Pesquisar este blog

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Notas sobre uma péssima idéia e que me deprime muito

1) Há quem me sugira para fazer mestrado e doutorado numa faculdade particular.

2) Quem me garante que não serei perseguido pelo que penso nessas universidades? Enquanto não me garantirem uma faculdade 100% livre de comunistas, eu não buscarei titulação. Aceito honoris causa por conta do trabalho feito.

3) Embora digam que tenho muito conhecimento e que deveria ser compartilhado, eu digo que esse conhecimento não pode ser voltado para o nada. Afinal, eu escrevo para quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Eu não dialogo com comunistas - meu diálogo com eles vai ser na base da espada.

4) Por isso que prefiro trabalhar na catacumba, pois há uma guerra cultural em curso e não tenho condições de encarar uma sala, visto que a clientela anda podre e não aceito ter alunos comunistas. É na catacumba que me livro da impessoalidade e me sinto livre.

5) Se você quer ter aula comigo, primeiro me traga uma recomendação de um dos meus contatos de facebook, indicando o meu trabalho. Fora isso, não dou aula, a não ser pros meus próximos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de junho de 2017.

Notas sobre palestras e distributivismo intelectual

1) Há um hábito bem comum entre os intelectuais anotarem os pontos principais da fala de uma pessoa de modo a responderem na hora - todos fazem isso e já tentaram me ensinar isso, coisa que acabou não dando certo, pois esse não é o meu jeito de ser. Isto pede um grande senso de intelecção auditiva, coisa essa que eu não possuo. Sou muito preso ao texto, já que ler é ver duas vezes melhor.

2) Se estivesse numa palestra, eu pediria para ela fosse gravada. Em seguida, que a palestra fosse toda transcrita. As perguntas que vierem no curso desta palestra não são respondidas ali mesmo, por conta não ter essa capacidade que todos na academia possuem. Eu as responderei quando puder e tentarei da melhor maneira possível não deixar pessoa alguma sem resposta.

3) Terei o e-mail de todos os que estavam presentes naquela palestra. Os transcritos e as respostas iriam para esses e-mails de modo que todos pudessem ler e meditar também - e se eles tiverem anotações particulares das palestras, que mandem pra mim também, pois isso pode me aperfeiçoar. E isso é uma forma de distributivismo intelectual, pois faço todos colaborarem comigo, sobretudo onde for falho.

4) Quem participa de uma palestra minha é também partícipe de toda a atividade intelectual que produzo. E isso é uma forma de transparência.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de junho de 2017.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Notas sobre uma fala de Duns Scot

1) A maledicência é sinal de infidelidade? Isso depende da maneira como eu sou tratado na relação, pois de minha parte eu sempre trato a todos bem.

2) Por exemplo, minha primeira namorada tinha a péssima mania de opinar sobre sobre coisas sensíveis, que exigem estudo e muita reflexão. Como só falava besteira e conservava o que era conveniente e dissociado da verdade, ela tinha de fato má consciência. E denunciar esta terrível experiência de vida que tive não é uma maledicência, dado que não desejo a ninguém passar pela mesma experiência por que passei.

3.1) Outro exemplo, se minha namorada atual não me dá a atenção de que necessito por conta do trabalho - a ponto de passar mais de 20 dias sem notícias dela -, o fato de estar sondando uma outra pessoa no lugar dela que me dê a atenção devida a tudo o que tenho a dizer não é maledicência ou infidelidade da minha parte.

3.2.1) Em 2004, eu tive um relacionamento com uma modelo de São Paulo, na época do ICQ, que simplesmente sumiu do mapa e nunca mais tive notícias dela.

3.2.2) Como já passei pela experiência do abandono antes, então eu sinto receio de ser abandonado de novo e sem um bom motivo.

4) Enfim, eu nunca fui infiel nos meus relacionamentos. No caso do meu primeiro namoro, a pessoa foi infiel por conta de não amar a verdade de todo o coração. Neste atual namoro, o fato de não ter notícias há mais de 20 dias revela falta de consideração para comigo, um tipo de infidelidade.

