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domingo, 18 de setembro de 2022

Lula - o eterno El Presidente de Tropico

1) Só existe uma serventia para o Lula - servir de inspiração para um personagem análogo ao El Presidente na versão brasileira do jogo Tropico. O jogo faz uma caricatura desses regimes autoritários - e como diria Lima Barreto, é preciso fazer troça dessas coisas que os homens conservam de conveniente e dissociado da verdade a ponto de que caiam no ridículo. E quando se cai no ridículo, não faz mais sentido levar a farsa adiante, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

2) Afinal, Lula é a síntese de todos os presidentes que nos governaram desde a queda monarquia até a eleição de Bolsonaro - ele foi de longe o pior dentre todos eles, o ponto alto da República brasileira enquanto regime revolucionário. Ele foi retratado como um messias da esquerda quando na verdade era um anticristo.

3) Se eu fosse um game designer e fosse capaz de fazer um jogo parecido com o Tropico, o modelo de El Presidente que adotaria seria o ex-presidiário de Curitiba, fora algumas boas sacadas descritas por Hambloch no livro Sua Majestade, o  Presidente do Brasil, com o intuito de deixar o jogo ainda mais caricato.

4) A diferença do clássico da Kalypso para esse jogo está no fato de que o Brasil é um continente, enquanto o jogo Tropico originalmente se passa numa ilha, tal como vemos nas ilhas do Caribe. A diferença está na escala - num país-continente você tem mais possibilidades de fazer tramóias de todo tipo do que na ilha, em razão da enorme quantidade de riqueza envolvida e do enorme espaço geográfico disponível - o que libera ainda mais a criatividade para o mal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2022 (data da postagem original).

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Pelos frutos conhecereis da árvore - notas sobre a relação entre o uso da abstração e o processo de formação das comunidades humanas

1.1) O pensamento do ser humano é um resumo do que ele pensa, acredita, representa ou prevê. Se ele estiver revestido do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, o que ele produz dá uma pálida idéia das maravilhas da criação, a ponto de antecipar por décadas ou talvez em séculos aquilo que só descobriríamos tão-somente com a plenitude dos tempos. 

1.2) Por isso, a abstração escorada na verdade, enquanto fundamento da liberdade, é o fio condutor, é a tração que leva as pessoas a conhecerem o universo imaginado pelo artista que se revestiu de Cristo. Como toda filosofia nasce da admiração ou do espanto, então a obra que ele produziu nos conduz a uma reflexão a ponto de se produzir ciência, uma vez que a coisa nos incute a necessidade de transmitirmos o que se viu, a ponto de darmos testemunha da verdade, que é o fundamento da liberdade. Eis o fundamento da cultura cristocêntrica, a base de tudo o que se passa de pai para filho, pois o verbo se fez carne, a ponto de fazer santa habitação em nós através da Santa Eucaristia. Eis a base da tradição.

2) Agora, quando o ser humano é revestido no amor de si até o desprezo de Deus, ele se torna o pior dos animais, a ponto de ser um animal que mente, um grande servo do pai da mentira. Num ambiente liberal, onde os homens por orgulho não se sujeitam à conformidade com o Todo que vem de Deus, toda obra de arte é criada de modo a chocar ou contestar a verdade conhecida que deve ser obedecida, porque se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro, o que leva a um verdadeiro horror metafísico onde a liberdade é servida com fins vazios. E essa abstração leva a uma traição de tudo o que se sabe a partir da verdade revelada, a ponto de conservarmos o que é conveniente e dissociado da verdade. Eis o conservantismo revolucionário moderno, mascarado, às vezes, de conservadorismo.

3) Pelo bom uso e mau uso da abstração, nós podemos ver como se formam as comunidades humanas, a ponto de elas se revelarem grandes civilizações nos méritos de Cristo ou meros esquemas de dominação mundial imaginados por uma pequena casta de animais que mentem que querem tirar de Deus o direito que lhe é devido de ser adorado, por ser o legítimo criador do Universo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2022 (data da postagem original).

Notas sobre a importância do reading scout fundadas na minha experiência pessoal

1) Meu pai estava comentando sobre o livro do Plínio Salgado e ele me disse que já na época desse autor, por volta dos anos 20 e 30 do século XX, a República já tinha os mesmos problemas que ainda vivemos atualmente.

2) Naquela época nós tínhamos pessoas com cultura para escrever sobre estas coisas - atualmente não temos mais essas pessoas, posto que elas morreram. E as pessoas desta atual geração não estão lendo o material deixado por essas pessoas notáveis que nos antecederam, como Plínio Salgado ou mesmo Gustavo Barroso - o que denota conservantismo e desprezo pelo conhecimento, um esquerdismo de índole verde-amarela, ainda que isso se chame nominalmente de direita pela via anglo-saxã ou protestante.

3) O lado bom de colocar meu pai para ler esses livros é que, além de ele aprender alguma coisa nova, ele me antecipa problemas dos quais só tomaria conhecimento se fizesse um exame detalhado do livro, o que toma um tempo que não tenho atualmente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2022.

Notas sobre a natureza do reading scout

1) Quando uma nova terra é descoberta, a primeira coisa que se faz é obter conhecimento da natureza dessa terra a ponto de se ficar íntimo dela, o que é essencial para se tomar aquele lugar como um lar em Cristo, pois isto será essencial para te preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

2.1) Quando lidamos com livros, nós lidamos com o mesmo problema. Se você tem uma atividade intelectual organizada, a melhor forma de preparar alguém na iniciação intelectual é pondo-o como batedor nesses novos terrenos a serem explorados, a ponto de este batedor ficar íntimo deles.

2.2) À medida que novos batedores são formados, eles, por sua vez, revelam informações que antecipam os problemas, o que leva a uma solução mais rápida dos mesmos antes de eles se tornarem concretos, o que leva uma economia de tempo e de esforço. 

