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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Por que não há muçulmanos conservadores?

1) O que devemos conservar é o que nos define: a mensagem de Cristo. Por isso, não há conservadorismo fora do cristianismo.

2) Por isso que não há muçulmanos conservadores. Eles são conservantistas, na melhor das hipóteses. O muçulmano conserva este regime forçado e violento de sociedade que vive por conveniência. Pelo que já foi dito, o Islã não é uma religião um sistema político de dominação totalitário. Tanto é que é um projeto de dominação global, um esquema globalista.

3) Alguns judeus, por adotarem uma postura não-messiânica, adotam posturas altamente conservantistas e acabam caindo no mesmo problema do muçulmano: o de ser intolerante para com a verdade. Conservar e pregar a verdade, coisa que Jesus pregou, só os conservadores fazem. Nós o fazemos de maneira caridosa, tanto na ação política quanto na ação cultural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2012 (postagem original)

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2016 (postagem republicada e atualizada).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Nem sempre um bom escritor é necessariamente um bom falante. Eu sou a prova cabal disso

1) Há escritores que são bons falantes, bons palestrantes. Como bons palestrantes, poderiam ser bons youtubers, pois fazem da fala uma segunda escrita, que é algo mais improvisado do que aquilo que praticamos no ato de escrever, propriamente dito.

2.1) Por natureza não sou um bom falante, embora seja culto. Prefiro lidar apenas com os melhores, que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Como estou sempre na rede social, costumo fazer isso por escrito, recorrendo à fala somente em casos de extrema necessidade, como uma dúvida, por exemplo.

2.2) Como não preciso ter que me mostrar, de modo a ser o que não sou, meus registros tendem a ser impressões autênticas do que vejo, pois não tenho a intenção mesmo de ludibriar ninguém.

2.3) Por isso mesmo, as almas mais reservadas se mostram excelentes para o trabalho literário, dado que a vida em solidão favorece a contemplação - e muito do que aprendemos quanto àquilo que é fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus vem necessariamente da contemplação.

3.1) Num mundo onde todos querem ser artistas de TV ou youtubers, a habilidade verbal - que faz do improviso, da gambiarra, uma verdadeira ciência ou mesmo uma arte - não é algo muito importante, a não ser que o sujeito queira passar a perna nos outros.

3.2) Só em países onde a gambiarra é levada a níveis de suprassumo da sapiência, como no Brasil, é que vemos uma Kéfera da vida ter tanta influência quanto um Machado de Assis. Por isso que não gosto de ver vídeos, ao contrário de muita gente, pois a habilidade verbal muito desenvolvida pode revelar uma alma doente, como são os psicopatas.

3.3) O que seria do Lula, se não tivesse as habilidades verbais plenamente desenvolvidas? Foi isso o que o levou ao ponto em que chegou, pois só os apátridas é que dão valor à lábia. Ele é um péssimo modelo daquilo que vem a ser um Estadista. É só ver a História.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2016.

Matérias relacionadas:

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Por que os psicopatas têm habilidades verbais desenvolvidas?

1) O psicopata tem habilidades verbais desenvolvidas porque ele aprende a realidade da alma de suas vítimas de modo a destruí-las naquilo que há de mais sagrado. O psicopata, por natureza, é necessariamente um ateu - sua verdade é a do tempo presente. Por isso, ele é necessariamente materialista e imanentista.

2) Quando escreve um texto, ele não tem outra alma que não aquela que o faz ser tão grotesco. Como a escrita é um retrato da alma de quem escreve, o retrato de um psicopata chega a ser modelo de comportamento para todo aquele que queira ser psicopata, nas gerações futuras. A maior prova disso foi Karl Marx: foi um monstro moral em vida - e ao escrever serviu de modelo para todos aqueles que quiseram ser tão nefastos quanto ele no futuro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2016.

Matéria relacionada:

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Mais notas sobre o santo namoro

1) Pelo que aprendi sobre o santo namoro, é preciso que se pratique o ascetismo. Você pode beijar as mulheres como amigas, pois este é o primeiro grau do namoro.

2) O beijo derradeiro, que é o beijo na boca, só quando ela for mesmo sua esposa. A natureza destes beijos são atos preparatórios para o sexo. Se feitos fora da constância do casamento, é fornicação, pois o beijo é acessório que segue a sorte do principal, que é o sexo.

3) Não digo essas coisas porque sou moralista. Eu aprendi essas pela experiência. No meu primeiro namoro, eu fiz as coisas da forma como todos fazem - e me arrependi amargamente da experiência.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2016 (data da postagem original).

Notas sobre namoro fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus

1) Se namoro implica conhecer uma alma de modo a ter uma relação de longo prazo com ela, de modo  que o marido santifique a mulher e a mulher santifique o homem, então não seria estranho conhecer várias mulheres de maneira paralela. E a que melhor condensa essas experiências é aquela com a qual você se casará e terá filhos. É como um funil: muitas passam até chegar a uma só, que é a síntese de tudo o que já foi visto.

