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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Nacionismo, patriotismo e nacionalismo explicados


A pedido de minha Sara Rozante, estou dando aqui uma definição mais clara da diferença do que é nacionidade e nacionalidade. Além disso, nacionismo é uma evolução do patriotismo, no sentido singular.

1.1) Patriotismo implica tomar um país como um lar, no seu sentido singular. E esse país deve ser tomado tendo por base Cristo. 

1.2) É sob a aliança do altar com o trono que  o país é tomado como se fosse um lar - nele, o rei rege seu povo ao longo das gerações, tendo por Cristo fundamento. No caso de Portugal, a missão de servir a Cristo em terras distantes é o fundamento para este país seja tomado como um lar. E em cada lugar, novos países surgem, a partir dessa missão que se deu a Portugal.

1.3) Não posso ser brasileiro sem antes tomar como um lar Portugal - o sim deste país a Cristo, de modo a servi-lo em terras distantes, é o fundamento pelo qual meu país foi fundado.

2) Para quem tem vínculo com dois ou mais países, cabe a pessoa aprender a amar dois ou mais países com os quais têm vínculo de modo a que sejam tomados como se fossem um lar, em Cristo. Nisso o nacionista, em sua santidade, deve ser um diplomata perfeito. E este exemplo forma um novo tipo de povo. De um só virtuoso, nações inteiras poderão advir, tal como houve com Abraão. 

3) Nacionalista é quem toma o país como se fosse religião, seja como sua primeira (como no caso do comunismo, que extirpa a religião), seja como se fosse a sua segunda, onde o Estado cresce de tal forma, a ponto de surgir uma cultura de ateísmo ou laicismo entre nós, a ponto de a religião tornar-se desnecessária, já que o Estado está sendo provedor e competindo com a Igreja, a ponto de você poder sonegar o dízimo - nele, o Estado e a Igreja se separam permanentemente, como há nesta República.

4.1) É importante não confundir nacionalidade, vínculo jurídico de estar sujeito à autoridade de um soberano, com nacionalidade, enquanto produto sociológico de uma cultura de se tomar o país como se fosse religião. 

4.2) O nacionalista acha que ama um país, ao tomá-lo como se fosse religião, mas na verdade é apátrida, pois seu amor é desordenado, pois é fundado numa sabedoria humana dissociada da divina. Se Deus não estiver presente, nenhuma nação é possível de ser formada ou tomada como se fosse uma lar.

4,3) Além de ser brasileiro, eu tenho direito à nacionalidade portuguesa, pois também tenho o direito de tomar por meu rei D. Duarte sem renegar a minha fidelidade a S.A.I.R, o príncipe D. Luiz de Orléans e Bragança. 

4.4) Como estar sujeito à proteção e à autoridade dos dois é parte do meu ser, posso servir aos dois países de tal forma a que ambos os países sejam tomados como se fossem um lar. E ao servir, aproximo portugueses e brasileiros, de tal maneira a que haja uma concórdia entre os povos, de tal maneira que, se isso for feito sistematicamente e ao longo das gerações, os dois povos se unam e voltem a ser de fato o antigo Reino Unido do Portugal, Brasil e Algarves, fundado por el-Rei D. João VI.

5) Nacionismo é, pois, desdobramento do patriotismo, fundado na missão de servir a Cristo, em terras distantes.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Fundamentos do nacionismo cristão

1) Como carioca, devo ser corajoso tal qual São Sebastião, padroeiro de minha cidade - e é assim que se toma a antiga e verdadeira capital do Brasil como se fosse um lar.

2) Se Cristo nos enviou de modo a servirmos a Ele em terras distantes, então devemos ser como São Sebastião. E por essa linha a cidade do Rio de Janeiro, que foi consagrada a este Santo, é a capital e o coração do meu Brasil.

3) O fato de muitos de minha terra não terem essa coragem e de nem lembrarem da missão que recebemos de Ourique é um sintoma claro de apatria - e essa apatria se irradia por todo o País como se fosse uma caixa de ressonância.

