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sexta-feira, 1 de março de 2019

Notas sobre o jogo Patrician II

1) Passei esses dias jogando um jogo que eu havia comprado há muito tempo, mas que não tive oportunidade de jogar, por conta do inferno que a Dilma causava no poder. O jogo é Patrician II: Quest for Power.

2.1) Enquanto o The Guild 2 foca mais as relações sociais, o Patrician II é um simulador que lembra mais o Capitalismo Plus.

2.2) Você compra produtos baratos de algum lugar e os revende em outro onde eles são muito demandados. Se você tiver um escritório na cidade, você pode deixar os produtos lá estocados até vendê-los pelo preço mais alto possível. Pelo menos, o lado bom dele é que você treina a arte da especulação.

2.3) Enquanto no Capitalismo Plus você compete usando estratégias puramente econômicas, no Patrician II, para enfrentar a concorrência, você usa piratas para saquear os barcos dos seus adversários, você monta exércitos para tomar uma cidade, você enfrenta a peste negra. E isso tem um quê de realismo.

2.4.1) Você pode até mesmo construir uma frota de barcos e viajar de comboio de modo a evitar os piratas, você pode construir fazendas, você pode construir residências de modo a lucrar com a especulação imobiliária, assim pode montar manufaturas de modo a obter ainda mais lucro a partir do que você produz.

2.4.2) Se você atende muito bem a demanda da cidade, você consegue boa reputação, a ponto de se candidatar a prefeito dacidade e até mesmo ser tomado como o chefe da guilda da cidade.


2.4.3) Afinal, as cidades da Liga Hanseática são cidades-Estado - se você servir bem aos interesses da sua cidade, você será lembrado como um herói.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de março de 2019.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Da natureza revolucionária do bitcoin e de outras criptomoedas

1.1) Eu aprendi com a minha mãe que dinheiro é fruto de trabalho.

1.2) O Estado, ao aperfeiçoar a liberdade, institui a moeda como uma forma de se servir confiança a ponto de a santificação através do trabalho se disseminar de tal maneira que se organize a economia de tal maneira que o país seja tomado como um lar em Cristo, o que faz com que um bem comum seja edificado de tal maneira que faça com que a maior parte das pessoas acabe indo para a pátria definitiva, que se dá no Céu, por conta de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2.1) Qual é a questão por trás do bitcoin? A questão de que o Estado não presta, pura e simplesmente.

2.2) Isso edifica liberdade com fins vazios - estarei fazendo da riqueza sinal de salvação de tal maneira que posso lesar meus semelhantes de modo a ter dinheiro para fazer o que quiser.

2.3.1) Eles alegam que nenhum Estado pode proibir o bitcoin porque ele é um programa de computador. Mais ou menos como é AnyDVD que é feito num paraíso fiscal.

2.3.2) Além disso, o criador do bitcoin, o tal do Satoshi, é como um Luciano Ayan da vida, que vive se ocultando. Não se sabe se ele é homem, se ele é mulher ou se é um jacaré. E aí tem coisa. Isso para não falar que eles estão ligados com coisas revolucionárias, como vemos na imagem do V de Vingança associada aos sites de bitcoins, que é um símbolo da esquerda americana.

3.1) Jamais aceitarei criptomoeda como pagamento porque isso vai contra o ensinamento da Igreja Católica: de que a autoridade do Estado aperfeiçoa a liberdade.

3.2) Esta é uma das razões para se condenar ainda mais o liberalismo econômico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019.

Da importância de se conjugar o legado imigrante com o legado de Ourique

1) Eu não me lembro quem disse isso, mas os imigrantes italianos e japoneses, quando vieram aqui, acabaram ensinando a gente local aqui a trabalhar. E isso é muito bom - é possível perfeitamente servir a Cristo em terras distantes ensinando um povo a se santificar através do trabalho, pois o trabalho dignifica o homem.

2) Essa lição dos imigrantes precisa ser conjugada com aquilo que decorre de Ourique - do contrário, essa ética de trabalho será servida com fins vazios, a ponto de se fazer da riqueza sinal de salvação, o que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso devemos conjugar essas duas heranças, uma pré-1822 e outra pós-1822, no tocante a se entender o processo de tomada do Brasil como um lar em Cristo.

3.1) Um terceiro aspecto que deve ser considerado é o número de brasileiros que se encontram na Lusitânia Dispersa. Eles foram para trabalhar e voltar para o Brasil, se as condições aqui melhorarem.

3.2.1) Se fossem educados na missão de servir a Cristo em terras distantes por força de Ourique, eles poderiam se tornar um verdadeiro exército que conquistaria nações inteiras através da santificação através do trabalho, sem disparar um único tiro.