5) Se você, minha atual namorada, quer minha lealdade e ser minha esposa, mostre que tenha conteúdo e que esteja disposta a ser parte da minha vida. A vida intelectual que eu tenho é minha vida e não sei ser outra coisa.

6.1) Jamais falarei mal de você, pois não inventarei fatos contra você. Eu só falo fatos que de fato pesam contra você - e isso não é maledicência. Isso é justiça!

6.2) E justiça é dizer a verdade dentro das relações humanas. Se você falha comigo e eu rompo com você, é porque você deu causa pra isso.

6.3) Se você me pedir desculpas por essa falha, eu aceito voltar. Mas uma coisa vai pesar contra você, caso eu aceite voltar a ser seu namorado: por que não temos conversas edificantes, de modo a que possa conhecer melhor você e que possa fazer com que eu me sinta parte da sua história, como um ser que me é tão querido?

6.4) Isso é melhor do que sexo e uma das razões agora para romper é a falta disso, de uma boa conversa. Estou numa fase da vida em que uma boa conversa é melhor do que sexo. Passei muitos anos estudando filosofia e evitando conversas inúteis. Hoje em dia, sinto repulsa de gente vazia, que nada vai me acrescentar. Estou tendendo a pensar que namorar uma pessoa vazia já é um tipo de fornicação, pois isso vai desgraçar a minha alma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de junho de 2017.

Por que escrevo notas de experiência acerca das coisas que vivo?

1) Vida de filósofo é vida pública. Quando se serve à verdade, até mesmo a vida íntima serve como baliza para uma lição de vida.

2) Quando escrevo notas de diário acerca das pessoas com as quais lido, é com esse propósito. A fofoca é um rebaixamento da dignidade da pessoa, visto que não há nada de relevante na história da pessoa de modo a extrair uma história digna de ser contada, junto comigo.

3) Quando há lição de vida relevante, eu não me incomodo que conheçam a minha história, pois pode servir de modelo para as demais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de junho de 2017.

Notas de Diário - 6 de junho de 2017

1) Uma coisa é certa: namorar alguém que fala a primeira asneira que vem à cabeça, sem estudar com cuidado as coisas em toda a sua extensão e profundidade, é caminho certo para o divórcio.

2) Isso revela má consciência. E essa má consciência é capaz de votar em gente do PSOL, pensando que eles são gente de bem, quando, na verdade, são a linha auxiliar do PT.

3) Mais grave do que isso é ela se declarar católica e não perceber, como idiota útil, que está excomungada. É certo que Cecília Garcia Botafogo - minha ex-namorada, a primeira namorada que tive - irá para o inferno, se ela não se emendar.

4.1) Sei que deveria rezar por ela - com este tipo de má consciência, igual a do Lula, eu fico com a vontade arrefecida. Não tenho nada a ganhar, pois não vejo esforço genuíno de emenda.

4.2) Quando a pessoa não preza o saber e nem gosta de estudar, é sinal de que a pessoa não terá meu apoio, pois não ama a verdade de todo o coração, uma vez que nela podemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

5.1) Por incrível que pareça, eu consigo resultados melhores com mulheres protestantes do que com mulheres de minha própria fé.

5.2) Se eu der um jeito de expandir o horizonte de uma mulher protestante, de modo a se libertar do grilhão da sola scriptura, eu certamente terei uma esposa melhor do que muitas mulheres que se dizem católicas, nominalmente falando, que nunca tiveram na família um berço católico e que estão expostas a toda sorte de cultura de liberdade voltada para o nada que temos nas escolas, até mesmo naquelas que deveriam prezar pelo ensino católico tradicional. A tarefa de rezar todos os dias por nossa união será uma tarefa fácil - e minha união com ela será forte e duradoura.

6) Outro dia conheci uma pessoa da minha área: Susana Moita, que é cientista política e internacionalista. Ela sonha em ser diplomata, sonho que já tive um dia. Fiquei dias tendo excelentes conversas com ela e acabei gostando dela.

