Pesquisar este blog

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Dos perigos do direito individual homogêneo

1) Tudo o que é individual é necessariamente heterogêneo, diverso.

2) A melhor forma de se chegar à unidade sem destruir a diversidade é mantendo o que é conveniente e sensato, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus e que decorre da dor de Cristo, e descartar o que conveniente e dissociado da verdade, que é fruto de sabedoria humana dissociada da divina, coisa que se funda na desobediência de Adão a Deus.

3) Se o Estado revolucionário se funda em sabedoria humana dissociada da divina, então ele vai tentar integrar as pessoas usando formas de reduzir a diversidade a uma falsa unidade, homogeneizando aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de criar um odioso relativismo moral e cultural. Essa homogeneização se funda nos interesses de Estado, em razões de Estado tomado como se fosse religião. E esse tipo de máscara se chama direito individual homogêneo, que cria um tipo de coletivismo forçado, uma camisa de força fundada no politicamente correto.

4) Essa homogeneização, dentro da União Européia, se faz regulando o direito comum e impondo-o a todos os estados-membros, sem que essa mesma lei seja adaptada às circunstâncias dos países (a chamada recepção), o que cria um odioso monismo, em que a norma nacional se reduz à norma comunitária, a qual prepara o caminho para a norma internacional, aquela que fundará a nova ordem mundial com base num Estado único para todo o globo.

Jamais haverá União Européia sem haver antes uma nacionidade européia

1) Há gente que confunde unidade com entropia - ao invés de combaterem a cultura de tomar vários países tomados como se fossem religião totalitária de Estado tomando os países como se fossem um só lar em Cristo, eles criam um super-Estado que deve ser tomado como se fosse religião, de modo a que se elimine de vez as circunstâncias locais que fazem com que tomemos o lugar como se um lar em Cristo, o que mata a diversidade, que é própria das circunstâncias geográficas e do caráter dos povos que habitam aquele lugar específico. Eis aí o que é União Européia - unidade sem diversidade, sem nacionidade, é algo fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) A verdadeira unidade pede que se tome vários lugares como se fossem um lar em Cristo - quando se tem dupla nacionalidade, vínculo com dois soberanos que tomam seus respectivos povos como se fossem parte de sua família, você fomenta o diálogo necessário através do apostolado de servir a estas duas comunidades, que são uma só na própria carne. Por isso, quem tem dupla nacionalidade é o diplomata perfeito, pois constrói as pontes necessárias de modo a que esse senso se distribua a quem é parte dessas duas nações que possuem um patrício comum a ambos. Como a comunhão desses dois povos está na carne, uma nova nação, um novo reino tendo esses dois povos unidos, começa a partir daqueles que possuem a dupla nacionalidade, pois toma os dois países países como se fosse um lar, por conta de aprender a servir a esses dois senhores de modo a que dialoguem entre si e sejam amigos.

3) Trata-se de um processo lento e gradual e que vai se dando ao longo das gerações. Se ao longo das gerações as pessoas vão tendo antepassados de várias nacionalidades, então essa diversidade serve de base para uma verdadeira unidade - como essa unidade nasceu do amor que Cristo teve por sua Igreja, então é natural encontrar isso numa família que preza as virtudes e os ensinamentos de seus antepassados.

4) Se houver uma verdadeira União Européia, esta se dará a partir de uma família - e não a partir de um super -Estado. Haverá um dia em que haverá uma família descendente de todas as casas reais européias - e ela será a casa reinante a liderar o Sacro Império Romano que será restaurado, para o bem da Europa e da civilização cristã.

Por que o Império que Cristo quis fundar para si se deu no Brasil?

1) A terra que é pobre em homens que agem tal qual o sal da terra naturalmente é a que mais demanda ser cultivada na verdade, de modo a que uma civilização nela se fecunda.

2) É justamente porque Cristo conhece a todas as nações do mundo que escolheu os portugueses de modo a que fossem a servir a Ele em terras distantes - eles foram escolhidos porque eram os mais valentes, de modo a enfrentar o desconhecido por Cristo.

3) No Brasil, a evangelização encontrou menos resistência do que na África ou na Ásia. Os índios tinham uma tendência a serem mais ingênuos do que os outros povos - e por isso mesmo, mais impressionáveis às coisas que decorrem da Santa Verdade, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Por conta desse fator indígena, Portugal pôde fundar para Cristo um Império nestas terras distantes.

4) Por conta desse fator, proibir a escravidão dos índios foi necessária, posto que não se deve tratar seres ingênuos com violência, fundada no fato de se amar mais o dinheiro do que a Deus - isso aí antecipou em séculos a condenação do capitalismo, cuja ordem fundada no amor ao dinheiro, no fato de se ter mais ouro e prata concentrados no território nacional, edifica liberdade para o nada.

Por que devemos ser a luz do mundo e o sal da terra?

1) Se devemos ser o sal da terra, então devemos ser aqueles que sabem, aqueles provam as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, uma vez que verdade conhecida é verdade obedecida, pois isso decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus - e isso é universal.

