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sábado, 24 de janeiro de 2015

Como a escrita ajuda na compreensão de um texto


1) Escrever artigos, de modo a compreender mais claramente os raciocínios de um escritor, ajuda muito na leitura que se faz dele, de tempos em tempos. É por essa razão que nunca consigo terminar um livro sem poder compreender com clareza tudo aquilo que o autor quis dizer. Embora o Olavo diga que se deva ler 50 livros por ano, não estou a altura desse desafio, em razão do meu jeito de trabalhar, que é mais prudente e cauteloso.

2) Todas as vezes que trabalho com nacionismo tenho a sensação de que estou compreendendo cada vez mais e melhor o livro A Pátria Descoberta, de Gilberto de Mello Kujawski.

3) Ainda bem que tenho o hábito de digitalizar meus livros, apesar de ser trabalhoso. O próximo passo que vou fazer futuramente é dissecar os parágrafos na forma de pontos, de modo a comentá-los mais tarde e de modo a fazer arranjos para artigos futuros.

4) Não sei se é bem a técnica que o Mortimer Adler aplica, mas foi a forma que encontrei para ler um livro. Não é a forma mais rápida, mas é a forma mais científica que encontrei para analisar o projeto.

As políticas de economia de água ou de energia são insinceras


1) De que adianta o esforço de economizar energia? Nós, que somos cidadãos de bem, que vivemos em conformidade com o todo que vem de Deus, que colaboramos de boa vontade, somos prejudicados com o aumento do imposto, feito a base de bico de pena. Se isso ocorre, é porque tal esforço não valeu à pena. 

2) Eis aí o Estado explorando a gente quando nos pede para economizar energia - ele abusa da nossa boa vontade para satisfazer seus interesses de estado, seus interesses de poder. 

3) Como a aliança do altar com o trono está divorciada e a política desta república é tomar o país como se fosse religião, gerindo as coisas a base de sabedoria humana dissociada da divina, eu nada ganho em troca, por colaborar com o governo, e ainda sofro aumento na conta.

4) Pra que obedecer a um governo dessa natureza?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O luto dos conservantistas é insincero


1) Muito interessante ver essas bandeiras da república na forma de luto. O zé povinho jogou fora todas as fundações pelas quais o país deve ser tomado como um lar em Cristo, a ponto de tomarem o país como se fosse religião, tal com os nacionalistas, os estatólatras e os totalitários nazi-petistas fazem. Se o amor pela pátria é insincero, insincero é também o seu luto - basta o país ir bem economicamente que o luto que deve ser prestado ao país verdadeiro todo santo dia é esquecido. Por isso que falo que brasileiros somos poucos - eu represento quem tem essa consciência porque eu tenho essa consciência, enquanto a maioria é completamente apátrida. E se eu disser a verdade, ela entrará por um ouvido e sairá pelo outro.

2) Luto por luto, estou em luto permanente por conta do dia 15/11/1889. Todo dia rezo pelo meu país e choro de saudade por nosso Imperador D. Pedro II. Como acredito piamente na ressurreição dos mortos, creio que a monarquia voltará e reafirmará cabalmente a sua razão de ser: servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Eis a razão pela qual tomo meu país como um lar, em Cristo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Sobre debates filosóficos


1) "Questionar, estabelecer relações, criticar, reinterpretar, são estes os 'gestos' fundamentais do 'filosofar'. Até aí estou de acordo, pois o amor à sabedoria implica estar em conformidade com o todo que vem de Deus.

2) Agora, amar uma sabedoria humana dissociada da divina e conservar isso de modo conveniente, ainda que tal sabedoria esteja dissociada da verdade, não é uma coisa sensata. Não se discute com um elemento que está conscientemente servindo ao diabo, quando conscientemente sabe que está à direita da esquerda do pai, em sua escala mais básica, ao escolher este caminho - no enquanto, ao sentirmos que a pessoa está de boa-fé e inocentemente ignora os malefícios do conservantismo, devemos, por caridade intelectual, debater com estas pessoas. Isso é uma forma de salvar a pessoa do pecado, da heresia. Um tipo de evangelização.