7) Ela é protestante e está presa na sola scriptura. A pessoa com a qual ela se casou divorciou-se por conta do fato de gostar de estudar. Por conta de seu protestantismo, ela acha que o sonho de construir família perdeu-se para sempre.

8.1) Sinto muita pena dela, pois é uma pessoa amável.

8.2) Vejo que só com a ajuda de Deus eu posso fazer com que ela vá além da sola scriptura e veja o que não se vê.

8.3.1) O casamento que teve não cumpriu a finalidade salvífica pela qual foi instituído - por isso, ele foi nulo.

8.3.2) Se ela fosse católica, ela buscaria bater a porta de Deus e entraria com um pedido de anulação de casamento num tribunal eclesiástico. A sentença demoraria um bom tempo - esse seria o tempo necessário para rezarmos juntos e estarmos juntos. É mais ou menos o caso que a Mila Renata tem, que está esperando a anulação de seu casamento.

8.4) Quando o senso de verdade dela for ampliado e passar um dia a compreender que a Igreja que Cristo fundou é a Igreja dos mártires, dos apóstolos e dos santos - a mesma Igreja que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus comendo a carne e bebendo o sangue de Cristo, o cordeiro que foi imolado na cruz de modo a termos o perdão de nossos pecados -, ela perceberá que o casamento que teve, mais do que nulo, foi inexistente, pois onde se nega a autoridade da Igreja não pode haver o reino da verdade ali.

9.1) Ela não é anticatólica, mas foi criada numa cultura protestante, anticatólica em essência.

9.2) Por isso, tento ser muito carinhoso com ela. Rezarei e estudarei junto com ela, de modo a seja parte da minha vida, pois quero ir pro Céu junto com ela.

9.3) Se eu continuar vendo navios no meu relacionamento com a Madu - que não me dá uma notícia há 20 dias, desde que o computador dela pifou -, eu passarei cada vez mais tempo com a Susana.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de junho de 2017.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Da questão das privatizações enquanto elemento de imaginário colonizado

1.1) A questão da privatização no Brasil está muito deslocada do contexto cultural sobre o qual o país foi fundado.

1.2) Em nenhum momento se leva em conta o fato de que o Brasil é um desdobramento daquilo que se edificou em Ourique. O Brasil é parte do Reino de Portugal, Brasil e Algarves, fundado pelo próprio Cristo para propagar a fé cristã pelo mundo.

2.1) Nossa maneira de debater essa questão está muito contaminada pela cultura de liberdade voltada para o nada que sedimentou o caminho para o comunismo, para o totalitarismo. Tomamos por modelo civilizações marcadas por sua ruptura com Roma, como a Inglaterra - e os EUA, enquanto subproduto dessa mesma ruptura.

2.2) Ter Inglaterra e EUA como parâmetros nessas discussões é confiar mais no do diabo do que no próprio Cristo, que fez D. Afonso e seus sucessores vassalos d'Ele.

2.3.1) E é exatamente por isso que o Brasil está naufragando na apatria. 

2.3,2) Enquanto o sentido de pátria não for restaurado nos termos de Ourique, o país estará mergulhado numa pseudorrealidade, pois o que não decorre do Crucificado de Ourique não é fundamento para se tomar o país como um lar, dado que leva o país ser tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele - o que mata a religião verdadeira, assim como o senso de se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2017.

Notas a natureza das empresas públicas no âmbito monárquico - o caso de uma empresa como facebook enquanto patrimônio da Coroa

1.1) Uma empresa como o facebook não poderia ser uma empresa pública como é a Petrobras, no contexto da República, embora tenha natureza estratégica indiscutível para o desenvolvimento cultural do país.

1.2) O fato de a Coroa ter 51% das ações indica que o Imperador tem direito de exercer o Poder Moderador sobre esta rede, por meio de um "Conselho de Estado" exercido por um corpo de diretores recrutados dentre as melhores mentes do país. Se você fizer um trabalho mais ou menos como aquele que o Olavo faz, você pode ser chamado a colaborar com o Imperador no exercício do Poder Moderador. Este é um ponto que não existia no contexto da carta de 1824.

