1) Há quem diga o seguinte: "até agora eu não vi os príncipes da Casa de Bragança se pronunciarem sobre intervenção militar ou impeachment".
Eu respondo:
2) A monarquia só volta se houver uma sincera aclamação popular e o povo deve pedir por isso - nossos príncipes são tão católicos que respeitam o livre arbítrio de seu povo. Para que essa consciência da necessidade da restauração da monarquia se desperte, isso pede um longo trabalho cultural, pois o povo ainda se encontra bestializado, adormecido nas trevas.
3) Enquanto esse povo permanecer bestializado, muitos dirão sim à apatria estabelecida no dia 15 de novembro de 1889. E esses que dizem sim a tudo isso que nos foi imposto goela abaixo são verdadeiros mortos em vida. E só uma coisa viva é que pode contrariar a moda, a onda, a maré - enfim, esse regime revolucionário, como diz Chesterton.
3) O proprietário do trono é o povo e ele é sempre soberano. E para aclamar um Imperador, ele precisa ser soberano, pois o ato de aclamar é escolha fundamentada com base no coração voltado para Deus e na razão de que a Aliança do Altar com o Trono é a base pela qual se toma um país como se fosse um lar. A aclamação tem motivo determinante e é, portanto, mais democrática do que um plebiscito, que pode ser manipulado.
4) Tudo o que é decidido no voto se decide na quantidade de votos e não nos reais motivos determinantes. Onde a quantidade tem mais peso do que a qualidade e a circunstância, o que haverá é populismo e tirania.