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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Se a unidade transcendental das religiões fosse algo verdadeiro, haveria uma profusão de teologias de todo e qualquer tipo, pois todo deus é verdadeiro

1) Se admitirmos que todo e qualquer deus é verdadeiro, então haveria uma profusão de teologias. Haveria teologia islâmica, teologia judaica, teologia hindu. Haveria até mesmo uma teologia para estudar esses sistemas de crenças que acreditam em muitos deuses.

2) Seria preciso uma profusão de teologias para se buscar a unidade transcendental das religiões.

3) Por isso mesmo, o panenteísmo só existe num mundo liberal, onde a liberdade para se adorar a Deus é voltada para o nada, o que leva ao ateísmo.

4) Religião só tem uma - e ela se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus. Só o catolicismo é a única religião verdadeira. O resto dessas "religiões" não passam de sistemas de crenças mais ou menos organizado de modo a dar sentido a sociedades marcadas pelo pecado original e que não conheceram a Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2018.

Apontamentos sobre o problema de se usar a palavra "teocracia" indiscriminadamente, tal como vemos neste mundo onde a verdade é relativa

1) O grande problema da definição de teocracia está no fato de que todo e qualquer deus é verdadeiro. E se ele é verdadeiro, então ele tem poder sobre as coisas.

2) O verdadeiro Deus se fez homem e veio até nós. Por isso, Cristo é a face visível de um Deus invisível. Como ninguém vai ao pai senão por Jesus, então a verdadeira teologia é cristologia, pois Jesus foi verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

3) Na cristologia, nós sabemos que todo poder vem d'Ele. Por isso, quem exerce o poder como se Ele estivesse entre nós assume forma de vigário de Cristo (Papa). Por isso, o Vaticano é um Estado Cristocrático. Os reis dos reinos cristãos são periferias deste centro de poder. São feitos reis seja por intermédio da Igreja ou seja por Ele mesmo diretamente, tal como aconteceu em Ourique. Por isso mesmo, são autoridades cristocêntricas, pois Cristo é tudo para se tomar o país como um lar em Cristo.

4.1) Cristo é a verdade em pessoa. Ninguém pode mentir em nome de Deus.

4.2) No Islã, Allah é conhecido como o grande enganador e o alcorão manda que todo muçulmano minta em nome do Islã.

4.3) Allah não é Deus - é um grande demiurgo e demiurgo, que eu saiba, não existe, pois não não há Deus mau, um Deus que manda mentir.

4.4.1) O diabo adora quando dão a ele um grande poder, quando chamam esses países islâmicos de "teocracias".

4.4.2) Não podemos dar a esses falsos deuses o poder que deve ser dado ao Deus verdadeiro. Esta é a meditação que faço após o artigo que escrevi acerca da salada russa que o Luiz Camargo promoveu no vlog dele, no youtube.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2018.

Notas sobre a diferença entre estado teocrático e estado teocêntrico

1) No Estado tomado como religião, o homem, alçado à condição de Deus, se torna a medida de todas as coisas, a ponto de concentrar os poderes temporal e espiritual da nação.

2) Por conta disso, o Estado totalitário - nascido da separação da Igreja e do Estado, como se cada tivesse a sua própria verdade - é um estado teocrático, pois todo o poder está num falso Deus, que pode ser qualquer homem com direito de ter a verdade que quiser. E esse falso homem não ama e não rejeita as mesmas coisas que Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

3.1) O Estado teocrático moderno faz da constituição uma bíblia, uma crença de livro pronto. Ele tende a ter seu fim nele mesmo, o que acaba gerando liberdade com fins vazios.

3.2) Se tudo está na Constituição, então tudo é politizado. Como isso gera conflito sistemático de interesses qualificado por uma pretensão resistida, então tudo é judicializado - e no final, você não tem mais a quem recorrer, depois que o STF decidir.

4.1) Estados que se tornam vassalos da Igreja de Cristo não são estados teocráticos - na verdade, são estados teocêntricos. Na verdade, os estados são cristocêntricos, pois Cristo foi verdadeiro Deus e verdadeiro homem e é o centro de todas as coisas na terra a ser tomada como um lar em Cristo. O Vaticano é o único Estado Cristocrático, pois é o vigário de Cristo quem governa. Mas o papa faz isso imitando a Cristo como Rei dos Reis e Sumo Sacerdote, como se Jesus Cristo estivesse entre nós - ele diz o direito das fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus in persona christi.

