navegar em todo e qualquer mar incluindo a internet, você deve mortificar seu eu todos os dias - se você for cheio de si até o desprezo de Deus, isso é como dirigir sob a influência do álcool ou sem habilitação: é crime, pois a liberdade será servida com fins vazios, a ponto de se tornar uma forma de assassinato de reputação.

2.2) É dentro deste eu constantemente mortificado que tento ser a ponte onde dois bicudos não se beijam - naquilo que há de sensato no Olavo, eu faço a ponte com os dados da verdadeira história do Brasil, bem apontados por Loryel Rocha.
 
2.3) Para mim, o Brasil de 1822 está superado - por mim, quero que o Brasil volte a ser parte daquilo que era antes daquele ato de apatria praticado por D. Pedro e por José Bonifácio, a ser parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e deixe de ser um império criado para não servir ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem estabelecido em Ourique.
 
3.1) Toda a filosofia que estou desenvolvendo leva em conta todo o estado da questão discutida por estes filósofos em suas respectivas obras, sejam elas livros, vídeos, podcasts, o que for.
 
3.2.1) Dentro das minhas possibilidades, faço o melhor trabalho que posso.

3.2.2) Meu trabalho deve ser visto como uma tentativa embrionária de conciliar este conflito que marca o Brasil de hoje. Não nego a importância do Olavo como filósofo, mas também reconheço o excelente trabalho de Loryel ao difundir o estudo da história de Portugal, coisa que nos foi sonegada desde a escola.
 
José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2020.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Da literatura universal e história universal como conceitos liberais a serviço de uma Nova Ordem Mundial

1.1) Esqueçam esse negócio de literatura universal. Você não pode ler Shakespeare sem compreender a dimensão sociológica da Inglaterra Elizabetana, assim como você não pode ler nenhuma outra outra grande obra de arte literária inglesa das Eras Edwardiana ou Vitoriana fora de seus contextos originais.

1.2.1) As grandes obras de artes são acessórios, são retratos de uma época - e seguem a sorte de seu principal.

1.2.2) O estudo dessas obras, abstraído de seus contextos históricos e de seus símbolos, fará com que o conhecimento literário seja servido com fins vazios, a ponto de você não ser capaz de não ter empatia com o passado de uma sociedade que deseja ser tomada com um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, visando ao bem comum de toda a Cristandade.

2) É justamente por haver literatura universal que se tem História Universal, o estudo dessas obras a partir da migração de símbolos, fazendo com que toda a experiência de séculos ou milênios de um povo seja reduzida a não mais do que um mero capítulo ou dois de um apanhado geral, que só capta o superficial, mas não a essência das coisas em Cristo fundada. Afinal, o mundo se reduziu a uma idéia, a uma abstração - e isto foi um dos males deixados por Kant.

3.1) Tomar o pais como um lar em Cristo implica compreender todos os símbolos, todos os cânones, todas as formas que fazem a sociedade ser o que é, quando se tenta tomar o país como um lar em Cristo, por conta de se servir a Ele em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique.

3.2.1) Quando vamos para outras terras da Lusitânia Dispersa, como os Estados Unidos, nós estudamos a literatura americana a partir de dois cânones: a herança inglesa e a experiência decorrente da Revolução Americana, de modo a compreender a sociedade americana tal como ela é.

3.2.2) É compreendendo a razão de ser desta sociedade que a tomamos como um lar em Cristo e a passamos a conquistá-la de tal maneira que toda a herança maçônica e anticatólica morra para dar lugar a uma América Católica, serva de Cristo, capaz de fazer a Inglaterra se reconciliar com a Igreja. Só assim a República Americana é refundada de tal maneira a desaguar numa contra-revolução gloriosa, onde o Rei da Inglaterra seja servo de Cristo tanto quanto foi D.Afonso Henriques para Portugal.

3.2.3) A verdadeira América está pra nascer, uma vez que Cristo é construtor e destruidor de Impérios - e o império maçônico há de cair por terra. E quando esse império maçônico for desmontado a partir de dentro, o império maçônico que há no Brasil começa a ser desmontado junto.

3.2.4) Para que o Império maçônico americano possa crescer, os maçons precisam afundar o Brasil verdadeiro. Para libertar o Brasil verdadeiro, você precisa conquistar o império maçônico americano, levando uma guerra cultural para dentro do território deles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2020.

Notas sobre literatura portuguesa e literatura brasileira como fontes de epistemologia histórica

1.1) As grandes obras da literatura nacional são o que são porque elas retratam a razão de ser de um povo em uma experiência capital, que serve de modelo para a História da Humanidade.

1.2) Exemplo disso são Os Lusíadas, de Camões. Aquilo ali retrata mais do que As Grandes Navegações - todo o espírito de Portugal dessa época fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique, está ali retratado. Aquela obra é, portanto, a que sintetiza o espírito português e toda a sociedade portuguesa deve ser lida dentro desse cânone: o mitologema ouriqueano.

2.1) A literatura brasileira tem sua razão de ser a partir de 1822, a partir do desmonte dessa razão de ser, quando foi inventada a alegação que o Brasil era colônia de Portugal.

2.2.1) Esse falso dado de que fomos colônia de Portugal fez com que a mentira, o fingimento, a inveja, a mesquinharia fossem retratadas nas obras literárias do país, como se nós tivéssemos um complexo de vira-latas.

2.2.2) Foi uma experiência que foi insuflada pela maçonaria através de muita propaganda e manipulação através dos jornais e por conta dos muitos anos de instabilidade política, o que certamente afeta e muito psicologia de um povo a ponto de ser cada vez individualista e egoísta. E isso ficou registrado na literatura a ponto de ser uma antiliteratura, pois ela não aponta para o belo, mas para o grotesco que é viver numa comunidade imaginada, que foi forjada para servir de laboratório para experiências revolucionárias do mundo inteiro, o que por si só já mereceria uma obra literária.