4) Acredito que deve ser por isso que há tão poucos cariocas nacionistas, pois muitos não estão à altura do fundador da doutrina, de modo a substituí-lo quando este for chamado para junto do Pai, na Pátria do Céu. Os paulistas e os gaúchos que me ouvem, que são maioria dentre os meus discípulos, estão mais perto de serem cariocas do que os nascidos aqui. E para tomar o Rio como um lar, certamente precisarão ter devoção por São Sebastião, padroeiro da cidade, sem deixar de esquecer dos santos padroeiros que norteiam as cidades paulistas e gaúchas.

5) Para se tomar o país como um lar, é importante que cada lugar do país seja tomado como um lar, em Cristo. Se você é carioca, você precisa venerar São Sebastião, pois ele é o padroeiro de sua cidade; se você é carioca e vai morar em São Paulo, você não só venera São Sebastião, mas também São Paulo, no dia 25 de janeiro.

6) E quanto mais você for tomando os lugares do país como um lar, mais devoto você deve se tornar, a ponto de poder ir à Igreja todo Santo Dia para poder comungar. Só assim que você toma o país como um lar: tomando cada lugar do país como um lar. E a devoção precisa se tornar mais forte ao longo das gerações: a geração seguinte não deve esquecer que seu antepassado tomou o Rio e São Paulo como se fossem um lar - se forem para a Irlanda, tomarão São Patrício como referência para se tomar a Irlanda como um lar, sem esquecer do Brasil. É assim que se faz.

7) Quando se toma um lugar como um lar, a devoção aos padroeiros se torna uma verdade de fé, um preceito. E quando se toma vários lugares, a comunhão diária torna-se preceito, verdade de fé, pois todos os santos estão representados. Eis a essência do nacionismo.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Comentários à atitude temerária dos radtrads


A inteligência que vai estudar Platão, que vai estudar filosofia e os problemas epistemológicos inerentes à filosofia de Platão, não é (e nem pode ser) uma entidade separada da pessoa, do caráter do indivíduo. A essência da formação do indivíduo é a essência da formação da própria pessoa - e uma boa pessoa só se forma a partir de uma boa alma formada, cultivada - e ensinar a se amar e a se buscar sabedoria por si próprio é o meio de se semear estas virtudes.

Se alguém tem uma alma vulgar, deformada, esse alguém nunca será um filósofo - na verdade, apenas terá uma máscara de filósofo. É justamente isso que acontece no Brasil - os estudantes de filosofia, formados pelas universidades, podem ter conhecimentos de filosofia, mas eles não têm alma ou personalidade de filósofo. E isso é crucial para a busca da verdade, que deve ser sincera. A máscara de filósofo só servirá para a pose e para afetação, para se mostrar algo que não é. Enfim, falsidade - um pecado dos mais graves.

A partir do momento em que se toma por verdade que filosofia é amor à sabedoria, a busca do conhecimento se torna primordial, de tal modo a moldar o caráter de quem o busca, de modo a inspirar-lhe o dever de que esse conhecimento deve ser usado de tal maneira a se promover o bem entre nós, de modo a se tomar o país como um lar e não como se fosse uma religião totalitária de Estado.

Quem busca a formação do caráter está a buscar a conformidade com o Todo que se dá em Deus. Essa pessoa busca não só uma fé certa, mas também uma consciência reta, uma vida reta. Neste aspecto, a busca pela sabedoria marca os fundamentos pelos quais nos vinculamos a Deus - e quando nos pomos a serviço de Deus, nós fazemos da alma não só uma espada como também instrumento para a elucidação dos problemas que afetam a nossa alma, pois a busca da verdade se mede no campo da eternidade - e é uma guerra diária, incessante. E devemos estar sempre prontos para o combate. É por este motivo que a inteligibilidade, a clareza, é o fundamento pelo qual se mede todas as coisas, a partir da verdade, que se dá em Cristo. Enfim, trata-se de uma vida voltada para o heroísmo - é por essa razão que a filosofia não é coisa para os intelectualmente tímidos. Filosofia é apostolado, chamado para a sincera conversão. É serviço missionário.

Se buscarmos estudar aquilo que nos vincula a Deus sem adquirirmos antes uma bagagem dessa natureza, só teremos uma interpretação jurídica da religião, tal como há no Islamismo - e a lei natural que vem de Deus se confunde com a lei escrita pelo homem ou se reduz tão-somente a ela, gerando senso de imanência e não de transcendência, o que dá a entender que o homem, a criatura, está sendo tomada como se fosse Deus. E como o papel aceita tudo, temos verdadeiros absurdos que só resultam na perversão das coisas e na corrupção sistemática das almas. Se não houver um mundo interior sistematicamente cultivado, não haverá promoção sistemática da virtude. E só um milagre de Deus pode reverter esse problema, pois entraremos numa espiral irreversível.

