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terça-feira, 16 de maio de 2017

Como a atividade bancária católica favoreceu a expansão da fé cristã?

1) Pelo que soube do Prof. Loryel Rocha, havia dois perfis de banqueiro: o verdadeiramente católico - representado tanto na figura da Ordem Templária, com sede na França, quanto na Ordem de Cristo, sediada em Portugal - e o descristianizado, representado na família Médici, de Florença, que deu ao renascimento do neopaganismo, base sob a qual se assentou a mentalidade revolucionária (da qual a economia capitalista é desdobramento lógico)

2) As grandes navegações foram financiadas pela ordem de Cristo - e o Brasil descoberto, enquanto desdobramento daquilo fundado em Ourique, logo recebeu uma bula papal proibindo que se fizessem nele o tipo de colonização que se praticava nas áreas sob influência inglesa: que a terra fosse explorada por meio de companhias de comércio - como as Índias Ocidentais, por exemplo - a ponto de se tornarem colônias de exploração (o que levaria a que brancos fossem raptados, como aconteceu na Inglaterra, e transformados em escravos temporários de 4 a 7 anos, tal como se fez na Virgínia, para a produção de tabaco).

3.1) Além disso, segundo Bluteau, o verdadeiro conceito de colônia era o seguinte: quando havia uma parte do território despovoada, o rei podia mandar súditos, geralmente lavradores, para povoarem aquela terra.

3.2) E é por haver uma colônia agrícola que se tem um núcleo povoador para a formação de uma cidade, uma vez que o país estaria sendo tomado como se fosse um lar em maior extensão, por conta da expansão da fronteira agrícola.

3.3) Ora, o Brasil pré-cabralino era um verdadeiro vazio demográfico: as índios matavam-se uns aos outros e ainda praticavam canibalismo e infanticídio. Por isso, havia muita terra desocupada, o que viabilizava a verdadeira colonização, de forma a povoar a terra.

3.4) Além disso, havia uma regra nas ordenações filipinas que proibia que se tomasse a terra dos índios, assim como uma outra regra em que os súditos eram obrigados a casar com os nativos.

3.5) Afinal, Portugal era um país pequeno e de pouca gente. Como não tinha efetivo para formar grandes exércitos, a solução sempre foi casar com a população local e tomar o país como um lar em Cristo.

3.6) Por isso que Portugal foi o único império de cultura do mundo - é por conta de haver esse império de cultura, criado pelo próprio Cristo, que desenvolvi o conceito de nacionidade dentro da nossa realidade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Se o Brasil não era colônia, então o que o Brasil era? O Brasil era uma província.

4.2) Os cronistas que aqui estiveram eram pessoas que estavam a serviço do Reino, tal como são os diplomatas em missão oficial - por isso, o que eles narravam era informação fidedigna.

4.3) Afinal, o funcionário público, como hoje, era proibido de dar falso testemunho. Por isso que as narrativas dos cronistas eram todas verdadeiras - e esta é a fonte primária que devemos conhecer a História do Brasil e não a de historiadores "profissionais" como Francisco Adolpho de Varnhagem e outros, que já começam a distorcer a História de modo a justificar a amputação a qual chamam falsamente de independência do Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Notas sobre nacionismo e trabalho artístico

1) Meu amigo Helleno De Carvalho conheceu o trabalho de dois artistas talentosos que vieram do Peru e que estão vendendo seus quadros na Sáenz Peña, na Tijuca.

2) Isso me fez lembrar de tudo o que falei até agora. Artista de rua que faz arte mesmo, e vende seus quadros para ter o pão de cada dia, esse merece tomar o país como um lar em Cristo, pois está servindo a Cristo em terras distantes com a sua arte. Neles posso ver a figura do Crucificado de Ourique, que mandou nossos ancestrais pra cá - posso dizer isso porque estou estudando a outra ponta, coisa que nos foi negada pela República e pelo famigerado MEC, que toma o país como se fosse religião de Estado totalitário. Pena que pouca gente sabe do que deveríamos saber, enquanto povo - e é por conta da ignorância propositalmente fomentada que somos ricos em má consciência, coisa que odeio e muito.

3) Se esses os artistas que chegam a esta terra são estrangeiros, então são mais brasileiros do que esse apátrida do Lula, pois são mais úteis à nossa sociedade do que muita gente que aqui nasceu e que despreza o conhecimento ou a verdadeira arte.

4) Quando digo que tomar o Brasil como um lar em Cristo tem mais valor do que nascer no Brasil no sentido biológico termo, eu não estou de brincadeira.