2) O mundo moderno enxerga o namoro de maneira diferente. Todas as mulheres se reduziram a prostitutas: umas fazem sexo por dinheiro e outras fazem sexo com você de graça. Quem enxerga a mulher como um objeto vai preferir uma que queira fazer sexo com ele de graça. Eu não sei agir assim - por isso que fiquei sem ter uma namorada até os 31 anos, pois sempre estive dedicado aos estudos, ao cultivo de minha alma, de modo a ser uma pessoa virtuosa.

José Octavio Dettmann

Notas sobre uma lição que o professor Olavo de Carvalho tanto recomenda

1.1) O professor Olavo de Carvalho recomenda que você, enquanto homem, conheça vários tipos diferentes de mulher. Muitas são virtuosas, mas somente uma será a síntese de todas as experiências que você teve nesta investigação, de modo a ser um homem melhor nesta terra, quando o assunto é vocação matrimonial.

1.2) E conhecer implica conhecer a alma de quem você lida, ter intimidade com ela - saber o que essa pessoa tem de bom e que te atrai para um relacionamento de longo prazo, assim como saber as causas pelas quais você se afasta dela, já que ela neste ponto te prejudica no seu desenvolvimento pessoal e moral, de modo a ser uma pessoa decente, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Isso pede uma consciência reta e íntegra, além de muito exame de consciência.

1.3.1) Tenho começado a fazer esse exercício e descobri algumas coisas que nem conhecia a respeito de mim mesmo.

1.3.2) Descobri que as mulheres que se submetem voluntariamente a mim como minhas alunas são as que melhor me tratam. Percebi que minha esposa deve ser uma aluna permanente de tudo o que faço - e um bom marido deve ser um eterno professor de sua esposa e de seus filhos. E esse é um verdadeiro tipo de liderança, já que minha família inteira tomará o Brasil como um lar em Cristo, tal foi estabelecido em Ourique.

1.3.3) Embora não tenha muita força física, força intelectual eu tenho de sobra - e isso é virtude. Isto que faço leva a um tipo de santa escravidão, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Minha futura mulher vai adorar servir a mim, pois tenderá a aprender muito comigo - e em troca terei alguém que cuidará de mim, quando estiver doente, faminto ou machucado. Ela sucederá minha mãe, quando esta partir desta pra melhor.

2.1) Por conta da experiência do meu primeiro namoro, tenho a tendência a repudiar mulheres que queiram opinar sobre assuntos que desconhecem e que não estudam de modo a fazer jus ao que pretendem opinar, dado que uma opinião é dever, e não direito, e sempre será voltada para uma matéria edificante e fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.2) Esse tipo de coisa de querer opinar sem estudar é um pecado contra a bondade, coisa que é atribuída ao Espírito Santo, que é também Deus em sua essência. E esse tipo de pecado, que Deus não perdoa. é causa de má consciência sistemática, coisa que nos leva à apatria - e isso é uma amostra do que encontro por aí na sociedade, pois este tipo de ser é abundante nesta terra.

2.3) Por isso que estou preocupado em evitar mulher com esta má consciência. Isso não fará bem à minha alma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2016.

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Notas sobre o ensaio, enquanto gênero literário

1) Um bom escritor não deve ser lido de maneira isolada - ele deve ser lido junto com outros autores, principalmente com aqueles que lhe serviram de base para escrever o que escreve. Se esse bom escritor lhe indica uma lista de referência, essa lista não é taxativa - com o tempo você encontrará outros autores que podem te dar uma pista para entender o que esse bom escritor disse, ainda que de maneira involuntária.

2.1) O tipo de literatura que pratico é a literatura da dissertação argumentativa.

2.2) Leio livros de autores que colhem provas documentais advindas de arquivos públicos e privados - e muitos deles poderiam ser lidos de maneira séria, se o ambiente acadêmico fosse sério. Além disso, leio as postagens dos meus pares de facebook, que me servem de base para escrever os meus textos.

2.3) É por essa razão que não posso ser lido de maneira isolada - quando não faço menção ao texto, eu parto do pressuposto de que você o conhece. Isso não me impede que eu faça uma nota de rodapé explicando melhor o contexto dos meus comentários, mas como eu escrevo para pessoas que são do mesmo meio em que me encontro, as notas de rodapé me são desnecessárias, por enquanto.

3) O gênero ensaio é exatamente isto: registro de impressões autênticas de homens que possuem talento para a especulação. E para isso, descreverão fatos e conseqüências de fatos. Como não tenho vivência suficiente para condensar essas experiências em personagens que exemplifiquem melhor o que falo, é por essa razão que escrevo o que escrevo. Talvez alguém com talento para fazer isso consiga transformar isto que venho refletindo em uma história digna de ser contada - por enquanto, ainda não encontrei uma pessoa com tal qualidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2016.