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terça-feira, 9 de junho de 2015

Do nacionismo nas escolas

1) Se você é professor de História e está a pregar no facebook que o Brasil deve honrar o lema da nefasta bandeira republicana, "ordem e progresso", então eu vou ter que te tratar do mesmo modo como trato esquerdista - vou te pôr pra fora, pois você é um charlatão e está fazendo doutrinação na escola. Você é tão marginal quanto os outros.

2) Você é tão esquerdista quanto os vermelhos. Se eu fosse dono de escola, te dava justa causa, pois você está fazendo proselitismo político, ao praticar o conservantismo.

3) Professor bom pra mim ensina a história do Brasil desde o comecinho - de Ourique até os dias atuais. E mostra como certos eventos em Portugal tiveram papel decisivo na formação na nossa Pátria, de modo a que também seja tomada como se fosse um lar em Cristo, a partir do sim que el-Rei D. Afonso Henriques disse ao Cristo Crucificado de Ourique. Sem esse desdobramento, não há nacionismo.

4) O bom professor ensina a História do Brasil e de Portugal de tal maneira a resgatar a consciência da restauração da unidade da verdadeira pátria, fundada em Ourique. Chega de proselitismo! Quem ensina história sem estar conforme o todo que vem de Deus NUNCA será um bom professor.

Do risco político em papéis de longo prazo

Um papel de 100 anos da Petrobras na monarquia:

1) Pode ser resgatado a partir do terceiro ou quarto imperador. Normalmente, um Imperador dura 30 ou 40 anos de reinado - ou 50 anos, se assume jovem. Como o governo passa de pai para filho, a tendência é as coisas se manterem, pois aquilo que é sensato é mantido.

Um papel de 100 anos da Petrobras na república:

1) Se tudo correr bem, o que é pouco provável, você só recebe após o 25º presidente. Isso se não acontecerem ditaduras, golpes, hiperinflações, estatizações, confiscos etc. Como tudo muda a cada 4 anos, é bem provável que nem recebamos o pagamento do valor prometido no papel - ou só um pequeno valor, de modo a nem compensar o valor do dinheiro aplicado. É mais provável que a dívida seja vencida antecipadamente e nem se cumpra a natural líqüidação do título, nos termos da emissão.

Esses são os riscos políticos de um papel dessa natureza - são riscos conhecidos, mas se agravam por conta do conservantismo que há entre os apátridas que moram nesta terra e que são maioria da população. E esses riscos conhecidos influem na economia e na administração da empresa, já que ela é uma estatal - e não existe ainda uma sinalização de que ela vai ser privatizada, dada a forte cultura de se tomar o país como se fosse religião.

Há ainda os riscos tecnológicos, que podem fazer com que a matriz energética seja mudada. Esses riscos são maiores, pois são incertos, uma vez que não sabemos o que vai acontecer.

Enfim, eu não compraria papéis de dívida escriturada da Petrobrás, mesmo que estas possam me dar direito a voto, nas assembléias dos acionistas - a não ser que a república caia e que a monarquia seja restaurada. Pois palavra de soberano é palavra empenhada - se ele deve, ele paga. E isso pede permanência, não mudanças sucessivas.

Explicando a trindade

1) Três pessoas não são três modos.

2) Eu, tu e ele não é passado, presente e futuro.

3) A essência divina é una, mas são três as pessoas (Pai, Filho e Espirito Santo). Isso não quer dizer três deuses.

4) A água tem três estados: sólido, líquido e gasoso. Mas, em essência, é água do mesmo jeito.

5) E como a água é abundante na Terra, a bondade de Deus é infinita e abundante.

Ser católico implica perder amizades

1) Santo Tomás de Aquino falou: "quem fala a verdade perde amizades"

2) Se as pessoas não amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eu não perdi nada. Apenas só ganhei, pois me livrei de um estorvo.

3) Se as pessoas conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, eu não perdi um seguidor - na verdade, o lugar ficou vago, de modo a ser preenchido por alguém que realmente seja capaz de conservar a dor de Cristo.

4) Eu nunca tive amigos - desde que fui para a internet, eu ganhei alguns poucos seguidores, mas fiéis. Ainda que estejam dispersos pelo país afora e eu não os conheça pessoalmente, eles são meus verdadeiros amigos.

5) Há, no momento, 385 pessoas aqui, no meu mural de facebook - o conservantismo pouco a pouco se revela e muitos cederão lugar aos virtuosos. O dia que tiver realmente 5000 nessa condição descrita, isso é um sinal de que fiz um bom trabalho.

Nota Complementar: o comentário foi feito com base neste texto: http://adf.ly/1IVds7

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Notas sobre a falácia da autonomia universitária, nos termos da Constituição Federal

1) Uma das maiores falácias que há na Constituição é a questão da autonomia do ensino universitário, num contexto em que não há a aliança do altar com o trono, tal como se dá ao longo destes 126 anos de república no Brasil.

2) A atual Constituição Republicana declara de maneira estatutária a autonomia do ensino universitário. No entanto, recusa-se a reger seu povo com base na Lei Natural, coisa que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. Só por conta disso, a autonomia universitária, declarada nesta folha de papel, é meramente ilusória, pois se funda em sabedoria humana dissociada da divina. E por conta disso, inconstitucional, por estar fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Eis a questão prática.

