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segunda-feira, 11 de junho de 2018

Notas sobre uma nuance do português imperial

1) Na época de D. João III, criança (ou creança, na ortographia imperial) quer dizer obra, criação.

2) Se servir a Cristo em terras distantes é crença que leva um povo inteiro a viver em conformidade de Deus a ponto de tomar o país como um lar em Cristo a partir do exemplo de seu soberano - que se tornou fiel vassalo n'Ele, por Ele e para Ele -, então qualquer ato de autoridade emitido pelo vassalo é criação que segue a sorte daquele que tornou nova a Criação, tal como Deus fez. Como toda criança é vir a ser, então as grandes obras fundadas naquilo que se fundou em Ourique formam gerações de homens e mulheres fortes, capazes de perseverar nessa missão, mesmo em tempos de crise (ainda mais na Idade das Trevas atual em que nos encontramos)

3) A nunciação de obra nova (de impedir que uma nova creança nasça, fundada na crença verdadeira) é um verdadeiro aborto, um ato de apatria.


José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2018.

A conformidade com o Todo que vem de Deus é imitação sistemática de Cristo; a heresia é emulação do sistema de crenças criado pelo heresiarca, a ponto de gerar divisão, o que ofende a Cristo

1) Um emulador emula o comportamento de um videogame. Se o videogame é um megadrive, ele emulará todo o comportamento inerente do megadrive, nos moldes daquilo que o modelo original foi projetado. Por isso, emulação é imitação num ambiente de sistema fechado.

2) Lutero e Calvino romperam com a ordem fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus e criaram seus sistemas de crença fechados, onde a tradição que se dá na carne se reduziu a uma crença de livro, fundada na sola scriptura. Todos os que imitaram Luero e Calvino criaram seus próprios sistemas heréticos. Quando os heresiarcas morrem, não é mais preciso buscar um modelo de imitação - as pessoas que seguem os heresiarcas vivem nesse modelo falso de tal maneira que pensam que ele é natural e verdadeiro - o que reduz os atos do heresiarca às suas funções, diante do contexto em que o sistema de crenças foi criado.

4) Sem a eucaristia, sem o conhecimento do sacrifício de Jesus, fica impossível se libertar desse sistema fechado, pois a verdade leva a um sistema aberto, a reordenar a forma segundo o desdobramento da verdade, uma vez que os mistérios vão sendo revelados com o passar do tempo. A emulação do heresiarca só pode ser trocada pela imitação do verdadeiro Deus e verdadeiro homem. E esse homem, esse segundo Adão, decorreu de uma segunda Eva, que foi a Santa Mãe de Deus, a virgem Maria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2018.

Você é de direita ou de esquerda em relação a que? A Deus ou a algum tipo de contrato social hipotético, fundado num mundo onde há eleitos e condenados?

1) Você pode me dizer que você é de direita ou de esquerda. Agora, em que contexto e circunstância você está nessa posição? Tal como há na física, é preciso que haja algum referencial para se responder corretamente a esta questão

2) Se você está à direita ou à esquerda do Pai, então o seu entendimento das coisas ao menos tem uma razão de ser, pois esta é a realidade das coisas desde a Criação. Se você está à esquerda do Pai, então eu vou te odiar, pois sei o que você está fazendo.

3.1) Agora, se você está à direita ou à esquerda do programa estabelecido por uma determinada constituição escrita pelo homem, então você está partindo do pressuposto de que Deus morreu e que o sacrifício de Jesus foi em vão, dado que estamos num mundo dividido entre eleitos e condenados, já que Deus não é bom (pois é um demiurgo). Quem está à direita deste pacto firmado conserva o que é conveniente e dissociado da verdade; quem está à esquerda quer ainda mais vive na conformidade com o Todo que vem desse Estado Revolucionário, que é um Estado de natureza em si mesmo, violento e bárbaro. e que leva ao nada - e toda esperança de sair desse estado de natureza é vã, já que Deus está morto.

3.2) Por isso, o conservantista pode se chamar de novo conservador - ou conservador ariano, dado que toma o Estado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. Ele é cria de um ambiente cultural onde a riqueza é sinal de salvação, já que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados. E esse mundo que decorre disso é o mundo anglo-saxão, sobretudo americano.

4.1) Enfim, discutir conservadorismo a partir de uma cosmovisão importada e fora daquilo que se fundou em Ourique é pura perda de tempo.

4.2) A maioria das pessoas com que conversei tem a mente fechada porque foi programada na escola a odiar Portugal e a viver em conformidade com a falsa alegação de que o Brasil foi colônia de Portugal, o que faz com que o horizonte de consciência dessa gente seja reduzido, a ponto de sofrer uma verdadeira paralaxe ou disfunção cognitiva.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2018.

Toda mente dialética tende a ser conservantista e revolucionária

1) Certa ocasião, eu estava conversando com o Andre Tavares e ele me disse o seguinte: "Sabe uma coisa que eu gosto em você, Dettmann? Você tem a tendência de ouvir tudo para só depois chegar a uma conclusão - pessoas como o Panadés tendem a ter uma mente dialética, a tal ponto de reagirem de maneira intempestiva a tudo aquilo que contraria o que conservam conveniente e dissociado da verdade".

2) Eis uma grande verdade. Uma mente dialética faz tese, antítese e síntese a partir de coisas convenientemente conservadas e dissociadas da verdade. Como são mentes fundadas no amor de si até o desprezo de Deus, a tendência é a reação explosiva e intempestiva, quando são confrontadas naquilo que conservam de conveniente e dissociado da verdade.