2.1) Isso quer dizer que a propagação de idéias nocivas ao senso de tomar o país como um lar em Cristo - como o libertarismo, o comunismo, o anticatolicismo ou mesmo o ateísmo miliante - serão banidas, pois constituem verdadeiros crimes de opinião que podem derrubar os fundamentos constitucionais sobre os quais esta nação foi fundada, em Ourique, dado que atentam contra os valores de Cristo.

2.2.1) É por meio do exercício do Poder Moderador, tal como vemos na Libertas Praestantissimum, que a Imprensa será livre para informar ou mesmo criticar o governo, ou as posturas incongruentes de um Papa como Francisco, desde que o faça de maneira educada e cortês.

2.2.2) Afinal, não é de bom tom criticar o Papa da mesma forma como você critica o fulaninho da esquina, pois o papel do Papa é perpétuo e não pode ser confundido com o homem que ocupa o papado no momento, que é uma figura precária, provisória, dado que o pontificado é necessário para o bom andamento das coisas para a salvação de todos, assim como da unidade dos cristãos.

3.1) Não acredito em neutralidade da web, enquanto sinônimo território livre para se edificar liberdade voltada para o nada.

3.2) Quem estiver na rede social pública do Brasil se submete às leis do Brasil - e nela o anonimato é vedado. Se você falar a primeira baboseira que quiser, você será responsabilizado por isso.

4.1) O fato de haver uma rede pública não quer dizer que não deva haver rede sociais privadas. Na verdade a rede social pública pode servir de modelo para as demais. 

4.2) A mesma coisa pode ser usada com relação aos Correios. A empresa pública existe, mas como modelo de referência na prestação de um serviço de qualidade. Quem quiser colaborar com a nação criando seu próprio serviço de correio, que seja convidado a fazê-lo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2017.

Comentários:


Róger Badalum:

1) Nada mais liberal que um conservador no poder e nada mais conservador que um liberal no poder. Ah, mas o Rei tem de ser conservador. A história já nos mostrou que muitas vezes não é. Talvez não tenha conseguido me expressar, mas há algo que precisa ser dito.

2.1) Sinceramente não sei se vejo textos como esses seus como ofício, como algo de Deus ou Santo.

2.2.1) Como ofício precisaria saber se como ficção ou realidade - não tenho a mínima noção se o melhor seria mesmo voltarmos à Monarquia, e muito menos saberia dizer se seria mesmo o melhor, pelos motivos colocados acima (liberal x conservador).

2.2.2) Como Deus, cairíamos no atual sistema, com todos se achando responsáveis por um mundo melhor.

2.2.3) E como santo seria algo que a Igreja nos mostra justamente o contrário, não sendo nós santos quando achamos que somos. Leia isto: http://faustomag.com/luiz-felipe-ponde-conviver-com-deus-e-insuportavel/

José Octavio Dettmann:

1) Isso que escrevo pede uma consciência histórica constante tendo por fundamento aquilo que foi estabelecido em Ourique - e essa constância pede nobreza.

2.1) O maior problema por que passamos é o problema da má consciência, que é um revés perto da missão civilizacional que nos foi dada por força desse milagre.

2.2) A má consciência edifica liberdade para o nada, sob o eufemismo do liberalismo, e conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, em nome do conservadorismo.

2.3) O mundo chama de "liberal" o que é libertário e de "conservador" o que é conservantista. Há uma manipulação da linguagem feita de modo a que as coisas percam a sua real finalidade - e quando as palavras perdem o seu real significado, nós perdemos a liberdade. Coisas demoníacas podem ser feitas em nome de Deus e coisas tirânicas podem ser feitas em nome da liberdade. Neste ponto, estou de acordo contigo.

3) O problema do conservadorismo que o mundo estuda é que ele é pragmático, ateu - e até onde sei, o Pondé é ateu. E pragmatismo leva ao utilitarismo, o que faz com que a liberdade seja voltada para o nada. Ao invés de a política ser usada com fim salvífico, ela será usada com fim filantrópico. E pelo que sabemos, a política, quando organizada, promove a caridade - e a caridade, até onde sei, é maior do que a filantropia.