3) Além disso, existe uma outra questão: se a ordem do país está de costas para Deus, então a autonomia universitária se confundirá com o neutralismo e com o indiferentismo para com a verdade, pois pressuporá que todos tenham o direito de pregarem a verdade que quiserem, uma vez que estão amparados no falso princípio da liberdade de opinião e expressão, nos termos do Artigo 5º da referida Constituição. E se todos têm o direito de pregar a verdade que quiserem, até mesmo o comunismo, então a constituição consagrou a pseudociência entre nós, uma vez que não existe verdade nenhuma, mas ideologias que se concorrem de tal modo a conquistarem o poder. Resumindo, o caos é o progresso e a ordem de tudo, já que autonomia e neutralismo viraram sinônimos. E o relativismo moral é a nossa realidade - e isso é muito triste.

4) A verdade é que as universidades governamentais são tão privadas quanto uma instituição qualquer, dada a natureza tecnicista do ensino - a diferença é que são voltadas para o fomento do funcionalismo público, o que alimenta a cultura do estatismo.

5) O que qualifica as instituições governamentais como "públicas", da forma como a conhecemos hoje, está na natureza de seu ownership - as universidades governamentais são sustentadas com o dinheiro dos nossos impostos, pois somos forçados a pagar por instituições que não dão retorno algum - e mais: servem para destruir os valores da pátria. Elas são armas de destruição, pois servem a toda uma ordem que toma o país como se fosse uma religião totalitária de Estado, coisa que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. As universidades mantidas pelo governo só servem para preencher os cargos da máquina estatal - por isso, elas são ruins desde a concepção, quando a Universidade do Brasil, a primeira do gênero, foi criada, em 1922.

5) O malefício das universidades governamentais, tal como a conhecemos hoje, é proporcional ao malefício que a República nos trouxe, pois são acessórios que seguem a sorte do principal, própria desse regime revolucionário - e todas elas seguem a lógica de uma biruta de aeroporto.

6) A questão da universidade pública só será resolvida a partir do momento em que se restaurar o verdadeiro sentido pelo qual o pais deve ser tomado: como um lar e não como se fosse religião totalitária de Estado. E isso pede aliança do altar com o trono - e nesse sentido, as universidades públicas só terão a verdadeira autonomia no ensino quando estiverem em conformidade com o Todo que vem de Deus e mantidas pela Santa Madre Igreja Católica, pois Cristo é a verdade - e  a autonomia universitária se funda na liberdade se ensinar aquilo que é fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus, razão de ser de todas coisas.

7) A secularização das universidades públicas é algo extremamente nefasto - o maior exemplo disso é a secularização das PUC's. Como elas foram rebaixadas a serem universidades privadas, elas estão direcionadas a fazer coisas que são fora da sua verdadeira finalidade, da sua verdadeira alçada. Como nós sabemos que há comunistas infiltrados na Igreja Católica, então as PUC's, por serem acessórios daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, padecerão das ações do comunismo, pois elas são realmente as únicas universidades públicas no sentido naturalístico do termo, pois todas as outras, por serem técnicas, são privadas, até mesmo as governamentais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de junho de 2015  (data da postagem original).

Mais sobre a natureza das universidades privadas

1) Se as universidades privadas são instituições de fomento ao comércio, então elas não têm autonomia de ensino, pois o ensino delas é patrocinado pelas empresas e o ensino deve ser direcionado ao atendimento das necessidades das empresas que pagam a manutenção dessas universidades.

2) Além disso, entre as universidades privadas não há competição, pois universidades não são empresas, por sua natureza - em geral são associações e fundações. Por isso, não podem fazer do ensino algo que deva ser tratado como se fosse banana na feira, pois é imoral.

3) Entre associações e fundações não há competição, mas colaboração - e o fazem de tal maneira de modo a ganhar o patrocínio do maior número de empresas possível. É na colaboração e na excelência que elas buscam o apoio das empresas - e uma mesma empresa pode patrocinar tanto uma quanto a outra ou mesmo as duas. A rigor, não há princípio de exclusão, como a competição pede e pressupõe.

4) Só seria possível conceber uma universidade como uma empresa se ela trabalhasse diretamente na produção de riqueza, tal qual uma empresa faz. Mas o fato é que ela só fornece meios de modo a que isso se torne possível - então, elas são acessórios que seguem a sorte do principal, as empresas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de junho de 2015 (data da postagem original).

A verdade sobre as universidades privadas

1) As universidades privadas nunca vão ter a abrangência das universidades públicas, da forma como a Igreja as concebeu - elas todas se voltam para o comércio, para a técnica, para a prestação de serviço organizado com âmbito lucrativo. Não faz sentido haver uma faculdade de letras de âmbito privado, a não ser para atender a um crescente mercado editorial, voltado para a área de traduções - e isso é algo que não temos.

2) Essas universidades privadas são universidades comerciais, pois são instituições de fomento ao comércio e devem ser mantidas pela classe patronal.

3) De certo modo, levam ao caminho da formação das guildas profissionais, pois é na universidade que encontramos os contatos necessários, de modo a formar sociedades empresárias.

4) É mais sensato que toda empresa tenha sua própria universidade, de modo a preparar seus funcionários. Ou que uma universidade seja mantida por um consórcio de empresas associadas, já que uma universidade é algo muito custoso de manter.

5) Aliás, se o Senado tem sua própria universidade para formar os servidores, então para quê as universidades públicas, da forma como a conhecemos? Isso é uma demonstração clara de que o modelo que conhecemos está FALIDO.

6) Se as universidades estaduais e federais se voltam, por sua natureza, para um público mais amplo, para a nação como um todo, então é natural que elas terminem indo parar nas mãos da Igreja Católica.

7) Aliás, tratar a universidade católica como se fosse privada é dizer que o ensino católico é uma ideologia, equiparando-a a uma universidade protestante ou mesmo a do governo, onde cada um ensina a sua própria verdade - e como tal, deve ficar dentro de ambiente privado. E isso é um erro grave.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de junho de 2015 (data da postagem original).