5.1 ) Aceito a vinda de gente empreendedora - e artista de rua é empreendedor. Agora, de muçulmano, de gente que quer destruir nossa cultura e nossos valores cristãos, esses eu não quero mesmo.

5.2.1) É por essa razão que, se fosse juiz que decidisse casos de imigração, eu olharia para a realidade do estrangeiro.

5.2.2) Se ele for honesto, trabalhador, esse fica; se for esse lixo humano que o mundo chama de "refugiado", nem pensar. Afinal, não é "refugiado"; é refugo em forma humana. Exército de reserva feito de modo a invadir o país e destruir tudo aquilo que tomamos como um lar em Cristo. É cobra criada pela esquerda.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017.

Esta é para aqueles que me perguntam se dou aulas

Perguntaram-me inbox se estou ministrando algum curso:

Resposta:

Não. Eu não sou professor. Eu sou articulista - tudo o que tenho a dizer, eu escrevo nos meus artigos. Não tenho as habilidades verbais do Olavo.

Sou mantido por doações. Se você quiser, você pode colaborar comigo financeiramente que vou ficar muito satisfeito - te dou um link do paypal no valor de R$ 50,00 ou, se preferir, os dados bancários.

O meu trabalho está em fase de sistematização. Quando lançar meu livro, aí eu te informo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017.

Link para o paypal:

https://www.paypal.com/cgi-bin/webscr?business=livraria.caboclo@yahoo.com.br&cmd=_donations&currency_code=BRL&amount=50&item_name=Doação

Império é principado sistemático, em que o Imperador é um deus vivo

1) Roma, por força de seu civismo, foi feita herdeira de reinos inteiros.

2) Quando surgiu o principado, Roma tornou-se capital de um império, posto que se tornou modelo de todas as outras cidades que dependiam de sua proteção.

3) Quando a cidadania é distribuída a todas as cidades, por força do exemplo romano, nós temos nacionalidade. E nacionalidade é, pois, cidadania sistemática.

4.1) Em Cristo, nós vemos que essa base passa ter um lastro na verdade, no verbo que se fez carne.

4.2) Mais do que imitar o exemplo do primeiro cidadão de Roma, você precisa ver se ele é vassalo de Cristo, Rei dos Reis, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por isso que é na nacionidade, no senso de tomar o país como um lar em Cristo, que encontramos o lastro necessário para uma nacionalidade sustentável e até um nacionalismo saudável, fundado na defesa do lar invadido.

4.3) Fora disso, o país será tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, - o que leva à opressão e à apatria sistemática. E os cidadãos do mundo não passam, na verdade, de apátridas, pois estão desligados sistematicamente da pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017.

Notas sobre nacionidade, nacionalidade e cidadania

1.1) Antigamente, a cidadania era um título, uma licença que você comprava de modo a poder ter o direito morar na cidade, já que uma das funções da autoridade municipal era proteger a cidade dos invasores, que podem ser forasteiros que podem entrar na cidade furtivamente de modo a destruí-la por dentro, por meio da espionagem.

1.2) O título de cidadão da cidade era um título que podia ser transferido aos filhos e ao cônjuge por meio de sucessão hereditária por conta do direito de propriedade, eis o surgimento do jus sanguinis.

1.3) O fundamento que faz com que alguém compre o direito de morar na cidade se dá por força de o príncipe, o soberano da cidade, tratar a todos os que nela habitam como parte de sua família. Deste princípio, há o germe do nacionismo, dentro do principado.

2.1) Quando várias cidades juram lealdade ao mesmo reino e colaboram sistematicamente umas com as outras de modo a que o reino como um todo seja tomado como se fosse um lar em Cristo, então nós temos nacionidade, no sentido sistemático do termo. E quem é cidadão de uma cidade do reino é considerado cidadão em outra cidade do mesmo reino, o que favorece a livre circulação de pessoas, de mercadorias e de idéias. Como as cidades são fiéis ao mesmo rei, então os cidadãos de todas as cidades gozam de igual estado de proteção e de igual liberdade - eis aí a nacionalidade, enquanto evolução da cidadania.

2.3.2) A verdadeira nacionalidade tem por lastro a nacionidade, pois o nacional toma como lar todas as cidades do reino que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. E acredita piamente que o Rei é vassalo de Cristo.

2.3.3) Mesmo que não venha de fato a morar em outra cidade que não aquela em que nasceu, a mera possibilidade já dá essa liberdade para essa pessoa.