2) Onde há mais sal, há mais necessidade de água, de modo a espalhar esse sal para outros lugares. Se o aprendizado se dá por osmose, então o sal da terra percorre mares nunca dantes navegados de modo a chegar a outras terras e salgá-las naquilo que é necessário ser sabido, coisa que nos leva à fraternidade universal, à santa unidade.

3) É daqueles que conhecem o sabor das coisas que se vem a luz necessária, de modo iluminar aqueles que estão presos às trevas da ignorância.

Como tecer a rede pessoal em meio ao mar da impessoalidade, que é a rede social?

1) Na rede social, justamente por conta do fato de os contatos não se conhecerem uns aos outros, você verá na timeline uma opinião pró-A e uma opinião anti-A surgirem ao mesmo tempo, em função de uma determinada circunstância.

2) Se você vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, você deve abraçar a que está fundada nessa conformidade - e por conta disso, você agir tal qual um corretor espiritual, passando aquilo que é mais sensato para aquele profere uma opinião que é fora da verdade - se a pessoa o faz por invencível ignorância, ela acatará a idéia contrária; se a pessoa opina a oposição por vaidade, ela te bloqueará. Por isso que é preciso conhecer as pessoas, antes de adicioná-las ao seu círculo de amigos. Se te bloqueiam, sem uma boa razão, é porque você não é mais útil àquela pessoa - o que é pecado contra a bondade de Deus, ao tratar alguém como sendo algo descartável, tal como o papel higiênico.

3) Eis a prova de que a democracia e o princípio do contraditório e da ampla defesa não passam de letra morta: esse tipo de coisa não está internalizado na carne das pessoas, pois tudo isso se funda na Lei Natural, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus. E a Constituição ignora o Deus verdadeiro, ao dar imunidade tributária a templos de qualquer natureza, o que favorece o relativismo moral - eis a razão pela qual Constituição de 1988 é letra morta, pois edifica ordem insincera.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Notas sobre a importância do diário para a vida literária e jornalística

1) Uma dica que o professor Rodrigo Gurgel recomenda para escritores iniciantes é sempre ter um diário - eu costumo ter um diário de modo a registrar cada faceta do que sou: um escritor, um digitalizador, um jogador de videogame e um relatando sobre o potencial dos softwares que experimento em meu computador, para que meu trabalho seja melhor a cada dia. No diário, você coleta dados e registra sua experiência pessoal - com isso, você desenvolve um estilo de escrever, um jeito de contar uma história interessante para outras pessoas.

2) O professor Olavo costuma dizer que o jornalismo, antigamente, era a porta de entrada para escritores em começo de carreira. Muitas das histórias que costumavam ser narradas em matérias começaram sendo registradas em diários e só depois passadas ao público, uma vez feito o trabalho de reflexão e amadurecimento em torno dessas histórias, pois o tempo, prerrogativa própria de Deus, rege todas as coisas de modo a edificar algo sensato e construtivo - e este é o fundamento da Imprensa enquanto um serviço prestado à evangelização de muitos, de modo a que vivam a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) A História do Tempo Presente está fortemente relacionada à cultura do jornalismo sensacionalista. Tudo o que acontece é noticiado, mas os fatos acontecem com tanta rapidez que não dá tempo nem para buscar a clausura e refletir sobre coisas importantes. Esse tempo presente, desconectado do passado, promove o relativismo moral - e viver nele não há futuro; até porque o escritor não tem tempo para estudar ou meditar de modo a construir uma história madura, em conformidade com o todo que vem da realidade, que pode ser verossímil e conforme o Todo que vem de Deus, ainda que não esteja no presente.

4) É por conta do sensacionalismo e por conta de edições padronizadas, que matam o estilo dos escritores, que a língua vai perdendo o seu viço, uma vez que o desenvolvimento da mesma, por conta da literatura, vai se perdendo. Eis a nossa tragédia!

Notas sobre um jogo que é uma droga porque faz literalmente apologia às drogas

1) Desde que comecei a jogar jogos de computador que introduzam idéias interessantes, sem algo do tipo "mais do mesmo", eu já vi de tudo - em particular, coisas que literalmente têm caráter revolucionário, no sentido nazi-petista do termo. Um desses jogos que descobri nas minhas andanças é um tal de I Grow.

2) O objetivo desse jogo bem medíocre, mas que vendem como se fossem original ou inovador: você está num apartamento e seu objetivo é cultivar plantas e vendê-las aos seus vizinhos. E não é batata ou tomate - trata-se da famigerada cannabis sativa, a maconha. E o pior é que estão financiando esse jogo nos sites de financiamento coletivo da vida.

Referência:

http://store.steampowered.com/app/489020/

3) O jogo é uma droga porque é uma verdadeira apologia às drogas. Até no videogame temos que ter cuidado com o que jogamos - se um pai de família não tiver cuidado, acabará vendo o filho fazendo na realidade exatamente isso que o jogo incentiva. Isso é um perigo!