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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Notas sobre a primavera midiática promovida pelas redes sociais

1) No mundo todo os jornais impressos estão diante de um grande desafio, como sobreviver ante a explosão da internet e da informação instantânea nos portais, blogs e redes sociais. Desde a popularização da internet nos Estados Unidos nos anos 1990 e no Brasil nos anos 2000 que os jornalões vêm perdendo leitores e assinantes. Sumindo os leitores, desaparecem os anunciantes, que são, na verdade, os patrocinadores do jornal.
 
2) Os jornalões já vinham passando por um processo que tornou a coisa mais grave ainda, que foi a demissão em massa dos grandes jornalistas, corte de custos, e a contratação de uma miríade de jovens jornalistas, em grande parte mal preparados e sem experiência. A qualidade da noticia despencou, bem o trato dado a ela. 

3) O leitor ou assinante que vinha acompanhando a piora do seu veículo de informação de repente passou a buscar na internet o amais que procurava. E achou em maior numero, com mais variedade, mais qualidade, mais independência editorial e com a vantagem de que podia, o leitor, ler em vários canais da internet a noticia das mais diferentes maneiras.

4.1) Agora chegou o segundo tempo dessa mudança: as redes sociais, especialmente o facebook e o twitter. 

4.2) Uma noticia publicada num jornal ou revista é contestada imediatamente por dezenas de pessoas nas redes sociais que, além de debatê-la, dão versões melhores do mesmo fato quando não o desmentem categoricamente, distribuindo a nova visão do fato a milhares de pessoas conectadas nas redes sociais. De repente, os jornalões parecem ainda mais velhos do que são - comprometidos com a ideia de que são o centro da noticia, e imaginando ainda que continuam sendo os únicos formadores de opinião, não percebem que a audiência e os leitores migraram definitivamente e o fazem cada vez mais rapidamente para a internet.  Os jornalões continuam dando sua versão combinada com outros jornais fingindo não estarem olhando para o que os leitores dizem e escrevem nas redes sociais. Fingem que a internet não existe esperando com isso impedir que a mudança continue acontecendo.
Como a criança que esconde a cabeça debaixo da coberta imaginando ter desaparecido da mãe que a procura, os jornalões fingem que a internet e a intensa rede de debates e de novas fontes de noticia não existem.
 
5.1) Interessante que este fenômeno, que tomou conta primeiro das grandes mídias tradicionais, agora se espraia pelo interior do país convulsionando a imprensa local e regional. 

5.2) E à medida que as pessoas se dão conta da força que têm e de que nada as impede de discutir abertamente os limites de uma imprensa cada vez mais comprometida com grupos financeiros e interesses econômicos e políticos, o que vemos é o que pode ser denominado como "primavera midiática", ou a liberdade de imprensa sendo levada as últimas consequências em todos os cantos do país. Tudo isso ocorre no momento mesmo em que a grande imprensa nacional resolveu tornar-se um partido de oposição no pais. 

5.3) Fazendo isso,os pequenos e médios jornais do interior do Brasil ficaram órfãos, pois são forçados conviver com uma cena política impossível de ser traduzida dessa maneira. É por isso que as imprensas locais vêm fazendo uma intensa campanha contra as câmaras de vereador, o mais fácil, quando na verdade deveriam estar discutindo de fato os grandes problemas da política, a necessidade imperiosa de uma reforma eleitoral e partidária, o caciquismo dos donos regionais de partido e o balcão de negócios proveniente dele e que tem morada nas câmaras municipais.
 
5.4) É por não discutir o que realmente interessa de fato que os jornalões assistem os leitores migrarem para as redes sociais e a internet se transformar na grande formadora de opinião nas capitais e no interior do Brasil. 

Luciano Alvarenga (https://www.facebook.com/luciano.alvarenga.56/posts/10214580786862109)

Facebook, 11 de setembro de 2017.

Notas sobre o caso Santander: dos limites do capitalismo

1) O último episódio envolvendo o Banco Santander é uma ótima lembrança do quão ignorantes são todos os que afetam risadinhas de desprezo sempre que ouvem o termo "globalismo"; é também uma inconfundível demonstração dos limites do libertarianismo e de qualquer outra forma de liberalismo que leve os princípios econômicos às suas últimas conseqüências e que, mediante a defesa descomedida e irrefletida de preceitos formais como "liberdade" e "propriedade", avance — consciente ou inconscientemente; passiva ou ativamente — vários dos itens do programa cultural da esquerda.

2) Destituído de sua fundamentação moral cristã e descolado do ethos e do senso comum próprios à nossa civilização, o capitalismo se converte em seu oposto e se torna um potente instrumento de engenharia social à disposição das forças empenhadas em balcanizar a sociedade e atomizar os indivíduos, com a finalidade de consolidar a máxima concentração de poder possível e com o objetivo de substituir a sociedade real por algum delírio de sociedade perfeita, na qual o próprio capitalismo não será senão uma memória distante e proibida.


Facebook, 11 de setembro de 2017.

