1.1) O péssimo lado de não ser independente está no fato de que não consigo converter relacionamento online em relacionado real.
1.2) Como moro com os meus pais, que são pessoas de trato mais fechado e que tendem a desconfiar de tudo e de todos, eu sinto que é difícil ser sincero com eles - e o preço da sinceridade é a sabotagem dos meus planos. Não é do meu feitio esconder as coisas a eles, mas sinto que vou ser obrigado a ter que guardar sigilo dos meus negócios online de modo a que não sabotem meus projetos, mais ou menos como aconteceu quando peguei os DVD's às escondidas e fiz cópia dos DVD's. E quando meu pai ficou sem os discos, as imagens que fiz resolveram o problema.
1.3) O único lugar onde realmente me sinto livre é na vida online: aqui o Poder Moderador, exercido por eles de maneira insensata, não me alcança, dado que os bloqueei, de modo a que não façam juízo temerário a respeito do que escrevo.
2.1) Sinto que vou precisar trabalhar muito de modo a que eu possa morar sozinho e fazer o que deve ser feito. Se porventura alguém me chamar para me visitar em sua casa, mesmo que eu só conheça esta pessoa no âmbito virtual, eu não vejo problema em ir vê-la em sua casa, dado que a presença física é só um detalhe. Meus pais têm uma visão muito diferente quanto a isso - e é aí a raiz de todos os meus problemas.
2.2.1) Meus pais dizem que, onde quer que eu fui, eu nunca fui capaz de me dar com pessoa alguma.
2.2.2) E isso é óbvio: no mundo real, eu vejo máscaras em todo lugar. Posso ser gentil com alguém e o sujeito vai me tratar mal. Não tenho como saber da vida pregressa, a não ser que eu visite um perfil dessa pessoa pela internet.
2.2.3) Na vida real, eu me sinto um cordeiro atirado aos leões - por isso que não tenho muita capacidade de ação no mundo real, dado que todo mundo tem a verdade que quiser e não sei lidar num mundo desse. Foi por conta desse problema que lancei minhas base sociais na internet - e foi na vida online que consegui encontrar pessoas com cabeças parecidas, de modo a me desenvolver como pessoa - e é por isso que eu me fiz como pessoa na rede social.
2.2.4) E eu me sinto muito feliz no mundo online - o que me irrita é que meus pais ficam me travando, inviabilizando a conversão de amigos virtuais em amigos reais. E já estou de saco cheio desse Poder Moderador exercido de maneira insensata.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de março de 2017.
1.2) Como moro com os meus pais, que são pessoas de trato mais fechado e que tendem a desconfiar de tudo e de todos, eu sinto que é difícil ser sincero com eles - e o preço da sinceridade é a sabotagem dos meus planos. Não é do meu feitio esconder as coisas a eles, mas sinto que vou ser obrigado a ter que guardar sigilo dos meus negócios online de modo a que não sabotem meus projetos, mais ou menos como aconteceu quando peguei os DVD's às escondidas e fiz cópia dos DVD's. E quando meu pai ficou sem os discos, as imagens que fiz resolveram o problema.
1.3) O único lugar onde realmente me sinto livre é na vida online: aqui o Poder Moderador, exercido por eles de maneira insensata, não me alcança, dado que os bloqueei, de modo a que não façam juízo temerário a respeito do que escrevo.
2.1) Sinto que vou precisar trabalhar muito de modo a que eu possa morar sozinho e fazer o que deve ser feito. Se porventura alguém me chamar para me visitar em sua casa, mesmo que eu só conheça esta pessoa no âmbito virtual, eu não vejo problema em ir vê-la em sua casa, dado que a presença física é só um detalhe. Meus pais têm uma visão muito diferente quanto a isso - e é aí a raiz de todos os meus problemas.
2.2.1) Meus pais dizem que, onde quer que eu fui, eu nunca fui capaz de me dar com pessoa alguma.
2.2.2) E isso é óbvio: no mundo real, eu vejo máscaras em todo lugar. Posso ser gentil com alguém e o sujeito vai me tratar mal. Não tenho como saber da vida pregressa, a não ser que eu visite um perfil dessa pessoa pela internet.
2.2.3) Na vida real, eu me sinto um cordeiro atirado aos leões - por isso que não tenho muita capacidade de ação no mundo real, dado que todo mundo tem a verdade que quiser e não sei lidar num mundo desse. Foi por conta desse problema que lancei minhas base sociais na internet - e foi na vida online que consegui encontrar pessoas com cabeças parecidas, de modo a me desenvolver como pessoa - e é por isso que eu me fiz como pessoa na rede social.
2.2.4) E eu me sinto muito feliz no mundo online - o que me irrita é que meus pais ficam me travando, inviabilizando a conversão de amigos virtuais em amigos reais. E já estou de saco cheio desse Poder Moderador exercido de maneira insensata.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de março de 2017.