2.3) Desde que coloquei meu pai para ler a obra de Plínio Salgado, passei a ter uma informação prévia do que iria encontrar no livro, antes de avaliá-lo pessoalmente. Quando for avaliá-lo, vou extrair mais informações preciosas de modo a obter informações estratégicas - e nesse ponto a minha leitura se torna uma leitura de segundo grau, pois ela foi aperfeiçoada pela divisão do trabalho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2022 (data da postagem original).

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Notas sobre a eleição para senador na Itália representando os descendentes de italianos da América do Sul - dos problemas de representatividade que os ítalo-brasileiros têm em relação aos ítalo-argentinos enquanto caso de direito internacional

1) A circunscrição eleitoral para senador na Itália, sobretudo para quem representa os descendentes de italianos no continente Sul-Americano, é totalmente fora da realidade: ela cria uma verdadeira comunidade imaginada onde os descendentes de italianos da Argentina estão em permanente conflito com os descendentes italianos com os do Brasil, a ponto de criar um governo de facção que é próprio de uma república maçônica universal - e nela a nacionalidade italiana se torna uma espécie de uma meta-nacionalidade que capaz de levar as coisas ao nível governo mundial de modo a pôr termo a essas rivalidades comunitárias, que são desdobramentos das antigas rivalidade ibéricas.

2) A maior prova disso que falo é que a Itália, desde o seu ressurgimento, é uma comunidade imaginada disposta a reviver o passado romano por forças neopagãs. Isso está nas palavras do próprio Cavour: "fizemos a Itália. Agora, só falta fazer os italianos". Agora, levemos em consideração todas essas teorias de fabricação do homem moderno. É a mais pura loucura! É a mais pura utopia revolucionária - é como se o homem fosse uma folha de papel.  O fundamento dessa meta-nacionalidade seria a fraternidade universal das repúblicas de cariz maçônico, coisa que era muito evidente sobretudo no final do século XIX e início do século XX.

3) O maior problema da Itália está na República, tal como ocorre no Brasil - ela não leva em consideração que as comunidades italianas estão instaladas em dois ambientes diferentes - e para conciliar dois impérios rivais, eles precisam tomar ambos os lados como um mesmo lar em Cristo a ponto de compor a unidade Ibérica dentro dos propósitos do milagre de Ourique. E até agora, não conheço uma pessoa que descenda de Italianos que conheça ambas as pontas do mundo ibérico, de modo a fazer a diplomacia parlamentar de modo a estabelecer a concórdia entre os povos e trazer benefícios para todos, não só para a comunidade italiana, uma vez que política é conciliação de interesses - e não existe uma cultura nessa direção.

4) Este aspecto da teoria da nacionidade sequer foi estudado porque ele não foi imaginado, uma vez que falta conhecimento das nossas raízes cristãs e ibéricas, sobretudo portuguesas, pois é o do milagre de Ourique que vem a missão de se servir a Cristo em terras distantes e os ítalo-brasileiros, em sua maioria, não estudaram a cultura do Brasil na forma como se deve, uma vez que não há quem semeie essa consciência de modo a tomarem posse do problema, de modo a fazer uma representação política, dentro do contexto comunitário. Quando os candidatos ao parlamento italiano estavam sendo entrevistados na sucursal da Jovem Pan de Bauru, eu compreendi a gravidade do problema em que estamos metidos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2022 (data da postagem original).

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Opinão - Das conseqüências espirituais da morte de Elizabeth II, sobretudo com relação à aos pecados da monarquia inglesa - como Deus está agindo através dos fatos e das coisas tais quais elas são

Como Deus é delicado e sutil: Ele fez morrer a Rainha no mundo, no dia do nascimento da verdadeira e única Rainha, Nossa Senhora Maria Santíssima, Imaculada Mãe de Deus! Fez desdobrarem-se as relações e os vínculos familiares da família real inglesa até a Coroa ser posta em uma cabeça adúltera, razão da cisão para com Ele no passado, quando da criação da Igreja Anglicana.

Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir estes sopros de Deus, que assim o faça! 

Louvado seja Deus, ontem, hoje e sempre em Sua Perfeita Sabedoria, Amor, Justiça e Misericórdia, nas Suas manifestações! Bendigamos a São Thomas More, Mártir do Bom Combate, visando evitar a cisão nos méritos de Cristo, embora nossos esforços puramente humanos sejam inúteis.

Neidiana Maria Formentini Fachinetto

Facebook, 9 de setembro de 2022 (data da postagem original)

Link para a postagem: http://lyksoomu.com/Fbvv

Conversas que puxam conversas - Da geografia sentimental como uma pedra angular para a teoria da nacionidade: um estudo que avalia o potencial deste assunto sobre minha obra

1) Em complemento a este livro que conta como nasceram as primeiras cidades no Brasil, Plínio Salgado escreveu um livro sobre a geografia sentimental, livro esse que verei mais tarde. 

2) Este tema está umbilicalmente ligado à tese da nacionidade: de que devemos tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo para Cristo. Vou estudar tudo o que ele escreveu com muito carinho e não vou levar em consideração a narrativa desse povo desinformado e desinformante que sequer leu uma linha deste autor sobre o qual eu falo, mas que gosta compará-lo a Hitler, coisa que passa muito ao largo da verdade.

3) Este livro pode e deve ser lido junto com esta obra de Jaime Cortesão: São Paulo, capital geográfica do Brasil. Um trabalho hermenêutico nessa seara que leve ao diálogo desses dois autores será brilhante, certamente  - e isso nunca foi tentado, até onde sei.

José Octavio Dettmannn

Rio de Janeiro, 09 de setembro de 2022 (data da postagem original).