Para se estudar aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, a interpretação dos textos religiosos deve ser inteligida - e essa interpretação das coisas deve ser feita de tal modo a que a Igreja de Cristo seja mesmo o lugar por onde se faça a verdadeira interpretação das sagradas escrituras, em seu verdadeiro sentido, tal como Deus quis nos passar - e isso exige uma alma cultivada de tal modo a que você ouça a voz de Deus, a partir das sagradas escrituras, e diga a Ele sempre sim o tempo todo, sem deixar de esquecer isso um minuto sequer.

Este é o fundamento do Cristianismo, pois Cristo é o caminho, a verdade e a vida - e ninguém vem ao Pai senão por Ele. Se você chegar às mesmas conclusões a que tantos outros estudiosos sensatos e inspirados chegaram através da vida reta, fé reta e consciência reta, sempre invocando ao Espírito Santo de modo a apreciar as coisas de maneira reta segundo esse mesmo espírito, então seu entendimento acerca das coisas estará conforme o Todo daquilo que é ensinado pela Igreja, há mais de 2 mil anos. E isso precisa ser internalizado na carne, pois é preciso, justo e razoável crer de modo a aceitar os mistérios da fé tal como eles são, pois Deus assim o quis - e se nós compreendêssemos esses mistérios, nós renovaríamos a original desobediência de Adão, que contaminou toda a descendência. E isso não é bom.

É preciso que se saiba que Deus é a luz sobre as trevas e Ele sabe bem o que faz.

(Das minhas próprias anotações à introdução ao Curso Online de Filosofia do Olavo de Carvalho)

Comentários:

1.1) Isso também se estende a certos "católicos" que se escandalizam com as últimas declarações do Papa Francisco, que defendia a formação de uma família estruturada, fundada numa paternidade responsável.

1.2) Se alguém tem condições materiais suficientes de modo a formar seis filhos, que forme os seis filhos, ensinando-os a viver na conformidade com Todo que vem de Deus. Se a família tiver condições para formar uma família com prole menos numerosa, que se forme uma família assim, dentro da conformidade com Todo que se dá em Deus. Quando se é sensato com os recursos familiares, Deus te abençoará com uma prole proporcional àquilo que você tem condições de formar. Deus te conhece, pois Ele te ama - Ele não quer ver uma família desamparada ou destruída por falta de amor, provocada pelas constantes dificuldades financeiras.

2) O mais importante desta lição é que o Papa Francisco chamou as famílias, sobretudo as mais pobres, a não serem proletárias - e proletário é quem não contribui em nada para a sociedade política a não ser com a própria prole, de modo a que sejam entregues à própria sorte, aos cuidados do Estado assistencialista e populista, que visa eliminar a Deus de nossa pátria.

3) Essa mentalidade proletária é que dá causa ao estado assistencialista e ao senso de se tomar o país como se fosse religião de Estado, pois há toda uma leva de filhos nascidos na mentalidade proletária, que é apátrida, irresponsável.

4) De fato, o papa pregou algo que é sensato e é fundado no distributivismo. E ainda renovou sua condenação ao comunismo, de maneira indireta.

É preciso cristianizar a justiça social


1) Um professor de meu cursinho dizia: "juiz previdenciário é o cara mais sem coração que há. Sempre está lá para ferrar a vida do trabalhador".

2) Para quem se tem com o diabo, para quem toma Marx como seu bezerro de ouro, eis a vocação perfeita. Por isso, sempre desconfie de um juiz trabalhista e previdenciário. Quase todos são comunistas ou corruptos. Para eles, o princípio de toda esta justiça é ideologia, e não a ordem de Cristo, no âmbito do trabalho.

3) Este é um dos primeiros lugares onde a cristianização se faz necessária. Por isso, intercessões ao Santo Padre Pio de Petrelcina se fazem necessárias. Ele costumava se atracar fisicamente com o demônio, pelo bem de todos nós.