3.2.2) Um novo EUA, uma Nova França, uma Nova Alemanha poderiam decorrer disso, renovando a catolicidade da Europa já decaída - e com isso a cultura de riqueza tomada como sinal de salvação seria trocada pela santificação através do trabalho, de tal maneira a fazer com que o países sejam tomado com um lar em Cristo junto com o Brasil, a ponto de eliminar a mazela protestante de se dividir a sociedade entre eleitos e condenados, o que faz com que a liberdade seja servida com fins vazios, uma vez que Deus foi negado das decisões de governo e de Estado.

4) Um estudo nessa direção daria um bom mapa para se estudar a Questão Nacional Brasileira.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019.

Sobre a questão dos símbolos nacionais


1) Joathas Bello apontou uma questão importante. O hino é um símbolo que aponta para uma realidade simbolizada. E realidade simbolizada é ordem.

2.1) Qual é a realidade do Brasil: a de Ourique ou a que foi fabricada em 1822, sob a mentirosa alegação de que ele foi colônia de Portugal?

2.2) Se vocês cantam o hino da República, então vocês cantam a realidade fabricada a partir de 1822. O Brasil foi em busca de si mesmo e fora daquilo que se estabeleceu em Ourique, a ponto de ofender a Cristo neste aspecto. Por isso, um símbolo maçônico, pois a idéia de pátria está sendo servida com fins vazios. Por isso, quem canta este hino se torna apátrida, dado que ignora a verdadeira história do Brasil, pois a ordem está sendo servida com fins vazios, a ponto de gerar uma cultura nula, fundada no animal que mente como a medida de todas as coisas. E isso não tem lugar na realidade, por ser uma utopia.

3.1) A verdadeira realidade é a aquela que decorre de Ourique. E até restaurá-la, vocês precisarão estudar muita história de Portugal junto com a do Brasil.

3.2) Enquanto esta realidade não é restaurada, nós usamos estes símbolos atuais de maneira provisória porque são símbolos históricos. O erro e a mentira devem servir como ponto de partida de modo que sejam trocados pela verdade, pela conformidade com o Todo que vem de Deus, de modo a não gerar um trauma muito grande.

4.1) Bem que Edmundo Noir tem razão a respeito do nacionalismo: a de idéia de se tomar a nação como se fosse um ideal supremo em si mesmo acaba fazendo com que ela esteja acima de Deus, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.

4.2.1) Cristo é o fundamento para se tomar o país como um lar em n'Ele, por Ele e para Ele, mas, para tomá-lo como um lar de uma maneira melhor, você precisa aprender as melhores práticas servindo a Ele em terras distantes, de modo que o pecado não se torne virtude na própria terra - ou seja, você precisa se universalizar.

4.2.2) Afinal, um profeta não é muito bem-vindo na própria terra, como disse Cristo - e é preciso trazer a herança para os pagãos, pois os que se acham salvos de antemão conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019.

A verdade sobre este debate público a respeito da questão de se cantar o hino nacional nas escolas

1) Olavo decretou que o inimigo do hino é inimigo da nação.

2) Eu me recuso a cantar o hino da república, eu me recuso a saudar a bandeira da república - tudo isso é símbolo da maçonaria, aquela mesma que separou o Brasil de Portugal sob a mentirosa alegação que o Brasil foi colônia de Portugal, o que ofende gravemente a Cristo, o Crucificado de Ourique.

3) Para o Olavo de Carvalho, ser inimigo da maçonaria é ser inimigo da nação.

4.1) O debate público se resume a uma disputa entre duas forças revolucionárias, os maçons - esquerdistas verde-amarelos - e os comunistas, esquerdistas vermelhos. Trata-se de uma guerra civil entre esquerdas. Não há uma verdadeira direita - uma dessas facções declarou-se direita de maneira nominal, conservando isso de maneira conveniente e dissociada da verdade, o que nos obriga a um trabalho cultural muito mais profundo.

4.2) Como disse o professor Carlos Nougué, ser de direita é estar fundado naquilo que está à direita do Pai, a ponto de conservarmos aquilo que decorre da dor de Cristo. E o fundamento disso está na missão de servir a Cristo em terras distantes, por força de Ourique.

4.3.1) E como disse Deodoro, não nos metamos em coisas republicanas - eles não sabem o que é verdade.

4.3.2) Primeiro fomentemos a cultura nacionista aqui, escrevendo a verdadeira História do Brasil e desmascarando toda essa cultura falsa criada a partir do quinhentismo.

4.3.3) Não haverá Partido Português e volta do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves sem antes isto estar documentado na nossa literatura - e é isso que estou fazendo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019.