4.2) Nesses Estados, Deus está acima de tudo. Se o rei não for um bom governante, ele pode ser excomungado pelo papa, a ponto de o melhor de dentre os príncipes da nação ser escolhido para governar o reino, servindo a Cristo dentro das circunstâncias do lugar, de modo que o país seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, para o bem de toda a Cristandade.

4.3) Nos Estados Cristocêntricos, os melhores enxergam os membros do povo como um reflexo de seu próprio eu, pois os melhores são tirados do meio do povo para servir a Deus, seja como sacerdotes, seja prestando serviços relevantes à Igreja, na qualidade de cavaleiros de Cristo. Enquanto os nobres trabalham defendendo o país e cuidando da justiça, os cidadãos comuns cuidam de tocar a terra e prestar serviços de modo a suprir a nação naquilo de que ela necessita de modo a poder gerar uma civilização próspera e duradoura.

4.4) Como os sacerdotes não podem se dedicar à política, então os nobres se dedicam a ela. Como os nobres são os melhores dentre o laicato, então eles organizam o Estado de tal modo a promover a integração entre os cristãos e os que não são cristãos de modo que os não cristãos se convertam, uma vez que o mercado é lugar de encontro, de descoberta do outro - e por isso mesmo, lugar de conversão. Não é como no totalitarismo, onde o forte - o eleito de antemão - não pode fundir-se com o fraco - o condenado de antemão.

5) Essas reflexões decorrem do fato de eu ter visto uma fala do Luiz Camargo em seu vlog, em que ele fez uma verdadeira salada russa, quando estava comentando o fato de o Bolsonaro ter rezado logo que se tornou presidente - o que se tornou um escândalo para os defensores do estado laico, que, na verdade é um eufemismo para estado ateu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2018 (data da postagem original).

Notas sobre a ideologia de espécie - o caso da ideologia política da independência do Brasil

1) Tempos atrás, eu havia brincado com a minha mãe dizendo que ideologia meu cão é um tatu preso num corpo num cão, já que ele gostava de se esconder. Por isso, ele tem ideologia de espécie.

2) Se o brasileiro é uma espécie que deriva do gênero português, então a secessão é uma ideologia de espécie, que ponto de romper com o seu gênero - sua família, sua origem, seu mitologema, sua razão de ser - a ponto de querer ser outra coisa: uma cópia mal feita dos EUA, que é subproduto dos pecados do rei da Inglaterra.

3) Por conta do amor de si até o desprezo de Deus, o pau-brasil, antes ibirarama, agora virou ibirapuera. Para que o pau-brasil volte a ser ibirarama, é preciso que a espécie volte a reconciliar-se com a sua família, com o seu gênero, com a sua razão de ser em Cristo, por Cristo e para Cristo.

4) É como falei, antes de sermos brasileiros, precisamos voltar a ser portugueses nascidos na América. E não podemos fazer da nossa especialização uma ideologia política a ponto de tomarmos essa loucura decorrente de 1822 uma religião, em que tudo está no Estado, a ponto de nada estar contra ele ou fora dele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2018.

É preciso estudar o antigo e o novo testamento do povo lusitano para entendermos os pais fundadores do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

1) Não foram os republicanos que chutaram os "pais fundadores" do Brasil. O que fizeram não passa de ruptura da ruptura, radicalização do processo revolucionário que está em curso entre nós desde 1822.

2) Na verdade, foram os irmãos Andrada, junto com D. Pedro, que chutaram os pais fundadores do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (Cristo, D. Afonso Henriques e todos os monarcas anteriores a D. João VI, bem como todos os outros que governaram Portugal num período que vai de Viritato a D. Afonso Henriques, período esse que constitui o antigo testamento do povo lusitano).

3) Se quiserem estudar esse negócio de pais fundadores a sério, então estudem a História de Portugal a fundo, desde a sua pré-história, passando ela era Ouriqueana, seu desdobramento no Brasil até chegarmos a esta situação em que nos metemos.

4) Como diz Loryel, toda idéia tem conseqüência. Agora, assumam as conseqüências disso e parem de macaquear os EUA.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2018.

Notas sobre a guerra de independência reversa ou de descolonização do nosso imaginário

1.1) Portugal foi independente de qualquer domínio humano que buscasse a si mesmo.