É preciso fazer antropofagia dos melhores


1) O melhor método para você fazer uma antropofagia do escritor é anotando tudo o que é essencial nele. Tudo o que for essencialmente verdadeiro você deve anotar com as suas próprias palavras.

2) Às vezes, o que se fala pode ser desdobrado em um ou dois artigos separados, por conta do estilo do autor analisado. Como escrever é um processo constante de esclarecimento, separar o misturado em algo puro e mais claro é interessante.

3) A mesma coisa pode ser feita com um palestrante. Por isso, grave a palestra e depois faça a transcrição. E em seguida, estude a transcrição - quem tem uma relação quase física com as letras, tal qual eu tenho, a transcrição é mais importante do que a fala, pois na escrita vemos mais possibilidades do que na fala.

4) Quando você já tiver constantes estudos, compare uma análise com a outra e você vai compondo um arranjo textual. E novos artigos podem ser produzidos dali. É uma mina de ouro que não se esgota!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Comentários sobre o caso Archer


1) Só uma apátrida (búlgara comunista na presidência) para defender um apátrida (nascido no Brasil traficando drogas na Indonésia).

2) Quem me dera que aplicassem a pena capital para todos esses traficantes de droga aqui. Famílias foram destruídas por conta dessa canalhice. Merecem a pena capital, pois dano permanente implica pena permanente.

3) Mais apátrida ainda é fazer todo esse sensacionalismo jornalístico só porque o condenado nasceu aqui. Penso que a pena deveria ser também aplicada a quem faz apologia a um crime sujo dessa natureza, que é o tráfico de drogas. 

4) É por isso que falo: a maioria do povo, que aceita isso tudo, é apátrida. Pois quem toma o país como um lar não deseja fazer mal a ninguém - e é por não querer fazer mal a ninguém que não terá no seu coração a vil intenção de conduzir pessoas ao vício e à morte ou disso fazer mercado lucrativo.

Meditação sobre direito penal


1.1) Se um jovem foi morto, ele não teve a chance de deixar descendentes. 

1.2) Quem o matou não deve ter o mesmo direito. Por essa razão, prisão perpétua nesta circunstância, fundada numa legislação humana inspirada em sabedoria humana dissociada da divina, é lucro. 

1.3) Na prisão perpétua ele terá direito à visita íntima e terá direito de passar a descendência, o que é injusto - e os descendentes estarão marcados sob o estigma de que o antecessor matou alguém. 

1.4) Esse estigma, se a misericórdia de Deus for observada, só pode ser retirado se houver o arrependimento sincero dos pecados por parte do pecador pelo bem de sua prole, coisa que se dá na carne. E aí o dano permanente vira penitência permanente, o que não deixa de ser pena permanente. 

1.5) Este é o fundamento sob o qual a pena de morte pode se reverter em prisão perpétua - é preciso haver arrependimento e oportunidade para se arrepender. 

1.6) Se levarmos em conta que o Estado é separado da Igreja, o arrependimento não é sincero - ele só é meramente técnico, de modo a conseguir uma pena menor ou uma progressão de regime - quem sabe, um livramento condicional, se as leis forem brandas, tal como são as nossas. E no final a impunidade reina.

2.1) Se um pai de família é morto e deixa uma família desamparada, o homicídio se torna mais reprovável. 

2.2) Deixar uma família sem uma cabeça para conduzi-la é uma mostra de crueldade. E aí a pena de morte tem de ser aplicada. 

2.3) Se o sangue de um inocente foi derramado de modo cruel, o sangue do agressor, que serviu ao diabo, deve ser derramado, pois isto clama aos céus. 

3.1) O assassinato de um filho de Deus, feito de modo fútil, é uma ofensa direta contra Ele. 

3.2) A futilidade nada mais é do que uma mente vazia sendo feita de oficina para o diabo. Só o arrependimento e o sincero perdão a Deus, em penitência permanente, é que pode reverter a gravidade desse mal.

4) É urgente que o sistema penal volte a observar a lei natural, que nos leva à conformidade com o Todo que se dá em Deus. Que as penitenciárias voltem a ser todas da Igreja, tal como era antigamente.

5) Qualquer legislação fundada em sabedoria humana dissociada da divina vai criar critérios injustos e conflituosos. A mentalidade revolucionária se alimenta do que é injusto, da mentira tomada como se fosse verdade.