2.2.3) O valor literário da literatura decorrente de 1822 está justamente neste sentido. Uma obra de referência neste sentido é o Brasil concebido como o Império dos Impérios do Mundo, feito para não servir ao Crucificado de Ourique, tal como foi bem apontado por Sacramento Blake.

3) Quando estudamos o caminho canônico fundado em Ourique e esse beco sem saída, nós estamos estudando filosofia da história - e a experiência literária nos fornece os subsídios necessários às nossas especulações filosóficas. A síntese entre o caminho e o não-caminho é o Brasil ser como o filho pródigo: voltar à casa do pai e servir a Cristo em terras distantes, tal como era antigamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2020.

Notas sobre nacionidade e o problema da forma canônica de se ler uma obra literária

1) Certa ocasião, eu estava jogando Civilization 5 e obtive um trecho de uma grande obra literária. Trata-se de um destaque do livro O último dos moicanos.

2) Li o trecho no original em inglês - é de uma beleza impressionante e que cheguei a pensar: "para compreender as obras da literatura estrangeira, devo tomar os países que a produziram como um lar em Cristo. Dessa forma, devo ler aquela obra consoante ao espírito da sociedade que produziu tal obra, da mesma forma como devo ler a Bíblia em consonância com o espírito que a produziu, de modo que ela seja corretamente compreendida, o que me leva a uma forma canônica de ler aquela obra, o que me pede conhecimento de história e de sociologia daquela sociedade que produziu tal obra".

3.1) Normalmente, quando tomo contato com as obras, eu já tomo contato com elas já traduzidas para o português, adaptadas para os filmes, consumidas por um público cuja cultura não tem nada a ver com o espírito criador dessas obras, a ponto de ficar totalmente alheio da experiência nacional ou abraçar uma experiência substituta, a ponto de ser uma colônia de outro povo e querer cada vez mais ser americano, por conta da aparente prosperidade material que tem lá - o que caracteriza ato de apatria, uma vez que essa realidade nos é servida a partir de uma ordem jurídica e econômica onde a liberdade e a verdade estão em divórcio permanente.

3.2.1) Eis no que dá a cultura de massa - ela leva à migração dos símbolos. Eu jamais poderei compreender a história desse livro sem compreender a sociedade colonial americana da época da guerra dos 7 anos, esse fato que precipitou a Independência dos Estados Unidos e A Revolução Francesa.

3.2.2) A necessidade de compreensão desses fatos históricos e da sociedade daquela através do estudo da História e da sociologia me levará a um estudo literário proveitoso, o que me poderá me servir de base para tomar aquela sociedade como um lar em Cristo, quando o chão no Brasil me faltar.

4.1) Da mesma forma, os filmes no cinema: eu só comecei a me interessar por filmes americanos dentro do contexto americano, como forma de estudar a sociedade americana, pois assistir a filme americano dentro de um contexto brasileiro como produto de consumo, como produto de entretenimento é alienação - por isso que nunca gostei de ver filmes como meu pai gosta, pois a pessoa fica exposta a toda sorte propaganda subliminar. É este tipo de coisa que faz de uma pessoa um crítico de arte, pois ela estuda a história de um povo através de suas grandes obras de arte.

4.2) É exatamente este tipo de coisa que separa homens de meninos - é a partir do estudo dessa arte que reparamos se a sociedade ali retratada espelha a realidade ou aquilo é propaganda de uma comunidade imaginada, destinada a promover a vanguarda revolucionária, na forma de uma arte moderna, como aconteceu em 1922 aqui no Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2020.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Como os canais de pornografia produzem esse horror metafísico que lhes é característico?

1) Certa ocasião estava vendo o Sextreme. As "atrizes pornôs" desse canal são de longe as mais bonitas.

2) Eu sinto pena de a beleza delas ser servida com fins vazios. A quantidade de moças envolvidas é tanta e os créditos passam tão rapidamente que fica realmente impossível se prender a uma pessoa em particular. A profusão de imagens de corpos nus é tanta que chega a produzir o caos, um horror metafísico, como se sexo fosse um encontro casual e tivesse um fim em si mesmo, como se não tivesse amor envolvido. Some-se a isso a brutalidade das cenas de sexo do canal, a ponto de homem e mulher não serem muito diferentes de dois animais no cio.

3) Na Idade Média os homens que se casassem com prostitutas recebiam indulgência plenária. O mesmo poderia ser aplicado a todo homem que conseguisse tirar essas moças dessa indústria maldita, a ponto de dar-lhes uma vida digna como esposas e rainhas do lar.

4.1) A atriz pornô que consegue ser convertida em esposa deixa de ser ídolo, de ser objeto a ser descartado quando morre, e passa a ser ícone, pois o que estava morto tornou a viver em Cristo Jesus.

4.2) O grande problema de hoje em dia é que o homens estão ficando afeminados - se os homens tivessem educação própria de homens, eles salvariam essas mulheres e acabariam com essa indústria maldita nem que fosse a fio de espada.

4.3.1) Uma das grandes missões civilizatórias de nossos tempos é fazer uma cruzada contra a indústria pornográfica. 
 
4.3.2) A beleza da mulher não pode ser servida com fins vazios. A vocação da mulher é ser mãe e esposa - esta é a missão que foi dada a ela por Deus. Precisamos salvar nossas mulheres dessa escravidão e devolver-lhes a liberdade dentro de um lar, com homens que as amem de verdade. E isso pede mais ação católica no mundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 2020.