1.2) No tocante a servir a Cristo em terras distantes, ele não buscou a si mesmo, como fez a França dos reis huguenotes, a Inglaterra ou a Holanda.

1,3) Em todos os momentos, sempre dependeu do Altíssimo, seja nos momentos de glória - onde Jesus voltou seus olhos a Portugal por 17 gerações - seja nos momentos de crise - em que passou a ser parte da Espanha por 60 anos ou quando a maçonaria amputou-lhe o Brasil e criou uma verdadeira desgraça para a humanidade.

2.1) O Brasil é desdobramento de servir a Cristo em terras distantes no continente americano.

2.2) Servirá a Cristo em terras distantes como uma América Portuguesa. Essa América Portuguesa é que servirá de antípoda à América Anglo-Saxã. O mau exemplo dos EUA, enquanto subproduto da Inglaterra, será anulado pelo excelente exemplo, vindo daqui.

3.1) Por isso mesmo uma guerra cultural contra o Brasil, enquanto Império dos Impérios do mundo e pretensa terceira Roma, precisa ser feita. Trata-se de uma guerra que se dá dentro de cada um de nós - será uma guerra contra todo esse mal que decorre da secessão, que nos foi maléfica.

3.2.1) Restaurado o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, será restaurada a independência espiritual do Brasil como parte do projeto de servir a Cristo em terras distantes.

3.2.2) Trata-se de uma guerra de independência reversa, pois os que fizeram a secessão do Brasil transformaram o país numa colônia de banqueiros e numa comunidade de imaginário colonizado, tomando por referência tudo o que vem dos EUA, sobretudo o que não presta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2018.

Comentários a uma fala do Nando Moura sobre o milagre das bodas de Caná

1) Certa ocasião, estava assistindo a um vídeo do Nando Moura comentando a respeito do milagre das bodas de Caná, em que a água se transformou em vinho, que é o primeiro milagre de Jesus.

2.1) Nando Moura dizia que de pessoas ordinárias, como os apóstolos, podemos fazer coisas extraordinárias a partir deles, se eles forem trabalhados.

2.2) É o que se dá, quando vemos algo ordinário como a água se transformar milagrosamente em vinho, a ponto de o pior dos homens se tornar o melhor deles, quando passa a ter a lei de Deus dentro de seu coração - esse é o caminho para se dar pleno cumprimento ao mandamentos que levam à conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.1) Os maçons, em 1822, romperam com aquilo que decorreu de Ourique, criando toda uma ordem que só gerou homens mesquinhos e ordinários, ricos no amor de si até o desprezo de Deus.

3.2) A literatura do Brasil é exatamente o estudo da História do Brasil à luz de Claude Levi-Strauss: um método para catalogar ações humanas fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, a ponto de fazer qualquer projeto de país virar água.

4.1) Para que essa água se converta em vinho, é preciso contar a História do Brasil a partir de Ourique.

4.2) Se Cristo mandou os portugueses servirem a Cristo em terras distantes, então esse povo já estava sendo trabalho, desde tempos imemoriais, para uma missão heróica.

4.3.1) Nós somos portugueses de ultramar, nascidos na América. Nós somos uma espécie decorrente de um gênero nobre. Se restaurarmos a nossa conexão de sentido com essa missão que nos aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus, certamente seremos um povo virtuoso, pois deixaremos de ser água e nos transformaremos em vinho.

4.3.2) Além disso, por sermos vinho, corpo trabalhado, poderemos nos santificar através do trabalho, a ponto de fazer da extração de pau-brasil a primeira e a mais nobre das profissões desta terra, a ponto de servir de base para as outras profissões como o caminho da excelência. Por isso, poderemos dizer que somos brasileiros, uma espécie do gênero portugueses nascidos na América.

5.1) A independência espiritual do povo brasileiro não se dá na independência política, da forma como se deu em 1822. Ela se dá a partir do momento em que terra começou a ser povoada, por força da missão de servir a Cristo em terras distantes.

5.2.1) Como o cedro-do-líbano plantado fora do Líbano, o português nascido da América apresentava características diferentes do português da Península Ibérica.

5.2.2) A partir do momento em que esse português nascido na América começou a se santificar através do trabalho dentro de suas circunstâncias, que é viver no continente americano, então ele foi se transformando milagrosamente em pau-brasil. Enfim, De algo nobre acabou nascendo algo nobre.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2018 (data da postagem original).