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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Capitalização moral é como edificar uma fortaleza espiritual

1) Dizem que capitalização se funda neste seguinte dizer: pegue todas as pedras de tropeço que estão no meio do caminho e faça delas um castelo, pois a pedra-mãe de todas as pedras, que foi refeitada, se tornou a pedra angular.

2) Embora o termo "construção" soe esquerdista, ele não soa tão estranho quando se trata de capitalização moral, cujo fundamento se dá na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) O dom da fortaleza só pode trabalhado através do empreendimento voltado para a verdade. Quem se faz de instrumento da verdade resiste a toda sorte de intempéries e calmarias - e encontrará um porto seguro, quando chegar ao seu destino. Afinal, navegar é preciso - e viver voltado para o nada não é preciso, pois verdade conhecida é verdade que deve ser obedecida, porque isso é preciso, necessário.

4) Uma pessoa forte é necessariamente uma fortaleza espiritual. Tal qual o ferro, esta pessoa foi forjada e martelada até chegar ao formato desejado - passou por grandes tormentos e tribulações - e só se tornou forte porque soube carregar sua cruz. É isso que nos separa nos homens de papelão, os apátridas.

Política fundada no alto dos céus é apostolado

1) Se política se dá no alto dos céus, então apostolado dessa natureza é coisa para homens - como isso é um sacerdócio, estes precisam ser cultivados na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. E é somente assim que poderão exercer a sua vocação livremente.

2) Se a base do poder é a sociedade, então o apostolado fundado na verdade é o fundamento para se construir a legitimidade - como isso se pauta na Lei Natural, isso é mais forte do que qualquer legalidade, pois nem tudo o que está escrito na lei positiva é honesto - e a maior prova da desonestidade é quando a lei está fundada em sabedoria humana dissociada da divina, pois isso viola o princípio da não traição à verdade revelada.

3) O que é eterno não é imediato, instantâneo. Como isso perdura no tempo e está além de mim, isso exige sucessão, base para a tradição.

4) Quem faz apostolado político deve abraçar a realidade fundada na eternidade - e isso exige não abraçar esse espectro de realidade que vemos: as coisas fundadas na República. Por isso, deve estudar e fazer as coisas vendo o Cristo Crucificado de Ourique.

5) Quem não fizer isso estará condenado a ter um horizonte de consciência reduzido - e acabará tendo uma vida sem sentido, pois morrerá sem ter vivido uma vida honrada.

Continuação da resposta às críticas epistemológicas

1) Como nasceu o meu pensamento conservador? Vendo o infame líder do CONS, José Arthur Sedrez, fazer um verdadeiro catadão: juntou católico com protestante e monarquista com republicano. Parecia culto ecumênico; nele, o Estado será tomado como se fosse religião - e isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Fazer catadão é coisa de moleque - e isso leva à fisiologia, coisa que caracteriza o PMDB, que é um catadão por excelência - e há quem diga, como o Sr. Eduardo Bisotto, que aquele mostrengo é um partido conservador - o que me levou a ter de bloqueá-lo, pois foi um atentado à bondade de Deus e à caridade intelectual que deve ser feita para com o próximo, quando se exerce o ofício de escrever.

3) Como pode o PMDB ser conservador? Isso é impossível - ele não conserva a dor de Cristo, muito menos a Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique - os membros desse partido só conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, o que os leva a estarem à esquerda do Pai no seu grau mais básico.

4) É por essa razão que toda e qualquer análise política fundada no fato de se tomar o fato social como se fosse coisa só vai produzir pseudociência política, pois as coisas não se dão dentro da daquilo que é verdadeiro, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus. Como nada é verdadeiro, nada se segue, pois nada se desdobra a partir do falso. Do que é falso, o que se desdobra é espectro de realidade, coisa que pode levar a uma vida sem sentido, pois a liberdade é voltada para o nada.

5) Isso aí prova o que falei ao Haroldo Monteiro inbox, quanto à alegação de que as categorias que uso são anacrônicas.