3.1) Já havia afirmado que o mapa de ignorância pode ser determinado por conta do conservantismo insensato. Quanto mais conservantismo nessa seara, maior fechamento da alma à verdade - e neste ponto, podemos dizer que o horizonte de consciência dessa pessoa é reduzido.

3.2) Num contexto como o nosso, fundado a partir do milagre de Ourique, isso se revela particularmente muito grave.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2018.

Comentários: 

André Tavares:  Limitado horizonte cognitivo. Sim, pessoas que não ouvem, não entendem; se não entendem, então não podem nem debater. Uma coisa maravilhosa do evangelho de N.S.Jesus Cristo é a compreensão. Compreender não é aprovar, mas entender um mecanismo. Quem não entende um mecanismo não está e jamais estará apto a repara-lo. Se não somos aptos a reparar somos piores que corvos grasnando: Chatos e sem sentido. Ora, como compreender sem ouvir? Como compreender sem abrir? Como compreender sem mergulhar no outro a tal ponto de ver com os olhos de outrem? Assim, ouvir faz parte da solução. Já ouvi muitos, e nisso percebi várias escalas, vários mecanismos, a tal ponto d'eu considerar o esquerdista de baixo galardão a primeira vítima do conservantismo. Ele, o conservantista de baixo clero, é um ser que foi manipulado até a alma. Ora, a missão dada em Ourique é a do resgate, não de terras, mas de almas.

Mais vale um mau acordo do que uma boa briga? Algumas considerações sobre isso

1) Meu professor de processo civil dizia: "mais vale um mau acordo, no sentido de acordo provisório, que uma boa briga".

2) Isso só é válido se o direito é sinônimo de justiça, uma vez que justiça é ver a verdade contida nas relações humanas. E o parâmetro para isso é o verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que foi Cristo Jesus.

3) Em um cenário em que o direito se reduz à lei escrita, que é por sua vez fruto de negociatas escusas que ocorrem lá no Congresso por meio do lobby - uma relação de poder pelo poder -, então aceitar um bom acordo é uma forma de corrupção, já que a cultura jurídica do país se resume a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de edificar liberdade com fins vazios, relativizando tudo o que há de mais sagrado, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Se a lei e o direito estão pervertidos, divorciados da justiça, então vale mais uma boa briga que um pretenso bom acordo, invertendo o brocardo jurídico dito pelo meu professor de processo civil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2018.

João Damasceno: Os burocratas visam o direito privado apenas como um instrumento para satisfação do proveito moral ou econômico individual, pois não compreendem que a finalidade é privada e que toda repercussão de um direito deferido ou não é essencialmente pública.

domingo, 10 de junho de 2018

José Bonifácio ou A teoria das 12 camadas da personalidade sendo usada com propósitos vazios

1) Se o roteiro desse filme sobre José Bonifácio foi feito tendo por base a teoria das 12 camadas da personalidade, então o propósito foi inútil e pseudocientífico, pois José Bonifácio não é um herói nacional, mas um apátrida, um traidor que dividiu o Império criado para Cristo em dois. Se a pretensão é restaurar a cultura nacional, então tal pretensão está sendo voltada para o nada, para o vazio.

2.1) Uma personalidade digna de ser retratada com base nas 12 camadas da personalidade é D. Afonso Henriques, que foi ungido por Nosso Senhor Jesus Cristo e recebeu a missão de servir a Cristo em terras distantes. A partir disso, o Brasil descoberto vira desdobramento no além-mar dessa missão dada por Deus.

2.2) Um filme sobre D. Afonso Henriques levaria naturalmente a uma seqüência de filmes culminando na nefasta secessão feita D. Pedro, sob a influência desse maçom carbonário maldito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de junho de 2018.

Comentários sobre a tipologia do crime de homicídio no Código Penal

Artigo 121: homicídio

" Matar alguém"

1) Alguém pressupõe uma pessoa que tenha nobreza, que sabe de onde veio e para onde irá. Alguém pressupõe uma pessoa que toma o Brasil como um lar em Cristo por força daquilo que houve em Ourique.

2.1) O ser humano nascido biologicamente nesta terra e que renega a razão pela qual esta terra foi fundada está longe de ser alguém. Portanto, matar um apátrida - um sujeito que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade - não é homicídio, mas legítima defesa.

2.2) Todo apátrida praticará homicídio, fraude e toda sorte de crimes, pois não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Ele ama a si mesmo de tal forma que é capaz de derrubar um governo legítimo e de origem divina de modo a querer fazer uma releitura da liberdade bem condizente a seu bel-prazer, o que não passa de uma prisão. Por isso, o pacifismo dos conservantistas, do que buscam liberdade com fins vazios, é uma verdadeira camisa-de-força.

3.1) Sinto falta dos homens de armadura munidos de suas capas e espadas. Essa gente eliminaria esses apátridas que infestam lugares como a USP e a Universidade de Coimbra. Afinal, o mal que o apátrida produz deve ser cortado pela raiz, a fio de espada.

3.2.1) Estou de saco cheio do pacifismo liberal desses conservantistas.

3.3.2) Para eles um ser indefeso e ainda não nascido causa mal aos vis interesses dessa gente, pois a mera presença dessa criança, ainda que deficiente, leva as pessoas à conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.3.3) Eis o conhecimento por presença - a vida é de dom de Deus e isso não pode ser negado. Como homens e mulheres nobres vêm de famílias bem estruturadas e de uma união abençoada pelos Céus, então ali está a verdadeira razão pela qual matar alguém é crime; numa sociedade descristianizada, ocorre a proletarização geral da sociedade e a abolição da nobreza, a tal ponto que o Estado tomado como se fosse religião determina quem é ou quem não é digno de nascer com vida. Eis a nefasta eugenia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de junho de 2018.