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domingo, 10 de novembro de 2019

Por que o conservantismo é próprio das trevas?

1) Em física, nós temos algumas verdades. Se são conhecidas, elas devem ser obedecidas, a não ser que haja algum erro na experimentação que levou ao estabelecimento desses quase-dogmas:

A) A luz se propaga em linha reta;

B) A luz se propaga em todas as direções;

C) A luz se propaga no vácuo;

Por isso, a luz simboliza a verdade;

2) O conservantismo adota naturezas opostas a essas verdades conhecidas da física. Vejamos:

A) O conservantismo, na sua forma insensata, é trevas, não luz.

B) O conservantismo é sinuoso, não reto.

C) O conservantismo não tem direção alguma - ele é que nem biruta de aeroporto, pois vai até onde sopra o vento.

D) O conservantismo se propaga através de mentira até virar verdade. Ele decorre da ausência de bem e não tem luz própria.

3.1) Globalismo, mundialização e planetarização são sinônimos.

3.2) Como planetas não são como o sol, uma vez que eles não têm luz própria, assim é o homem que deseja arrogar o papel de Deus - de tanto viver a vida em conformidade com esse falso todo que é a mentira, ele acaba fomentando a apatria de muitos.

3.3) Por isso que o lugar mais quente do inferno é reservado a quem conservou o que era conveniente e dissociado da verdade em tempos de crise, como vemos nos isentões, por exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2019.

Da magia e da técnica como graus de conservantismo

1) O conservantismo se dá em escalas - ele começa pela pretensão de ser Deus. E o primeiro grau desse conservantismo se dá na magia.

2) Antes da primeira passagem do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem nesta terra, a manifestação da magia se deu através da adoração de vários deuses menos o verdadeiro, que criou o universo.

3) Com a vinda de Cristo e do conhecimento da verdade, a magia deu lugar à técnica. E para se chegar ao tecnicismo, era preciso edificar heresias - escolher o que era conveniente e dissociado da verdade, a ponto de persistir nessa escolha até o fim.

4) De todas as heresias, a mais bem-sucedida foi o protestantismo, posto que ele quebrou a unidade da Igreja. Todo um mundo de liberdade servida com fins vazios foi criado a partir daí.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2019.

Notas sobre técnica e magia

1) Magia é toda tentativa humana de se ter controle sobre o que é sobrenatural. Se o ser humano tem controle sobre o que é sobrenatural, então ele vira Deus. Ser o ser humano é um animal que erra e que deseja ser Deus, então ele vira animal que mente - e é por mentir sistematicamente até virar verdade que promove o desencantamento do mundo.

2) O que é a técnica senão magia desencantada? É o que dá substituir o mundo transcendente pelo mundo materialista e imanente, onde nada é permanente, pois o animal que mente vive de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que leva à morte eterna.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2019.

sábado, 9 de novembro de 2019

Por que os países agrícolas são em geral mais avançados que os industriais?

1.1) Ao longo da História de Portugal, os portugueses sempre estimularam o desenvolvimento da agricultura em seus territórios de além-mar.

1.2) Por conta da missão de servir a Cristo em terras distantes, isso gerou um grande número de descendentes de portugueses, de pessoas sujeitas à proteção e autoridade do Rei de Portugal, vassalo de Cristo por conta do que foi estabelecido em Ourique. Como a população de descendentes de portugueses tendia e muito a superar a população das tribos que ocupavam um determinado território, era natural que essas tribos passassem a estar sob proteção e autoridade do Rei de Portugal, ao longo do tempo.

2.1) Com uma enorme população no além-mar, o conhecimento tende a ficar mais disperso, por conta da população abundante.
 
2.2) Esse conhecimento disperso, se for buscado, favorece a uma maior integração entre as pessoas, o que fomenta ainda mais a disseminação do conhecimento seja por meio da tradição, seja por meio da instrução técnica, o que acelera ainda mais o avanço tecnológico. Não é à toa que as tribos todas passaram a estar sob proteção e autoridade do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, uma vez que ambas podiam prosperar juntas através do comércio e dos pactos defensivos. Essas relações iam além desses acordos, pois era comum a nobreza portuguesa se casar com as filhas dos chefes dessas tribos, a ponto de essas nações diferentes serem tomadas como um mesmo lar em Cristo, por conta da missão de se servir a Cristo em terras distantes - o que é por sinal, causa de nacionidade.

3.1) Se a terra é a verdadeira fonte de riquezas, como dizem os fisiocratas, então o cultivo dessa terra de modo a produzir riquezas necessita de muito investimento em tecnologia. Isso sem mencionar que muito conhecimento agrícola pode ser desenvolvido por meio da experiência em se cultivar os campos.