3) Só é lícito - com base na Lei Natural, quando se trata de estar em conformidade com o Todo que vem de Deus - debater com quem deseja fazer críticas construtivas ao trabalho - esses que querem fazer crítica ao seu trabalho amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Estas pessoas também amam a filosofia e buscar estudar as coisas de modo a estar em conformidade com o Todo que se dá em Deus. E debates intelectuais dessa natureza são, sim, conversas entre amigos, o que há de mais nobre e de edificador que se pode haver na Terra. Enfim, elas levam ao caminho da verdade, que é Cristo. A conversa se torna pugilato se um nós formos insensatos, ao preferir o erro à verdade.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Nem toda a direita está à direita do pai


1) Qualquer direita que não esteja à direita do pai está à esquerda, servindo ao diabo. Eis o conservantismo, eis a cultura diabólica de se conservar o que convém, ainda que isso esteja dissociado da verdade . 

2) A palavra do Senhor não pode (e nem deve) ser servida com fins vazios. Que nenhuma boca se declare "de direita" se não conservar no coração e na mente aquilo que decorre da dor de Cristo, que está sentado à direita do Pai. É isso que deve ser conservado: a memória dessa dor que padeceu na cruz, que edificou uma civilização inteira.

Sobre o patriotismo sindical



1) Num país tomado como se fosse religião, a solução para a agonia da pátria não está nem na esquerda e nem na direita.

2) A vitória de um lado sempre implica a derrota do outro, não importa qual seja a situação - nesta ordem política, todos têm a sua própria verdade - e essas "verdades" não estão em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) A verdade, que decorre de Cristo, não precisa ser minha ou sua para que seja nossa. Ela é o fundamento pelo qual o país deve ser tomado como um lar. É sob este fundamento que ocorre a concórdia entre as classes profissionais, que trabalham de modo coordenado e em constante colaboração de modo que haja uma civilização cristã, fundada na valorização do trabalho e da livre iniciativa. 

4) Não é possível falar em vida nacional se o todo da pátria for dividido em duas metades artificialmente inconciliáveis: a dos vencidos, rancorosos com a derrota, e a dos vencedores, enebriados pela vitória, cuja glória é ilusória.

José Antônio Primo de Rivera (texto traduzido para o português por José Octavio Dettmann, com adaptações)

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015 (data da postagem original)

Comentários sobre uma pergunta do Kujawski


1) No livro A Pátria Descoberta, Gilberto de Mello Kujawski lança a seguinte pergunta: você está satisfeito em ser brasileiro?

2) Para você ser brasileiro, você precisa tomar o país como se fosse um lar. E para isso você deve servir aos seus semelhantes, levando-se em conta a circunstância pela qual se rege a sua vida particular - você deve achar um modo de fazer desta sua circunstância um meio pelo qual o país sejrátomado como um lar, em Cristo - eis a razão de um apostolado de tal natureza.

3) Se servir é caminho de excelência, o bem servir leva ao orgulho. Se estão orgulhosos do que faço, é porque estão orgulhosos do Brasil que tomei como um lar, ao servi-los.

4) Se sei os fundamentos pelos quais eu devo ser brasileiro e faço disso minhas diretrizes de modo a tomar o país como um lar, então eu me sinto satisfeito de ser brasileiro. Só poderei ter orgulho do Brasil se houver outros iguais a mim fazendo trabalhos de excelência no mesmo nível do que aquele que eu faço, fundados na idéia de servir ao país como um lar em Cristo, levando-se  em conta suas circunstâncias particulares - e por enquanto há muita pouca gente nisso. Eis aí a razão pela qual digo que brasileiros somos poucos.

5) Só através da excelência é que posso sentir orgulho e admiração por aqueles que tomam o país como um lar - e para serem meus amigos, eles precisam amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.