Respondendo a críticas epistemológicas

1) Há quem diga que as categorias que uso para descrever a realidade do regime republicano são anacrônicas.

2) Eu respondo: o que descrevo se funda em Ourique. Se Cristo é a verdade, então as categorias se fundam na Aliança do Altar com o Trono, que é eterna. E se é eterno, então é verdadeiro.

3) Os republicanos anteciparam em anos Goebels: contaram mentiras sistematicamente até se tornarem verdade. Por isso, não podemos fazer ciência tomando o fato social como se fosse coisa.

4) Se os marxistas inocularam a teoria para adulterar a realidade, então nós devemos inocular algo fundado na conformidade em torno que vem de Deus de modo a destruir a adulteração da realidade. Só aí é que podemos descrever a realidade.

5) Isso aí pré-existe a todo o processo de se estudar a realidade, pois isso que vemos é espectro de realidade, uma vez que se funda em mentalidade revolucionária. Seria produzir falsa ciência se tomarmos como se fosse verdade toda ordem fundada naquilo que é conveniente e dissociado da verdade - tudo aquilo que remete à sabedoria humana dissociada da divina nos leva à conformidade com o Todo que decorre do anjo decaído, que na verdade é o Nada.

5) Por isso mesmo, tomemos esse cuidado.

terça-feira, 7 de junho de 2016

A construção do movimento monárquico não se faz juntando o joio com o trigo

1) De nada adianta juntar monarquista de esquerda e de direita, pois a causa monárquica não tem um fim em si mesma e não pode ser tomada como se fosse religião. Se tivesse, seria absolutismo monárquico, tirania. Eu não levo a sério monarquismo construído à moda do CONS, pois isso é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E isso é desserviço à verdade e à causa monárquica, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus

2) O verdadeiro fundamento da restauração monárquica é o Cristo Crucificado de Ourique, que está sentado à direita do Pai. Enquanto não for restaurada entre nós a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal foi estabelecida entre Ele e nosso primeiro Rei D. Afonso Henriques, não haverá restauração da nossa realidade.

3) O Reino de Deus não é deste mundo e Aliança do Altar com o Trono nos prepara para isso, pois a monarquia restabelecida é a escola que nos leva à pátria no Céu, posto que a política se dá no mais alto dos céus. Sem isso, tomar o país como se fosse um lar em Cristo não faria sentido. Tudo se reduziria a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que nos levaria de volta a esta desgraça da qual queremos nos livrar, a República.

Devemos relativizar quem relativiza a verdade, fundada na graça de Deus

1) Há quem reclame que eu relativizo o Bolsonaro.

2) Eu pergunto: por que não teria o direito de denunciar quem relativiza a graça de Deus, ao se deixar ser batizado duas vezes? Isso é a marca de quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade - basta estar à esquerda do Pai no seu grau mais básico que você peca contra a bondade do Pai - e pecados contra o Espírito Santo jamais serão perdoados, pois foi o próprio Cristo quem disse isso.

3) Quem faz isso promove à esquerda mais radical, pois não tem amor pela verdade. E direita nominal é esquerda moderada - e como moderado prepara o caminho do radical, totalitário, isso favorece o islamismo.

Bolsonaro - o novo sargentão sem compostura do pedaço

1) Há quem diga que relativizar Bolsonaro favorece à esquerda.

2) Eu respondo: homens como ele, ao edificarem liberdade para o nada, fora daquilo que se estabeleceu em Ourique, preparam o caminho para o comunismo. Bolsonaro é filho disso.

3) Apostar em Bolsonaro é apostar em seu antecessor: Hermes da Fonseca. Toda política de salvação fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade é preparar o caminho de modo a que o comunismo volte ainda mais forte - e isso se chama distanásia política, pois o comodismo manterá por forças artificiais este cadáver insepulto chamado República.

4) Conheço o caráter conservantista e fingido dos apátridas - e nesta terra eles são muitos. Se eu tiver de combatê-los com toda a força, eu o farei, pois o vácuo que promovem favorece à penetração dos islâmicos nesta terra.