3.2.1) Uma das vantagens do instituto da sesmaria é que o proprietário da terra é quem a ocupa de modo a torná-la rentável e produtiva, a ponto de estabelecer uma atividade economicamente organizada a partir do cultivo dos campos - o que viabilizou o surgimento de cidades ao longo desse enorme território que é o Brasil, o que permitiu que largas porções de terras fossem povoadas.

3.2.2) O instituto da sesmaria levou ao desenvolvimento do princípio do uti possidetis (posse útil da terra) no Direito Internacional, o que permitiu que o território do Brasil fosse triplicado sem haver a necessidade de declarar guerra, uma vez que esse princípio foi consagrado no tratado de Madrid de 1750.

3.3.1) Outra vantagem é que recursos que garantem o bem-estar geral de toda a população podem ser cultivados através da agricultura, como as matérias-primas, por exemplo.

3.3.2) Esses recursos de bem-estar geralmente são commodities; se houver excedente, eles podem ser trocados de modo a se gerar obter benefícios junto a outras potências no âmbito das relações internacionais, pois o rei de Portugal, enquanto vassalo de Cristo, pode obter os favores de outros soberanos, a partir de suas múltiplas vantagens comparativas, por conta de servir a Cristo em terras distantes, pois todos esses territórios eram parte de Portugal, cuja razão de ser estava em Cristo, por Cristo e para Cristo, que queria um Império para si, capaz de publicar seu Santo Nome entre as nações mais estranhas.

3.3.3) Se esses recursos, essas commodities, essas matérias-primas propiciarem o desenvolvimento de indústrias que atendam a necessidades de outros povos, então elas cumprirão seu propósito dentro daquilo que foi estabelecido em Ourique, uma vez que as manufaturas dependem da agricultura, pois o cultivo da terra é a fonte de riquezas que faz todo um país ser tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Por isso todo o desenvolvimento tecnológico deve ser voltado para se produzir riquezas a partir do solo, pois essas são as riquezas primárias - as demais são dadas por acréscimo.

3.3.4) Quando se toma a riqueza como sinal de salvação, toda a economia se reduz a transformação social do mesmo modo que a uva é esmagada de modo a se transformar em vinho. Nesse ponto, essa transformação tem um quê de magia, pois se acredita-se que a indústria é uma forma humana de se ter um poder divino sobre tudo.

3.3.5) O industrialismo, essa concepção revolucionária de pensamento, não passa de ilusão, pois a indústria depende da agricultura, pois a riqueza vem da terra. Por isso, os maiores defensores do industrialismo estão totalmente errados, pois são gnósticos, pois acham que o conhecimento da transformação da matéria-prima em bens industrializados é o que vai libertar a humanidade da vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, a qual consideram uma prisão mental ou um atraso de vida. E esta é a maior guerra cultural que pode ser feita na economia, dado que o industrialismo tem íntima relação com a heresia protestante e com o gnosticismo. E é isso que precisa ser combatido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de novembro de 2019 (data da postagem original).

Das conseqüências de se afirmar que poupança é um investimento obsoleto

1) Certa ocasião, um contato afirmou-me de maneira irresponsável que poupança é investimento obsoleto.

2) Considerando que poupança é o investimento dos mais pobres e que os pobres são o banco de Deus, tal afirmação soa uma grave ofensa a Deus, uma vez que a poupança depende do esforço pessoal, posto que é trabalho acumulado. Se devemos nos santificar através do trabalho, então a nossa prosperidade depende do fato de se estar constantemente dependente das graças do Pai, a ponto de se viver em conformidade ao todo que d'Ele decorre.

3) Pelo menos uma parcela considerável da população que depende da poupança para poder progredir na vida se sentiria tão ofendida quanto eu, pois me senti ofendido ao ouvir isso. O cara que fez tal afirmação, além de soberbo, também não tem senso de proporções - considerando que o Brasil tem proporções continentais, então o pecado a ser reparado será de proporções gigantescas, tamanha foi a ousadia em se fazer tal afirmação, que não foi nem um pouco prudente.

4.1) Além disso, afirmar que poupança é investimento obsoleto é afirmar que o trabalho honesto e a diligência pessoal são coisas de gente condenada - por isso, os pobres não entrarão no reino dos Céus segundo essa lógica, pois o esforço deles é vão. Nada mais injusto do que isso.