4.1) De todos as formas de Estado que conheço, a monarquia é a que melhor imita o há no Reino dos Céus. E a finalidade da aliança do Altar com o Trono é fazer da cidade dos homens um espelho da cidade de Deus da melhor forma possível.

4.2) Quando comento o que comento, eu olho para o propósito de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique. Eu medito muito sobre isso - e faço exame de consciência antes e depois de cada escrito. Eu não inventei nada de minha cabeça.

4.3) E como falei noutra ocasião, nós vivemos num mundo que nega essa realidade - e essa falsa realidade não pode ser tomada como se fosse coisa, como fazem os positivistas. Devemos ver o que não se vê - e isso pede estudar a outra ponta que nos foi sonegada: no caso, a História de Portugal.

4.4) Nas atuais circunstâncias, estou negando a negação, de modo a afirmar o que afirmo, de modo a restaurar a realidade - além disso, isso pede restauração do imaginário, o que pede casamento da literatura com a ciência - e no casamento, ocorre confusão patrimonial, pois o que é do marido é também da esposa e vice-versa, pois dois corpos se tornam um. Como ninguém faz o esforço de ir atrás das fontes, acham que não estou sendo realista.


Róger Badalum:

1) Minha consciência histórica mostra que Dom Pedro I e Dom Pedro II não foram confiáveis, pois abandonaram a Igreja. Pode até ser que havia motivos - o fato é que literalmente romperam.

2) Destituir um Rei, ao meu ver, não é mais fácil que destituir um Lula com o PT - taí um bom tema que por si só daria um livro. Virtude sempre requer vigilância - outro tema que dá outro livro! Não havia vigilância da virtude com a espiral de silêncio em que nos encontrávamos - o povo já acordou para o politicamente correto! Dá outro livro aqui!

3) Enfim, acho que passou da hora de você partir para aulas, palestras e livros, se é que você quer mesmo ter isto como ofício!

José Octavio Dettmann:

1) Sim. Você tem razão, mas não me acho em condições de dar aula no momento, pois precisaria ler muito mais do que leio. Além disso, encarar uma sala de aula ou dar uma palestra é atirar um cordeiro para os leões - não acho que tenho experiência ou traquejo social necessário para lidar com indivíduos ricos em má consciência, que me serão hostis de maneira incontinenti quando isso que digo fere aquilo que essa gente conserva de maneira conveniente e dissociada da verdade, ainda que essas pessoas estejam inconscientes quanto ao cacoete mental que praticam.

2) Nas atuais circunstâncias, eu me sinto melhor escrevendo sobre isso do que falando. Estarei falando para quem nasceu e para quem vai nascer um dia. E se a pessoa for inteligente, ela verá o que ninguém vê: uma conversa com os sábios do passado, coisa que só pode ser feita por meio dos livros. Afinal, quem lê vê duas vezes melhor. É como penso!

Róger Badalum:

1) Você tem condições de dar aula sim, meu caro! Você é nobre! Muitos - ou melhor, a maioria, sem a metade de sua capacidade - lá estão! 

2) Seria uma grande oportunidade de crescimento, se é que pretende ter mesmo a escrita como ofício. Poderia brincar disso no segundo grau e até mesmo fazer mestrado e doutorado, onde poderá escrever diversos livros, inclusive didáticos. 

3) Mais uma coisa. O rompimento da Sara Rozante com um grupo monarquista, conforme relatou em um poste, mostra que as coisas não são fáceis. Essa questão de representar o Estado, sem separar público de privado, é muito complexa - cabe até outro livro. Olho com ressalvas o "protecionismo" que isto poderia levar, preferindo políticas cambial e fiscal.

José Octavio Dettmann: Sim, claro. Você tem razão de novo. Pretendo postar vídeos no youtube. Por isso, estou organizando conversas com o pessoal aqui no facebook mesmo. Isso quando tenho algo pra dizer.