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sábado, 1 de janeiro de 2022

Notas sobre protestantismo e a família nuclear (ou sobre a gênese da abolição da família)

1) O começo da abolição da família se dá quando a família deixa de imitar a unidade da Igreja de Cristo. Em países protestantes, as pessoas não crêem em fraternidade universal - logo, as pessoas não amam e não rejeitam as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento, uma vez que perderam a unidade da Igreja por referencial, o que reflete e muito na unidade familiar.

2) Como no protestantismo, especialmente no calvinismo, a riqueza se tornou sinal de salvação, muitos dos filhos agregados passaram a se comportar como se fossem filhos pródigos. Muitos deles se afastaram da casa paterna e tomaram por pai o patrão, que é sempre o homem mais rico, não o homem mais santo e mais sábio que há no seu seio familiar cujo modelo desejam imitar, uma vez que os protestantes não crêem igualmente em santidade. E neste sentido, o seu domicilio será reduzido ao domicílio laboral - esse filho pródigo habitará os mais diversos lugares onde a empresa o designar para trabalhar, a ponto de ser um escravo da empresa - por conta disso, não tomará nenhum lugar como um lar em Cristo, a ponto de se tornar um apátrida na pátria do Céu.

3) Eis a grande desgraça que é a família nuclear. E os condomínios edilícios modernos refletem uma realidade sociológica fundada na heresia  - o que só serviu de prato cheio para o comunismo e para a mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de janeiro 2022 (data da postagem original).

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