Da importância de Plínio Corrêa de Oliveira e Hilaire Belloc para se combater a cultura do igualitarismo revolucionário

1.1) Durante muito tempo, fomentou-se a idéia de que a causa da miséria estava na desigualdade social.

1.2) Isso acabou se tornando um lugar comum na nossa sociedade por conta do discurso socialista, que se tornou uma espécie de cultura, a ponto de fomentar má consciência, dado que isso estimulou a muitos a conservarem isso de maneira conveniente e dissociada da verdade, o que faz com que a liberdade esteja desconectada da conformidade com o Todo que vem de Deus a ponto de ser servida com fins vazios e fomentar um relativismo moral, que é a base para o multiculturalismo.

2.1) Duas pessoas mudaram meu entendimento neste aspecto: Plínio Corrêa de Oliveira e Hilaire Belloc, autor do livro O Estado Servil.

2.2.1) O primeiro mostrou que a desigualdade é boa por que diferentes indivíduos possuem vocações diferentes.

2.2.2) Se a amizade é a base da sociedade política, a ponto de essas pessoas amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então pessoas com diferentes acabarão constantemente encontrando umas às outras a ponto de fazerem uma parceria - e dessa parceria, um projeto em comum surge e isso acaba contribuindo para o desenvolvimento do bem comum, o que acaba chamando mais pessoas à vocação de servirem ao próximo naquilo de melhor possuem , o que fomenta a cultura da cooperação, da múltua assistência e da mútua santificação através do trabalho. Eis o verdadeiro livre mercado, pois ele se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem

2.2.3) O segundo autor provou que o problema não está na desigualdade - o problema, na verdade, está na concentração dos poderes de usar, gozar e dispor - inerentes da propriedade - em poucas mãos, o que fomenta arbítrio.

2.2.4) Além disso, é por força desse poder concentrado que muitos imóveis acabam sendo dispostos com fins vazios, a ponto de prejudicarem os interesses da vizinhança e à sociedade como um todo, uma vez que eles se fundam no homem como a medida de todas as coisas, a ponto de ser tomado como se fosse um Deus. Se o direito de propriedade é absoluto, então esses poderes serão voltados para o nada, uma vez que estarão satisfazendo aos interesses de alguém que é rico no amor de si até o desprezo de Deus, o que fomenta má consciência na sociedade, a ponto de disseminar a injustiça como se fosse uma virtude, o que é um erros.

3) Enfim, foi graças a esses dois que mudei muito meu entendimento sobre as coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019.

Notas de uma viagem de infância espiritual que fiz hoje

1.1) Desde que me tornei católico, eu tenho tomado muito contato com as idéias de Santa Terezinha do Menino Jesus a respeito da necessidade de sermos crianças espirituais. E isso pra mim implica voltar aos anos 80, musicalmente falando, e aos anos 90.

1.2) A diferença entre essa infância e a infância real é que posso me valer da minha condição de adulto de modo a conseguir saciar as necessidades próprias da infância espiritual, o que faz com que a santificação através do trabalho se torne ainda mais possível. Com a internet, posso obter os recursos para isso por meios dos escritos que produzo.

2.1) Desde que voltei espiritualmente aos anos 90 - onde passava boa parte do meu tempo aprendendo inglês através do videogame e aprendendo História sozinho, por minha conta -, eu acabei descobrindo um jogo de videogame chamado Kim, baseado na obra de Rudyard Kipling, conhecido por ser o pai de Mogli, o menino-lobo. Ele foi o primeiro britânico a receber o Nobel de literatura, em 1907.

2.2) Segundo a resenha desse jogo, eu descobri que se tratava de um jogo onde você é um menino indiano querendo aprender o jogo do imperialismo britânico. E segundo a Wikipedia, eu descobri que esse autor é considerado "o profeta do imperialismo britânico", já que melhor traduziu esse fenômeno em experiência literária.

3.1) Se fosse professor de História, mandaria meus alunos lerem Kipling e Orwell.

3.2.1) Eu lembro muito bem do que o Olavo falava da literatura como ferramenta necessária para se fomentar a imaginação. E isso em História é absolutamente essencial.

3.2.2) Eu peguei uma época onde a moda era a interdisciplinaridade - e eu gostei muito dessa idéia. Eu mantive esse espírito de maneira conveniente e sensata, mas a serviço da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2.3) Quando peguei essa época, isso estava a serviço do comunismo, sendo servido com fins vazios. Só agora percebo a verdade dessas coisas. E servir coisas com fins vazios é um tipo de imperialismo, um tipo de dominação, pois essas coisas se fundam no homem, esse animal que mente que é tomado como a medida de todas as coisas.

3.2.4) Enfim, essa investigação rendeu frutos e vou fazer mais viagens desse tipo, daqui pra frente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019.