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sábado, 13 de maio de 2017

Uma empresa de correios privada começa quando alguém na família faz o trabalho de pombo-correio, para si e para todos os seus

1) Ao contrário do pombo, o mesmo homem pode ir para as 8 direções. E nessas oito direções, ele pode tomar qualquer uma delas ou mesmo todas como parte do mesmo lar em Cristo.

2) Quando se toma todas como parte do mesmo lar, da mesma República Christiana, ele se torna não só apenas um diplomata perfeito, ao ajudar o sumo pontífice a construir as pontes que ligam a Terra ao Céu, ao servir a Cristo em terras distantes - ele constrói também as estradas que continentalizam as almas dos cinco continentes, ligando as terras, antes separadas pelo mar.

3) É lógico que o ser humano não é formiga e não tem a capacidade de carregar 50 vezes o próprio peso, mas tem a inteligência para construir transportes que possam carregar coisas e pessoas muito mais do que uma formiga comum é capaz de carregar.

4) Como uma nação inteira começa a partir de uma só família, é conveniente que você faça as pontes entre os diferentes pares que se encontram no mundo inteiro e você de modo que diferentes lugares sejam tomados como se fossem o mesmo lar em Cristo. Se eu tivesse esta circunstância favorável, eu dispensaria os correios, pois eu mesmo seria o correio de minha própria família.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de maio de 2017.

Notas sobre sobre a diferença entre medida popular e medida populista - e sobre a razão pela qual o romantismo dá causa a isso?

1) No país tomado como se fosse um lar em Cristo, povo é o conjunto de pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Como a amizade é a base da sociedade política, então é natural haver casamentos arranjados por força de algo fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que casamento é pôr-se a serviço de Deus para bem servir à comunidade, de modo a que a verdade esteja sempre entre nós.

2) No país tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poder estar contra ele ou fora dele, o povo é um órgão. Como as eleições são ditadas pela classe política, nele vê-se a aplicação da teoria do input e do output. Quando o povo não agrada os pretensiosos, costuma-se dizer que ele não sabe votar - e isso é uma bela razão para se acabar com a democracia.

3) Basicamente, esta é a diferença entre medida popular e populismo.

4.1) A base do populismo se dá no romantismo.

4.2.1) É bem verdade que há razões no coração que o cérebro desconhece, mas a verdade é que a alma deve mandar no corpo e não o contrário.

4.2.2) Tudo o que é fundado na matéria se funda no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que gerará desserviço, pois as coisas serão servidas com fins vazios, insinceros.

4.2.3.1) O maior exemplo disso são os casamentos.

4.2.3.2) Quando são fundados no sexo e não no desejo de colocar o amor que um tem pelo outro de modo a servir a Deus, então tudo terminará em divórcio. E é exatamente isso que faz do casamento civil uma ilusão, posto que o Estado está sendo tomado como se fosse religião, de modo a matar a Santa Religião verdadeira.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de maio de 2017.

Eis uma pesquisa científica que faria se seguisse o caminho do meu pai, que estudou Química

1) Se eu seguisse o caminho do meu pai, eu iria estudar o envelhecimento natural das páginas de um livro, bem como a estruturação química desse processo de envelhecimento.

2.1) Pela minha experiência de fotógrafo, livro novo é como um cavalo selvagem - você precisa domá-lo de modo a fotografá-lo, coisa se faz com um peso de papéis. Até as curvaturas rebeldes ficarem retas, isso toma dias, dependo de onde você está no livro.

2.2.1) Com livro velho, a coisa muda de figura. É como céu de brigadeiro, ideal para se fazer vôo. As folhas envelhecidas já ficam naturalmente retas e pedem para ser fotografadas com flash, de modo a ficar ainda mais bonito.É como se você encontrasse uma moça de 20 anos com a sabedoria de uma senhora quase centenária: sedutora, sem ser vulgar. Eis a beleza da modéstia, coisa que era muita valorizada no tempo do meu avô, pois o centro era a alma, imortal e eterna - nunca o corpo, fogoso e rebelde, mas perecível.

3) Se achasse um jeito de envelhecer artificialmente o papel, sem danificar a lombada ou a tinta do impresso, certamente seria algo sensacional. O único problema é que a turma do 171 iria querer usar esse mecanismo de modo a forjar um documento antigo e reclamar uma herança que não é sua. Por isso que não faria comércio desse produto, a não ser para fotógrafos digitalizadores como eu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de maio de 2017.

Quem tem o saco roxo?

1) Há quem diga que Collor tinha o saco roxo.

2) É fato sabido que roxo é azul mais vermelho.

3) Em Portugal, pelo que me contaram, caixa dois é chamado de saco azul. Como caixa dois é meio que sustenta governo corrupto, então isso é banhado com o vermelho tinto de sangue, pois corrupção é genocídio.