Notas sobre o satanismo como política de Estado (o caso do município do Rio de Janeiro)

1) Minha mãe, que é servidora pública aposentada do município do Rio de Janeiro, recebe o salário dela pelo Santander, pois esse banco comprou a folha de pagamento dos servidores do município, tanto os ativos quanto os inativos.

2) Recentemente, o atual prefeito (Marcello Crivella, ligado à IURD) renovou o contrato com esta instituição do demônio.

IURD = satã

Santander = satã

Crise no Rio de Janeiro = satã ao quadrado

3) Realmente estamos na contramão, em relação à reação que ocorre no resto do país. Mais do que cancelar contas correntes no Santander, devemos exigir das prefeituras de todo o país que não façam acordos com esta instituição diabólica, pois vender a folha de pagamento dos servidores públicos a quem promove satanismo é fazer de quem serve ao país cúmplice de um crime.


Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2017.

Notas sobre a relação entre bancos e mentalidade revolucionária

Um recado a alguns liberais que querem tirar o cu do setor privado, dos bancos etc da reta, no caso daquela pseudo exposição imoral do Satãder.

1) Banqueiros capitalistas financiaram a Revolução Russa de 1917 feita por Lenin
 
2) Banqueiros ajudaram e financiaram os comunistas iugoslavos e seu líder Tito durante anos.
 
3) Banqueiros financiaram a construção de toda a ordem mundial. Todo o establishment.
 
4) Banqueiros financiaram ditadores da África, como ganharam muita grana com os diamantes de sangue.
 
5) Toda a revolução sexual teve dinheiro de bancos.

O próprio capitalismo em si jamais foi perfeito, ético e bonitinho como vocês, liberais, pintam. Por isso a Santa Igreja sempre deu alternativas vindas da DSI (Doutrina Social da Igreja), dentro dos âmbitos de economia e trabalho.

Maurício Ribeiro

Facebook, 11 de setembro de 2017.

Prova cabal do conservantismo extremo dos comunistas (reflexões do caso Santander)

Saudação maçônica de mestre do segundo véu. Reparem Karl Marx fazendo o mesmo gesto que Napoleão Bonaparte
Everton Silva: É impressão minha, ou a esquerda, ao sair em defesa do banco (privado) chamado Satãnder, assumiu publicamente o seu alinhamento ideológico com o grande capital?

José Octavio Dettmann:  Sua impressão está correta. Eu percebi a mesma coisa que você.

Everton Silva: E será que foi proposital?

José Octavio Dettmann: A forma mentis dos comunistas é a mesma dos liberais. Então, é proposital sim, pois conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

José Octavio Dettmann: Recentemente, o professor Loryel Rocha apontou que há mais bulas papais contra a maçonaria do que contra o comunismo. É a prova cabal de que o comunismo é um desdobramento do liberalismo, da pretensão de buscar liberdade fora da liberdade em Cristo, a ponto de edificar liberdade voltada para o nada e relativizar tudo o há de mais sagrado, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.

Gerlício Celso: A maçonaria não só financia o comunismo; ela CRIOU o comunismo. Cf. "A História Secreta do Ocidente", de Nicholas Hagger.

Facebook, 11 de setembro de 2017.

Por que não devemos pronunciar em vão o nome dos santos?

1) Meu pároco nem queria pronunciar o nome do banco, pois Santander é Santo André. Assim como o nome de Deus não pode ser pronunciado em vão, o nome dos santos também não pode ser pronunciado da mesma maneira.

2) Os santos, como amigos de Deus, são acessórios que seguem a sorte do principal: Deus. Por isso mesmo, desenvolvimento do dogma do segundo mandamento da lei mosaica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2017.

domingo, 10 de setembro de 2017

Para destruir o que não presta, é preciso saber o que está fazendo

1) É bom defender a verdade, mas ela não pode ser feita numa defesa irracional, desordenada. Se Itaú e Santander devem ser destruídos, por serem anticristãos, o que poremos no lugar? Como Nietzsche disse, só se pode destruir o que pode ser substituído.

2.1) Quando coloquei essa questão de ordem prática, me chamaram de "louco". Isso é estratégia, pois estamos numa guerra cultural - eu olho para o futuro, quando digo o que digo.

2.2) Se o capitalismo favorece o comunismo e à liberdade voltada para o nada, então a única forma de combater o mal é com distributivismo. 

2.3) É fundamental o estudo da Encíclica Rerum Novarum, assim como a questão da cristianização dos bancos. Se isso não for feito, eles vão interpretar a reação como um fanatismo e vão fortalecer ainda mais as perseguições à Santa Igreja de Deus.

3) Podem ficar bravinhos comigo, podem me chamar de louco, mas a verdade é que até mesmo a forma como devemos trocar essa ordem injusta de coisas por uma justa e conforme o Todo que vem de Deus precisa ser pensada, planejada. E para isso um banco que represente uma contracultura em relação a esses atos de blasfêmia sistemáticos precisa ser fundado e apoiado. Já bolaram algum plano de negócios nessa direção?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2017.