1) Quando advogo a tradição ouriqueana, estou aderindo à corrente tradicionalista. E isso é mais brasileiro do que esse modismo que temos aqui, visto que somos uma criação de Portugal.
2.1) A morte da tradição política ouriqueana se deu a partir do momento em que se implementou no imaginário político da nação a falsa tese de que o Brasil foi colônia de Portugal, quando na verdade nosso país nunca foi colônia, já que ele foi um Estado, que se tornou vice-reino, depois principado, a ponto de se tornar um Reino Unido a Portugal e Algarves.
2.2) Se tivermos um estudo sério da outra ponta da nossa história que nos sonegada, somada a facilidade de disseminação que temos na internet, então muitos dos conservantismos que vemos nestes tempos atuais cairão por terra. Eu mesmo não conheço muita coisa da História de Portugal, mas o pouco que eu sei eu me esforço em passar adiante.
3) O estudo sistemático dessa tradição levará à refundação do partido português no Brasil - e a reconciliação com Portugal, a ponto de voltarmos a ser uma mesma nação em Cristo, tem mais caráter nacional do que o pretenso caráter nacionalista dos esquerdistas ou mesmo dos militares, que são maçons, grupo esse condenado pela Igreja Católica, por atacar sistematicamente a monarquia e a santa religião que fez tudo o que há de belo que conhecemos.
5) Estas são algumas considerações que eu faria com base nesses 200 anos de história do Brasil, enquanto país "independente", pois o que houve, na verdade, foi uma secessão, um ato de apatria - o que ofende ao Crucificado de Ourique, Nosso Senhor Jesus Cristo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).
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