4) Enfim, não é só o Collor que tinha o saco roxo. Todos os fabianos e todos os que são ligados ao Foro de São Paulo têm o controle desse saco sem fundo, cheio de notas pretas.

5) Para dizer a verdade, são 128 anos de regime do saco roxo. E já estamos ficando de saco cheio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de maio de 2017.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Brincadeira é coisa séria - notas sobre a importância do apostolado da diversão como uma forma de despertar vocações desde cedo e preparar as crianças para servirem a Cristo em terras distantes, tal como se estabeleceu em Ourique

1) Uma vocação é despertada desde cedo. E isso se dá por meio do apostolado da diversão.

2) Se você é fazendeiro e tem filhos pequenos, ensine-os desde cedo a plantar e a tratar dos animais da fazenda. No começo, tudo é brincadeira, tudo é diversão. E como brincadeira é coisa certa, esse pequeno ser um dia se tornará agrônomo - e ele vai continuar a sua atividade, por meio da sucessão.

3) Da mesma forma, os padres. Muitas crianças despertam para o sacerdócio tanto atuando como coroinhas quanto brincando de celebrar a Santa Missa. É brincando de celebrar a Santa Missa que elas aprendem a imitar a Cristo - e como brincadeira se torna coisa séria, muito menino se torna padre e muita menina se torna freira.

4) Do mesmo modo, os capitães de manufatura medievais. Se sou filho de artesão e pai de um futuro artesão, eu mando meu filho para ser aprendiz na guilda dos artesãos - quando este atinge a maioridade, ele passa a capitanear a indústria, pois ele vai me suceder no meu negócio. E a educação de aprendizagem começa lúdica - e vai se tornando coisa séria com o passar dos anos.

5) Enfim, é pelo apostolado da diversão que a vocação vai sendo despertada de modo a servir a Cristo em terras distantes.

6) Se você olhar para as famílias de hoje em dia, as crianças estão tão envolvidas em uma enorme gama de atividades extracurriculares desde cedo que elas mal tem tempo para brincar - e é neste ponto que deixam de ser crianças e passam a ser adultos em miniatura. Pois é na brincadeira que se revela a verdadeira vocação, pois isso é parte do aprendizado.

7) Isto é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus - eis aí o efeito nefasto da cultura do diploma sobre as futuras gerações, assim como da educação pragmática, que ensina só que o conveniente e dissociado da verdade, fundadas nas coisas que o mercado pede enquanto uma relação de sujeição. O amor ao dinheiro mata a infância - o que faz com que as famílias fiquem ainda mais desestruturadas ao longo das gerações. Forma-se um operário, mas não um ser humano - e isto é diabólico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de maio de 2017 (data da postagem original).

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Notas sobre justiça do trabalho e sobre a necessidade de se pensar uma federação com base na subidiaridade, de modo a eliminar o paternalismo próprio de inspiração fascista

Vito Pascaretta: A Justiça Trabalhista, e sua jurisdição, leva aos empregados a estarem apontando os erros do empregador, ao invés de conversar para consertá-los.

José Octavio Dettmann:

1) Tudo isso se baseia no fato de que tudo deve estar no Estado e nada deve estar fora do Estado ou contra o Estado, como diz Mussolini, o pai do fascismo. Isso é tomar o Estado como se fosse religião, a ponto de eliminar a Santa Religião verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. E onde não há um bem fundado nisso, então o mal prospera - e isso se dá através conflitos sistemáticos de interesse qualificados pela pretensão resistida, coisa essa que pode se fundar no que é conveniente e dissociado da verdade. E neste ponto, o Estado terá que dizer o direito, regulando todos os aspectos da vida social - a ponto de asfixiar a todos.

2) A justiça do Trabalho é claramente autoritária e ela é mantida por conta de haver um fetiche por jurisdição por parte dos advogados. Eis o que dá haver judicialização de toda a qualquer coisa, uma vez que no Estado tomado como se fosse religião o jurisdicionado tem direito a uma resposta do Estado a toda e qualquer coisa, ainda que isso seja fora da lei natural. E é neste ponto em que ocorre o divórcio entre verdade e definitividade, a ponto de reduzir a advocacia a ativismo judicial.

3.1) A justiça do trabalho, tal como a conhecemos, nem deveria existir. Toda a estrutura que temos é complexa e cara - e o Estado deve e precisa ser diminuído.

3.2) Nas comarcas pequenas que só possuem um único juiz, o juiz é competente para julgar tudo, incluindo matéria trabalhista. Este é o único caso em que juiz estadual pode julgar casos envolvendo justiça federal. É uma via de exceção

3.3) No Rio de Janeiro, há varas empresariais, que julgam matérias envolvendo sociedade empresária, incluindo falências e recuperações judiciais. Como a questão trabalhista é um fato que segue a sorte da empresa, então não vejo problema as varas empresariais julgarem feitos dessa natureza.