3.1) A naturalização, uma das formas de adquirir nacionalidade, é uma cidadania sistemática. Você compra o direito de morar no país que vai te acolher ou o recebe gratuitamente, por força de servir aos habitantes da terra nova, que vai te acolher como um filho adotivo, coisa que pode ser dada por força de um casamento, por exemplo.

3.2) Ela não anula o vínculo natural que você tem com a terra dos seus ancestrais - ela faz você se libertar de um governo totalitário, que toma o país do qual você nasceu como se fosse religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. E tal como se dá com o Deus verdadeiro, o Estado é ciumento, só que ele é perverso.

3.3.1) Não é à toa que a naturalização é o maior atode  desobediência civil que você pode praticar contra esse regime totalitário, pois você vai organizar as pessoas de seu novo país de modo a te ajudarem a acabar com aquele regime nefasto.

3.3.2) A maior prova disso é que os cubanos nos EUA são uma comunidade poderosa, a tal ponto que seus votos são decisivos para se eleger o presidente do EUA - e se ele for sério, ele invadirá Cuba e libertará o país do regime comunista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017.

Lições sobre o poder

1) Antes de Montesquieu e de sua teoria de tripartição dos poderes, havia a explicação do poder que deriva de uma única fonte, concebida por Aristóteles.

2) A teoria do poder fundado numa única fonte pode se dividir em uma explicação divina ou numa explicação humana, contratualista.

3.1) No caso da teoria do absolutismo divino, o Rei recebe mandato do Céu de modo a servir a Cristo dentro das fronteiras internas do reino ou em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Por conta da cláusula de bem servir, por conta do mandato recebido, ele distribui procuração para os que estão subordinados a ele de modo a que sirvam ao Rei, que serve a Cristo.

3.2.1) Com o passar do tempo surgem as especializações.

3.2.2) A administração pública constitui o corpo executivo, pois o Rei administra, com o auxílio de procuradores reais.

3.2.3) O Rei legisla junto com um conselho de cidadãos ilustres do Reino, que o auxiliam na tomada de decisões políticas, constituindo o corpo legislativo;

3.2.4) E o Rei julga junto com os juízes, que zelam pelo cumprimento das leis, constituindo o corpo judiciário.

3.2.5) Todos esses três corpos são intermediários que se submetem a um Poder Moderador, tal como num sistema de prestação de contas - e nelas o Rei é auxiliado por meio de um conselho de Estado, exercido pelos melhores homens do país, que tomam o país como um lar em Cristo, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, o que levou o Deus feito homem a escolher um rei entre nós.

4.1) No caso da teoria do absolutismo monárquico fundado no contratualismo, o que temos é o fato de que o homem é lobo do próprio homem.

4.2) Nesta teoria, Deus não existe - e por não existir, dispensa explicação metafísica, pois as explicações se pautarão no pragmatismo e no utilitarismo das decisões tomadas, o que será um prato cheio para o positivismo, uma vez que ciência em nome da ciência leva a uma gnose, tal como podemos ver nesta frase: "art for art's sake is an empty phrase".

4.3) Eis aí porque vemos tirania, quando se confunde o corpo do rei humano com o corpo divino, o que faz com que o país seja tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. E é neste ponto que a monarquia inglesa, ao romper com Roma, tornou-se um regime protótipo do fascismo.

5) Montesquieu criou sua teoria tripartite do poder com base no regime inglês. Com isso criou uma teoria totalitária do poder, já que esta teoria tem cunho racionalista, o que dispensa qualquer explicação metafísica.

6) Em Rousseau, esse despotismo assumiu ares democráticos. E o caos começou a imperar, o que favoreceu o advento da mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017.

Notas sobre o que é um milagre

1) Um milagre é sobrenatural, pois é extraordinário, dado que dispensa explicações lógicas fundadas na cusalidade universal, o que permite uma explicação racional da natureza.

2) Por ser extraordinário, e acima da razão e de todo nome, então é um postulado, uma verdade de fé.

3) E se é uma verdade de fé, a mera presença do milagre é prova cabal de que Deus existe.

4) E tal como na geometria euclidiana, um postulado de fé não pode ser questionado sob pena de não se fazer ciência.

5) Quando ele é ementado e enunciado após o acúmulo de várias experiências ao longo do tempo e do constante passar das gerações, ele se torna dogma, uma espécie de jurisprudência, por conta dos sucessivos milagres já conhecidos.

6) E justa lei decorre da sucessiva jurisprudência, dado que o Poder do verdadeiro Rei é absoluto, por se fundar na verdade.

7) E o verdadeiro Rei é Deus, que se fez homem de modo a nos salvar do pecado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017.