4.2) Se a pessoa que faz tal afirmação é católica, então ela já não é católica no sentido da política e da economia, uma vez que devemos organizar o bem comum de modo que o maior número possível de pessoas vá para a pátria definitiva, que se dá no Céu. E por conta disso, está fora da comunhão, pois a fé católica e sua doutrina social devem ser aplicadas em todas as situações de vida, dentro e fora do âmbito paroquial. Não dá para ser católico na fé e ser protestante na ética - isso edifica liberdade com fins vazios, o que soa bem herético.

4.3.1) O ecumenismo já começa por aí: na economia política, na praça - da praça para o interior da Igreja, um pulo. Se você é católico e tem ética protestante, então você já é ecumênico e não sabe disso.


4.3.2) Não dá para se dialogar com uma ética decorrente de uma heresia - isso é errado, pois o protestantismo, enquanto doutrina que dá razão a essa ética, já foi condenado.
José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de novembro de 2019.

Das patotas como microcosmos da maçonaria - balanço de uma experiência pessoal, quase sociológica

1) Sempre que assistia a alguma transmissão dos jogos do Detroit Tigers (time de baseball da capital mundial do automóvel), um dos patrocinadores da transmissão era uma banca de advogados especializada em questões judiciais envolvendo acidentes de trânsito.

2.1.1) Nos Estados Unidos, é muito comum ver propaganda dessas bancas de advogados na televisão - perdi a conta de quantas vezes vi isso numa transmissão por streaming.

2.1.2) Esse tipo de coisa é vedado pela OAB daqui. Muito embora seja vedado, essas grandes bancas daqui, para terem o poder que têm, recorrem a um truque para contornar a regra escrita: a panelinha, uma vez que a "graça" de uma boa amizade é maior do que a lei.

2.2.1) Essas patotas já começam quando se é estudante de uma faculdade de Direito.

2.2.2) São sociedades quase que secretas, que reproduzem a natureza discreta ou mesmo secreta da maçonaria. Uma mesma turma pode ter múltiplas panelinhas - algumas delas podem ser até mesmo rivais entre si, como já aconteceu com a minha própria turma. Eu mesmo fui parte de uma panelinha na faculdade - vali-me de uma para poder sobreviver à UFF.

2.2.3.1) Mas, como bem diz o professor Olavo, você será eternamente escravo se você se associa a pessoas que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade - quase todos em meu grupo eram esquerdistas.

2.2.3.2) Depois que me formei, eu me afastei deles, dos membros dessa patota - e quem tentou me adicionar pelo facebook terminou bloqueado. Eu poderia ter conseguido um bom emprego se tivesse me mantido leal à panela da qual fazia parte, mas minha consciência não me permitiria mais, uma vez que agora sei muito bem que comunismo é coisa do demônio e que esse tipo de coisa não tem lugar naquilo que foi marcado pelo sinal da Santa Cruz, tal como foi estabelecido em Ourique. Por isso que tive que mudar de carreira - a vida pode ser mais difícil, mas não estarei sujeito a quem não comunga dos mesmos valores, fundados no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de novembro de 2019.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Da obsessão por fontes: notas sobre a relação entre cientificismo, neurose e recalque, os três maiores males que fecham a alma à verdade

Alguns recalcados me dizem isto:

"Eu não citaria seus artigos. Não passam de mera opinião. Embora sejam verdadeiros, não servem de base para um estudo sério" .

Eu respondo:

1) No academia.edu, eu já recebi 17 menções. Fui citado até em áreas que não têm a menor relação com a minha área como paleobotânica, por exemplo. Se isso conduziu a uma descoberta, é ganho sobre a incerteza.

2) No direito, é comum se dizer que a doutrina é uma opinião. Se é uma opinião, por que deveria levar tão seriamente a investigação jurídica, uma vez que no Brasil nada é levado a sério mesmo? Quando não cito a fonte, é porque pensei sobre o assunto - quando posso, eu cito a fonte e dou os créditos.
3.1) Estudar é meu hobby e me divirto muito com isso. Mas esta brincadeira é também coisa séria - eu falo para um ouvinte que sabe tudo, que sempre me inspira a escrever mais e melhor. Eu levo esta brincadeira tão a sério que tenho um certo compromisso com a excelência, a ponto de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso mesmo, estudo e escrevo como uma criança espiritual, pois quero voltar a ser criança, neste aspecto.

3.2) Quem se preocupa muito com citações e fontes certamente deve ter algum recalque, algum tipo de neurose. Fiquei mais de 7 anos na UFF e vivi uma vida de cão na faculdade. Estou livre disso e vou viver das migalhas dos poucos pios que me ouvem. Espero algum dia que esses poucos pios tenham descendência abraâmica: que eles sejam tão numerosos quanto as estrelas do Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de novembro de 2019.