1) Se no mundo real eu estou em permanente solidão, a ponto de ser eu mesmo e minhas circunstâncias de modo a responder a Deus aos desafios e dilemas da minha vida, então o meu jeito de ser implica necessariamente absorver essas circunstâncias de modo que elas façam parte da minha cruz, a qual devo abraçar ternamente.
2) É no abraço terno da minha cruz que reabsorvo as circunstâncias de modo a conseguir superá-las e assim conseguir alcançar novos mundos que antes eu não conseguiria alcançar sozinho, já que a liberdade é uma conquista e seu real fundamento é a verdade em Cristo - e com ela novos desafios são lançados para esses novos tempos e circunstâncias - o que me pede que eu conquiste novas habilidades de modo a superá-los.
3.1) Por isso que eu não devo ter medo de multiplicar os talentos - é para isso que somos chamados a viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.2) Se meu jeito de ser não se moldar ao jeito de Cristo, então eu devo jogar esse falso eu na lata do lixo, pois estarei conservando o que é conveniente e dissociado da verdade - o que me levará à perdição eterna.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2022 (data da postagem original).
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