3.4) Além disso, quando há conflito de interesse entre um patrão e seu doméstico, é natural que a justiça de família julgue casos dessa natureza, pois há questões de intimidade aí envolvidas.

4.1) Se houvesse federalismo verdadeiro, cada estado teria seu código civil, seu código penal, seu código de processo civil, de processo penal e muitas outras coisas.

4.2) As matérias que fossem universais, por serem comuns a todos os entes da federação, essas seriam federalizadas - e lá haveria uma consolidação dessas experiências de modo a que se criasse uma regra geral, fundada na jurisprudência dos tribunais.

4.3) O objetivo dessa consolidação não é substituir a legislação dos Estados, mas criar um modelo a ser seguido e observado sem que os Estados acabem se descambando num separatismo odioso.

4.4) Essa consolidação receberia sanção imperial por força do Poder Moderador e teria valor de súmula jurisprudencial que vale para o país inteiro, deixando para os tribunais superiores as matérias que são nacionalmente importantes, em que os estados sozinhos ou em conjunto não são capazes de julgar, por força da complexidade do feito e de suas circunstâncias.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de maio de 2017.

Toda produção leva a uma reprodução (reciclagem e renovação das coisas de modo a se combater o desperdício, por conta de uma ineficiência administrativa)

1) Servir implica sempre descobrir o outro - se a publicidade implica revelar uma demanda antes desconhecida, então o outro que te pede foi descoberto e é para ele que você deve servir.

2.1) Servir implica organizar-se de modo a atender essas demandas, conhecidas ou ocultas.

2.2) Ela abrange tanto a produção voltada para a produção de riquezas quanto a salvação de muitos para que muitos tomem o país como um lar em Cristo. E quando se conjuga as duas formas, nós temos distribuição de riquezas por meio do serviço organizado - o que faz do empreendedorismo uma forma de caridade.

3.1) Em termos de produção, sempre vai haver administração de materiais, maquinário e pessoal.

3.2.1) Sempre vai haver falhas de administração de modo a haver sobra ou falta de material, maquinário desgastado ou pessoal desocupado.

3.2.2) Quando ocorre isso ocorre desperdício, algo que leva à ineficiência, pois algo desorganizado implica algo mal feito, de péssima qualidade. E algo de péssima qualidade não atende necessidade humana alguma - e é por conta de não haver que isso que não há a justa remuneração pelo serviço prestado.

4.1) Para se combater o problema do desperdício, é preciso ter em mente que toda produção no presente leva à reprodução daquilo que sobrou.

4.2) Se um maquinário já não é capaz de fazer um trabalho bem, ele pode ser aproveitado em outro trabalho ou suas peças podem ser aproveitadas de modo a que se faça a manutenção de outras máquinas de mesmo gênero que ainda estão funcionando. Ou ainda é possível se fazer engenharia reversa de modo a se criar uma máquina melhor a partir das falhas de engenharia da máquina que nos serviu.

4.3) Se há sobra de material, é possível perfeitamente fazer uma P&D de modo a se criar um produto que consuma essas sobras de material ou mesmo reciclar esse material, vendedo-o como sucata, o que acaba criando uma relação entre os empreendimentos (um consórcio produtivo). Afinal, são pessoas jurídicas - pessoas jurídicas, tal como as pessoas físicas, também se sociabilizam, de modo a produzir riquezas para seus semelhantes.

4.4.1) Se há sobra de pessoal, esse pessoal deve ser alocado para uma outra função, para outro departamento ou mesmo despachado para uma outra empresa, mais ou menos como os jogadores de baseball são despachados para outros clubes. E no baseball os contratos, uma vez assinados, são sempre garantidos, uma vez que não haverá rescisão do contrato se não houver uma justa causa, uma quebra da relação de confiança.

4.4.2.1) Em vez de este empregado ser demitido, outra empresa ligada ao meu grupo ou comandada por alguém que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento pode me suceder nas funções de empregador e preservar os direitos daquele empregado enquanto o contrato estiver em vigor.

4.4.2.2) Ou seja, eu cedo meus direitos fundados no trabalho alheio para um contato meu de modo que este meu empregado continue fazendo as coisas como fazia para mim, já que na minha empresa não há lugar para ele por força das circunstâncias - como demitir é algo desumano, então que o contrato de trabalho seja reciclado em outra empresa do meu grupo ou em outra empresa de outro grupo com o qual eu mantenha boas relações de amizade, uma vez que Cristo é a base de todas as coisas, incluindo a produção de riquezas. Se eu fui um bom patrão para o meu empregado, então ele pode ver o Cristo em mim - e certamente vou encaminhá-lo para alguém que o trate tão bem quanto eu o tratei, se não houver mais espaço para ele, por força das circunstâncias. Assim, ele continua fazendo seu trabalho e eu sigo meu rumo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de maio de 2017.

Comentários:

Vito Pascaretta: isso tudo levando em conta também a boa-fé do empregado.

José Octavio Dettmann: exatamente.